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Anatomia e Fisiologia humana

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COLÉGIO SE7E – CURSOS PROFISSIONALIZANTES 
 
 
Matriz: Rua D. João VI, n0116 - Bairro de Brotas - Salvador/BA, CEP: 40.285.001. Fone/Fax: (71) 3276 - 4810/3015 - 4851. Filiais: Av: 
Getulio Vargas, nº 471 Centro Galeria Cardil Center - Sala18, Feira de Santana/BA Tel: (75) 3491-7571. Av: Dom Pedro II, S/N Centro - 
Quadra 17 Remanso/BA Tel: (74) 3535 - 1189.Site: www.webse7e.com.br secretaria@webse7e.com.br 
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aaaapresentaçpresentaçpresentaçpresentaçãoãoãoão 
 
AAAAnatomia natomia natomia natomia e fisiologia humanae fisiologia humanae fisiologia humanae fisiologia humana 
 
Estamos iniciando o estudo do corpo humano e pode aprender como ele é organizado e como 
funciona. Para entender o que acontece com o corpo, quando ele é ferido, doente ou submetido ao 
estresse elevado, para isso deverá ter um entendimento básico de como o corpo é organizado, de 
como suas diferentes partes normalmente funcionam e das várias condições que afetarão o seu 
funcionamento para manter a saúde e a vida. 
Irar conhecer vários sistemas que compõem o nosso corpo humano. Aprendera como estes 
sistemas, em geral, funciona em completa harmonia, para manter a saúde do corpo como um todo e 
como estes sistemas interagem para mantê-lo saudável. 
 
Definição de Anatomia e Fisiologia 
Para entender as estruturas e as funções do corpo humano, 
estudaremos as ciências da anatomia e da fisiologia. A anatomia 
(anatome = cortar em partes, cortar separando) refere-se ao estudo 
da estrutura e das relações entre estas estruturas. Afisiologia 
(physis + lógos + ia) lida com as funções das partes do corpo, isto é, 
como elas trabalham. A função nunca pode ser separada 
completamente da estrutura, por isso você aprenderá sobre o corpo 
humano estudando a anatomia e a fisiologia em conjunto. Verá 
como cada estrutura do corpo está designada para desempenhar 
uma função específica, e como a estrutura de uma parte, muitas 
vezes, determina sua função. Por exemplo, os pêlos que revestem o 
nariz filtram o ar que inspiramos. Os ossos do crânio estão unidos 
firmemente para proteger o encéfalo. Os ossos dos dedos, em 
contraste, estão unidos mais frouxamente para permitir vários tipos 
de movimento. Mostrando assim a perfeição da estrutura em 
movimento do nosso corpo humano. 
 
 
1) Qual a importância de estudar a anatomia e a fisiologia 
em conjunto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ssssumumumumárioárioárioário 
 
 
APRESENTAÇÃO 
CAPÍTULO 01 – Conceito e História da Anatomia 
• Nomenclatura 
• Historia 
CAPÍTULO 02 – Terminologias e Posições Anatomicas 
• Termos e conceitos basicos 
• Organização do corpo humano e unidades estruturais 
• Posição Anatomica 
• Planos Anatomicos 
• Termos de relação e de comparação 
• Termos de movimento 
• Rotação 
• Supinação e pronação 
CAPÍTULO 03 – Células e Tecidos 
• A estrutura célular 
• DNA e RNA 
• Tipos de tecidos 
CAPÍTULO 04 – Sistema Ósseo e Articulações 
• Osteologia 
• O sistema ósseo 
• Esqueleto 
• Articulações 
CAPÍTULO 05 – Sistema Muscular 
• Unidade motora ou unidade funcional 
• Contração muscular 
• Anatomia do musculo esqueleto 
• Classificação dos musculos 
• Vascularização e inervação 
• A fadiga muscular 
• Músculos e fibras 
CAPÍTULO 06 – Sistema Circulatório 
• Coração 
• Circulação Sistémica 
• Drenagem Venosa 
CAPÍTULO 07 – Sangue 
• Célula Sanguineas 
• Grupos Sanguineos 
 
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• Fator RH 
• Aplicação Práticas 
• Drenagens Linfática 
CAPÍTULO 08 – Sistema Respiratório 
• Vias Aéreas 
• Fossas Nasais 
• Condicionamento do ar nas vias aereas 
• Pulmões 
• Mecânica Respiratória 
CAPÍTULO 09 – Sistema Digestório 
• Boca 
• Faringe 
• Esofago 
• Estomago 
• Intestino Delgado 
• Intestino Grosso 
• Glândulas Anexas 
• Fígado 
• Pancreas 
CAPÍTULO 10 – Sistema Endócrino 
• Natureza do hormônio 
• Alguns dos principais orgãos produtores de hormonio. 
CAPÍTULO 11 – Sistema Urinário 
• Rins 
• Sistema Coletor 
CAPÍTULO 12 – Sistema Reprodutor 
• Sistema Reprodutor Masculino 
• Sistema Reprodutor Feminino 
• Ciclo Menstrual e Hormonios 
CAPÍTULO 13 – Sistema Nervoso 
• Organização do Sistema Nervoso 
• Sistema Nervoso Central 
• Sistema Nervoso Periferico 
• Sistema Nervoso Autonomo 
• Órgãos dos Sentidos 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 01Capítulo 01Capítulo 01Capítulo 01 
 
CCCConceito onceito onceito onceito e historia da anatomiae historia da anatomiae historia da anatomiae historia da anatomia 
 
Anatomia é definida como o estudo da estrutura de um organismo e das relações 
entre suas partes. A palavra anatomia é derivada de duas palavras gregas, que significam 
“cortar em pedaços”. 
Anatomia é o ramo da ciência que estuda a estrutura (morfologia) do corpo humano. 
Assim, a Anatomia descreve a forma do coração, qual é o seu tamanho a sua forma. A 
palavra anatomia vem do grego e significa dissecar. 
NOMENCLATURA 
Anatomia e medicina têm um vocabulário internacional. A terminologia deste polígrafo obedece à 
nova Terminologia Anatômica: International Anatomical Terminology (Federative Committee on 
Anatomical Terminology, 1998) – o guia de referência sobre linguagem anatômica. Os termos 
anatômicos são expressos em latim, mas os equivalentes em inglês são agora dados a maioria dos 
termos. 
HISTÓRIA 
O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da 
Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais. Pouco tempo depois, um texto 
clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com a 
dissecação. Aristóteles mencionou as ilustrações anatômicas quando se referiu aos paradigmas, que 
provavelmente eram figuras baseadas na dissecação animal. No século III A.C., o estudo da anatomia 
avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a 
Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático. A partir 
do ano 150 A..C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas. O 
conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se 
conhecia através das dissecações em animais. No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, 
macacos e porcos, aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre 
corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os 
achados em cadáveres humanos. Galeno desenvolveu assimmesmo a doutrina da "causa final", um 
sistema teológico que requeria que todos os achados confirmassem a fisiologia tal e qual ele a 
compreendia. 
Parece que o estudo da anatomia humana recomeçou mais por razões práticas que intelectuais. 
A guerra não era um assunto local e se fez necessário dispor de meios para repatriar os corpos dos 
mortos em combate. O embalsamento era suficiente para trajetos curtos, mas as distâncias maiores 
como as Cruzadas introduziram a prática de "cocção dos ossos". A bula pontifica De sepulturis de 
Bonifácio VIII (1300), que alguns historiadores acreditaram equivocadamente proibir a dissecção 
humana, tentava abolir esta prática. O motivo mais importante para a dissecação humana, foi o desejo 
de saber a causa da morte por razões essencialmente médico-legais, de averiguar o que havia matado 
uma pessoa importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade infecciosa. 
A anatomia não era uma disciplina independente, mas um auxiliar da 
cirurgia, que nessa época era relativamente grosseira e reunia sobre todo 
conhecer os pontos apropriados para a sangria. Durante todo o tempo que a 
anatomia ostentou essa qualidade oposta à prática, as figuras não-realistas e 
esquemáticas foram suficientes. 
O primeiro livro ilustrado com imagens impressas mais do que pintadas 
foi a obra de Ulrich Boner Der Edelstein. Foi publicada por Albrecht Plister em Banberg depois de 1460 
e suas ilustrações foram algo mais que decorações vulgares. Em 1475, Konrad Megenberg publicou 
 
