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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 1

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1. 
 
 
Sobre os discursos históricos brasileiros até 1838, podemos afirmar 
que eram: 
 
 
Uma série de relatos dos historiadores ingleses que nos contam a memória do Brasil. 
 
 
Eram não-oficiais, produzidos em guetos de São Paulo e Maranhã, por autores 
desconhecidos. 
 
 Uma série de relatos deixados por cronistas, viajantes e missionários. 
 
 
Eram oficiais, feitos pela coroa portuguesa e publicados no Brasil. 
 
 
Uma única crônica deixada por José de Anchieta. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Embora só possamos falar de Historiografia Brasileira após a 
independência do Brasil, no período colonial alguns cronistas e 
viajantes, nascidos na América ou Europeus, documentaram a vida na 
colônia e chegaram a escrever sobre a história da América portuguesa. 
Assinale a alternativa que indica corretamente um desses autores: 
 
 Raimundo José da Cunha Matos 
 
 
Rodrigo de Souza da Silva Pontes 
 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen 
 
 
Januário da Cunha Barbosa 
 
 André João Antonil 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O texto abaixo é um trecho da carta ao rei de Portugal, onde Pero Vaz 
de Caminha descreve como foi o encontro entre Cabral e dois nativos 
que foram levados até a nau capitânia (embarcação do capitão). ¿O 
Capitão [Pedro Álvares Cabral], quando eles vieram, estava sentado 
em uma cadeira (...) e bem vestido, com um colar de ouro, mui 
grande, ao pescoço. (...) E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia 
fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. (...) Mostraram-lhes 
um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na 
mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-
lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; 
quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe 
pegaram, mas como espantados. (...) Viu um deles umas contas de 
rosário brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e 
lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, 
e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do 
Capitão, como se dariam ouro por aquilo. (...) Isto tomávamos nós 
nesse sentido, por assim o desejarmos!¿ Após a leitura do documento, 
marque a alternativa correta: 
 
 
O documento justifica o não interesse inicial de Portugal na colonização da América. 
 
 
O trecho ressalta os aspectos religiosos que motivaram as Expansões marítimas. 
 
 
O documento revela apenas os interesses mercantis dos portugueses. 
 
 
Um dos aspectos perceptíveis no trecho são as diferenças culturais entre indígenas e 
europeus. 
 
 
No documento, percebe-se uma crítica aos interesses mercantis de Portugal. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Estabelecendo uma comparação entre Vilhena e Antonil, podemos 
considerar qual das alternativas abaixo como CORRETA? 
 
 
Ambos, Antonil e Vilhena, tinham como foco do seu trabalho o tema da 
administração política portuguesa na colônia. 
 
 
O escravismo é um tema abordado pelos dois autores, o que pode ser explicado pelo 
próprio ambiente em que viveram e a partir do qual escreviam, a cidade Salvador. 
 
 
Enquanto Vilhena colocava-se como partidário do uso da mão-de-obra escrava, 
Antonil defendia o fim desse tipo de trabalho e o estabelecimento do trabalho livre 
na colônia. 
 
 
Ambos, Antonil e Vilhena, viveram no mesmo espaço, Salvador, no mesmo momento 
histórico, durante a segunda metade do século XIX. 
 
 
Tanto Antonil quanto Vilhena interessaram-se em entender profundamente o 
funcionamento da economia açucareira. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Muitos autores que viveram ainda no período colonial escreveram 
sobre a história do Brasil e de algumas de suas regiões. Qual das 
alternativas abaixo NÃO apresenta um autor deste período? 
 
 
Sebastião da Rocha Pita 
 
 
Pe André João Antonil 
 
 
Fernão Cardim 
 
 
Frei Vicente Salvador 
 
 Caio Prado Jr. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sem dúvida o maior historiador que produziu durante o período 
colonial brasileiro foi Antonil, um jesuíta italiano. Ele viveu em 
Salvador, na Capitania da Bahia, de 1681 até a sua morte, em 1716. 
Antonil foi um observador com arguto senso histórico, atento em 
especial ao fenômeno econômico. Descreveu com notável 
embasamento histórico a realidade econômica da Colônia, 
identificando com destaque a: 
 
 
 Produção de açúcar e demais atividades econômicas 
 
 
A sexualidade indígena 
 
 
As guerras indígenas, sendo nosso primeiro cronista de guerra 
 
 
É um poeta, não pode ser considerado na História 
 
 
As práticas funerárias estabelecidas nas colônias 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a obra de Vilhena, analise as afirmativas a seguir: I. Sua obra 
tem o mérito de ter apontado as contradições da sociedade colonial. 
II. Um dos assuntos abordados em seus textos foi o funcionamento da 
admonistração portuguesa na colônia. III. fez uma anpalise minuciosa 
da população da cidade de Salvador. Está(ão) correta(s): 
 
 
As afirmativas II e III, apenas. 
 
 
A afirmativa II, apenas. 
 
 
As afirmativas I e III, apenas. 
 
 Todas as afirmativas 
 
 
A afirmativa I, apenas. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sabemos que foi somente com a formação do IHGB, em 1838, que 
tivemos a preocupação em definir as bases para a escrita da história 
no/ do Brasil. No entanto, ainda no período colonial, alguns autores 
também se preocuparam em escrever sobre a América Portuguesa. 
Sobre essa produção historiográfica da época colonial, marque a 
alternativa correta: 
 
 
Tem como um importante representante Karl F. von Martius, autor que pensou a 
formação do povo brasileiro. 
 
 
Caracteriza-se pela forte oposição política em relação ao domínio português. 
 
 
Seus autores, em suas análises, negligenciaram os aspectos sociais e econômicos da 
colônia portuguesa. 
 
 Foi profundamente marcada por relatos de cronistas, viajantes e missionários. 
 
 
Era profundamente marcada por um sentimento nacionalista, já sentido em obras 
como as de Vilhena.

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