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RELATÓRIO 4 - TEMPO DE PEGA DO CIMENTO

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1 
 
ÍNDICE 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 2 
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 2 
3. MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................................. 3 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................. 3 
4.1. Obtenção de pasta com consistência normal........................................................3 
4.2. Obtenção dos tempos de pega...........................................................................5 
5. CÁLCULOS E DISCUSSÃO ............................................................................................................ 5 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 8 
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 10 
 
 
2 
1. INTRODUÇÃO 
O fenômeno da pega do cimento compreende a evolução das propriedades mecânicas 
da pasta devido a um processo químico de hidratação que conduz ao endurecimento 
característico do produto acabado. 
Define-se como início de pega o instante em que a viscosidade da pasta se altera. Nesse 
estágio, a pasta já não é mais trabalhável. Já o tempo de fim de pega dá início ao 
endurecimento de fato. Tanto o tempo de início de pega quanto o tempo de fim de pega são 
determinados a partir de ensaios feitos, geralmente, com o aparelho de Vicat segundo a NBR 
NM 65:2003. Nesse aparelho, mede-se, em última análise, a resistência à penetração de uma 
agulha na pasta de cimento. 
Pela norma brasileira, tempo de início de pega é o momento em que a pasta de cimento 
estiver suficientemente enrijecida para que a agulha de Vicat não penetre mais do que uma 
distância de 4 ± 1mm do fundo do molde, após 30 segundos do início desta determinação. E 
tempo de fim de pega é quando a agulha de Vicat, baixada suavemente sobre a superfície da 
pasta, penetra até uma profundidade de 0,5mm. 
Fatores como presença de C3S (silicato tricálcico) e C3A (aluminato tricálcico), finura 
elevada dos grãos e temperatura elevada aceleram o tempo de pega. Já a desidratação do 
gesso quando moído com um clinquer muito quente ou a carbonatação dos álcalis do cimento 
podem levar a um enrijecimento prematuro anormal da pasta, denominado falsa pega. 
Existem outras formas de formas de determinação que conduzem uma melhor 
caracterização do fenômeno da pega, sendo elas, por exemplo, a resistência elétrica e o ultra 
som. 
2. OBJETIVOS 
O objetivo deste experimento consiste em determinar os tempos de início e fim de pega 
dos cimentos CPII-F32 e CPV-ARI por meio do aparelho de Vicat de acordo com a NBR 
3 
NM 65:2003. Além disso, procura-se obter uma pasta de consistência normal cujo índice de 
consistência deve ser igual a 6 ± 1mm, como o indicado pela norma NBR NM 43:2003. 
3. MATERIAIS UTILIZADOS 
Materiais necessários para a realização da experiência: 
 500g de cimento CPII-F32 e CPV-ARI; 
 Água (160/170 mL variando de acordo com cada grupo); 
Equipamentos utilizados: 
 Aparelho de vicat; 
 Balança eletrônica; 
 Molde em forma de cilindro; 
 Chapa plana de vidro; 
 Recipiente e espátula; 
 Régua metálica; 
 Provetas; 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
4.1. Obtenção de pasta com consistência normal 
O procedimento consistiu em colocar 500g de cimento em forma de coroa no 
recipiente para impedir que a água entrasse em contato com as superfícies laterais do mesmo. 
Após isso, a água foi lançada durante 1 minuto no centro da coroa (Figura 4.1.1), para que, 
durante 5 minutos, a pasta fosse amassada energicamente (Figura 4.1.2). 
4 
 
 Figura 4.1.1 - Inserção de água na coroa Figura 4.1.2 – pasta sendo amassada 
 
Feito isso, com o auxílio da espátula, a pasta foi colocada no molde (com cuidado para 
que fosse bem distribuída) e o material excedente foi retirado (Figuras 4.1.3 e 4.1.4). Então, 
foi utilizada a sonda de Tetmajer de modo a fazê-la descer sobre o centro do molde até que 
sua superfície entrasse em contato com a pasta, para que fosse realizada a leitura do índice de 
consistência (Figura 4.1.5). Com o valor do índice de consistência obtido, pôde-se dar 
seqüência no experimento para a obtenção dos tempos de pega. 
 
 Figura 4.1.3 – pasta sendo colocada Figura 4.1.4 – retirada do material 
 no molde em excesso 
5 
 
 Figura 4.1.5 – obtenção do índice de consistência 
 
4.2. Obtenção dos tempos de pega 
Com a agulha de Vicat previamente ajustada no aparelho, a mesma foi colocada em 
contato com a superfície da pasta para que, após 30 segundos, sendo levemente solta, fosse 
feita a leitura da distância do fundo do molde até a ponta da agulha. Dessa forma, o 
procedimento (Figura 4.2.1) foi repetido em intervalos regulares até que se fosse obtido o 
tempo de fim de pega. 
 
Figura 4.2.1 – obtenção do tempo de pega 
5. CÁLCULOS E DISCUSSÃO 
A tabela 5.1 relaciona os fatores água/cimento e seus respectivos índices de 
consistência determinados experimentalmente por cada grupo (com os fatores água/cimento 
6 
responsáveis pela pasta de consistência normal devidamente destacados). Já as tabelas 5.2 e 
5.3 apresentam os resultados da determinação do tempo de pega da pasta de cimento, os 
quais estão indicados também nos gráficos 5.1 e 5.2 e comparados no gráfico 5.3. 
 