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seu Buch der Natur, que incluía várias gravuras em madeira representando peixes, pássaros e outros 
animais, assim como plantas diversas. Essas figuras, igual a muitas outras pertencentes a livros sobre 
a natureza e enciclopédias desse período, estão dentro da tradição manuscrita e são dificilmente 
identificáveis. 
Dentre os muitos fatores que contribuíram para o 
desenvolvimento da técnica ilustrativa no começo do século XVI, 
dois ocuparam lugar destacado: o primeiro foi o final da tradição 
manuscrita consistente em copiar os antigos desenhos e a 
conversão da natureza em modelo primário. Chegou-se ao 
convencimento de que o mais apropriado para o homem era o 
mundo natural e não a posteridade. O escolasticismo de São 
Tomás de Aquino havia preparado inadvertidamente o caminho 
através da separação entre o mundo natural e o sobrenatural, 
prevalecendo a teologia sobre a ciência natural. O segundo fator 
que influiu no desenvolvimento da ilustração científica para o 
ensino foi a lenta instauração de melhores técnicas. No começo os editores, com um critério puramente 
quantitativo, pensaram que com a imprensa poderiam fazer grande quantidade de reproduções de 
modo fácil e barato. Só mais tarde reconheceram a importância que cada ilustração fosse idêntica ao 
original. A capacidade para repetir exatamente reproduções pictóricas, daquilo que se observava, 
constituiu a característica distinta de várias disciplinas científicas, que descartaram seu apoio anterior à 
tradição e aceitação de uma metodologia, que foi descritiva no princípio e experimental mais tarde. 
Os artistas renascentistas do século XV se interessavam cada vez mais pelas formas humanas, e 
o estudo da anatomia fez parte necessária da formação dos artistas jovens, sobretudo no norte da 
Itália. 
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que considerou a anatomia além do ponto de 
vista meramente pictórico. Fez preparações que logo desenhou, das quais são conservadas mais de 
750, e representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos. As ilustrações foram completadas 
muitas vezes com anotações do tipo fisiológico. A precisão de Leonardo é maior que a de Vesalio e sua 
beleza artística permanece inalterada. Sua valorização correta da curvatura da coluna vertebral ficou 
esquecida durante mais de cem anos. Representou corretamente a posição do fetus in utero e foi o 
primeiro a assinalar algumas estruturas anatômicas conhecidas. Só uns poucos contemporâneos viram 
seus folhetos que, sem dúvida, não foram publicados até o final do século passado. 
Michelangelo Buonarotti (1475 1564) passou pelo menos vinte 
anos adquirindo conhecimentos anatômicos através das dissecações 
que praticava pessoalmente, sobretudo no convento de Santo 
Espírito de Florença. Posteriormente expôs a evolução a que esteve 
sujeito, ao considerar a anatomia pouco útil para o artista até pensar 
que encerrava um interesse por si mesma, ainda que sempre 
subordinada à arte. 
Com a importante exceção de Leonardo, cujos desenhos não estiveram ao alcance dos 
anatomistas do século XVII, o artista do Renascimento era anatomista só de maneira secundária. Ainda 
foram feitas importantes contribuições na representação realista da forma humana (como o uso da 
perspectiva e do sombreado para sugerir profundidade e tridimensionalidade), e os verdadeiros 
avanços científicos exigiam a colaboração de anatomistas profissionais e de artistas. Quando os 
anatomistas puderam representar de modo realista os conhecimentos anatômicos corretos, se iniciou 
em toda Europa um período de intensa investigação, sobretudo no norte da Itália e no sul da 
Alemanha. O melhor representante deste grupo é Jacob Berengario da Capri (+1530), autor dos 
Commentaria super anatomica mundini (1521), que contém as primeiras ilustrações anatômicas 
tomadas do natural. Em 1536, Cratander publicou em Basiléia uma edição das obras de Galeno, que 
incluía figuras, especialmente de osteologia, feitas de um modo muito realista. A partir de uma data tão 
 
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cedo como 1532, Charles Estienne preparou em Paris uma obra em que ressaltava a completa 
representação pictórica do corpo humano. 
No século XVII foram efetuadas notáveis descobertas no campo da anatomia e da fisiologia 
humana. Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino. 
Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem basicamente aristotélicos, teve também 
concepções modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento 
da vesícula biliar. 
Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de 
que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem 
dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam 
ali). Wharton descreveu as características diferenciais das 
glândulas digestivas, linfáticas e sexuais. O conduto de 
evacuação da glândula salivar submandibular conhece-se como 
conduto de Wharton. Uma importante contribuição foi distinguir 
entre glândulas de secreção interna (chamadas hoje 
endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de 
secreção externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades. 
Niels Steenson, em 1611, estabeleceu a diferença entre esse 
tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome 
de glândula apesar de não fazer parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham do 
cérebro. A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças àscontribuições de muitos investigadores ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica referentes à 
produção de sangue. 
Tratava-se dos capilares quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração 
estimulava o coração para produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que 
o sangue nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta 
transformação. A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII foram 
dados passos importantes para seu esclarecimento. 
Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento 
pulmonar se inflássemos ar nos pulmões. 
Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a 
diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões. 
John Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de 
alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratório não era mais que um 
intercâmbio de gases do ar e do sangue; este cedia o espírito nitroaéreo e ganhava os vapores 
produzidos pelo sangue. 
Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri (ilustrado por Christopher 
Wren e Richard Lower), sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso. Seus 
estudos anatômicos ligaram seu nome ao círculo das artérias da base do cérebro, ao décimo primeiro 
par craniano e também a um determinado tipo de surdez. Contudo, sua obsessão em localizar no nível 
anatômico os processos mentais o fez chegar a conclusões equívocas; entre elas, que o cérebro 
controlava os movimentos do coração, pulmões, estômago e intestinos e que o corpo caloso era 
assunto da imaginação. 
 
 
 
 
 
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Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 02222 
 
TTTTerminologias erminologias erminologias erminologias e posiçe posiçe posiçe posições anatões anatões anatões anatômicasômicasômicasômicas 
 
Embora em seu dia-a-dia os profissionais de saúde possam usar termos mais populares para 
designar as partes do corpo humano, eles precisam empregar uma linguagem correta e precisa quando 
estão no ambiente de trabalho. Desse modo, cada um vai compreender perfeitamente o que o outro 
quer dizer, evitando mal-entendidos que possam ocasionar danos irreparáveis a um paciente. 
Por isso, vamos começar o estudo sobre o organismo humano apresentando a terminologia 
adotada na Anatomia. Ela deve ser empregada pelos profissionais de saúde de modo a facilitar a 
comunicação entre eles, já que são termos de uma linguagem universal. 
 
Termos e Conceitos Básicos: 
Anatomia é a parte da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres organizados, bem 
como as relações entre os órgãos que se constituem. É uma palavra de origem grega que significa 
cortar em partes (ana : cortar e tomia: em partes). Em português temos para o mesmo significado a 
palavra “dissecação”. 
A anatomia pode ser dividida em partes essenciais: 
• Citologia: estudo das células 
• Histologia: estudo dos tecidos do corpo humano 
• Osteologia: estudo do esqueleto 
• Miologia: estudo dos músculos 
• Artrologia: estudo das articulações 
• Neuroanatomia: estudo do sistema nervoso 
• Estesiologia: estudo dos órgãos sensoriais 
• Esplaninologia: estudo das vísceras 
• Endocrinologia: estudo das glândulas endócrinas 
• Tegumento Comum: pele e seus anexos 
• Angiologia: estudo do coração e vasos (artérias, veias e linfáticos) 
 
Organização do Corpo Humano e Unidades Estruturais: 
O corpo humano é constituído por pequenas unidades chamadas células. Um grupo de células 
especializadas compõe um tecido. Um grupo de tecidos forma os órgãos que, por conseguinte formam 
um sistema. Sistemas é a combinação de órgãos que em conjunto desempenham funções com um 
objetivo. Os sistemas do corpo humano são: Sistema Esquelético, Muscular, Cardiovascular, 
Respiratório, Endócrino, Linfático, Urinário, Tegumentar, Digestorio, Articular e Reprodutor. 
Sendo assim a fisiologia é o estudo dos processos do corpo e do seu funcionamento como um 
todo observando os seus níveis atômico, iônico e molecular. 
Vejamos, então, a terminologia relacionada à posição e aos movimentos do corpo, que nos 
 
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auxiliam na descrição anatômica e funcional. 
 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
Todas as descrições apresentadas neste capítulo partem de uma posição imaginária, 
considerada padrão, denominada posição anatômica. É uma posição definida de modo a não deixar 
dúvidas quanto às relações entre as diferentes partes do corpo. 
Como você deve ter observado, a posição anatômica apresenta as seguintes características: 
• indivíduo de pé, ereto, com a cabeça e o olhar para a frente; 
• membros superiores pendentes, com as palmas das mãos viradas para frente; 
• membros inferiores juntos, com os dedos dos pés para a frente. 
PLANOS ANATÓMICOS 
Plano Sagital: secção antero – posterior ( divide o corpo em lado direito e esquerdo) 
Plano Horizontal, transverso ou axial: divide o corpo em superior e inferior (caudal e 
cranial) 
Plano Frontal ou coronal: divide o corpo em anterior e posterior. 
 
