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Relatório da disciplina LEQ1 Curso de Engenharia Química 2014 DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL E PROPORÇÃO (GASOLINA x ÓLEO) MOURA JUNIOR1,C. F. 1Aluno do ENQ/UFAL Curso de Engenharia Química - Centro de Tecnologia - Universidade Federal de Alagoas - Av.Lourival de MeloMota, s/n Tabuleiro 57072-970 Maceió - AL e-mail:celsojr_al@hotmail.com RESUMO – A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo, composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos. Existem dois tipos de gasolina, a aditivada (A) e a comum (C). Pode-se afirmar que a gasolina é um combustível derivado do petróleo, constituído por hidrocarbonetos selecionados de acordo com as características de ignição e escoamento adequadas ao funcionamento dos motores do ciclo Otto. As especificações brasileira é idêntica à dos países que não permitem chumbo na gasolina, define um teor máximo de 0,005 g/L (gramas de chumbo por litro de gasolina) Palavras-Chaves: combustível, gasolina, óleo. (um espaço) INTRODUÇÃO A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo, composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e do hidrogênio). Os processos de refino utilizados na produção da gasolina compreendem várias etapas (PETROBRAS, 2014). Existem dois tipos de gasolina, a aditivada (A) e a comum (C). A composição da gasolina aditivada é variável em função da matéria-prima do processo de produção. Pode- se afirmar que a gasolina é um combustível derivado do petróleo, constituído por hidrocarbonetos selecionados de acordo com as características de ignição e escoamento adequadas ao funcionamento dos motores do ciclo Otto. Todas as gasolinas recebem, por força da Lei Federal, a adição de álcool anidro, cujo percentual atende à legislação vigente. Como podemos observar na Tabela 1: Tabela 1: Diferenças entre as gasolinas no Brasil. Fonte: PETROBRAS, 2014. É possível solicitar ao posto revendedor de combustível que faça o “teste da proveta”, que verifica o teor de etanol na gasolina. Este teste, quando solicitado pelo consumidor, é obrigatório para o posto revendedor de combustível, conforme a Resolução ANP nº 9, de 7 de março de 2007 (CRC). Figura 1: Teste da proveta. Fonte: [2] A especificação brasileira é idêntica à dos países que não permitem chumbo na gasolina, define um teor máximo de 0,005 g/L (gramas de chumbo por litro de gasolina. Esta quantidade significa apenas o limite inferior de detecção o método ASTMD-3237, o que equivale a dizer que, em todas as especificações muitas onde aparece o limite de 0,005 g/L, significa que as gasolinas são isentas de chumbo. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO Avaliar a quantidade de gasolina a partir da determinação da densidade e conhecer o teor de álcool etílico hidratado presente no combustível. MATERIAIS E MÉTODOS a) Materiais: Becker; Proveta de 100 mL com boca e tampa esmerilhada; Densímetro; Tabela de correção do teor alcoólico; Como reagente, utiliza-se a solução de água destilada. b) Métodos: Teste do teor de álcool na gasolina: 1º PASSO: colocamos aproximadamente 50 mL da amostra D na proveta de 100 mL, previamente limpa, desengordurada e seca; 2º PASSO: adicionamos, cuidadosamente, a água destilada, deixando a mesma escorrer pelas paredes internas da proveta até completar o volume de 100 mL; 3º PASSO: tampamos e invertemos a proveta para completar a extração do álcool para a fase aquosa (álcool na água) pelo menos seis vezes, evitando-se a agitação enérgica; 4º PASSO: deixamos repousar por quinze minutos ou até a separação completa das duas camadas; 5º PASSO: anotamos o aumento da camada aquosa, em mililitros. A gasolina, de tom amarelado, ficou na parte de cima da proveta e a água e o álcool, de tom transparente, na parte inferior, aumento em volume da camada aquosa (álcool e água) será multiplicado por 2 e adicionado mais 1, ou seja: (1) onde: V = percentual em volume de AEAC na gasolina. A = aumento da camada aquosa. Teste da massa específica da gasolina a 20ºC: 1º PASSO: colocamos a amostra de gasolina em um Becker; 2º PASSO: conectamos o tubo ao densímetro; 3º PASSO: mergulhamos o tubo plástico limpo e seco no becker, ligamos o densímetro e realizou- se a medição, anotando a densidade e a temperatura; 4º PASSO: consultamos a Tabela de Conversão das Densidades da Gasolina. Esta tabela converte a densidade para 20º C. Teste no álcool etílico hidratado combustível (AEHC): 1º PASSO: colocamos