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Saúde da Criança, Adulto e Idoso

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❖ O conceito de doença, o seu significado para o 
homem e as formas de abordá-la têm sofrido 
variações com o passar do tempo. Assim, podemos 
agrupar os diversos conceitos em dois grandes 
grupos: a concepção ontológica e a concepção 
dinâmica.
❖ A concepção ontológica relaciona o aparecimento 
da doença a um poder externo, com existência 
independente, capaz de penetrar no organismo sadio. 
Baseia-se na existência de um único fator, 
responsável pelo aparecimento da doença: a 
unicausalidade, ou seja, provocada por uma única 
causa 
PROCESSO SAÚDE/DOENÇA
 Essa concepção surgiu no final do século XIX, e 
sustentou a teoria dos germes ou das doenças 
infecciosas;
 Nesse período procurava-se, para cada doença, o seu 
agente específico (em geral, uma bactéria, vírus, 
protozoário ou fungo);
 A concepção dinâmica, por sua vez, procura explicar 
o aparecimento da doença a partir do desequilíbrio 
entre o organismo e o ambiente, o qual traria 
alterações patológicas no homem.
 Contrariamente à concepção ontológica, admite que 
este desequilíbrio pode ser causado pela 
multicausalidade - ou seja, vários fatores ou causas 
associadas;
 A idéia de multicausalidade propõe a existência de um 
processo interativo e de equilíbrio entre três 
elementos: o agente, o homem e o ambiente – nos 
quais o surgimento de um desequilíbrio levaria à 
doença;
 Dessa forma, várias doenças, passaram a ser estudadas 
sob a perspectiva de fatores de risco, propondo 
medidas preventivas relacionadas ao indivíduo 
(modificação do estilo de vida: dieta, exercícios 
físicos); ao agente (uso inadequado de antibióticos) e 
ao ambiente (não sair de casa no sol ou chuva, evitar 
poluição);
 Esta concepção tem produzido resultados importantes 
para a prevenção de uma série de doenças, 
especialmente as consideradas crônico-degenerativas;
 Com certeza, poderíamos levantar uma série de 
doenças que não seriam explicadas por apenas um 
fator causal, mas sim por uma combinação de vários 
elementos que, interagindo com o homem, seriam 
responsáveis pela produção da doença.
 Com base nesse raciocínio, as principais razões do 
adoecimento estariam ligadas, em grande medida, aos 
hábitos ou estilos de vida das pessoas, que passam a ser 
consideradas responsáveis por suas próprias doenças;
 Os pacientes que procuram a assistência clínica são, 
geralmente constituídos por indivíduos adultos jovens e 
idosos, acometidos de disfunções orgânicas de caráter 
agudo ou crônico. Sendo assim, a finalidade da assistência 
aos mesmos busca identificar, remover e/ou minimizar os 
fatores desencadeantes das situações clínicas apresentadas 
e restabelecer o equilíbrio orgânico com o mínimo de 
sequela possível;
 No entanto, grande parte dos atendidos possuem alguma 
enfermidade crônica ou crônico-degenerativa. Esse fato 
significa que os sinais e sintomas do adoecimento destas 
pessoas não ocorreram de forma súbita, ou seja, no 
momento em que procuram os serviços de saúde. A 
doença, com certeza, já se havia instalado em algum 
período anterior indeterminado
 Para melhor entendimento, imagine que a doença não 
é um acontecimento isolado, mas presente no dia-a-
dia das pessoas, mediada como uma balança, onde, por 
um lado, vários fatores pendem para a saúde; por 
outro, vários favorecem a ocorrência de doenças;
 Assim, o prazer, a alegria, o lazer, o trabalho 
gratificante, o alimentar- se bem favorecem nosso lado 
saudável, diferentemente da tristeza, do estresse, da 
falta de trabalho e da desnutrição.
CONCEITOS DE DOENÇA
 Aguda - situação que se instala abruptamente, produz 
sinais e sintomas logo após a exposição à causa, em um 
período determinado para sua recuperação. Pode ser 
decorrente de processos crônicos (complicações e/ou 
sintomas) e/ou infecciosos;
 Ex: Gripe, resfriado, Doenças causadas por vírus;
 Crônica - são problemas de longo prazo, devidos à 
distúrbio ou acúmulo de distúrbios irreversíveis, ou 
estado patológico latente; apresenta evolução 
prolongada e sua resolução ocorre de maneira parcial;
 Ex: Diabetes, Hipertensão, Câncer;
 Crônico-degenerativa - são situações de evolução 
lenta e gradual, geralmente assintomáticas, e não têm 
causa e/ou tratamento definidos. A assistência objetiva 
o controle dos fatores desencadeantes. Ressalte-se que 
a questão social e ambiental é importante fator de 
controle;
 Ex: Doenças cardíacas, Mal de Alzheimer, Câncer..