Para descrever as estruturas do corpo humano, partimos da posição anatômica e tomamos três 
planos como base. Esses planos são superfícies imaginárias que atravessam o corpo em várias 
direções, - O plano mediano (a) é vertical e corta o corpo longitudinalmente, dividindo-o em duas 
metades simétricas — à direita e a esquerda. Ele 
também é chamado de sagital mediano, uma vez 
que sagital é todo plano que corta o corpo 
verticalmente, no sentido longitudinal, paralelo ao 
plano mediano. O outro plano mostrado na figura é 
o plano coronal (b), que também é vertical, porém 
perpendicular ao plano mediano. Ele divide o corpo 
nas porções anterior e posterior. Por fim, a figura 
apresenta o plano horizontal (c), transversal e 
perpendicular aos dois anteriores, que divide o 
corpo nas porções superior e inferior. (d) os três 
planos anatômicos mostrados em um mesmo corpo. 
TERMOS DE RELAÇÃO E DE COMPARAÇÃO 
Vejamos como são definidos alguns termos empregados na localização das partes do nosso 
corpo. Como você poderá observar, trata-se de termos comparativos, uma vez que relacionam uma 
estrutura do corpo a um plano ou, então, a uma outra estrutura. 
Termos de relação: Anterior: ventral; Posterior: Dorsal; Superior: Cranial; Inferior: Caudal 
Termos de Comparação: Superficial: tudo o que está mais para fora do corpo. Exemplo: pele; 
Profundo: tudo o que está mais fundo. Exemplo: ossos; Lateral: mais afastado do plano sagital; Medial: 
mais perto do plano sagital 
Outros Termos utilizados: Médio ou intermédio: entre estruturas ímpares; Mediano: no meio, 
próximo ao plano mediano 
Mão: Região Palmar: anterior; Região Dorsal: posterior 
Pé: Região Plantar: inferior; Região Dorsal: superior 
MEDIAL E LATERAL: Uma estrutura é definida como medial quando está mais próxima do plano mediano. 
E serálateral se estiver mais afastada desse mesmo plano. 
Vemos que na posição anatômica o olho é lateral ao nariz, porque está mais afastado do plano 
Sagital é todo o 
plano que corta o 
corpo verticalmente. 
 
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mediano, do mesmo modo que a orelha é lateral ao olho. No entanto, o olho é medial à orelha, já que 
está mais próximo do plano mediano do que ela. 
ANTERIOR E POSTERIOR: Caracterizamos como anterior ou ventral a estrutura que está à frente de um 
plano coronal. Mas se estiver atrás desse mesmo plano, a estrutura é chamada de posterior ou dorsal. 
Por exemplo, dizemos que o dorso posterior à região peitoral e anterior. 
A estrutura que está mais próxima à cabeça, acima de um plano horizontal, é definida como 
superior ou cranial. Ao contrário, se ela estiver mais próxima dos pés, abaixo de um plano horizontal, 
será definida como inferior ou caudal. 
SUPERIOR E INFERIOR: A estrutura que está mais próxima à cabeça, acima de um plano horizontal, é 
definida como superior ou cranial. Ao contrário, se ela estiver mais próxima dos pés, abaixo de um 
plano horizontal, será definida como inferior ou caudal. 
PROXIMAL E DISTAL: A porção de uma estrutura que está mais próxima de seu ponto de origem é 
apontada como proximal. Entretanto, se essa porção está mais distante do ponto de origem da 
estrutura, então nos referimos a ela como distal. 
No caso de uma porção situada em qualquer um dos membros, por exemplo, devemos tomar o 
tronco como referência, isto é, como ponto de origem. Desse modo, podemos dizer que, em relação ao 
membro inferior, a coxa é proximal, pois está mais próxima do tronco. E que a mão é uma porção distal 
do membro superior, pois está mais distante do tronco. 
SUPERFICIAL E PROFUNDA: Em relação à superfície do corpo, dizemos que uma estrutura é superficial ou 
profunda conforme esteja mais próxima ou mais distante da superfície, respectivamente. Por exemplo, 
os músculos do abdome são mais superficiais, enquanto órgãos internos como o fígado e os rins são 
mais profundos. 
Os termos de relação que acabamos de analisar facilitam bastante a comunicação entre os 
profissionais, seja numa conversa, na leitura de um livro, no cumprimento de uma ordem ou na 
realização de um procedimento. 
TERMOS DE MOVIMENTO 
Até agora estudamos os termos que descrevem posições estáticas, em que o 
corpo está parado, em posição anatômica. Mas, além desses termos, também é 
importante conhecermos os que descrevem os movimentos. Vejamos os 
principais. 
Flexão e extensão 
Quando dobramos uma parte do corpo sobre a outra, diminuindo a 
angulação entre elas, estamos fazendo uma flexão. Ao contrário, quando 
endireitamos a parte que foi dobrada, aumentando a angulação entre elas, 
fazemos uma extensão. Para uma melhor visualização desses movimentos, faça 
você mesmo uma flexão, levando a sua mão até o ombro do mesmo lado. E faça 
uma extensão esticando novamente o membro superior. 
Abdução e adução 
Sempre que afastamos uma parte do corpo em relação ao plano 
mediano, produzimos um movimento denominado abdução. E quando 
aproximamos uma parte do corpo do plano mediano, produzimos um 
movimento contrário que recebe um nome parecido, mas de significado inverso: 
adução. 
A posição anatômica considera que a região anterior do corpo humano seja o indivíduo com os 
braços ao longo do corpo e as palmas das mãos voltadas para frente. 
ROTAÇÃO 
Adução: movimento onde 
se aproxima uma parte do 
corpo em relação do plano 
mediano. 
 
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Quando giramos uma parte do corpo ao redor do seu próprio eixo 
longitudinal, ocorre o movimento de rotação. Faça você também um movimento 
de rotação girando o seu braço, por exemplo, em torno do eixo longitudinal do 
membro superior. 
SUPINAÇÃO E PRONAÇÃO 
O movimento de supinação acontece quando movimentamos o antebraço de modo a colocar o 
membro superior na posição anatômica, em que as palmas das mãos ficam viradas para a frente. Ao 
contrário, quando o movimento leva a uma posição de palma da mão virada para trás, então ele é 
chamado de pronação. 
Mesmo conhecendo todos os termos tratados neste capítulo, ainda 
assim poderíamos ter dificuldade para indicar uma parte mais específica 
do corpo quando da descrição de uma lesão, por exemplo. Por Isso, sob o 
ponto de vista anatômico, o corpo humano é dividido em regiões. 
Bem, até aqui você já foi apresentado a alguns dos personagens da 
nossa história sobre o corpo humano vivo. Não corra o risco de esquecer 
seus nomes, Então, você precisa memorizá-los, relacionando-os às várias 
regiões, posições e movimentos. E você pode fazer isso usando o seu 
próprio corpo, diante de um espelho. 
 
 
 
 
 
1) Ciite alguns termos anatomicos com seus conceitos basicos? 
2) O que venha ser posição anatômica? 
3) Quais as importâncias dos planos anatômicos? 
4) O que é Plano SAGITAL? 
5) O que se é necessário para se definir uma estrutura distal de outra proximal? 
6) O que é flexão? 
7) Cite duas estruturas localizadas no plano anterior de toda estrutura do corpo humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abdução: movimento 
onde se afasta uma 
parte do corpo em 
relação do plano 
mediano. 
 
