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Batimentos cardiacos acelerados

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Batimentos cardíacos acelerados: o que pode ser? Causas e tratamentos
Os batimentos cardíacos acelerados, popularmente conhecido como taquicardia, é quando os batimentos do coração estão acima do normal, ultrapassando 100 bpm (batimentos por minuto).
A taquicardia pode ser normal após um susto, situações de estresse e ansiedade, atividade física prolongada, consumo excessivo de álcool e cigarro ou uso de certos medicamentos, porém, se forem batimentos cardíacos acelerados em repouso, o caso deve ser analisado por um médico, podendo alertar para uma doença cardíaca, reumática ou hipertireoidismo.
Descubra as causas dos batimentos cardíacos acelerados, sua associação com a falta de ar e pressão baixa, e quais os melhores tratamentos.
1. Arritmia cardíaca
A sensação de frequência cardíaca alta, desconforto ou sensação de batimentos interrompidos podem ser sintomas de arritmia. O batimento acelerado do coração pode irradiar e ser sentida em outros pontos do corpo, como tórax, pescoço e garganta.
	Como tratar:
Primeiramente, é importante relatar ao médico se há sintomas subjacentes, como perda da consciência, sudorese incomum, ou em caso de fatores de risco, como diabetes e pressão alta. Em todo caso, os medicamentos mais prescritos para arritmia cardíaca são: ancoron, digoxina ou cimetidina.
2. Problemas na tireoide 
Taquicardia também pode ser um sintoma de um problema na glândula tireoide. Quando ela produz hormônios tireoidianos em excesso, é dado o nome de hipertireoidismo, uma condição que causa perda de peso, irritabilidade, cansaço, aumento de transpiração e tremor nas mãos. 
Caso o paciente não busque tratamento, o hipertireoidismo pode levar a osteoporose (fraqueza óssea) e a batimentos cardíacos acelerados.
	Como tratar:
Procure um médico para medir os níveis hormonais (T4, T3 e TSH). O hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento do T4 e T3, e redução do TSH. A forma mais comum de tratar a doença é através de medicamentos antitireoidianos, como o metimazol, e o propiltiouracil (PTU) para gestantes e lactantes. Hipertireoidismo não tem cura.
3. Estresse
Qualquer situação de medo, preocupação excessiva, pressão para executar uma tarefa ou indignação pode resultar em estresse. A resposta do organismo a momentos estressantes pode vir acompanhado de dor de cabeça, de estômago, problemas de pele (alergias), ansiedade, depressão e alta frequência cardíaca.
	Como tratar:
É importante cuidar da saúde como um todo, evitando alimentos gordurosos e processados, além de substâncias estimulantes, como álcool; apostar em exercícios físicos ou yoga; praticar um hobby; conversar com pessoas que souberam lidar com o estresse; fazer psicoterapia e mudar a forma de pensar, procurando sempre o lado bom da vida. Esses são alguns métodos que podem ajudar a tratar o estresse.
4. Doenças reumáticas
As dores e rigidez nas articulações podem afetar a saúde do coração. Limitações nas mãos e pés, inchaço, dores e inflamações estão associados a artrite reumatoide, artrose, gota, fibromialgia e ao lúpus eritematoso sistêmico, doenças reumáticas mais conhecidas que podem causar batimentos cardíacos acelerados.
	Como tratar:
Apesar de fazerem parte do quadro de reumatismo, cada doença possui um tratamento específico. De todo modo, os medicamentos usados incluem anti-inflamatórios, corticoides e, em casos de doença autoimune, o médico poderá recomendar imunossupressores. 
5. Uso de medicamentos
Automedicação ou mesmo o uso abusivo de remédios prescritos pelo médico tornam-se perigosos à saúde. Um desses perigos está no uso de medicamentos estimulantes (para deixar a pessoa ativa) que tendem a acelerar os batimentos cardíacos e aumentar a pressão arterial, podendo causar infarto, principalmente se a pessoa já tiver problemas de coração.