 Portanto, independentemente da patologia, em cada 
paciente que você cuida faz-se necessário atentar para 
o fato de que o mesmo está inserido num meio social 
particular, tem um modo de trabalhar e de se 
relacionar com o meio ambiente e as pessoas que estão 
ao seu redor, bem como consigo mesmo, o que 
determina formas de adoecer e morrer peculiares.
AFECÇÕES MAIS COMUNS NOS 
ADULTOS 
 A palavra doença vem do termo em latim dolentia que 
significa “sentir ou causar dor, afligir-se, amargurar-se”
 Várias são as definições para esse termo, mas 
especialistas consideram as doenças como 
manifestações patológicas que se apresentam em 
nosso organismo. 
 Elas estão sempre associadas a sintomas específicos, 
levando o indivíduo que as apresenta a se privar de 
prazeres físicos, emocionais e mentais.
DOENÇAS CAUSADAS POR 
BACTÉRIAS
 Hanseníase (Lepra);
 Coqueluche ( Pertussis );
 Pneumonia;
 Gonorreia;
 Sífilis;
 Meningite;
 Tuberculose;
 Difteria;
 Tétano.
TRATAMENTO
 Hanseníase: Com período de incubação que varia 
entre três e cinco anos, sua primeira 
manifestação consiste no aparecimento de manchas 
dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em 
qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, 
fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser 
outros sintomas;
 O tratamento e distribuição de remédios são 
gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem 
pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é 
necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença 
de amigos e familiares é fundamental para sua cura.
 Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver 
suas atividades normais, sem restrições
TRATAMENTO
 Coqueluche: Os primeiros sintomas são semelhantes 
aos da gripe e consistem em tosse, coriza, febre e olhos 
irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo 
estágio, se desenvolve cerca de duas semanas após o 
anterior e tem como característica acessos de tosses 
sucessivas, com intervalos variáveis. Estas podem estar 
acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é 
possível.
 Essa doença bacteriana é mais grave quando ocorre em 
crianças com poucos meses de vida, já que a resistência 
dessas é menor e a falta de oxigênio momentânea pode 
afetar o organismo. Desta forma, em alguns casos, a 
internação é necessária.
 O tratamento deve ser feito sob orientação médica e 
consiste basicamente no uso de antibióticos. Quanto à 
prevenção, o uso precoce da vacina é imprescindível. 
Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos 
de saúde e é feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de 
idade) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos), 
mantendo a imunização por aproximadamente dez 
anos
TRATAMENTO 
 A Pneumonia se caracteriza como sendo uma 
inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem 
infecção. Afeta pessoas de todas as idades, desde que 
estejam com baixa imunidade: é por tal motivo que é 
comum ouvirmos casos de pessoas que desenvolveram 
a pneumonia a partir de uma gripe;
 Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, 
calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante 
são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver 
confusão mental.
 Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns 
casos – como os de pacientes idosos, manifestação de 
febre alta e alterações clínicas – é necessária a 
internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do 
indivíduo doente são medidas igualmente 
importantes: o primeiro visando à recuperação do 
sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a 
fim de evitar o contágio.Ficar em repouso é necessário
ALERGIAS
 Alergias consistem em uma resposta exagerada do 
sistema imunológico a alguma alteração no ambiente, 
como clima, presença de poeira ou fumaça, 
medicamentos, cheiros fortes, picadas de insetos, 
estresse, ingestão de determinados alimentos, dentre 
outros;
 As alergias tendem a surgir na infância, mas qualquer 
pessoa, em qualquer idade, independente do sexo ou 
raça, pode desenvolvê-la: cerca de 30%. Indivíduos 
cujos pais possuem esse problema de saúde têm quatro 
vezes mais chances
 Asma, sinusite, rinite, faringite e tosses alérgicas são 
alguns tipos de alergia respiratória
TRATAMENTO
 É essencial buscar auxílio médico para investigar as 
causas das alergias e adotar medidas necessárias que 
garantam o bem-estar. Vale lembrar que o tratamento 
visa o controle dos sintomas já que, infelizmente, até 
hoje não se descobriu como curá-la de forma definitiva
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
 Catapora ( Varicela );
 Dengue;
 Condiloma Acuminado ( HPV );
 Caxumba (Papeira );
 Febre Amarela;
 Herpes;
 Hepatites.