 
 
ENSAIO: DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA 
PRODUTO: 500 g ÁGUA 160 ml CIMENTO CPII-F32 
Data: 28/09/2017 
Hora do Inicio do Ensaio: 10:50 
1ª Leitura Leituras (mm) Tempo 
decorrido 
11:00 0 0:10:00 
11:30 0 0:40:00 
12:00 0 1:10:00 
12:30 0 1:40:00 
12:40 0 1:50:00 
13:00 0 2:10:00 
13:15 0 2:25:00 
13:30 5 2:40:00 
13:45 13 2:55:00 
14:00 21 3:10:00 
14:15 25 3:25:00 
14:25 35 3:35:00 
14:35 37 3:45:00 
14:45 38 3:55:00 
15:55 38 4:05:00 
15:05 38 4:15:00 
 Tabela 5.2 – Determinação do tempo de pega do cimento CPII-F32 
 
Grupos Cimento 
Cimento 
(g) 
Água 
(ml) 
F=A/C 
Índice 
Consistência 
D (mm) 
G1 CPII-F32 500 160 0,32 5 
G2 CPII-F32 500 170 0,34 5 
G3 CPV-ARI 500 160 0,32 24 
G4 CPV-ARI 500 170 0,34 17 
LAB CPII-F32 500 160 0,32 6 
LAB CPV-ARI 500 160 0,32 6 
Tabela 5.1 - Relação fator água cimento e índice de consistência 
7 
 
Gráfico 5.1 – Distância x Tempo do cimento CPII-F32 
 
 
 
ENSAIO: DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA 
PRODUTO: 500 g ÁGUA 160 ml CIMENTO CPV-ARI 
Data: 28/09/2017 
Hora do Inicio do Ensaio: 10:30 
1ª Leitura Leituras (mm) Tempo 
decorrido 
10:40 0 0:10:00 
11:00 0 0:30:00 
11:30 0 1:00:00 
12:00 0 1:30:00 
12:30 2 2:00:00 
12:45 5 2:15:00 
13:00 19 2:30:00 
13:15 22 2:45:00 
13:30 29 3:00:00 
13:45 36 3:15:00 
14:00 38 3:30:00 
14:10 38 3:40:00 
14:20 38 3:50:00 
 Tabela 5.3 – Determinação do tempo de pega do cimento CPV-ARI 
 
 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0:00:00 1:12:00 2:24:00 3:36:00 4:48:00
Distância x Tempo (CPII-F32)
8 
 
Gráfico 5.2 – Distância x Tempo do cimento CPV-ARI 
 
 
 
Gráfico 5.3 – Comparação Distância x Tempo do cimentos CPII-F32 e CPV-ARI6. CONCLUSÃO 
Segundo a NBR 11578 – Cimento Portland Composto (Tabela 6.1) e a NBR 5733 
(Tabela 6.2), ambos os cimentos (o Cimento Portland com limite de classe 32 e o Cimento 
Portland de Alta Resistência Inicial) devem ter tempo de início de pega maior ou igual a 1 
hora e tempo de fim de pega menor ou igual a 10 horas. 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0:00:00 0:28:48 0:57:36 1:26:24 1:55:12 2:24:00 2:52:48 3:21:36 3:50:24 4:19:12
Distância x Tempo (CPV-ARI)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1:40:48 2:09:36 2:38:24 3:07:12 3:36:00 4:04:48 4:33:36
D
is
tâ
n
ci
a(
m
m
)
Tempo(h:m:s)
Comparação Distância x Tempo entre CPII-F32 
e CPV-ARI
9 
No experimento realizado com o cimento CPII-F32, o tempo de inicio de pega foi obtido 
em 2 horas e 40 minutos à partir do inicio do experimento e o tempo de fim de pega em 3 
horas e 55 minutos. Quanto ao experimento realizado com o cimento CPV-ARI, o tempo de 
início de pega foi de 2 horas e 15 minutos e o de fim de pega de 3 horas e 30 minutos. Dessa 
forma, ambos os cimentos atendem as especificações brasileiras já que os resultados estão de 
acordo com o tempo determinado por suas respectivas normas. 
Quanto aos índices de consistência, observa-se que os grupos 1 e 2 obtiveram um 
cimento com o índice normal (6 ± 1mm), enquanto os grupos 3 e 4 ultrapassaram esse valor 
devido à erros experimentais que podem ter sido originados por diversos fatores, sendo eles 
provavelmente: a velocidade com o qual foi largada a sonda de Tetmajer, a energia envolvida 
na mistura da pasta, ou então a diversidade de pessoas que realizaram o experimento. 
 
Tabela 6.1 – NBR 11578 – Cimento Portland Composto 
10 
 
Tabela 6.2 – NBR 5733 – Cimento Portland de alta resistência inicial 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos, 2000. 471p. 
NBR NM 65:2003. Cimento Portland - Determinação do Tempo de Pega. 
NBR NM 43:2003. Cimento Portland - Determinação da Pasta de Consistência Normal. 
NBR 11578 – Cimento Portland Composto. 
 NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistencia Inicial.