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Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 03333 
 
CCCCélulas élulas élulas élulas e tecidose tecidose tecidose tecidos 
 
Sabemos que o organismo é composto por células que atuam em conjunto, para realizar 
determinadas funções. Esses agrupamentos são os sistemas, como o sistema digestório e o sistema 
respiratório, entre outros, O conjunto dos sistemas é o próprio organismo. E isso é tudo o que podemos 
ver a olho nu. 
Já no século XVII, o cientista inglês Sir Robert Hooke fez uma importante descoberta: ao 
observar um pedaço de cortiça ao microscópio, notou uma série de compartimentos, que chamou de 
células, ou seja, pequenas celas. 
A partir daí, então, iniciou-se o estudo da célula, a unidade formadora dos organismos vivos. Ela 
é caracterizada por ser a menor porção de matéria viva capaz de se reproduzir, gerando outras células. 
• Histologia: Estuda os tecidos, ou seja, os grupos de células que possuem as mesmas 
propriedades. 
• Citologia: Estuda as células estruturas visíveis somente com auxílio do microscópio, e que 
apresentam variações quanto a forma e ao tamanho. 
 
A ESTRUTURA CÉLULAR 
Alguns seres vivos são compostos por apenas uma célula, como as bactérias e os protozoários. 
São os organismos unicelulares. Já no organismo de animais superiores, como aves, peixes, insetos 
ou mamíferos, existem bilhões de células,de variados tipos, que se agrupam formando tecidos, os 
quais formarão os órgãos. Esses são os organismos pluricelulares. 
No organismo dos animais, inclusive no do homem, as células são compostas por membrana 
celular, citoplasma e núcleo, como você pode ver na figura abaixo. Agora vamos analisar mais 
detalhadamente cada uma dessas partes da célula animal. 
MEMBRANA CELULAR 
É a camada mais externa, que envolve e protege a célula 
contra as agressões do ambiente. A membrana da célula animal é 
bem fina, ao contrário das de cortiça que Hooke viu em seu 
microscópio. 
Além de proteger e delimitar a célula, a membrana tem uma 
outra função importantíssima, que é a de selecionar substâncias 
que podem entrar ou sair da célula. 
CITOPLASMA 
É a parte da célula contida entre o núcleo e a membrana celular. O citoplasma é composto por 
uma substância gelatinosa que dá forma e sustentação à célula, onde estão as organelas. 
As organelas são pequenas estruturas que exercem funções essenciais para o funcionamento e 
a reprodução celulares, que são a base dos processos vitais do organismo. Por isso, dizemos que elas 
estão para a célula assim como os órgãos estão para o organismo. 
Dentre as organelas de uma célula animal estão o lisossomo, a mitocôndria, o retículo 
endoplasmático rugoso, o retículo endoplasmático liso e o complexo de Golgi. 
 
 
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Lisossomos 
São organelas arredondadas, cheias de um líquido rico em enzimas, proteínas que ajudam a 
produzir reações químicas em uma substância. Essas enzimas são capazes de quebrar as moléculas 
que penetram na célula pela membrana e assim realizam a digestão celular. 
Mitocôndrias 
Essas organelas têm estrutura arredondada ou alongada, sendo responsáveis pela 
transformação dos nutrientes em energia, processo denominado respiração celular. 
As mitocôndrias usam a glicose e o oxigênio na produção de energia. Essa 
energia é usada de imediato ou, então, armazenada em uma molécula 
denominada ATP, que mais tarde pode sofrer uma reação química e liberar 
energia para as funções da célula. Quando a glicose não está disponível, como 
nos casos dos jejuns prolongados, o organismo pode retirar energia das gorduras 
ou das proteínas por meio de outras reações químicas. 
O trabalho das mitocôndrias pode ser aumentado, sempre que nossas funções orgânicas exigem. 
E quando isso ocorre, aparecem substâncias ácidas que, em quantidade excessiva, podem levar a 
danos orgânicos, como, por exemplo, a cãibra, que é resultante do excessivo trabalho das mitocôndrias 
do tecido muscular. 
Retículo Endoplasmático Rugoso 
É uma estrutura formada por uma série de vesículas, pequenas bolhas com líquido que se 
encontram suspensas no citoplasma celular. O retículo endoplasmático rugoso contém ribossomos em 
suas paredes, um tipo de organela responsável pela produção de proteínas em nosso organismo. 
Retículo Endoplasmático Liso 
Caracteriza-se por um conjunto de vesículas que transportam e armazenam produtos dentro da 
célula, como as proteínas e os hormônios, entre outros. O retículo endoplasmático liso, ao contrário do 
rugoso, não possui ribossomos em suas paredes. 
Complexo de Golgi 
Trata-se de uma organela constituída de vesículas achatadas e superpostas, que armazenam as 
proteínas formadas no retículo endoplasmático rugoso. A partir dessas proteínas, o complexo de Golgi 
atua na síntese de várias outras substâncias, entendendo-se síntese como a operação química por 
meio da qual as células vivas fabricam as várias substâncias necessárias ao organismo a que elas 
pertencem. 
Núcleo 
É um corpúsculo imerso no citoplasma, geralmente no meio da célula. O 
núcleo é responsável por guardar informações genéticas, aquelas que são 
transmitidas de pai para filho, definindo as características do organismo, como, por 
exemplo, cor dos olhos e dos cabelos, estatura, algumas doenças etc. 
Essas informações tão importantes são armazenadas por meio de um código molecular - o 
código genético - numa substância chamada cromatina, situada dentro do núcleo celular. Cada porção 
desse código relacionada a uma função especifica, como a cor dos olhos ou a estatura, é chamada de 
gene. 
Quando o núcleo se divide, ocorre a organização da cromatina em estruturas denominados 
cromossomos. A espécie humana possui 46 cromossomos em cada célula, sendo 44 autossômicos e 
dois sexuais. Os cromossomos sexuais, responsáveis pela herança relacionada ao sexo, são 
identificados como X e Y e estão presentes de modo diferente no homem e na mulher. A mulher possui 
dois cromossomos X, enquanto o homem possui um cromossomo X e um Y. 
No Núcleo estão 
todas as 
informações 
genéticas do 
organismo. 
 
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No processo de divisão celular, ocorre a duplicação dos cromossomos e a distribuição de cada 
cópia a cada uma das células que vai se originar desse processo, gerando duas células idênticas onde 
antes só havia uma. Dessa forma, o núcleo atua na reprodução celular, produzindo cópias da célula 
original, tendo cada uma delas o seu próprio núcleo, com uma cópia completa do material genético. 
Os tecidos são agrupamentos de células, semelhantes ou não, que estão juntas para realizar 
uma determinada função. Entre as células de um tecido pode existir uma substância intercelular, 
também chamada de intersticial. Essa substância ajuda as células a realizarem suas funções. 
Às vezes, em conseqüência de problemas na divisão celular, surge um cromossomo a mais ou a 
menos na célula, acarretando transtornos no desenvolvimento. Esse é o caso da Síndrome de Down, 
também conhecida como mongolismo, que se caracteriza por um retardo no desenvolvimento físico e 
mental provocado pela presença de um cromossomo autossômico a mais na célula. 
 
DNA e RNA 
Substâncias químicas envolvidas na transmissão de caracteres hereditários e na produção de 
proteínas compostos que é o principal constituinte dos seres vivos. São ácidos nucléicos encontrados 
em todas as células e também são conhecidos em português pelas siglas ADN e ARN (ácido 
desoxirribonucléico e ácido ribonucléico). De acordo com a moderna Biologia, o DNA faz RNA, que faz 
proteína (embora existam exceções os retrovírus, como o vírus da Aids). 
DNA O ácido desoxirribonucléico é uma molécula formada por 
duas cadeias na forma de uma dupla hélice. Essas cadeias são 
constituídas por um açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e uma 
base nitrogenada (T timina, A adenina, C citosina ou G guanina). A 
dupla hélice é um fator essencial na replicação do DNA durante a 
divisão celular cada hélice serve de molde para outra nova. 
RNA O ácido ribonucléico (RNA) é uma molécula também 
formada por um açúcar (ribose), um grupo fosfato e uma base 
nitrogenada (U uracila, A adenina, C citosina ou G guanina). Um grupo 
reunindo um açúcar, um fosfato e uma base é um "nucleotídeo". 
Código genético A informação contida no DNA, o código genético, está registrada na seqüência 
de suas bases na cadeia (timina sempre ligada à adenina, e citosina semprecom guanina). A 
seqüência indica uma outra seqüência, a de aminoácidos substâncias que constituem as proteínas. O 
DNA não é o fabricante direto das proteínas; para isso ele forma um tipo específico de RNA, o RNA 
mensageiro, no processo chamado transcrição. O código genético, na forma de unidades conhecidas 
como genes, está no DNA, no núcleo das células. Já a "fábrica" de proteínas fica no citoplasma celular 
em estruturas específicas, os ribossomos, para onde se dirige o RNA mensageiro. Na transcrição, 
apenas os genes relacionados à proteína que se quer produzir são copiados na forma de RNA 
mensageiro. 
Cada grupo de três bases (ACC, GAG, CGU etc.) é chamado códon e é específico para um tipo 
de aminoácido. Um pedaço de ácido nucléico com cerca de mil nucleotídeos de comprimento pode, 
portanto, ser responsável pela síntese de uma proteína composta por centenas de aminoácidos. Nos 
ribossomos, o RNA mensageiro é por sua vez lido por moléculas de RNA de transferência, responsável 
pelo transporte dos aminoácidos até o local onde será montada a cadeia protéica. Essa produção de 
proteínas com base em um código é a base da Engenharia genética 
No núcleo celular também existem, além da cromatina, outras estruturas muito importantes. Uma 
delas é o nucléolo, que ajuda na coordenação da reprodução celular. Essa é uma função essencial 
 