TRATAMENTO 
 Varicela-(Catapora): Pequenas feridas de cor 
avermelhada e número variável, que costumam se 
manifestar no tronco, rosto, membros e, em alguns 
casos, nas mucosas. Logo, essas lesões evoluem para 
bolhas com líquido e, em cerca de cinco dias, começam 
a cicatrizar;
 Gestantes, recém-nascidos e pessoas nas quais a 
imunidade se encontra comprometida, devem receber 
cuidados especiais, já que a doença, nesses casos, pode 
evoluir para quadros mais graves, como pneumonia, 
edema, infecção de ouvido;
 Quanto ao diagnóstico e tratamento, devem ser feitos 
sob orientação médica, sendo que esse último se foca 
no controle dos sintomas e prevenção de complicações, 
já que não existem medidas que provoquem a expulsão 
do vírus do organismo. Em hipótese alguma a pessoa 
deve se automedicar, principalmente se se tratar de 
salicilitos, como a aspirina, já que este ato pode 
provocar a síndrome;
 Em razão do seu alto grau de transmissibilidade, é 
importante que os pacientes permaneçam em casa, de 
repouso, por pelo menos uma semana, para evitar que 
outras pessoas sejam afetadas;
TRATAMENTO
 Dengue: A dengue pode apresentar 03 quadros 
distintos:
 - Infecção sem aparente: quando não há manifestação 
de sintomas. É o caso que ocorre mais frequentemente.
 - Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos 
da gripe, como febre alta, dores, cansaço e 
indisposição, além de vômitos, dores nas articulações e 
atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.
 - Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já 
tiveram algum tipo de dengue, ela se manifesta 
inicialmente tal como a dengue clássica...
 após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, 
podendo provocar uma queda súbita da pressão 
arterial, e logo em seguida o paciente apresenta 
sangramentos, principalmente das gengivas, nariz e 
intestino.
 Apresentando pelo menos dois ou três dos sintomas 
citados, é importante que a pessoa ingira bastante água 
e procure auxílio médico o mais rápido possível. Como 
não existe tratamento específico, os profissionais da 
saúde se focam no controle dos sintomas e prevenção 
do quadro hemorrágico e demais complicações
TRATAMENTO
 Condiloma Acuminado: O condiloma acuminado ou 
papilomavírus, como também é chamado, é uma 
doença sexualmente transmissível causada pelo HPV 
(human papilloma viruses);
 O HPV provoca verrugas auto inoculáveis, de 
coloração rosada, úmidas e macias, de aspecto 
semelhante à couve-flor. Estas se localizam na região 
genital, principalmente na glande e prepúcio 
(homens) e vulva e colo de útero (mulheres);
 O diagnóstico é feito analisando as lesões e o 
histórico do paciente. O tratamento enfoca o 
desaparecimento das verrugas por meios cirúrgicos ou 
fármacos de uso tópico. Estas, tal como no caso do 
herpes, podem voltar em outro momento, no mesmo 
ou em outro local
DOENÇAS CAUSADAS POR VERMES
 Ascaridíase;
 Caramujo gigante africano;
 Ancilostomose;
 Oxiúriase (tuxina )
 Enterobiase.
 Esquistossomose.
DOENÇAS PSICOLÓGICAS
 Pessoas que apresentam uma doença psicológica não 
costumam exibir manifestações físicas aparentes. 
