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Anatomia topográfica do membro superior

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Maria Eduarda Andreatta – 16.2
 Anatomia topográfica do
 membro superior
O membro superior é constituído por uma raiz, o ombro, e uma parte livre, com 3
segmentos: braço, antebraço e mão. Segue o princípio da estratimeria (formado por
camadas): pele > tela subcutânea > fáscia muscular > músculos > nervos > vasos >
articulações > ossos.
Formação dos nervos espinais: são mistos, possuem parte motora e parte
sensorial.
 Raiz dorsal: sensorial.
 Raiz ventral: motora.
Os ramos dorsais inervam a musculatura intrínseca do dorso e a pele, enquanto os
ramos ventrais:
 Ramos ventrais das regiões cervical, torácica alta (T1), lombar e sacral vão
intercambiar fibras para formar os plexos.
 Ramos ventrais dos nervos T1 a T11 vão constituir os nervos intercostais.
 Ramo ventral do nervo T2: nervo subcostal.
Plexo braquial formado pelos ramos ventrais dos nervos C5, C6, C7, C8 e T1.
O plexo braquial é responsável pela inervação de quase todo o membro superior,
fornecendo fibras motoras aos músculos; fibras sensoriais à pele e articulações, e
autônomas para os vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e m. eretor do pelo.
Topograficamente, apresenta duas partes: a parte supraclavicular, no pescoço, e a
parte infraclavicular, situada na axila. Na parte infraclavicular é que ocorre a formação dos
fascículos.
 Troncos: superior, médio e inferior.
 Fascículos: lateral, posterior e medial.
 Nervos os ramos terminais: nn. musculocutâneo, mediano, ulnar, axilar e radial.
Nervos colaterais do plexo braquial
 Supraclaviculares 
 Nervo dorsal da escápula: sai do ramo ventral C5.
 Nervo torácico longo: sai dos ramos ventrais de C5, C6 e C7.
 Nervo supraescapular: sai do tronco superior (formado por C5 e C6).
 Nervo do músculo subclávio: sai do tronco superior.
 Infraclaviculares 
 Nervo peitoral lateral: sai do fascículo lateral.
 Nervos subescapulares: saem do fascículo posterior.
 Nervo toracodorsal: sai do fascículo posterior.
 Nervo peitoral medial: sai do fascículo medial.
 Nervo cutâneo medial do braço: sai do fascículo medial.
 Nervo cutâneo medial do antebraço: sai do fascículo medial
Nervo Origem Inervação Ramos e território 
cutâneo
Nervo musculocutâneo Fascículo lateral do plexo 
braquial
Músculos anteriores do braço Nervo cutâneo lateral do 
antebraço
Nervo mediano Fascículos lateral e 
medial do plexo braquial
Maioria dos músculos 
anteriores do antebraço e 
músculos da eminência tenar
Território: metade da mão 
(polegar, indicador e dedo 
médio)
Nervo ulnar - choquinho Fascículo medial do plexo
braquial
Dois músculos flexores do 
antebraço e maioria dos 
músculos intrínsecos da mão
Território: metade da mão 
(anelar e dedo mínimo).
Nervo axilar Fascículo posterior do 
plexo braquial
Músculos deltóide e redondo 
menor
Nervo cutâneo lateral 
superior do braço
Nervo radial Fascículo posterior do 
plexo braquial
Músculo tríceps braquial e 
todos os músculos posteriores 
do antebraço
Nervos cutâneo lateral 
inferior do braço, cutâneo 
posterior do braço, cutâneo 
posterior do antebraço e 
ramo superficial do nervo 
radial (para o dorso da 
mão).
Veias superficiais do membro superior
Iniciam a partir de duas redes venosas superficiais da mão: a rede venosa palmar 
superficial e a rede venosa dorsal superficial da mão.
Da rede venosa palmar superficial
origina-se a veia intermédia do antebraço.
Da rede venosa dorsal superficial da mão originam-se as veias cefálica e basílica.
 Veia cefálica
 Na sua origem, relaciona-se ao ramo superficial do nervo radial. 
 No antebraço, relaciona-se com o nervo cutâneo lateral do antebraço,
originado do nervo musculocutâneo.
 No braço, é lateral ao músculo bíceps braquial.