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para a manutenção da vida no organismo, pois as células têm um tempo de vida útil e necessitam 
serem substituídas por novas células, após sua morte. No corpo humano, existem quatro tipos básicos 
de tecido. 
Veja a característica principal de cada um desses tecidos: 
• epitelial — contém pouca ou nenhuma substância intersticial; 
• conjuntivo — possui muita substância intersticial; 
• muscular — tem capacidade de contração; 
• nervoso — conduz impulsos elétricos. 
 
TIPOS DE TECIDOS 
TECIDO EPITELIAL 
Esse tecido é formado por células bem juntas, unidas, razão pela 
qual ele tem pouco ou nenhum material intersticial. 
Em razão dessa intensa união das células do tecido epitelial, há 
pouco espaço para vasos sangüíneos e, por isso, ele recebe o apoio do 
tecido conjuntivo para a nutrição de suas células. A presença de pouca 
substância intercelular também é responsável pela maior resistência do 
tecido epitelial, tornando-o ideal para o desempenho de duas funções 
básicas: 
• de revestimento, atuando na proteção das estruturas abaixo dele; 
• de secreção glandular, produzindo substâncias necessárias à integridade e ao funcionamento 
das estruturas orgânicas. 
Revestimento 
A função de revestimento caracteriza-se pela proteção do corpo como um todo, por meio da pele, 
assim como pela proteção externa ou interna de órgãos. De acordo com a sua localização, o tecido 
epitelial recebe diferentes nomes: 
• epiderme, quando reveste o corpo externamente. É a camada mais externa da pele; 
• mucosa, ao revestir os órgãos internamente. E encontrada, por exemplo, no interior da boca, 
nariz, estômago, traquéia; 
• serosa, quando reveste os órgãos externamente. Esse é o caso da pleura, no pulmão, e do 
peritônio, na cavidade abdominal. 
A pele 
A pele é formada por duas camadas: a epiderme, que é de 
tecido epitelial, e a derme, de tecido conjuntivo. 
A epiderme tem várias camadas de células, sendo por isso 
chamada de epitélio estratificado. A mais superficial é constituída de 
células mortas, recobertas por uma proteína muito resistente — a 
queratima. Essa camada descama periodicamente, renovando a 
epiderme com as células vivas das camadas inferiores, que também 
acabam morrendo e são recobertas por queratina, num processo 
contínuo e ininterrupto. 
Essa estrutura queratinizada da pele reduz a sua capacidade de absorção, diminuindo a 
possibilidade de penetração de agentes físicos, químicos e biológicos em nosso corpo. E é assim que a 
 
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pele atua como a primeira barreira do sistema de defesa do nosso organismo. 
Secreção 
A secreção glandular é uma função do tecido epitelial realizada por células especializadas que 
podem atuar individualmente ou em grupo, formando glândulas. As células glandulares têm retículos 
endoplasmáticos rugosos e complexos de Golgi muito desenvolvidos, graças à grande produção e ao 
armazenamento de substâncias. 
As glândulas podem ser classificadas em: 
• exócrinas, que jogam suas secreções no interior de órgãos por meio de ductos; 
• endócrinas, que jogam suas secreções, chamadas de hormônios, na corrente sangüínea; 
• mistas, que atuam das duas maneiras, ou seja, têm função exócrina e endócrina 
O epitélio da glândula tireóide. As células são em forma de cubo, sendo esse tecido chamado de 
epitélio cúbico. 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
O tecido conjuntivo, como já vimos, caracteriza-se por possuir grande 
quantidade de material intersticial. Subdivide-se em vários tipos, cada qual com 
uma função diferente. 
• Tecido conjuntivo frouxo 
É o tecido que preenche os espaços entre as fibras musculares, dá sustentação e envolve vasos 
sangüíneos, além de oferecer apoio ao tecido epitelial, como já comentamos. É de estrutura delicada, 
pouco resistente. 
• Tecido conjuntivo denso 
Tecido em que predominam as fibras colágenas, ricas em colágeno, uma proteína que dá maior 
resistência ao tecido, O tecido conjuntivo denso encontra-se na derme, aumentando a capacidade de 
proteção da pele, e nos tendões musculares, que são submetidos a uma grande força de tração. 
 
TECIDO ADIPOSO (GORDURA) 
Contém células especiais, os adipócitos (ou células adiposas), que armazenam gordura capaz de 
gerar energia numa situação de falta de glicose. Os adipócitos podem armazenar grandes quantidades 
de gordura, tornando-se células muito grandes, em formato de globo. 
 
TECIDO CARTILAGINOSO (CARTILAGEM) 
É um tecido resistente, porém flexível e com importante função modeladora. Seu material 
intersticial é especialmente rico em colágeno, entre outras substâncias. 
Existem três tipos de cartilagem: 
• hialina, em que predominam a substância intercelular e muitas fibras colágenas. Encontra-se 
nas articulações, traquéia e brônquios; 
• elástica, que tem muitas fibras elásticas, como no pavilhão da orelha; 
• fibrosa ou fibrocartilagem, com muitas fibras, tanto colágenas quanto elásticas. São as mais 
resistentes e podem ser encontradas nos discos articulares e intervertebrais. 
 
 
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Fibras elásticas 
Existem fibras elásticas no material intersticial, capazes de conferir notável elasticidade ao tecido. 
Esse tipo de fibra é encontrado em alguns ligamentos e na parede das artérias.TECIDO ÓSSEO (OSSO) 
Tecido cuja substância intercelular calcificada lhe dá uma extraordinária dureza. No meio dessa 
substância calcificada existem células que caracterizam o osso como uma estrutura viva. 
SANGUE 
Tipo de tecido muito especial cuja substância intercelular líquida é o plasma, onde circulam as 
células sanguíneas, que podem ser dos seguintes tipos: 
• hemácias ou glóbulos vermelhos, que atuam na oxigenação dos tecidos. São células sem 
núcleo; 
• leucócitos ou glóbulos brancos, que defendem o nosso organismo; 
• plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sangüínea. 
TECIDO MUSCULAR 
Tecido formado por células especiais, tem como principal característica a capacidade de 
contração. Isso é possível porque no citoplasma dessas células existem fibras que são capazes de 
interagir, encurtando o comprimento da célula. 
Vamos analisar cada um dos três tipos de músculo: 
Músculo liso 
Ao microscópio, esse tecido tem aspecto liso, constituído por fibras longitudinais. É 
o tipo de músculo presente nas vísceras e suas contrações são involuntárias, pois 
independem da nossa vontade. 
Músculo estriado esquelético 
Tecido que apresenta várias estrias, resultantes da ordenação das fibras em feixes 
paralelos. São chamados de esqueléticos porque estão presos a partes do esqueleto e, 
quando se contraem, provocam os movimentos do corpo. São músculos controlados pela 
nossa vontade. 
Músculo estriado cardíaco 
Esse tipo de músculo também tem estrias, como o músculo estriado esquelético, 
porém sua contração independe da vontade do individuo. Existe unicamente no miocárdio, 
o músculo do coração. 
TECIDO NERVOSO 
E. um tecido especializado em produzir e conduzir impulsos elétricos, essenciais para todas as 
funções do sistema nervoso, permitindo o controle da motricidade e da sensibilidade do corpo. Além 
disso, o tecido nervoso permite ao ser humano o exercício de suas funções cognitivas — memória, 
reflexão e aprendizado. 
Essas células que produzem e conduzem os impulsos elétricos nervosos são os neurônios, Além 
deles, existem ainda as células da gIia, que dão sustentação aos neurônios, ajudando-os também em 
sua nutrição. 
Os neurônios têm dois tipos de prolongamentos citoplasmáticos: os axônios e os dendritos. 
Os axônios são longos e grossos, capazes de transmitir os impulsos da célula aos locais mais 
distantes do nosso corpo. Os nervos por exemplo; nada mais são que feixes 
 
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de axônios muito compridos, às vezes com mais de um metro! 
Os dendritos são ramificações mais delicadas delicadas e mais curtas que recebem os impulsos 
nervosos, transmitindo-os ao corpo celular. Esses estímulos passam ao axônio e daí a outros 
neurônios ou órgãos. 
 
