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Fisiologia humana contração muscular

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Neuroplasticidade cerebral
É capacidade do sistema nervoso de alterar algumas das propriedades morfológicas e funcionais em resposta a alterações do ambiente;
É a adaptação e reorganização da dinâmica do sistema nervoso frente às alterações;
Graças a esta capacidade é que, crianças que sofreram acidentes, às vezes gravíssimos, com perda de massa encefálica, déficits motores, visuais, de fala e audição, vão se recuperando gradativamente e podem chegar à idade adulta sem sequelas.
FORMAS DE PLASTICIDADE:
- Regenerativa: consiste no recrescimento dos axônios lesados. É mais comum no sistema nervoso periférico. 
- Sináptica: Capacidade de alterar a sinapse entre as células nervosas. 
FORMAS DE PLASTICIDADE:
-Dendrítica: Alterações no número, no comprimento, na disposição espacial e na densidade das espinhas dendríticas, ocorrem principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento do indivíduo. 
- Somática: Capacidade de regular a proliferação ou morte de células nervosas. Somente o sistema nervoso embrionário é dotado dessa capacidade;
A lesão promove três situações distintas: 
Uma em que o corpo celular do neurônio foi atingido e ocorre a morte do neurônio, sendo, neste caso, o processo irreversível; 
O corpo celular esta integro e seu axônio esta lesado;
 Ou o neurônio se encontra em um estágio de excitação diminuído.
Mecanismo de recuperação funcional após lesões cerebrais
As variáveis que afetam a recuperação funcional são: 
Localização de lesão; 
 Extensão e severidade;
Idade de inicio, tempo transcorrido desde o inicio do quadro;
 Variações na organização cerebral das funções;
 Condições ambientais, estilo de vida;
 Fatores agravantes internos ou externos;
O córtex motor pode reorganizar-se em resposta ao treinamento de tarefas motoras especializadas depois de uma lesão isquêmica localizada. Acredita-se que regiões corticais não lesadas assumam a função perdida da área danificada.
FOCO NA HOMEOSTASE:
Contribuições do sistema nervoso: 
Os impulsos nervosos juntamente com as glândulas endócrinas regulam a maioria dos tecidos 
FOCO NA HOMEOSTASE:
Os nervos simpáticos do sistema nervoso autônomo (SNA) controlam a contração dos músculos lisos ligados aos folículos pilosos e a secreção da perspiração das glândulas sudoríferas;
FOCO NA HOMEOSTASE:
Os neurônios motores somáticos recebem instruções das áreas motoras do encéfalo e estimulam a contração dos músculos esqueléticos para realizar os movimentos corporais 
FOCO NA HOMEOSTASE:
O sistema nervoso autônomo governa a frequência cardíaca e a força do batimento cardíaco. Também participam do regulamento da pressão sanguínea e o fluxo sanguíneo.
As áreas respiratórias no tronco encefálico controlam a frequência e a profundidade da respiração. Nervo Frênico.
FOCO NA HOMEOSTASE:
O sistema nervoso autônomo entérico ajudam a regular a digestão. A parte parassimpático do Sistema nervoso autônomo estimula os processos digestórios.
FOCO NA HOMEOSTASE:
FOCO NA HOMEOSTASE:
Os nociceptores (receptores de dor) no tecido ósseo alertam sobre trauma ou dano ósseo.
O sistema nervoso autônomo ajuda a regular o fluxo sanguíneo para os rins, influenciando, por esse meio, a frequência da formação da urina; centros no encéfalo e na medula espinal comandaram o esvaziamento da bexiga.
FOCO NA HOMEOSTASE:
Era uma vez uma história de amor...
Entre a Miosina e a Actina...
Queriam ficar juntas...
Mas a Tropomiosina e Troponina atrapalhavam a união.
Então, o potencial de ação veio ajudar, chamou a acetilcolina para estimular.
Liberando moléculas de Ca+ e afastando a Tropomiosina e Troponina do lugar.
Agora sim Miosina e Actina podem se encontrar.
E realizar a contração muscular...
SISTEMA MUSCULAR
TIPOS DE MÚSCULOS
Tecido muscular cardíaco;
Tecido muscular esquelético;
Tecido muscular liso;
O Sarcômero
Sarcômero
Filamento fino (actina)
Filamento grosso (miosina)
FUNÇÕES DO SISTEMA MUSCULAR
Produzir movimentos do corpo;
Estabilizar posições do corpo;
Armazenar e mover substâncias dentro do corpo;
Produzir calor;
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
A estimulação de um neurônio motor faz todas as fibras musculares nessa unidade motora se contraírem ao mesmo tempo;
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Uso de fibras musculares por unidade motora
Junção neuromuscular
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Quando uma fibra do nervo motor recebe um impulso nervoso, o terminal axônico libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e prende-se aos receptores situados no sarcolema das dobras juncionais.