 No ombro, percorre o sulco deltopeitoral e depois o trígono deltopeitoral ou
clavipeitoral. Depois de percorrer os dois, perfura a fáscia clavipeitoral para
desembocar na veia axilar. O trígono deltopeitoral é formado pelos
músculos deltóide e peitoral maior e pela clavícula.
 Veia basílica
 No antebraço, relaciona-se
ao nervo cutâneo medial
do antebraço.
 No braço, é medial ao
músculo bíceps
braquial.
 No limite entre os terços médio e inferior do antebraço , perfura a fáscia
muscular para ser profunda. Passa a ser profunda a partir do terço médio.
 Após cruzar a margem inferior do músculo redondo maior, continua como
veia axilar.
Ao nível do cotovelo, há comunicações entre essas duas veias de várias formas.
Além disso, as veias superficiais e as profundas podem se comunicar por meio de veias
perfurantes.
 Veia toracoepigástrica
Drena a porção superficial da parede tóraco-abdominal e é tributária da veia axilar.
Axila
Espaço aproximadamente piramidal, na junção do membro superior com o tórax. É o
local por onde passam os vasos e nervos destinados ao membro superior.
Tem 1 base, 1 ápice e 4 paredes: anterior, posterior, medial e lateral.
Por
conta
da
fáscia
clavipeitoral e do ligamento suspensor
da axila, quando se faz a elevação do braço, a pele da axila torna-se côncava.
O ápice da axila é voltado para a raiz do pescoço e se situa medialmente à raiz do
processo coracóide da escápula. A entrada da axila, por onde passam os vasos e nervos, é
um espaço entre a clavícula, primeira costela e escápula.
Parede anterior
 Clavícula
 Músculo peitoral maior
 Músculo peitoral menor
 Músculo subclávio
A margem inferior (ou lateral) do músculo peitoral maior forma a
prega axilar anterior. 
O músculo esternal é uma variação da parede anterior do tórax que pode estar
presente em 2 a 8% dos indivíduos. Possui feixes musculares superficiais aos feixes do
músculo peitoral maior, situados paraesternalmente, uni ou bilateralmente. 
Parede posterior
 Escápula
 Músculo subescapular
 Músculo redondo maior
 Músculo latíssimo do dorso
O tendão do músculo latíssimo do dorso e o músculo redondo maior formam, juntos,
a prega axilar posterior.
Parede medial
 4 ou 5 costelas superiores
 Músculos intercostais
 Músculo serrátil anterior
Parede lateral
 Sulco intertubercular do úmero,
que aloja o tendão da cabeça
longa do músculo bíceps braquial
Conteúdo da axila
 Parte infraclavicular do plexo braquial: fascículos, ramos terminais e ramos
colaterais infraclaviculares.
 Vasos axilares
 Artéria axilar e seus ramos.
 Veia axilar e suas tributárias
 Grupo de linfonodos axilares.
 Tecido adiposo de preenchimento (e proteção)
Artéria axilar
Percorre da margem lateral da primeira
costela à margem inferior do músculo redondo
maior. Partes da artéria axilar, separadas pelo
músculo peitoral menor: 
■ Parte medial (1)
 Artéria torácica superior: irriga os
dois primeiros espaços intercostais.
■ Parte posterior (2)
 A. toracoacromial. Ramos: peitoral,
deltoideo, acromial e clavicular.
 A. torácica lateral: irriga as mamas
e acompanha a margem lateral do
músculo peitoral menor.
■ Parte lateral (3)
 A. subescapular: a. Toracodorsal e
a. Circunflexa da escápula
 A. circunflexa anterior do úmero
 A. circunflexa posterior do úmero
Anastomoses: artérias supraescapular (do tronco tireocervical), escapular dorsal (da a.
Cervical transversa ou ramo direto da subclávia) e circunflexa da escápula (da a.
subescapular) se anastomosam na face anterior da escápula. Desse modo, o local correto
para a ligadura é proximal, entre a origem da artéria axilar até antes da origem da A.
subescapular, para haver compensaç̧o via anastomoses e reverşo de fluxo para A.
braquial. Se a ligadura for após a origem da artéria subescapular, o fluxo sanguíneo para o
membro superior será interrompido.
�Espaço triangular: formado pelos músculos
redondos maior e menor e pela cabeça
longa do m. tríceps braquial. Local onde passa a artéria circunflexa da escápula.