1) Defina Histologia e Citologia. 
2) Conceitue a célula? 
3) Quais os componentes celulares? 
4) Porque a célula é uma unidade funcional? 
5) Qual a função da membrana plasmática? 
6) Em que local da célula se encontra o material genético? 
7) O que são cromossomas? 
8) Qual a importancia da mitose e meiose? E qual a diferença entre as duas? 
9) Cite 2 tipos de tecidos e suas funções. 
10) Qual a responsabilidade do tecido nervoso? 
11) Qual a diferença entre músculo liso,esquelético e cardíaco? 
12) Como e composto o sangue? 
13) Qual a importância dos glóbulos vermelhos? 
14) Quais as células responsáveis pela defesa do nosso organismo? 
15) Qual a função do tecido adiposo? 
16) Como e composta a pele? 
17) Qual a importancia do tecido conjuntivo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 04444 
 
SSSSistema istema istema istema ósseo e articulaçósseo e articulaçósseo e articulaçósseo e articulaçõesõesõesões 
 
OSTEOLOGIA: É o estudo dos ossos que compõem o esqueleto humano, cerca de 206 ossos. 
• Esqueleto Axial: ossos da cabeça, pescoço e tórax. 
• Esqueleto Apendicular: ossos dos membros superiores e inferiores. 
Funções dos Ossos: 
• Sustentação do corpo; 
• Proteção: protegem os órgãos vitais do corpo 
humano, atuando como uma “armadura”; 
• Hematopoiese: sua medula origina células 
sangüìneas; 
• Cálcio: os ossos acumulam cálcio promovendo a 
troca desses íons; 
• Movimento: auxiliam no movimento do corpo 
humano. 
Segundo sua forma, os ossos podem ser: 
• Ossos Longos: Maior comprimento que largura e 
apresentam canal medular. Ex: úmero. 
• Ossos Curtos: Suas dimensões principais são 
aproximadamente iguais. Ex: 0ssos do carpo. 
• Ossos Planos ou Chatos: São delgados, a largura 
e o comprimento são maiores que a espessura. 
Ex: escápula. 
• Ossos Irregulares: Sem forma definida, não se 
incluem em outras classificações. Ex.: vértebras. 
• Osso Alongado: Mesmas características do osso 
longo, porém não possui canal medular. Ex: 
costelas. 
• Ossos Pneumáticos: São ossos ocos, com 
cavidades cheias de ar, apresentam pouco peso 
em relação ao seu volume. Ex: frontal. 
Os ossos longos possuem um corpo, duas extremidades 
usualmente articulares e uma porção onde ocorre o 
crescimento ósseo. As extremidades são as epífises 
ósseas, os corpos chamaram de diáfise e a zona de 
crescimento ósseo denomina-se metáfise. 
O corpo de um osso longo é um tubo de osso 
compacto cuja cavidade chama-se medular onde contém 
medula óssea. 
 
Constituição de um Osso: 
• Periósteo: tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície externa do osso, exceto as 
superfícies articulares. (que são revestidas por cartilagem hialina). 
• Endósteo: tecido conjuntivo delicado que reveste as cavidades do osso, incluindo os espaços e 
cavidades medulares. 
 
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• Tecido Ósseo Esponjoso: formado por trabéculas ósseas, que delimitam os espaços 
intercomunicantes ocupados pela medula óssea. 
• Tecido Ósseo Compacto: É uma massa sólida, onde predomina o cálcio em sua composição, 
na qual os espaços só são visíveis ao microscópio. 
• Medula Óssea: Estrutura mole que preenche as pequenas cavidades de tecido esponjoso e que 
nos ossos longos está contida numa cavidade central chamada cavidade medular. Compreende dois 
tipos: 
• Medula Óssea Amarela: é encontrada na diáfise dos ossos longos, é composta de tecido 
conjuntivo formado por células adiposas. 
• Medula Óssea Vermelha: localiza-se nas epífises de certos ossos longos, ricamente 
vascularizada, consiste em células sangüíneas e suas precursoras. Tem como função a formação de 
diversas células sangüíneas: eritrócitos ( transporte de oxigênio), leucócitos ( glóbulos brancos, 
responsáveis pela defesa do organismo),megacariocitos ( células com núcleo grande, cujos 
fragmentos formam as plaquetas, que, são necessárias na coagulação sangüínea. 
 
Células Ósseas: 
• Osteoblastos: atuam na síntese da matriz óssea 
• Osteoclasto: atuam na reabsorção óssea 
• Osteócito: são as células do osso maduro. 
Propriedades Físicas: 
Os ossos são rígidos e elásticos. Resistem às forças de tensão e de pressão e podem suportar 
carga estática e dinâmica muitas vezes maior que o peso do corpo. 
A rigidez do osso resulta da deposição de uma complexa substância mineral na matriz orgânica, 
principalmente complexa de fosfato de cálcio que pertencem ao grupo mineral apatita. 
 
O Sistema Esquelético é formado por duas partes principais: o esqueleto axial e o esqueleto 
apendicular. 
O esqueleto axial é constituído pelo crânio, coluna vertebral e caixa torácica. E o 
esqueleto apendicular compreende os membros inferiores e superiores e, ainda, a 
cintura pélvica e a cintura escapular, que ligam, respectivamente, cada um desses 
membros ao esqueleto axial. Os ossos das cinturas escapular e pélvica são como 
galhos que se prendem ao tronco de uma árvore que, nesse caso, é o esqueleto axial. 
Vamos então começar o estudo dos ossos pelo esqueleto axial. 
Os ossos são formados essencialmente pelo tecido ósseo 
(tecido conjuntivo duro, com 1,87% de fosfato e cálcio) do qual o 
aspecto é compacto ou esponjoso: no osso compacto o tecido ósseo é 
constituído de delgadas lâminas ósseas que se sobrepõem umas às 
outras, unindo-se intimamente em torno de um centro; no osso 
esponjoso, essas delgadas lâminas se dispõem de modo a formar 
pequenas cavidades ou celuletas. Há três espécies de ossos: os ossos 
longos, os ossos curtos e os ossos chatos. O seu nome nos diz qual a 
sua característica. O osso longo tem mais desenvolvida uma das suas 
dimensões; constitui uma espécie de cilindro, no qual podemos distinguir uma parte 
central dita corpo ou diáfise, e duas extremidades chamadas cabeças ou epífises. A diáfise é formada 
por tecido ósseo compacto e é percorrida longitudinalmente por um canal interno, chamado canal 
medular, ocupado pela medula. A medula do osso desempenha uma função importantíssima: fabrica os 
glóbulos do sangue, sejam os vermelhos ou brancos. As epífises são formadas por tecido ósseo 
esponjoso, que, na superfície, é revestido por uma camada de tecido ósseo compacto. No osso 
É interessante adiantar aqui 
uma função importante da 
medula óssea vermelha, 
que é a produção das 
células sangüíneas, 
particularmente nos ossos 
 
