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TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Sabrina Monteiro 01554833 Farmácia O transplante de órgãos trata-se de um tema bastante polêmico devido à falta de informação. Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB). Para os transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB). O SUS atualmente financia mais de 95% de todos os transplantes realizados no país e subsidia todos os medicamentos imunossupressores dos pacientes (medicamentos como azatioprina, ciclosporinas, tacrolimus, micofenolato- mofetil, rapamicina, anticorpos receptores de linfócitos, etc.); esse sistema de subsídio de medicamentos é muito semelhante ao programa de tratamento da AIDS, que tem colocado o Brasil entre os países com maior efetividade no controle desta síndrome (AMB, 2003). Mesmo representando um grande número de procedimentos de transplantes realizados, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande. Os riscos que podem ocorrer uma cirurgia de grande porte, são infecções (como consequência do uso de imunossupressores); rejeição do órgão transplantado, que pode ser hiperaguda (situação muito grave, podendo levar a necessidade da realização de um novo transplante). A maioria das rejeições agudas é mediada por células, mas a quando mediada por anticorpos apresenta um pior prognóstico (geralmente rápida deterioração funcional) e terapia diferenciada e mais agressiva que a rejeição mediada por anticorpo ou tardia (mais fácil de ser tratada com medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico); efeitos colaterais das drogas imunossupressoras, como hipertensão arterial, linfomas, tumores de pele e toxicidade do sistema nervoso, entre outros. Associada à terapia imunossupressora, no pós-transplante, vem a necessidade do início de profilaxias (bacteriana, fúngica ou viral), além do tratamento de comorbidades que o paciente possa ter. Porém, nota-se que, considerando a terapia prescrita devido ao transplante (imunossupressora e profilática), no caso do transplante renal, há um número maior de medicamentos quando comparados ao hepático. Referências LIMA, Lívia Falcão et al. Orientação farmacêutica na alta hospitalar de pacientes transplantados: estratégia para a segurança do paciente. Einstein (Sao Paulo), v. 14, p. 359-365, 2016. SILVA, Cristiane Barden et al. REJEIÇÃO E COMPATIBILIDADE HLA. Revista Thêma et Scientia, v. 2, n. 2, 2012. DE ARAUJO NOGUEIRA, Maicon et al. Doação de órgãos e tecidos para transplante: contribuições teóricas. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 7, n. 20, p. 58-69, 2017.
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