�Espaço quadrangular: formado
pelos músculos redondos maior e menor,
pela cabeça longa do m. tríceps braquial
e pela cabeça lateral do m. tríceps
braquial. Local onde passa o nervo axilar
e a artéria circunflexa posterior do úmero.
Veia axilar
É a continuação da veia basílica
após a margem inferior do músculo
redondo maior. Continua como subclávia,
após cruzar a margem lateral da primeira
costela. 
Situa-se medialmente à artéria
axilar.
 Tributárias
 Veia profundas = são veias satélites dos ramos da artéria axilar. Há também
uma das veias braquiais.
 Veias superficiais = veia cefálica e veia toracoepigástrica.
A bainha axilar é um tubo fascial que envolve: a. Axilar + v. axilar + fascículos do
plexo braquial + vasos linfáticos.
Linfonodos axilares
Drenam todo o membro superior, a mama e a parede toracoabdominal acima do
umbigo. São cerca de 15 linfonodos
dispostos em:
 Grupo anterior ou peitoral
 Grupo posterior ou
subescapular
 Grupo lateral
Braço
Articulações
 Articulação esternoclavicular: sinovial selar, biaxial (movimentos para cima e para
baixo e para frente e para trás). Única articulação entre o membro superior e
esqueleto axial.
 Elementos articulares
■ Disco articular
■ Ligamentos
esternoclaviculares anterior
e posterior
■ Ligamento interclavicular
■ Ligamento costoclavicular
 Articulação acromioclavicular:
sinovial plana e anaxial
 Elementos articulares:
■ Cápsula articular
reforçada pelo ligamento acromioclavicular e pelo ligamento
coracoclavicular (o mais forte entre a clavícula e a escápula).
■ O ligamento coracoclavicular é formado pelos ligamentos trapezóide
(mais lateral) e conóide (mais medial).
 Articulação do ombro / glenoumeral: é do tipo sinovial esferoide e triaxial. É uma
articulação que ganhou em amplitude de movimento mas perdeu em estabilidade,
pois a área da cabeça do úmero é muito maior que a área da cavidade glenoidal.
Para manter a estabilidade, o lábio glenoidal aumenta a área de contato entre a
cabeça do úmero e a cavidade glenóide.
 Elementos articulares
■ Cápsula articular frouxa, reforçada pelos ligamentos capsulares
glenoumerais
■ Ligamentos coracoacromial e coracoumeral também fornecem
reforço.
■ O ligamento transverso do úmero mantém o tendão da cabeça longa
do músculo bíceps braquial no sulco intertubercular do úmero.
Bolsas sinoviais do ombro: pode haver 1 só, a bolsa subacromial; ou 2: bolsa
subacromial e a bolsa subdeltóidea.
Músculos que movem a articulação do ombro (só aç̧o e inervaç̧o)
 Músculo peitoral maior: 
 Nervos peitorais lateral e medial
 Faz adução, rotação medial e flexão
 Músculo deltóide:
 Nervo axilar
 Faz abdução a partir de 40 graus e auxilia (é sinergista) na flexão e
extensão.
 Músculo latíssimo do dorso
 Nervo toracodorsal
 Faz extensão, adução e rotação medial.
 Músculo redondo maior
 Inervado pelo nervo subescapular
 Mesma ação do latíssimo do dorso: extensão, adução e rotação medial.
 Músculo supraespinal
 Inervado pelo nervo supraescapular
 Faz os primeiros 40 graus de abdução
 Músculo infraespinal
 Nervo supraescapular
 Rotação lateral
 Músculo redondo menor
 Nervo axilar
 Rotação lateral
 Músculo subescapular
 Nervo subescapular
 Principal rotador medial
Músculos do manguito rotador do ombro:
os principais elementos ativos de manutenção da
estabilidade articular do ombro. São eles: músculos
supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo
menor. Os tendões desses 4 músculos se unem à
cápsula articular da articulação glenoumeral, puxando
a cabeça do úmero para a cavidade glenóidea.
 Músculo coracobraquial
 Nervo musculocutâneo
 Flexão e adução do ombro
 Músculo bíceps braquial (cabeça longa e cabeça curta)
 Nervo musculocutâneo
 Flexão do ombro
 Ambas as cabeças atravessam a articulação do ombro e a articulação do
cotovelo (são biarticulares)
 Principal supinador e auxiliar na flexão do cotovelo
 O m. braquial é o principal flexor do cotovelo.