 
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esponjoso, a medula enche as cavidades formadas pelo interpenetrar-se das trabéculas. Até a idade 
adulta, a diáfise e as epífises são separadas entre si, ou, melhor, estão unidas somente por um tecido 
cartilaginoso; é esta a cartilagem de conjugação ou diafisiária que permite o desenvolvimento do osso 
em comprimento, e permanece até que o indivíduo complete o seu desenvolvimento esquelético. 
Depois, constitui a chamada comissura diafisiária. Os ossos longos estão presentes sobretudo nos 
membros (osso do braço: úmero; osso da coxa: fêmur). Os ossos curtos são aqueles nos quais 
nenhuma das três dimensões prevalece. Geralmente, os ossos curtos são formados por tecido 
esponjoso, revestido o mais das vezes superficialmente por uma camada de tecido compacto. 
Exemplos de ossos curtos são os ossos do carpo e do tarso. 
Os ossos chatos são aqueles em que predominam duas dimensões; têm, 
portanto, o aspecto de uma lâmina. São formados por tecido compacto no meio do 
qual, todavia, encontra-se uma camada de tecido esponjoso. Exemplos de ossos 
chatos são os ossos da abóbada craniana. 
A forma aparente de um osso pode, por vezes, levar a engano: o osso parece 
pertencer a certo tipo, quando se considera a forma, mas a sua estrutura é a de um 
tipo diverso. Por exemplo, as costelas têm a forma alongada e pareceriam, assim, 
ossos longos; são porém esponjosos internamente e compactos na periferia, como 
todos os ossos chatos. 
Certos ossos estão atravessados na periferia por furos: são os furos de 
transmissão, que servem de passagem a órgãos importantes como vasos e nervos. 
Todos os ossos têm furos que penetram no seu interior, os furos nutritivos, pelos 
quais penetram no osso os vasos que devem nutri-Io. Estão eles revestidos por uma membrana 
fibrosa: periósteo, que tem a função de nutrir o osso e de fazê-Io crescer em espessura (enquanto o 
osso cresce em comprimento por meio das cartilagens de conjugação). Sem o periósteo o osso não 
pode viver: destacando-o, o osso morre. 
 
ESQUELETO 
Esqueleto é um nome genérico dado a estruturas de 
sustentação, principalmente de seres vivos, podendo ser usado 
também em outras áreas, como engenharia e construção. Há três 
prinicipais tipos de esqueletos de seres vivos: 
• Endoesqueleto ou esqueleto interno - presente por 
exemplo em vertebrados, como peixes, gatos e humanos. 
Exemplo: esqueleto humano. 
• Exoesqueleto ou esqueleto externo - presente em 
artrópodes, como formigas, aranhas, e caranguejos, e em alguns 
outros invertebrados, como as conchas de alguns moluscos. 
• Hidroesqueleto ou esqueleto hidrostático - consistindo de 
cavidades preenchidas por fluidos, presente em equinodermos 
como estrela-do-mar, anelídeos como a minhoca, e nematóides, 
entre outros invertebrados. 
 
Crânio 
O crânio possui 22 ossos, dos quais somente a mandíbula é móvel. Ele pode ser dividido em 
duas partes, de acordo com sua função: neural e visceral. 
O crânio neural, de localização superior e posterior abrigam e protegem o encéfalo, que é toda a 
substância nervosa localizada dentro do crânio, incluindo o cérebro. Essa parte do crânio possui oito 
 
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ossos: 
•um frontal, que delineia a testa; 
•dois parentais, no alto da cabeça; 
•um occipital, na parte posterior da cabeça ou nuca; 
•dois temporais, nas porções laterais próximas ás orelhas; 
•um esfenóide, na base do crânio; 
•um etinóide, na base do crânio, que ajuda na formação da 
órbita e das fossas nasais. (Esse osso é de difícil localização, pois 
está situado profundamente no crânio.) 
O crânio visceral ou face, de localização anterior e inferior, abriga 
e protege os órgãos dos sentidos e dos aparelhos respiratório e 
digestório, como olhos, orelhas, nariz e boca. Seus ossos são em 
número de 14: 
•dois zigomáticos, que formam as maçãs do rosto; 
•dois maxilares, que incluem a arcada dentária superior; 
•uma mandíbula, onde se implanta a arcada dentária inferior; 
•dois palatinos, que formam parte do palato, também conhecido como “céu da boca”; 
•dois nasais, na porção externa do nariz; 
•um vômer, no septo nasal; 
•duas conchas nasais inferiores, no interior das fossas nasais 
•dois lacrimais, dentro da cavidade orbitária. 
Ainda podemos perceber várias aberturas que são chamadas de forames. São perfurações 
através de um osso ou de uma estrutura membranosa que dão passagem a vasos sanguíneos e 
nervos que sacos do encéfalo em direção às diversas partesdo corpo (como as veias e os nervos 
motores) ou do corpo para o encéfalo (como as artérias e os nervos sensitivos, assunto que veremos 
mais adiante). O maior forame é o forame magno, por onde sai a medula espinhal, tendo de cada lado 
um côndilo occipital, área arredondada que articula o crânio com a coluna vertebral. 
 
COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é outra parte do esqueleto axial. Ela é o eixo ósseo 
central do nosso corpo e tem as seguintes funções: 
• sustentação do peso do corpo e transmissão desse peso para o 
chão, por meio dos ossos do quadril e dos membros inferiores; 
• mobilidade e flexibilidade do tronco e da cabeça; 
• fixação de vários músculos; 
• proteção da medula espinhal. 
Para realizar tais funções, a coluna precisa ser uma estrutura sólida, resistente, porém móvel e 
flexível, o que é conseguido graças a pequenos ossos, as vértebras. 
A coluna é formada por 33 vértebras colocadas uma sobre a outra, em seqüência. Entre cada par 
de vértebras existe um disco intervertebral de fibrocartilagem que ajuda a amortecer o peso sustentado 
pela coluna. 
Forame: abertura no osso 
em cavidades do corpo. 
 
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A coluna vertebral é dividida em regiões. 
•cervical, na altura do pescoço, sendo composta por sete vértebras; 
•torácica, no tórax, onde se articulam as costelas, sendo formada por 12 vértebras; 
•lombar, na curvatura lombar, sendo formada por cinco vértebras; 
•sacral, articulada com os ossos do quadril, para o qual transmite o peso que sustenta. É 
formada por cinco vértebras; 
•coccígea, é uma estrutura rudimentar sem grande importância, equivalendo, no homem, à 
cauda dos animais. É formada por quatro vértebras. 
A coluna não é uma estrutura retilínea. Ao contrário, ela tem curvaturas consideradas normais. 
Mas quando essas curvaturas são exageradas, provocam transtornos de funcionamento do corpo, 
caracterizando-se como doenças. 
CAIXA TORÁCICA 
A caixa torácica é a terceira parte do esqueleto axial. É formada pela 
coluna torácica, que é a porção torácica da coluna vertebral, as costelas e o 
esterno. 
Veja que a caixa torácica tem a forma semelhante à de uma gaiola, pela 
posição de suas costelas, que na parte detrás se prendem às vértebras 
torácicas. Na parte da frente, as costelas se ligam ao osso esterno por meio de 
cartilagens denominadas cartilagens costais, que se juntam ao esterno. 
O esterno é um osso alongado e achatado que fica 
bem no meio do peito, servindo para dar sustentação anterior 
às costelas. Ele é dividido em duas partes: uma superior, 
chamada de manúbrio, e outra inferior, que é o corpo. A parte 
mais inferior do corpo do esterno é uma ponta que recebe o 
nome de processo xifóide. 
As costelas consistem em 12 pares de ossos em forma 
de arco que vão da coluna ao esterno, sendo classificadas 
em: 
•verdadeiras, que se ligam diretamente ao esterno, cada qual por sua própria 
cartilagem. São em número de sete pares; 
•falsas, que não se ligam ao esterno diretamente, mas fundem suas 
cartilagens umas com as outras, unindo-se por fim à sétima costela. A borda inferior 
da caixa torácica assim formada é chamada de rebordo costal. As costelas falsas são em número de 
três pares; 
•flutuantes, que não se ligam ao esterno e são num total de dois pares. 
A caixa torácica abriga os órgãos nobres do tórax - coração e pulmões, protegendo-os e 
dando-lhes sustentação. 
MEMBRO SUPERIOR 
O membro superior é formado pelo ombro, braço, antebraço e mão. Embora 
popularmente a palavra braço seja usada como o nome do membro superior como um todo, em 
anatomia esse termo refere-se apenas à parte situada entre o ombro e o cotovelo. 
No ombro está localizada a cintura escapular, que é formada pela 
escápula, antigamente denominada omoplata, e pela clavícula, que se prende 
ao esqueleto axial por meio do manúbrio esternal. Os ossos do braço articulam-se por 
 
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meio da escápula. 
O braço tem apenas um osso, que se chama úmero. Já o antebraço tem dois: a una e o rádio, o 
úmero se articula superiormente com a escápula e inferiormente com a una e o rádio. 
Na mão encontramos três grupos de ossos: 
• carpo, constituído por oito ossos que se articulam com o rádio e formam o punho. 
São eles: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e 
hamato; 
• metacarpo, formado por cinco ossos que ficam numa 
região intermediária entre os ossos do carpo e os dos dedos. São os 
ossos metacárpicos de cada dedo; 
• quirodáctilos são os dedos das mãos, formados pelas 
falanges proximal, média e distal para cada dedo, exceto para o 
polegar, que não tem a falange média. 
 