Chamadas mais comumente de distúrbios, disfunções, 
transtornos ou perturbações, muitas doenças 
psicológicas conhecidas atualmente são atribuídas ao 
estilo de vida, cultura e sociedade em que a pessoa 
vive;
 Depressão;
 Ansiedade;
 Síndrome do Pânico;
TRATAMENTO
 Depende do transtorno/doença apresentado: 
Medicação, psicoterapia, internação, repouso diário;
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
 O envelhecimento é um processo normal, individual e 
gradativo, que caracteriza uma etapa da vida onde 
ocorrem modificações fisiológicas, bioquímicas e 
psicológicas em consequência da ação do tempo;
 É uma fase onde ocorrem manifestações somáticas no 
ciclo natural da vida, pois se caracteriza pela perda 
progressiva da capacidade de adaptação e de reserva do 
organismo diante das mudanças que irão influenciar 
de maneira decisiva na vida do idoso;
 O cuidado com a saúde, o conhecimento do processo 
de envelhecimento e a prática de atividades físicas, 
fazem com que a pessoa chegue com tranquilidade à 
terceira idade;
 O controle das doenças representa um resultado 
bastante favorável, principalmente no que se refere às 
doenças degenerativas com perda de massa óssea;
 Uma boa qualidade de vida na velhice tem relação 
direta com a existência de condições ambientais que 
permitam aos idosos desempenhar comportamentos 
biológicos, sociais, e psicológicos adaptativos;
 O envelhecimento representa uma etapa do 
desenvolvimento individual, sendo que a característica 
principal é acentuada pela perda da capacidade de 
adaptação, e menor expectativa de vida, isto significa 
excessiva vulnerabilidade e reduzida viabilidade diante 
das forças normais de mortalidade;
 Considera a população da terceira idade para homens 
acima de 65 anos e mulheres acima de 60 anos, de 
acordo com as idades a partir das quais homens e 
mulheres começam a fazer jus a aposentadoria oficial;
 A velhice não é apenas a deterioração orgânica mas o 
que ocorre são perdas físicas, anunciando ou atestando 
o surgimento de doenças degenerativas, diminuição de 
força e vitalidades orgânicas. Perdas psíquicas, 
representadas pelo declínio da memória, diminuição 
ou anulação da vida afetiva, desinteresse em adquirir 
novos conhecimentos;
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO 
ENVELHECIMENTO
 No envelhecimento ocorrem diversas alterações, trazendo 
ao ser humano, mudanças psicológicas. O estado 
emocional de um idoso implica contextualização de sua 
história de vida, suas reações emocionais provavelmente 
estão diretamente relacionadas com a vivencia que 
acumulou no transcorrer de sua existência;
 Essas mudanças psicológicas podem resultar em 
dificuldades de se adaptar a novos papéis, falta de 
motivação e dificuldades de planejar o futuro, depressão, 
hipocondria, somatização, paranoia, suicídio, baixa alta 
imagem e auto - estima, necessidade de trabalhar as perdas 
orgânicas afetivas e sociais;
 Assim como as características físicas do 
envelhecimento, o caráter psicológico também está 
relacionado com hereditariedade, a história e com 
atitude de cada indivíduo. Sendo assim indivíduos 
mais saudáveis e otimistas tem mais condições de 
adaptarem-se as transformações trazidas pelo 
envelhecimento; 
 O envelhecimento é uma etapa normal do 
desenvolvimento e continuidade da vida de um 
indivíduo, fazendo com que o ser humano aceite com 
tranquilidade a sua velhice, e procurar alguma maneira 
para continuar ser útil à sociedade, aos familiares e 
amigos;
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO 
ENVELHECIMENTO
 Uma vez que envelhecemos, apresentamos perda em 
estrutura. Essa perda de ordem de 1cm por década 
aproximadamente começa acontecer por volta dos 40 
anos de idade. Essa perda se deve, principalmente, à 
diminuição dos arcos do pé, ao aumento das 
curvaturasda coluna e também a uma diminuição no 
tamanho da coluna vertebral;
 O idoso também apresenta algumas alterações 
características e que podem dar a idéia de sua 
formação típica. São o aumento dos diâmetros da caixa 
torácica e do crânio, a continuidade do crescimento do 
nariz e do pavilhão auditivo
 Ocorre também aumento do tecido adiposo, 
principalmente em regiões características como a 
região abdominal;
 O teor de água corporal diminui, pela perda hídrica 
intracelular, há perda de potássio;
 Esses fatos levam o idoso a perder massa corporal, 
afetando vários órgãos, como os rins e o fígado, mas os 