 Músculo tríceps braquial
 Nervo radial
 Como só a cabeça longa nasce no ombro (tubérculo infraglenoidal), só ela
atua na extensão do ombro.
A fáscia braquial emite 2 septos (medial e lateral) em direção ao úmero, dividindo o
braço em 2 compartimentos: anterior e posterior.
Músculos do compartimento anterior do braço:
 Músculo coracobraquial: flexor e adutor do ombro.
 Músculo bíceps braquial: flexão do ombro e, no
cotovelo, principal supinador e auxiliar na flexão. Pode
ter uma variação anatômica: presença de cabe ça
umeral.
Músculos do compartimento posterior do braço:
 Músculo tríceps braquial: as 3 cabeças fazem extensão
do cotovelo, mas só a longa auxilia na extensão do
ombro.
Artérias do braço
❖ Artéria braquial: continuação da artéria axilar após
passar a margem inferior do músculo redondo maior.
Termina geralmente na fossa cubital e se
bifurca em artéria radial e artéria ulnar. É
medial ao m. bíceps braquial.
Ramos:
❏ Musculares (sem nome)
❏ Artéria braquial profunda:
acompanha o nervo radial
posteriormente ao úmero e se
bifurca, no fim, nas artérias colateral
radial e colateral média.
❏ Artéria colateral ulnar superior:
acompanha o nervo ulnar e é
posterior ao epicôndilo medial do
úmero.
❏ Artéria colateral ulnar inferior 
Veias do braço
Veias profundas:
❖ Veias braquiais: duplas e satélites da artéria braquial e se formam pela união das
veias radiais e ulnares. Confluem para a veia basílica e/ou veia axilar.
❖ Veias satélites dos ramos da a. Braquial: exemplo, veias braquiais profundas, veias
colaterais ulnares superiores e inferiores.
❖ ⅔ superiores da veia basílica.
Veias superficiais:
❖ Veia cefálica
❖ ⅓ inferior da veia basílica.
Nervos motores do braço
❖ Nervo musculocutâneo
 Inerva o compartimento anterior do braço
 Perfura o músculo coracobraquial
 Situa-se entre os mm. Bíceps braquial e braquial
 Seu ramo terminal é cutâneo: nervo cutâneo lateral do antebraço, que
emerge para a superfície alguns centímetros proximais à prega cubital,
lateralmente ao músculo bíceps braquial.
❖ Nervo radial
 Inerva o compartimento posterior do braço
 Entra no braço posteriormente à artéria braquial
 Dirige-se para o compartimento posterior do braço acompanhando a artéria
braquial profunda
 No ⅓ inferior do braço, situa-se lateralmente ao úmero, entre os mm.
Braquial e braquiorradial
 Dirige-se para o compartimento posterior do antebraço
Nervos de passagem:
 Nervo mediano: geralmente, cruza anteriormente a artéria braquial, de lateral para
medial.
 Nervo ulnar: medial à artéria braquial e acompanha a a. Colateral ulnar superior. É
posterior ao epicôndilo medial do úmero.
 Nervo cutâneo medial do antebraço: medial à artéria braquial.
Cotovelo
Articulação do cotovelo
É do tipo sinovial composta, compreendendo as
articulações úmero-ulnar, úmero-radial e rádio-ulnar proximal.
 Articulação úmero-ulnar: sinovial gínglimo, uniaxial.
Os movimentos são de extensão e flexão do braço.
 Articulação úmero-radial: sinovial esferóide e biaxial.
 Articulação rádio-ulnar proximal: sinovial trocóide e uniaxial. Os movimentos são
de pronação e supinação, sendo que quem se
movimenta é o rádio sobre a ulna.