a amostra de álcool em um Becker; 2º PASSO: conectamos o tubo ao densímetro; 3º PASSO: mergulhamos o tubo plástico limpo e seco no becker, ligar o densímetro e realizamos a medição, anotando a densidade e a temperatura; 4º PASSO: consultamos a Tabela de Conversão. Esta tabela fornece o teor alcoólico e a massa especifica a 20º C. RESULTADOS E DISCUSSÕES Teste de teor de álcool na gasolina: Analisamos primeiramente o aspecto da gasolina, onde tanto a cor quando a limpidez aparente estava de acordo com as especificações. Em seguida analisamos a massa específica e teor de álcool da amostra D. No experimento pegamos as medidas da densidade de acordo com a temperatura marcada no densímetro. O densímetro marcou 0,741 g/cm³ e enquanto o termômetro indicou 26 ºC. Porem, o padrão de qualidade da massa específica da gasolina deve ser comparado com a temperatura à 20 ºC. Utilizamos a tabela de conversão da densidade observadas para a densidade à 20 ºC, como mostrado na Tabela 2, para uma temperatura de 26 ºC e uma densidade de 0,741 g/cm³. Como podemos observar a Tabela 2 para os valores da gasolina convertida para à temperatura de 20 ºC é de 0,7458 g/cm³. Portanto, como as especificações da gasolina dizem que sua massa específica deve estar entre 0,73 e 0,77 na temperatura de 20 ºC, a amostra D de gasolina analisada não se encontra adulterada, já que o valor da sua massa específica a 20 ºC está dentro do intervalo permitido por lei. Tabela 2: Densidade da gasolina corrigida pra 20 ºC. Fonte: OLIVEIRA, 1970. Na analise de teor de álcool da mesma amostra de gasolina, onde colocamos na proveta o volume de 50 mL da amostra de gasolina e 50 mL de água destilada, agitamos a proveta cuidadosamente, e aguardamos por um tempo aproximado de 15 minutos; medimos o volume da parte aquosa, onde passou de 50 mL para 69 mL, com esse volume, e de posse da equação 1, calculamos o teor de álcool na gasolina. Qualidade do Álcool Hidratado Combustível: Realizamos o mesmo processo, e os valores encontrados para a densidade e de temperatura para o álcool foram de 0,803 g/cm³ à 26 ºC. Analisamos a Tabela 3 e com a densidade de 0,803 g/cm³ temos um INPM de 93,7. A partir das especificações pudemos observar que o álcool tem um valor mínimo de 92,6 INPM e um máximo de 94,7 INPM, e o valor encontrado está dentro desta faixa, portanto ela pode ser considerada como uma amostra de álcool quanto à qualidade do álcool hidratado combustível. Tabela 3: Grau de INPM. CONCLUSÕES Com as análises da gasolina feitas em laboratóriosfoi possível verificar no teste da massa específica que a amostra da gasolina encontra-se dentro das especificações exigidas por lei. No entanto, no teste do volume de solução aquosa, foi encontrada uma porcentagem de teor de álcool de 39 %, o que está fora dos padrões exigidos. No teste do álcool hidratado, o grau de INPM da amostra encontrou-se dentro da faixa exigida, com um grau de 93,7. SUGESTÕES Realizar juntamente analise de gasolinas e álcool adulterado e não adulterado para uma melhor verificação da cor e aspecto de ambas através de comparação, assim também como as densidades e teor alcoólico, tornando as aulas mais didáticas. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA [1] PETROBRAS;Dúvidas freqüentes sobre a gasolina; Disponível em: < http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/ produtos/automotivos/gasolina/!ut/p/>, acessado em 02 OUT. 2014; [2] Determinação do teor de álcool na gasolina. Disponível em:<http://www.mundoeducacao.com/quimica/d eterminacao-teor-alcool-na-gasolina.htm> Acesso em 02 OUT. 2014; [3] OLIVEIRA, A. Resolução CNP Nº 6, de 25.6.1970 – 1521ª Sessão Ordinária – DOU 13.7.1970. Rio de Janeiro. 25 de Jun. 1970. Disponível em: <http://nxt.anp.gov.br/nxt/gateway.dll/leg/f older_resolucoes/resolucoes_cnp/1970/rcnp %206%20-%201970.xml>. Acesso em 03 OUT. 2014; [4] AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO. Portaria n° 71. [Brasília], 1998, 4p.Dísponivel em: < http://www.anp.gov.br/?dw=14717>, Acesso em 02 OUT. 2014 [5] LOBO, M. T. G.; O que é gasolina; Este artigo foi publicado na edição número 15 da revista Cultivar Máquinas, de novembro/dezembro de 2002; disponível em: < http://www.grupocultivar.com.br/site/conte nt/artigos/artigos.php?id>, Acesso em 03 OUT. 2014. DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL E PROPORÇÃO (GASOLINA x ÓLEO) INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO EXPERIMENTO
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