MEMBROS INFERIORES 
As partes do membro inferior são quadril, coxa, perna e pé. Anatomicamente, a perna é apenas a 
porção compreendida entre o joelho e o tornozelo, embora o termo seja popularmente usado para 
denominar o membro inferior como um todo. 
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, que se 
articulam com o sacro, formando a pelve, anteriormente denominada 
bacia. 
A coxa tem um único osso. E o fêmur, o maior osso do corpo 
humano, que se articula com o osso do quadril na cavidade 
denominada acetábulo. Ainda na coxa, situada no tendão do seu 
principal músculo, está a patela, antes chamada de rótula. Ela fica 
posicionada anteriormente ao joelho, e é o maior osso sesamóide do 
nosso corpo. 
A perna é formada por dois ossos, a tíbia e a fíbula. Pontos 
anatômicos importantes da perna são as saliências ósseas que 
podemos palpar de cada lado do tornozelo: o maléolo medial, na tíbia, 
e o maléolo lateral, na fíbula. 
O pé é formado pelos seguintes conjuntos ósseos: 
• tarso, constituído por sete ossos que se articulam com a tíbia e 
a fíbula, formando o tornozelo. São eles: tálus, calcâneo, cubóide, 
navicular e três cuneiformes — medial, lateral e intermédio; 
• metatarso, formado por cinco ossos intermediários entre os 
ossos do tarso e dos dedos do pé. Há um metatársico para cada dedo; 
• pododáctilos, que são os dedos dos pés, formados pelas falanges proximal, 
média e distal para cada dedo. Somente o hálux, popularmente chamado de dedão do 
pé, não tem a falange média. 
 
ARTICULAÇÕES 
As articulações representam o ponto de união de um ou mais ossos e a 
sua configuração determina o grau e a direção do possível movimento. 
Algumas articulações, como aquelas que se encontram entre os ossos 
Sesamóide – 
pequeno osso que 
está incrustado no 
tendão ou em uma 
cápsula articular. 
 
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planos do crânio (denominadas suturas) não apresentam movimento.Outras permitem uma amplitude 
de movimento. Por exemplo, a articulação do ombro, a qual é do tipo “bola e soquete”, permite a 
rotação interna e a rotação externa, além dos movimentos do membro superior para frente, para trás e 
para os lados. 
As articulações do tipo dobradiça (gínglimos) dos cotovelos e dedos das mãos e dos pés permitem 
apenas os movimentos de flexão e extensão. Outros componentes das articulações proporcionam 
estabilidade e reduzem o risco de lesões resultantes do uso constante. As extremidades de uma 
articulação são recobertas por cartilagem – um tecido liso, resistente e protetor que atua como 
amortecedor de choques e redutor do atrito. As articulações também 
possuem um revestimento (membrana sinovial) que as envolve, formando 
uma cápsula articular. As células do tecido sinovial produzem um líquido 
transparente (líquido sinovial) que preenche a cápsula, reduzindo ainda 
mais o atrito e facilitando o movimento. Os músculos são feixes de fibras 
que apresentam a propriedade de contração. 
1. Cite os ossos envolvidos nas cinturas: a) escapular e b) pélvica. 
2. Explique o que é observado em um osso longo em cortes transversal e 
longitudinal. 
3. Que são as fontanelas ("moleiras") e como ocorrem? 
4. Descreva a coluna vertebral, identificando suas partes constituintes. 
5. Quais ossos compreendem as regiões podálica e superior do corpo humano? 
6. Descreva a caixa torácica, os membros superiores e os membros inferiores. 
7. Explique o que são articulações. 
8. Descreva como ocorre o processo de regeneração óssea em um osso que sofreu fratura. 
9. Como você descreveria o esqueleto? 
10. Como são chamadas as extremidades ósseas? 
11. Quais os componentes básicos da cavidade óssea? 
12. Quais os ossos básicos que compõe a caixa craniana? 
13. O que você entendeu por cartilagem óssea? 
14. Qual o maior osso do corpo humano? 
15. Quais os ossos que compõe a bacia? 
16. Qual a estrutura que passa no interior da coluna vertebral? 
17. Como se divide a coluna vertebral? 
18. Quais as caixas que guardam os órgãos vitais do corpo humano? 
19. Qual o único osso móvel da cabeça? 
20. Qual a função das articulações? 
21. Qual a fisiologia da movimentação articular? 
22. O que você entendeu por suturas? 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 0Capítulo 05555 
 
SSSSistema istema istema istema muscularmuscularmuscularmuscular 
 
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600 
músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os 
músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, 
correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a 
circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar... 
A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, 
sob a regulação do sistema nervoso. 
 
Em nosso corpo humano existe uma enorme variedades de músculos, dos mais variados 
tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de 
inserção. 
Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. 
Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual se divide em muitos ramos para poder controlar todas 
as células do músculo. Onde as divisões destes ramos terminam em um mecanismo conhecido como 
placa motora. 
O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas 
contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cérebro. 
Além disso, não podemos esquecer, de salientar da importância dos músculos na postura e nas 
dores, pois sabemos que muitas lombalgia ou cervicalgia são provocadas por encurtamento de 
músculos, sendo necessário com isso que os mesmos estejam em uma posição mínima de 
comprimento. 
Um fato importante é com relação ao encurtamento dos músculos da cadeia posterior e fraqueza 
dos músculos da cadeia anterior que pode provocar muitas vezes dores e posicionamento inadequado 
do indivíduo, sendo com isso necessário termos um equilíbrio com relação aos músculos. 
As patologias mais comuns desses desequilíbrios são: as lombalgias, cervicalgia, dores no nervo 
ciático, lateralização da patela, entorse de tornozelo, tendinites e outras patologias. 
Os músculos são os órgãos ativos do movimento. São eles dotados da capacidade de contrair-se 
e de relaxar-se, e, em conseqüência, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se 
 
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inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. O movimento de todo o corpo 
humano ou de algumas das suas partes - cabeça, pescoço, tronco, extremidades deve-se aos 
músculos. De músculos estão, ainda, dotados os órgãos que podem produzir certos movimentos 
(coração, estômago, intestino, bexiga etc.). 
A musculatura toda do corpo humano pode, portanto, dividir-se em duas 
categorias: 
1) Os músculos esqueléticos, que se ligam ao esqueleto; estes músculos se 
inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o 
esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo. Constituem aquilo que 
vulgarmente se chama a "carne" e são comandados pela vontade. 
2) Os músculos viscerais, que entram na constituição dos órgãos profundos, ou 
vísceras, para assegurar-lhes determinados movimentos. Estes músculos têm 
estrutura "lisa" e funcionam independentemente da nossa vontade. 
Uma categoria à parte é constituída pelos músculos cutâneos, os quais se inserem na pele, pelo 
menos por uma das suas extremidades. No homem, esses músculos são pouco desenvolvidos e são 
encontrados, na sua maior parte, na cabeça e no pescoço. 
As células musculares, chamadas fibras, têm a capacidade de mover-se. O movimento, uma das 
propriedades mais surpreendentes da matéria vivente, não é patrimônio exclusivo do músculo. No 
século XVII, observou-se através de um microscópio o movimento de células espermáticas. Existe uma 
grande variedade de células capazes de mover-se, como, por exemplo: os glóbulos brancos que viajam 
pelo sangue até os tecidos onde vão atuar, o movimento dos cílios (pelos) na superfície de algumas 
células como no Sistema Respiratório. Nestes casos, o movimento é função secundária das células. 
Com o termo "músculo" nos referimos a um conjunto de células musculares organizadas, unidas 
por tecido conectivo. Cada célula muscular se denomina fibra muscular. 
No corpo humano há três tipos de músculos: 
• Estriado, voluntário ou esquelético. 
• Liso, involuntário. 
• Cardíaco. 
Músculo esquelético estriado ou voluntário 
 As células do músculo esquelético são cilíndricas, filiformes. Uma fibra muscular ordinária 
mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento e sua largura é menor de um décimo de milímetro. As 
fibras musculares se agrupam em feixes. Cada músculo se compõe de muitos feixes de fibras 
musculares.

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