 Elementos articulares
 Cápsula articular
 Ligamento colateral ulnar
 Ligamento colateral radial
 Ligamento anular do rádio
Músculos que movem a articulação do cotovelo
 M. bíceps braquial
 Nervo musculocutâneo
 Principal supinador e auxiliar na flexão do cotovelo
 M. braquial
 Nervo musculocutâneo
 Principal flexor do cotovelo
 M. braquiorradial
 Nervo radial
 Com o antebraço em posição neutra, faz a flexão do cotovelo
 M. tríceps braquial
 Nervo radial
 Principal extensor (as três cabeças)
 M. ancôneo
 Nervo radial
 Auxiliar da extensão
 M. pronador redondo
 Nervo mediano
 Pronação e auxiliar na
flexão
 M. pronador quadrado
 Nervo mediano
 Pronação
 M. supinador
 Nervo radial
 Auxiliar na supinação
Antebraço
A fáscia antebraquial envolve toda a
musculatura do antebraço. A membrana
interóssea é uma articulação do tipo sindesmose
(fibrosa) entre o rádio e a ulna. Como já escrito, os
músculos do antebraço ficam divididos, pela fáscia
braquial, em compartimentos anterior e posterior.
Músculos do compartimento
anterior
São na maioria flexores ou pronadores. A
maioria tem origem no epicôndilo medial do úmero.
São dispostos em 4 camadas.
Primeira camada
 M. pronador redondo (dedo indicador)
 M. flexor radial do carpo (dedo médio)
 M. palmar longo: se insere na aponeurose
palmar e pode estar ausente. (dedo anular)
 M. flexor ulnar do carpo (dedo mínimo)
Segunda camada
 M. flexor superficial dos dedos: tendões em
forquilha, é bífido. Inserção na falange
média do segundo ao quinto dedo. É
policaudado.
Terceira camada
 M. flexor longo do polegar
 M. flexor profundo dos dedos. Inserção na falange média distal do segundo ao
quinto dedo.
Quarta camada
 M. pronador quadrado
Músculos do
compartimento
posterior
São na maioria extensores
ou supinadores. A maioria tem
origem no epicôndilo lateral do
úmero e são dispostos em 2
camadas.
Primeira camada
 Músculo braquiorradial
 M. extensor radial longo do
carpo
 M. extensor radial curto do
carpo
 M. extensor dos dedos
 M. extensor do quinto dedo
 M. extensor ulnar do carpo
 M. ancôneo
Segunda camada
 M. abdutor longo do polegar*
 M. extensor curto do polegar*
 M. extensor longo do polegar*
 M. extensor do indicador
 M. supinador
Tabaqueita anatômica: delimitada
pelos tendões dos músculos abdutor
longo do polegar, extensor curto do polegar e extensor longo do polegar (sanduíche de
curto). É onde passa a artéria radial. No seu assoalho, é possível palpar o osso escafoide.
Os tendões, quando vêm para a mão, têm bainhas sinoviais. Além disso, possuem
uma cinta fibrosa, chamada de Retináculo dos Extensores, que permite que os tendôes
fiquem adjacentes aos ossos.
Fossa cubital
Espaço triangular situado na face anterior do cotovelo. É após ultrapassar essa
fossa que a artéria braquial se divide em radial e ulnar.
Limites
 Superior: linha biepicondilar
 Lateral: músculo braquiorradial
 Medial: músculo pronador redondo
Assoalho: músculo braquial e músculo supinador
Teto: aponeurose bicipital, tela subcutânea e pele
Conteúdo profundo:
 Tendão distal do m. bíceps braquial (mais lateral)
 Artéria braquial
 Nervo mediano
 Ramos terminais da artéria braquial
 Veias satélites dos ramos terminais da artéria braquial
Conteúdo superficial:
 Veia basílica
 Nervo cutâneo medial do antebraço
 Veia intermédia do cotovelo ou variações
 Veia intermédia do antebraço
 Veia cefálica
 Nervo cutâneo lateral do antebraço
As veias superficiais são sempre acompanhadas de nervos cutâneos.
Artérias do antebraço
 Artéria radial 
Corre profundamente ao m. braquiorradial e é acompanhada pelo ramo superficial
do nervo radial. No punho, seu pulso pode ser palpado próximo ao processo estilóide do
rádio. Segue para o dorso da mão e passa pela tabaqueira anatômica.
Ramos no antebraço: musculares, artéria recorrente radial e ramo palmar superficial.
 Artéria ulnar 
Mais calibrosa que a artéria radial. É acompanhada pelo nervo ulnar. Corre entre os
músculos flexor superficial dos dedos e flexor ulnar do carpo e entre o flexor superficial e o
flexor profundo dos dedos.
Ramos: musculares, artéria recorrente ulnar anterior, artéria recorrente ulnar
posterior, artéria interóssea comum, que se bifurca em interóssea anterior e interóssea
posterior (chegam até a altura do punho). O posterior e o anterior é ao epicôndilo medial.
