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Seminário sobre HIV/AIDS e Vigilância Epidemiológica

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Síntese, Caracterização e Atividade Antioxidante da 1-(4-nitrofenil)-3-fenil-2-propen-1-ona.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Epidemiologia – Profa. Dra. Pollyanna Borges
Guilherme dos Anjos Camargo e 
Matheus Saukoski Pauzer.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(HIV – AIDS)
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Histórico
1977 e 1978: Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como Aids. Registrados em 1982, quando se classificou a nova síndrome.
1980: Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982.
1982: Adoção temporária do nome Doença dos 5 H, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo).
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Histórico
1983: Primeira notificação de caso de Aids em criança.
 
1985: Descoberta que a Aids é a fase final da doença, causada por um retrovírus, agora denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus, em inglês), ou vírus da imunodeficiência humana.
 
1986: Criação do Programa Nacional de DST e Aids, pelo Ministro da Saúde Roberto Santos.
1993: Início da notificação da Aids no Sistema Nacional de Notificação de Doenças (SINAN). Brasil passa a produzir o AZT (coquetel que trata a Aids).
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Histórico
2007: Aumenta a sobrevida das pessoas com Aids no Brasil.
 
2013: Anúncio do "3 em 1", unindo as drogas Lamivudina, Tenofovir e Efavirenz em um único comprimido.
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O que é? 
É uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
Destruição de linfócitos T CD4+.
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O que causa? Quem pega?
Agente etiológico: Retrovírus (RNA) denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que apresenta dois tipos conhecidos: o HIV-1, predominante no Brasil, e o HIV-2.
Reservatório: Homem. 
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Fases 
Infecção Aguda: surge semanas após a infecção inicial e seus sintomas podem ser confundidos com outras doenças. Nesta fase a doença não é diagnosticada.
Infecção Assintomática: duração variável por alguns anos.
Doença Sintomática: manifestação grave de imunodepressão, é definida por diversos sinais e sintomas (febre prolongada, diarreia crônica, perda de peso importante...).
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Modo de Transmissão
Sexual;
Sanguínea;
Leite materno.
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Fatores de Risco
Variações frequentes de parceiros sexuais, sem uso de preservativos;
Utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade;
Uso compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (usuários de drogas injetáveis);
Gravidez em mulher infectada pelo HIV;
Recepção de orgãos ou sêmen de doadores infectados.
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Períodos
Período de incubação: podendo variar de 5 a 30 dias.
Período de latência: 5 a 10 anos.
Período de transmissibilidade: o indivíduo infectado pode transmitir o HIV em qualquer uma das fases da infecção. 
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Diagnóstico
Pesquisa de Anticorpos: mais utilizados (acima de 18 meses de idade e 30 dias após a infecção);
Pesquisa de Antígenos;
Pesquisa de Material Genético;
Isolamento do vírus por meio de cultura.
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Regulamentação
Devido a grande importância do diagnóstico laboratorial.
Programa Nacional de DST e Aids, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. 
Portaria GM/MS nº 59, de 28 de janeiro de 2003, e Portaria SVS/MS no 34, de julho de 2005. 
Regulamentação dos procedimentos de realização dos testes.
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Tratamento
Avanços significativos no conhecimento da patogênese da infecção pelo HIV. 
COQUETEL – elevação da contagem de linfócitos T CD4+ e na redução nos títulos plasmáticos de RNA e HIV (carga viral). 
A doença tem sido controlada e evidenciada redução da incidência das complicações oportunistas, da mortalidade e uma elevação na melhora da qualidade de vida dos indivíduos infectados.
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Tratamento
O Ministério da Saúde recomenda o uso de, pelo menos, três anti-retrovirais já no início de tratamento. 
Os esquemas terapêuticos variam em adultos e crianças, assim como também de acordo com a presença ou não de doenças oportunistas, com tamanho de carga viral e a dosagem de CD4+. 
Brasil é um dos poucos países que financia, integralmente, a assistência ao paciente com Aids. 
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Vigilância Epidemiológica
Objetivos: prevenir a transmissão e disseminação do HIV e reduzir a morbimortalidade associada à infecção.
Notificação: somente os casos de Aids CONFIRMADOS devem ser notificados ao MS.
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Vigilância Epidemiológica
Definição de caso: entende-se por caso de Aids aquele em que o indivíduo se enquadra nas definições adotadas pelo Ministério da Saúde – infecção avançada pelo HIV, com repercussão no sistema imunitário, com ou sem ocorrência de sinais e sintomas causados pelo próprio HIV ou consequentes a doenças oportunistas (infecções e neoplasias).
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Vigilância Epidemiológica
Notificação compulsória por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
A partir de 2004, sistemas de informação complementares específicos do atual Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) começaram a ser utilizados para mensurar e reduzir a subnotificação de casos de Aids, mediante um processo de relacionamento probabilístico entre os casos notificados no SINAN.
*mostrar notificação
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Medidas de Controle
Prevenção da transmissão sexual;
Prevenção da transmissão sanguínea: transfusão de sangue, hemoderivados, injeções e instrumentos perfuro-cortantes;
Prevenção da transmissão vertical: MS recomenda o uso de anti-retrovirais na gestante infectada pelo HIV e seu concepto. 
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Medidas de Controle
Essa recomendação baseia-se nos resultados do ACTG-076, de 1994, que demonstraram que a transmissão do HIV de mãe para filho pode ser reduzida de 25%, quando não há nenhuma intervenção, para menos de 8%, quando utiliza-se pelo menos o AZT oral na gestação, AZT injetável no parto e AZT xarope nas 6 primeiras semanas de vida do recém-nascido.
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Medidas de Controle
Uso de anti-retrovirais para gestante e concepto;
Substituição do aleitamento materno pela fórmula láctea;
Cesárea eletiva;
Diagnóstico precoce. 
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Medidas de Controle
TODOS os insumos e medicamentos necessários para a adoção dessas práticas encontram-se disponíveis pelo SUS. 
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Proporção
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Proporção
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Proporção
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Proporção
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Proporção
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Mortalidade - Brasil
Do total de 709.477 casos de aids identificados no Brasil desde 1980 até junho de 2013, 64.268 (9,1%) foram notificados segundo a definição de caso pelo critério óbito, sendo 43.184 (67,2%) no sexo masculino e 21.079 (32,8%) no sexo feminino.
Entre as capitais brasileiras, Porto Alegre e Florianópolis continuam liderando a classificação por taxa de detecção de casos de Aids, ocupando os dois primeiros lugares; e desde 2006, Porto Alegre tem se mantido em primeiro.
Curitiba possui 26,0 casos para cada 100.000 habitantes.
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Letalidade - Brasil
Entre as doenças emergentes, encontra-se a Aids.
A partir da sua detecção no Brasil, em 1980, observou-se seu crescimento acelerado até 1995. 
No período de 1995 a 1999, verificou-se queda de 50% na taxa de letalidade em relação aos primeiros anos do início da epidemia, quando era de 100%. 
A partir de 1996, a sua incidência continuou aumentando, atingindo 30.886 casos em 2004, correspondendo à taxa de 17,2 por 100.000 habitantes, diferentemente da mortalidade que continuou declinando.
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Campanhas
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Campanhas
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Orientações
http://www.aids.gov.br/
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