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1. Em relação aos contratos é INCORRETO afirmar: os contratos benéfico interpretar-se-ão estritamente; a impossibilidade da prestação invalida o contrato, mesmo sendo relativa ou cessando antes de realizada a condição; considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto; a manifestação de vontade no contrato pode ser tácita, quando a lei não exigir que seja expressa; Quest.: 2 2. Sobre a formação e interpretação dos contratos, podemos afirmar: somente quando evidenciada uma relação de consumo, é possível sustentar o princípio da interpretação mais favorável ao aderente, em sede de contato de adesão; no caso de contrato de adesão firmado tendo como partes duas pessoas capazes, agindo no exercício de sua atividade profissional, é validade a cláusula de renúncia antecipada do aderente, mesmo quando se trate de direito resultante da natureza do negócio. Todas as alternativas estão incorretas. a função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva não constituem limitadores da liberdade de contratar, quanto presentes na relação jurídica, como partes, pessoas capazes agindo no exercício de sua atividade profissional; pode-se revogar a oferta ao público, pela mesma via da sua divulgação, desde que ressalvada essa faculdade no instrumento que contemple a oferta realizada; Quest.: 3 3. Assinale a alternativa CORRETA; mesmo que o contrato preliminar não tenha as condições de validade do definitivo, o juiz condenará o devedor a emitir declaração de vontade que outorgue caráter definitivo ao contrato preliminar. o código civil admite a resolução contratual por onerosidade excessiva. três princípios básicos continuam sendo o alicerce da teoria contratual: princípio da autonomia da vontade, princípio da relatividade das convenções e princípio da força vinculante do contrato; o código de defesa do consumidor, reconhecendo o princípio da força vinculante do contrato, nega a possibilidade de o juiz, a pedido da parte, modificar cláusula contratuais através de ação revisional. o código civil não admite a resolução contratual por onerosidade excessiva. Quest.: 4 4. Maria, visando adquirir o ¿Camaro Amarelo¿ de Regina por um preço ínfimo, resolve lhe intimar a vendê-lo por R$ 10.000,00 sob pena de postar no facebook o seu maior segredo. Regina temendo que todos os seus amigos ficassem sabendo do seu segredo, resolve vender o seu ¿Camaro Amarelo¿ pelo preço estipulado. Diante dessa situação é correto afirmar: (0,5) O contrato pode ser anulado no prazo prescricional de dois anos. O contrato pode ser anulado no prazo prescricional de quatro anos e meio. O contrato é nulo, pois a vontade de um dos contratantes encontrava-se viciada. O contrato é válido, uma vez reunir todos requisitos necessários a sua formação: agentes capazes, objeto lícito, possível e determinado, consentimento das partes e economicidade do objeto. O contrato pode ser anulado por Regina no prazo decadencial de quatro anos. Quest.: 5 5. (MP/RR ¿ CESPE 2012) No que se refere aos princípios contratuais, assinale a opção correta. O instituto da pacta corvina é admitido pelo ordenamento jurídico pátrio. O princípio da boa-fé objetiva se relaciona com o ânimo das pessoas envolvidas nos polos ativo e passivo da relação jurídica de direito material. Dados os predicados do princípio da boa-fé objetiva, a violação dos deveres anexos tipifica a incidência do inadimplemento. O princípio da função social dos contratos limita a liberdade de A contratar com B. Determinada pessoa pode exercer um direito contrariando um comportamento anterior próprio, sem necessidade de observância dos elementos constitutivos da boa-fé objetiva. Quest.: 6 6. (2016 ¿ VUNESP - Câmara de Marília ¿ SP - Procurador Jurídico) Sobre o direito contratual, assinale a alternativa correta, de acordo com as disposições do Código Civil de 2002. Na estipulação em favor de terceiro, é nula a cláusula que resguarda ao estipulante o direito de substituir o terceiro designado no contrato. Em caso de vício ou defeito oculto no produto da alienação, cabe ao alienante optar por redibir o