	Como tratar:
Nesse caso, é válido seguir a receita médica e nunca se automedicar. Verifique com o médico a dosagem certa e o tempo de uso dos medicamentos, e sempre informe quanto aos efeitos colaterais.
6. Hipoglicemia
A queda da taxa de açúcar, chamada de hipoglicemia, é bastante comum entre diabéticos por efeito adverso a medicamentos ou em resposta ao tratamento com insulina. Entretanto, o problema pode afetar não diabéticos, em casos de alcoolismo, certos medicamentos como o lítio e cirrose.
A hipoglicemia eleva as chances do paciente de sofrer com alterações cardíacas, como taquicardia. Como a glicose é a principal fonte de energia do corpo, os sintomas que atingem quem sofre de hipoglicemia vão além dos batimentos acelerados: suor excessivo, dormência nos lábios, tremores, dor de cabeça e letargia, apenas para citar alguns.
	Como tratar:
Com um aparelho para medir a glicemia, o paciente pode saber se as taxas de açúcar estão normais, se é válido aumentar as doses de insulina. Em casos de hipoglicemia leve, basta ingerir de 15 a 20 gramas de glicose (uma fatia de torrada ou um copo de suco) ou pastilhas especiais contendo 5 gramas de glicose. Hipoglicemia grave requer ajuda médica.
7. Abuso de álcool, cigarro ou outras drogas
Os batimentos cardíacos acelerados podem ser experimentados por quem abusa de bebidas alcoólicas, fuma ou usa outras drogas lícitas ou não. O efeito tende a ser pior quando há uma associação com energéticos ou medicamentos, sendo que o álcool pode potencializar os efeitos ou neutralizar a ação desses medicamentos.
	Como tratar:
É imprescindível reduzir o consumo de álcool, abandonar o cigarro e outras drogas, aderindo a uma alimentação saudável, a prática de atividades físicas e ajuda médica. Nesse último caso, somente se houver intensa dificuldade para deixar o consumo de lado e, assim, evitar a taquicardia.
8. Transtorno de ansiedade
Batimento cardíaco acelerado, falta de ar, tristeza profunda, sensação de morte e nenhuma vontade de sair de casa. Se esses sintomas são recorrentes, existe a chance de ser uma síndrome do pânico, doença que atinge pessoas que já sofreram algum trauma ou um forte estresse.
	Como tratar:
O uso da psicoterapia e antidepressivos traz bons resultados, reduzindo as crises de pânico, o que conseguintemente evitam as palpitações e os sentimentos de tristeza e medo. Ambos precisam ser recomendados pelo médico, já que dependendo do histórico do paciente, o médico pode sugerir um dos dois tratamentos.
Batimentos cardíacos acelerados na gravidez é normal?
Muitas mulheres podem reclamar de coração acelerado e falta de ar durante a gestação, mas esses são sintomas típicos da gravidez.
Isso ocorre por causa da quantidade de sangue que passa a circular pelo organismo da mulher a fim de nutrir a placenta e o feto, e quanto mais sangue sendo bombeado, mais o coração trabalha. 
Os batimentos cardíacos podem chegar a 100 bpm em repouso, mas isso não constitui um perigo, a menos que a mulher já tenha uma doença cardíaca. Por isso, é importante fazer um eletrocardiograma antes de engravidar, para não correr o risco de sofrer um infarto durante a gestação.
	Como tratar:
Evitar o uso de estimulantes, como álcool, cafeína e cigarro, descansar o máximo possível durante uma taquicardia, manter um peso ideal para que não haja sobrecarga nos músculos e praticar alguma atividade física.
Quando procurar ajuda médica?
Em todo caso, é sempre bom contar com a opinião de um profissional, principalmente se houver histórico de doenças cardíacas genéticas e infarto. O ideal é pedir para alguém levá-lo ao médico durante a taquicardia para identificar com precisão a causa do coração estar acelerado.

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