Anastomose do cotovelo
Veias do antebraço
Veias profundas
 Veias satélites das artérias
◦ Veias radiais, veias ulnares, veias interósseas anteriores e posteriores, etc.
◦ As veias radiais e ulnares se unem para formar as veias braquiais.
Veias superficiais
 Veia cefálica
 Veia basílica
 Veia intermédia do antebraço
 Veia intermédia do cotovelo ou variações
Na fossa cubital há várias comunicações entre as veias superficiais e as profundas,
por meio de veias perfurantes, que perfuram a fáscia muscular.
Nervos do antebraço
Nervos motores
 Nervo ulnar: inerva a minoria dos músculos e acompanha a
artéria ulnar.
◦ M. flexor ulnar do carpo
◦ Metade medial do m. flexor profundo dos dedos
 Nervo mediano
◦ Todos os músculo do compartimento anterior, menos os
inervados pelo nervo ulnar.
◦ No punho, situa-se entre os tendões dos mm. palmar
longo e flexor radial do carpo.
 Nervo radial
◦ Inerva todos os músculos do compartimento posterior.
Articulação rádio-ulnar distal: é do tipo sinovial trocóide e uniaxial
(pronação e supinação). É dependente da art. rádio-ulnar proximal.
A ulna permanece fixa, quem gira é o rádio.
Logo, os movimentos de pronaç̧o e de supinaç̧o şo
realizados pelas duas articulações rádio-ulnares. O punho não faz a
rotação, quem faz é o antebraço. 
Para identificar a face posterior do rádio: tubérculo dorsal do
rádio.
 Elementos articulares na articulação RU distal: 
◦ Cápsula articular
◦ Ligamentos rádio ulnares anterior e posterior
Músculos que movem a articulação rádio-ulnar distal e a proximal
 M. pronador redondo e m. pronador quadrado: pronação
 M. bíceps braquial e m. supinador: supinação
Articulação do punho (rádio-cárpica): uma das superfícies é convexa (fileira proximal do
carpo) e a outra é côncava (radial). Ocorre entre a extremidade distal do rádio e a fileira
proximal dos ossos do carpo.
É sinovial, elipsóide e biaxial. Movimentos: flexão e extensão (eixo transversal) e
abdução e adução (eixo sagital) ou desvio radial/ulnar. A uni̧o desses movimentos é a
circundução.
A ulna não chega a se articular diretamente com os ossos do carpo, fica um disco
articular entre eles.
 Elementos articulares
◦ Cápsula articular
◦ Ligamento colateral ulnar do carpo
◦ Ligamento colateral radial do carpo
◦ Ligamento rádio-cárpico dorsal
◦ Ligamentos rádio-cárpico palmar
◦ Disco articular
Músculos que movem a articulação do punho
 Músculos do antebraço
◦ Flexor: qualquer do antebraço que tenha o nome de flexor.
◦ Extensor: qualquer do antebraço que tenha extensor no nome.
◦ Desvio radial: qualquer que tenha radial no nome.
◦ Desvio ulnar: ulnar no nome.
Mão
Ossos da mão
 Ossos do carpo: 8. São curtos.
 Ossos do metacarpo: 5. São longos,
possuem canal medular. Cada osso
chama-se metacarpal.
 Falanges: proximal, média e distal. O
polegar possui apenas proximal e distal.
São ossos longos.
 Ossos sesamóides: frequentemente
associados à cabeça do primeiro ou do
quinto metacarpal.
Base: epífise proximal. Cabeça: epífise distal.
Articulações
 Intercárpicas: sinoviais planas, sem eixo de movimento.
 Carpo-metacárpicas: sinoviais planas.
 Carpo-metacárpica do polegar: sinovial selar. Entre trapézio e primeiro metacarpal.
Trapézio -I metacarpal.
 Metacarpo-falângicas: sinovial elipsóide. Flexão, extensão, adução e abdução.
Assim, fazem circundução.
 Metacarpo-falângica do polegar: sinovial gínglimo. Faz só flexão e extensão.
 Interfalângicas: sinovial gínglimo. Só flexão e extensão.
 Ligamento
metacarpal transverso profundo: do segundo ao quinto metacarpal.