A ligação com o neurotransmissor faz com que o sarcolema torne-se mais permeável ao sódio (Na+), o que resulta na despolarização do sarcolema. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Geração do potencial de ação muscular:
O influxo de Na+ gera um potencia de ação muscular;
O potencial de ação muscular então viaja ao longo do sarcolema através dos túbulos T;
CONTRAÇÃO MUSCULAR
TÚBULOS T
O retículo sarcoplasmático libera, para
as miofibrilas, grande quantidade de íons cálcio, que ficam armazenadas em seu interior.
Superfície do sarcolema
Miofibrilas 
Cisternas
Laterais
Reticulo
sarcoplasmático
Túbulos (T)
transversos
Retículo Sarcoplasmático e Túbulo T
1. Condução do Potencial de Ação pelo sarcolema.
2. Despolarização dos Túbulos T.
3. Abertura de Canais de Ca2+ do retículo sarcoplasmático.
4. Difusão de Ca2+.
5. Aumento de Ca2+ no sarcoplasma.
6. Início da contração muscular.
ACOPLAMENTO ELETRO-MECÂNICO
PARA QUE SERVEM OS TÚBULOS T?
Os túbulos T conduzem a onda de despolarização até as cisternas do reticulo sarcoplasmático.
Túbulos T
O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela colinesterase encontrada na fenda sináptica. 
A destruição da acetilcolina é necessária para evitar o contato prolongado do neurotransmissor com os receptores do sarcolema.
CONTRAÇÃO MUSCULAR
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO
Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estimulo nervoso, os canais de Ca 2+ se abrem, e esses íons, que estavam depositados nas cisternas do retículo, difundem-se passivamente (sem gasto de energia).
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO
No músculo em repouso a miosina não pode associar-se à actina, devido à repressão do local de ligação pelo complexo troponina-tropomiosina fixado sobre o filamento de actina.
Filamento Grosso
A molécula de miosina possui um sitio de ligação para actina e outro para a ATPase.
Troponina
Tropomiosina
-
Dupla hélice de Actina
Cada molécula de actina possui um sitio de ligação para a cabeça de miosina. 
Filamento Fino
Filamentos Protéicos
40
Figure 8–2 Levels of organization in a skeletal muscle. (d) Protein components of thick and thin filaments. 
Quando cessa a despolarização, a membrana do retículo sarcoplasmático, por processo ativo (que consome energia), transfere Ca2+ para o interior das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil.
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO
A contração muscular depende da disponibilidade de íons Ca2+, e o músculo relaxa quando o teor desse íon se reduz no sarcoplasma.
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO
O QUE SERIA O TÔNUS MUSCULAR?
1) A miosina se liga à actina. 
 Início da contração.
2) Primeiro ciclo de deslizamento.
3) Desligamento.
4) Reinício do ciclo.
Presença de Ca2+
Disponibilidade de ATP
Mecanismo da Contração Muscular
METABOLISMO DO TECIDO MUSCULAR ESQUELETICO
CREATINA
Creatina fosfato + ADP = Creatina + ATP
Ação da creatina quinase
Exclusiva das fibras musculares;
O excesso de ATP é recrutado para se formar Fosfato de Creatina;
Aminoácido produzido pelo fígado, rins, pâncreas;
Fornece energia rápida;
Energia para curtas explosões; 
anaeróbico
Metabolismo após a atividade física
-Consumo de oxigênio da recuperação.
Após o término do exercício, o oxigênio continua sendo liberado em excesso;
Temperatura corporal elevada, consome mais ATP;
Mais ATP mais consumo de Oxigênio;
Oxigênio também é usado para restaurar as condições em níveis de repouso;
Restauraçãodos níveis de repouso:
O excesso do acido lático é reconvertido a acido pirúvico;
O glicogênio é restaurado a partir do excesso desse ácido lático e pela dieta;
Devolver o Oxigênio da mioglobina;
Ressintetizar o fosfato de creatina e ATP;
Metabolismo após a atividade física
FADIGA MUSCULAR
Fraqueza progressiva e perda de capacidade de contratilidade pelo uso prolongado;
Causas:
Indisponibilidade de ATP;
Acumulo de ácido lático;
Acumulo de k extracelular;
Esgotamento de acetilcolina;
CÃIBRA 
Quantidade de sódio e potássio irregular;
Perda de eletrólitos, por exercício;
Níveis de agua irregular;
Contração mais forte que o necessário;
Relaxamento demora mais para acontecer; 
SISTEMA ARCO REFLEXO 
Existem alguns movimentos que funcionam como respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial, esses movimentos são denominados de ato reflexo ou apenas reflexo;
FOCO NA HOMEOSTASE

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