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Compressores Axiais Introdução • O fluxo de gás é paralelo ao eixo; • Existem poucos instalados em unidades industriais de processamento, pois destinam-se a vazões extremamente elevadas (300000 m³/h); • Com custo de aquisição pouco mais elevado que o centrífugo, seu único concorrente, opera com eficiências bem maiores, produzindo um rápido retorno em termos de custo operacional; Introdução • A maior parte dos instalados possuem ar como fluido de trabalho: – Sopradores de ar de fornos siderúrgicos e fornos de craqueamento catalítico em refinarias; – Plantas de oxigênio, liquefação de gás natural, acetileno, ácido nítrico... – Centrais públicas de fornecimento de gás para uso doméstico. Introdução • Relações de compressão bastante baixas, compatíveis com grandes vazões, raramente ultrapassam 600kPa; • Potências elevadas, quase sempre superiores a 10000 kW. Classificação • Ventiladores helicoidais; • Ventiladores tubo-axiais; • Turbocompressores axiais. Classificação • Ventiladores helicoidais – São constituídos por uma simples hélice, geralmente destinados a movimentar o ar ambiente. Classificação • Ventiladores tubo-axiais – São providos de um envoltório que permite a canalização do fluido, tanto à entrada como à saída do rotor; Classificação • Ventiladores tubo-axiais – Quando se deseja alto rendimento, são usados orientadores da veia fluida, tanto à entrada como à saída do rotor para evitar a giração; – Normalmente projetados para baixas pressões e altas vazões; – Podem atingir rendimentos adiabáticos elevados (90%); Classificação • Turbocompressores axiais – Funcionam como os ventiladores do mesmo tipo, mas são constituídos de vários estágios de compressão; – Dispõem de uma série de pás móveis (rotor), intercaladas entre pás fixas, que servem de difusor para o rotor precedente e de distribuidor para o seguinte; Classificação • Turbocompressores axiais – Para velocidades periféricas da ordem de 200 a 250 m/s, a relação de compressão obtida para o ar, em cada rotor, é da ordem de 1,08; Classificação • Turbocompressores axiais – Apesar de exigir mais estágios de compressão do que um centrífugo, suas dimensões são mais reduzidas para iguais pressão e vazão; – Possui rendimento adiabático elevado, podendo atingir 85%; Classificação • Turbocompressores axiais São usados em: – Instalações de turbinas a gás; – Turborreatores de aviões; – Altos-fornos... Controle de Capacidade • As variações de rotação requeridas para proporcionar os ajustes necessários ao sistema são nesse caso muito mais amplas que nos compressores centrífugos, o que pode acarretar um conflito entre as necessidades do controle e as limitações de rotação; • O método de variação da rotação não é muitas vezes o mais adequado; Controle de Capacidade • Emprega-se a mudança do ângulo das pás fixas do compressor, alterando a geometria do escoamento e produzindo uma ampla gama de possibilidades operacionais sem perdas significativas de eficiência; • A desvantagem reside na dependência de um mecanismo capaz de variar simultânea e identicamente a posição de todas as pás; Controle de Capacidade • Em alguns compressores o ajuste é efetuado apenas sobre as pás dos primeiros estágios, mas isso limita a possibilidade de controle a uma faixa estreita; Limites Operacionais • Limite de “rotating stall” – A maior perda de eficiência ocorre devido ao “profile drag” (arrasto de forma), um efeito tão mais intenso quanto maior o ângulo de incidência (i) do fluxo nas pás. A situação mais desfavorável é a incidência positiva (vazão inferior a de projeto na rotação considerada), que a partir de um certo valor pode provocar o deslocamento da camada limite de escoamento, fenômeno conhecido como “stall”. Limites Operacionais • Limite de “rotating stall” Limites Operacionais • Limite de “rotating stall” – O “stall” provoca um súbito e acentuado aumento da resistência ao escoamento comprometendo a eficiência do desempenho do compressor e induzindo, possivelmente, um movimento vibratório das palhetas; – Manifestando-se inicialmente como um fenômeno localizado, costuma se transferir as pás vizinhas criando uma onda perturbadora rotativa em torno do eixo; Limites Operacionais • Limite de “surge” – Se após o “rotating stall”, prosseguir a redução da vazão, haverá a ocorrência do “surge” com as mesmas características descritas para os compressores centrífugos; – Nas rotações mais reduzidas ou quando a capacitância do sistema é pequena, é maior a probabilidade de ocorrência de “rotating stall”, ao passo que na situação inversa o limite operacional se estabeleceria em função do “surge”; Performance • Em termos de especificação, projeto, montagem e manutenção tem um tratamento semelhante aos compressores centrífugos; • A vazão é menos influenciada pelas variações no head que nos centrífugos; • A potência consumida é sensivelmente decrescente com a vazão, ao contrário dos centrífugos. Performance Performance • O limite operacional à direita da curva de performance é o “stonewall”; • À esquerda (limite inferior de vazão) pode ocorrer o “rotating stall” e, com a vazão ainda menor, o “surge”. Performance • Potência consumida 𝑊 𝑒 = 𝑚 𝑎 . 𝑤𝑘 η𝑘 . η𝑚 .η𝑣 • wk = trabalho adiabático Performance • Grau de reação – Fornece uma medida de quanto o rotor contribui para o aumento total da pressão estática no estágio 𝜎 = 𝐴𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝐴𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Referências Bibliográficas • RODRIGUES, Paulo Sergio Barbosa. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: EDC, 1991. • COSTA, Enio Cruz da. Compressores. São Paulo: Edgard Blucher, 1978.
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