músculos são os que mais sofrem com essa perda de 
massa com o passar do tempo;
 A pele fica menos elástica por causa da alteração da 
elastina e ocorre diminuição da espessura de pele e do 
tecido subcutâneo, levando ao aparecimento das rugas
AFECÇÕES MAIS COMUM NOS 
IDOSOS
 Na maioria das vezes, as doenças mais comuns entre os 
idosos podem ser bem controlados e muitas vezes 
podem ser prevenidos através de uma melhoria no 
estilo de vida;
 Parkinson: a doença de Parkinson é causada pela falta 
de uma substância no cérebro chamada dopamina, a 
causa dessa alteração é desconhecida, e na maioria das 
vezes acomete mais as pessoas após os 50 anos de 
idade, em geral a evolução é bastante lenta e se inicia 
com tremor principalmente nas mãos e que pode 
progredir depois para a boca
 Outro sintoma é uma rigidez global ou que dificulta o 
inicio dos movimentos e o equilíbrio, favorecendo, 
portanto a ocorrência de quedas;
TRATAMENTO
▪ O tratamento é através de medicamentos, intensificar 
estímulos e exercícios para retardar ao máximo o 
quadro de desenvolvimento da doença; 
 Demência: popularmente conhecida como caduquice 
ou esclerose, geralmente é um quadro que começa com 
alteração da memória, principalmente das coisas mais 
recentes, os fatos mais antigos, geralmente são mais 
lembrado, fatos da infância, juventude, o que muitas 
vezes dá uma falsa impressão que a memória 
do idoso se encontra boa;
 Com o progredir da doença o idoso deixa de 
reconhecer mesmo os familiares, começa a ter um 
comportamento alterado, se perder na rua, até 
progredir para uma total dependência
TRATAMENTO
• Existem remédios que ajudam a retardar o 
desenvolvimento da doença, mas uma vez instalada ela 
não tem cura
 Acidente vascular cerebral: O acidente vascular 
cerebral ou AVC, que todos conhecem como derrame 
cerebral, é uma importante causa de morte ou de 
incapacidade física e mental nos idosos, o cérebro 
responsável pelo controle dos movimentos, sensações, 
fala e compreensão das coisas;
 As células cerebrais para tal necessitam de oxigênio 
para sobreviverem, esse oxigênio e levado pela corrente 
sanguínea, o que ocorre no AVC e que há uma 
interrupção do fluxo de sangue para uma determinada 
região do cérebro, causando a morte dessas células, 
levando consequentemente a paralisia, dificuldade de 
fala, compreensão, e alimentação
TRATAMENTO
 O tratamento visa, controlar a pressão, o diabetes, os 
níveis de colesterol e deixar de fumar, 
principalmente para prevenir um novo derrame. Já na 
fase crônica o tratamento é reabilitação, fisioterapia, 
acompanhamento fonoaudiológico e do terapeuta 
ocupacional.
 Osteoporose: é a perda anormal de osso, que o torna 
mais fraco, com maior facilidade para quebrar, e mais 
difícil de “colar” (recuperar-se de fraturas);
 Hipertensão arterial: a pressão sanguínea não deve 
aumentar com a idade, mas é uma doença comum nos 
idosos e deve ser tratada
 Diabetes: altos níveis de açúcar no sangue, também é 
doença que aumenta com a idade;
 Câncer de mama: 45% dos casos diagnosticados são 
em mulheres com mais de 65 anos; por isso são 
importantes os exames preventivos (como o 
autoexame e a mamografia) na terceira idade;
 Câncer de pele: muito comum em idosos, 
principalmente naqueles de pele clara e expostos 
muito ao sol durante a vida; geralmente é de fácil 
tratamento, se diagnosticado precocemente
 Catarata: doença na vista, que prejudica a visão, 
facilmente tratada com cirurgia. 
MÉTODOS DE AUTOCUIDADO EM 
SAÚDE
 Auto cuidado é cuidar-se de si mesmo, buscar 
quais as necessidades do corpo e da mente, 
melhorar o estilo de vida, evitar hábitos nocivos, 
desenvolver uma alimentação sadia, conhecer e 
controlar os fatores de risco;
 É possível observar a dicotomia:
 O que é ensinado sobre o cuidado humano ao 
paciente X E o que é praticado pelos 
profissionais em relação ao cuidado de si 
 
 O profissional de enfermagem praticava o cuidado 
ao paciente preocupado com seu 
reestabelecimento ;
 Em situações conflituosas vivenciadas pelo 
profissional de enfermagem no exercício da 
profissão, aliadas às pressões do cotidiano, 
provocam tensões que acarretam alterações no 
processo de viver saudável;
 Inconscientemente, este profissional pode se 
adaptar à rotina, subestimando os problemas 
mediante soluções paliativas. Adapta-se a essas 
situações de forma passiva e inerte, o que gera 
conflitos internos, exacerbando seu sofrimento de 
forma lenta e gradativa. 
