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ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO DE 3º

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ESPÉCIES
	As espécies de intervenção de terceiros são a assistência, denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica e o amicus curiae; e elas podem ser divididas em duas categorias: 
Espontâneas: aquelas caracterizadas pela iniciativa de um terceiro que não fazia parte da relação processual (assistência e amicus curiae).
Provocadas: aquelas caracterizadas pela convocação de um terceiro por uma das partes do processo (denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica e amicus curiare).
Obs.: é importante ressaltar que o amicus curiae é uma figura híbrida, pois ela pode tanto ser espontânea quanto provocada.
ASSISTÊNCIA (Art. 121 – 124)
É caracterizada pelo interesse jurídico do terceiro em auxiliar a parte em uma causa. Pode ser simples ou litisconsorcial.
Simples: quando o interesse do terceiro é indireto, devendo este assistir a parte principal.
Litisconsorcial: quando o interesse do terceiro é direto, ou seja, a sentença influirá na relação jurídica entre o assistente e o adversário do assistido. Neste caso o terceiro também é titular do direito discutido, assim ele poderá praticar atos processuais sem subordinar-se aos atos praticados pelo assistido.
DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Art. 125 – 129)
É uma ação regressiva que pode ser proposta tanto pelo autor quanto pelo réu que denuncia um terceiro com pretensão indenizatória, ou seja, caso o denunciante perca a ação principal o denunciado o indenizará.
CHAMAMENTO AO PROCESSO (Art. 130 – 132)
O réu pode chamar ao processo: o afiançado quando o fiador for o réu;
os demais fiadores quando a ação é proposta contra um ou alguns deles;
os demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento.
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERNSONALIDADE JURÍDICA (Art. 133 – 137)
É um instituto previsto tanto no Código de Defesa do Consumidor (art. 28) quanto no Código Civil (art. 50) que permite imputar ao patrimônio particular dos sócios, caso o requisito objetivo – insuficiência patrimonial do devedor – e subjetivo – desvio de finalidade ou confusão patrimonial por meio de fraude ou abuso de direito – sejam cumpridos, obrigações assumidas pela sociedade. Pode ser instaurado a pedido tanto da parte quanto do Ministério Público.
AMICUS CURIAE (Art. 138)
É quando um terceiro, tanto de maneira espontânea quanto provocada, sem interesse jurídico irá orientar o juiz a proferir uma sentença mais qualificada e motivada, apresentando mais subsídios. O juiz ou o relator só considerará essa intervenção mediante a relevância da matéria, a especificidade do tema e/ou a repercussão social.

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