contrato ou abater o preço. É nulo o contrato com pessoa a declarar se, em seu instrumento, não contiver expressa disposição sobre o prazo de indicação da pessoa que adquirirá os direitos ou assumirá as obrigações. Na proposta de contrato, a aceitação com modificações importa em nova proposta. É vedada a estipulação de contratos atípicos cuja aceitação se dê por adesão. Quest.: 7 7. Nos moldes do Artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor, o contrato de adesão se caracteriza como aquele: Que contém cláusula estipulando execução de serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor; Em cujas cláusulas prevalece-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para imprimir-lhe produtos ou serviços. Cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Todas as alternativas estão corretas. Em que não se admite a cláusula resolutória; Quest.: 8 8. Com referência aos contratos, julgue os itens a seguir: No contrato de adesão, os contratantes sofrem limitação na liberdade de contratar em razão da função social do contrato. O mesmo não acontece nos contratos paritários, em que as partes têm liberdade contratual plena. O princípio da boa-fé objetiva implica o dever das partes de agir com boa-fé, sem o intuito de prejudicar ou de obter vantagens indevidas, desde as tratativas iniciais até a formação, a execução e a extinção do contrato. Os contratantes podem resilir bilateralmente um contrato de trato sucessivo por meio de um distrato, ou seja, podem estabelecer um contrato modificado com eficácia retroativa. Ante a impossibilidade de cumprimento obrigacional pela onerosidade excessiva, deve a parte prejudicada requere judicialmente a revisão do contrato, podendo a outra parte opor-se a esse pedido, pleiteando a resolução do contrato sem pagamento de qualquer indenização. O desequilíbrio econômico do contrato não é motivo suficiente para que ele possa ensejar sua modificação ou resolução no interesse da comunidade dos contratos. Estão certos apenas os itens: I e IV. II e IV. II e III. IV e V I e III. Quest.: 9 9. (Magistratura MG ¿ FUNDEP/2009) Sobre os contratos, é CORRETA a seguinte opção: Reputar-se-á celebrado o contrato no domicílio do aceitante. A aceitação da proposta de contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, não importará nova proposta. Considera-se inexistente a aceitação da proposta de contrato se, antes dela ou com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. Nenhuma alternativa apresentada atende ao enunciado. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde a expedição da aceitação,sem exceção. Quest.: 10 10. (FCC ¿ TJ/SC ¿ 2015) O princípio da boa fé, no Código Civil Brasileiro, não foi consagrado, em artigo expresso, como regra geral, ao contrário do Código Civil Alemão. Mas o nosso Código Comercial incluiu-o como princípio vigorante no campo obrigacional e relacionou-o também com os usos de tráfico (23). Contudo, a inexistência, no Código Civil, de artigo semelhante ao § 242 do BGB não impede que o princípio tenha vigência em nosso direito das obrigações, pois se trata de proposição jurídica, com significado de regra de conduta. O mandamento engloba todos os que participam do vínculo obrigacional e estabelece, entre eles, um elo de cooperação, em face do fim objetivo a que visam (Clóvis V. do Couto e Silva. A obrigação como processo. José Bushatsky, Editor, 1976, p. 29-30). Esse texto foi escrito na vigência do Código Civil de 1916. O Código Civil de 2002 trouxe, porém, mandamento de conduta, tanto ao credor como ao devedor, estabelecendo entre eles o elo de cooperação referido pelo autor. também não trouxe qualquer disposição semelhante à do Código Civil alemão estabelecendo elo de cooperação entre credor e devedor. trouxe disposição semelhante à do Código Civil alemão, somente na parte geral e como regra interpretativa dos contratos trouxe disposição análoga à do Código civil alemão, mas impondo somente ao credor o dever de boa-fé. trouxe disposição análoga à do Código Civil alemão, mas impondo somente ao devedor o dever de boa-fé.
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