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1/1 O futuro da comunicação de massa - Youtube Como observam Burguess e Green “O Youtube representa claramente uma ruptura com os modelos de negócio de mídia existentes e está surgindo como um novo ambiente de poder midiático “ ( Burguess, Jean e Green, Joshua. Youtube e a revolução digital. São Paulo: Aleph, 2009, p.35. Que não pensemos aqui em um quinto poder, pois a lógica da rede admite as dimensões do poder, mas sociabiliza esse poder de diferentes formas. Criado por Chad Hurley, Steve Chan e Jawed Karim em 2005, o site www.youtube.com já figurava em 2008 entre os dez sites mais visitados do mundo. O seu lema “Broadcast yourself” ( Transmita-se ) transforma a mídia de massa. Transforma também a estética do audiovisual no contemporâneo. E ajuda a redefinir o cenário do direito autoral em nossos dias. Após a polêmica que levou a extinção do Napster, primeiro serviço de troca de músicas entre os usuários da grande rede, fenômenos como o Youtube passaram a ser mais do que dispensário de vídeos que já existam, passou a ser uma plataforma para lançar conteúdo. Na cobertura da imprensa, O youtube é muitas vezes, utilizado para expressar as tensões habituais acerca dos jovens e da mídia digital, especialmente em relação aos riscos, uso e mau uso das tecnologias da internet e telefones celulares. Essas matérias são caracterizadas pela convergência particularmente em voga de “ problemas como diversão e diversão como problema” (...) No caso do youtube, a convergência de “problemas como diversão e diversão como problema” é ainda amplificada pelas inquietações adultas sobre a divisão [digital] entre gerações. (Id., Ibid., p.38) Usamos aqui o site como exemplo, pois ele parece tocar em diversas questões acerca das novas mídias. Além de nos fornecer uma nova análise de veículos como a TV e co cinema, o Youtube trava com a mídia de massa ótimos “diálogos”. Ferramenta de uma nova geração, o Youtube já faz parte ao lado de tantas outras comunidades virtuais da história da mídia. As comunidade virtuais (conceito idealizado por Howard Rheingold) são diálogos vivos que muitas vezes independem da mídia de massa.
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