 Males do século XXI: STRESS – dores de cabeça, 
esquecimentos, batimentos cardíacos acelerados, 
mau-humor, choros sem motivo, vontade de sumir, 
músculos doloridos/ ou mãos frias;
 O trabalho da enfermagem, pode comprometer o 
processo de viver saudável dos seus trabalhadores. 
Dessa forma, a qualidade de vida destes 
profissionais é percebido como possível 
desencadeador de saúde, bem-estar, doença, 
desestruturação mental e loucura;
 As condições de trabalho, o ambiente institucional 
e as relações interpessoais podem também 
contribuir para o desprazer no trabalho;
 Em nossa sociedade, a impressão que se tem é a de 
que o profissional da área da saúde, não adoece e 
não se cansa. Assim, aquele que presta cuidados ao 
outro acaba por esquecer-se de si;
 As doenças de fundo orgânico e psíquicas estão 
intimamente ligadas à fadiga e ao sofrimento 
mental. Tais distúrbios acarretam crises tanto na 
vida social quanto profissional, inviabilizando uma 
vida saudável;
AUTOMEDICAÇÃO
 A automedicação é uma prática que pode 
comprometer a saúde das pessoas uma vez que, ao 
invés de sanar, tende a maximizar o problema, 
mascarando doenças, comprometendo 
diagnósticos e o tratamento precoce de uma 
doença mais grave;
 É entendida como uma medida paliativa, não 
efetiva, pois minimiza os sinais e sintomas, mas 
não trata o problema que pode ressurgir 
potencializado. Soma-se a isto os riscos de 
intoxicações e reações alérgicas;
PRÁTICAS PREVENTIVAS 
 Práticas Preventivas recomendadas entre o 
nascimento e os 10 anos de vida:
✓ Realizar o teste do pezinho; 
✓ Vacinação; 
✓ Visitas periódicas ao dentista;
• Práticas Preventivas recomendadas entre os 11 
e os 24 anos de vida: 
✓ Controle da pressão arterial;
✓ Preventivo de câncer de colo de útero 
(Papanicolau) anual;
✓Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
✓Vacinação; 
✓ Aconselhamento para prevenção do uso de drogas 
lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;
• Práticas Preventivas recomendadas entre os 24 e 
os 64 anos de vida:
✓ Controle da pressão arterial e do peso; 
✓ Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos; 
✓ Auto exame de mamas mensal; 
✓ Mamografia em mulheres de 40 a 69 anos a cada 2 
anos e anual para mulheres acima de 35 anos cuja mãe 
ou irmãs tiveram câncer de mama;
✓Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) a 
cada 06 meses;
✓ Realização de teste ergométrico nos sedentários que 
desejam realizar atividade física vigorosa
 Práticas Preventivas recomendadas para 
maiores de 65 anos de vida:
✓ Controle da pressão arterial e do peso; 
✓ Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
✓ Controle da acuidade visual e auditiva; 
✓ Nas mulheres maiores de 69 mamografia bianual 
até os 74 anos; 
✓ Descontinuar o Papanicolau aos 65 anos se os dois 
últimos foram normais.
	Slide 1: Atuando naSaúde do Cliente Institucionalizado AÇÕES DE ENFERMAGEM À CRIANÇA, ADULTO E IDOSO EM TRATAMENTO CLÍNICO
	Slide 2: PROCESSO SAÚDE/DOENÇA
	Slide 3
	Slide 4
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	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: CONCEITOS DE DOENÇA
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: AFECÇÕES MAIS COMUNS NOS ADULTOS 
	Slide 12: DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
	Slide 13: TRATAMENTO
	Slide 14: TRATAMENTO
	Slide 15
	Slide 16: TRATAMENTO 
	Slide 17
	Slide 18: ALERGIAS
	Slide 19: TRATAMENTO
	Slide 20: DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
	Slide 21: TRATAMENTO 
	Slide 22
	Slide 23: TRATAMENTO
	Slide 24
	Slide 25: TRATAMENTO
	Slide 26
	Slide 27: DOENÇAS CAUSADAS POR VERMES
	Slide 28: DOENÇAS PSICOLÓGICAS
	Slide 29: TRATAMENTO
	Slide 30: PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO ENVELHECIMENTO
	Slide 35
	Slide 36: ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
	Slide 37
	Slide 38: AFECÇÕES MAIS COMUM NOS IDOSOS
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: TRATAMENTO
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	Slide 45: MÉTODOS DE AUTOCUIDADO EM SAÚDE
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	Slide 49: AUTOMEDICAÇÃO
	Slide 50: PRÁTICAS PREVENTIVAS 
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