Movimentos do polegar: adução, abdução, extensão, flexão, oposição/oponência e
reposição. Os movimentos de abdução/adução e oposição/reposição ocorrem na
articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpal (carpo-metacárpica do polegar, selar).
Túnel ou canal do carpo: é um túnel ósteo-fibroso localizado na região carpal, não no
punho. 
 Paredes laterais: os 8 ossos do carpo articulados.
Prende-se nos ossos escafoide, pisiforme, trapézio
e hamato.
 Teto: retináculo dos flexores.
 Conteúdo: 4 tendões do m. flexor superficial dos
dedos, 4 tendões do m. flexor profundo dos dedos,
tendão do m. flexor longo do polegar e nervo
mediano.
 Síndrome do túnel do carpo: qualquer situação
anatômica (lesão, quebra) ou funcional
(inflamação), que restrinja o espaço interno do túnel
do carpo. Os efeitos são distais à lesão (ex. Ponta dos dedos).
Fáscia palmar profunda: tecido conjuntivo fibroso que recobre toda a musculatura da
palma da mão. Na região central, é mais espessa e tem formato triangular, é a Aponeurose
Palmar.
Músculos intrínsecos da mão: divididos em 3 regiões, tenar, hipotenar e central.
Músculos hipotenares
 M. palmar curto: pode estar ausente, aumenta a concavidade da mão e contrai a
pele da região hipotenar.
 M. abdutor do quinto dedo
 M. flexor curto do quinto dedo
 M. oponente do quinto dedo
Músculos tenares
 M. abdutor curto do polegar
 M. flexor curto do polegar
 M. oponente do polegar
 M. adutor do polegar
Músculos centrais
 Músculos lumbricais (I a IV): têm origem no tendão do m. flexor profundo dos dedos
e se inserem nas expansões extensoras do segundo ao quinto dedo.
 Mm. interósseos palmares e dorsais: estão abaixo dos lumbricais. Originam-se nos
ossos metacarpais e se inserem nas falanges proximais e nas expansões
extensoras do segundo ao quinto dedo.
As expansões extensoras são a continuação dos tendões dos
músculos extensor dos dedos e extensor do quinto dedo, que chegam
Formam a eminência tenar
até a falange distal do segundo ao quinto dedo.
Plano: dedo médio.
Mm. interósseos palmares adução dos dedos 
Mm. interósseos dorsais abdução dos dedos.
Mm. lumbricais flexão da articulação metacapo-falângica.
Os mm. IO e os lumbricais, juntos, fazem flexão da articulação metacarpo-falângica com
extensão das interfalângicas.
Nervos motores : só ulnar e mediano.
O nervo radial não possui distribuição motora pela mão. A parte motora termina na
parte posterior do antebraço.
 Nervo mediano: inerva a minoria dos mm. intrínsecos da mão. Teste de trofismo da
eminência tenar, movimento de oponência do polegar.
◦ Mm. da eminência tenar (flexor curto do polegar, abdutor curto do polegar e
oponente do polegar).
◦ I e II mm. lumbricais.
 Nervo ulnar: trofismo do primeiro espaço interósseo e da eminência hipotenar.
Movimento de abdução e adução dos dedos.
◦ Mm. hipotenares
◦ Todos os mm. interósseos
◦ III e IV mm. lumbricais
◦ M. adutor do polegar
Ramificações dos nervos mediano e ulnar na mão: nn. Digitais palmares comuns e nn.
Digitais palmares próprios.
Artérias da mão
A. Ulnar + ramo palmar superficial da a. radial = arco palmar superficial. Dele, originam-se 
as aa. Digitais palmares comuns. Essas se bifurcam em aa. digitais palmares próprias. O 
APS irriga a região palmar superficial e dedos da mão (segundo ao quinto).
 Artéria radial: passa pela tabaqueira anatômica e segue para o primeiro espaço 
interósseo. Então, perfura-o em direção à região palmar profunda. 
◦ No dorso da mão, forma a rede carpal dorsal e as aa. metacarpais dorsais.
◦ A. radial + ramo profundo da artéria ulnar = arco palmar profundo. Dele se 
originam as aa. metacarpais palmares e a artéria principal do polegar. Território 
de irrigação: região palmar profunda e polegar.
Veias da mão
 Profundas: veias satélites das artérias, que confluem para as veias radiais e ulnares.
 Superficiais (região palmar)
◦ Veias digitais palmares
◦ Veias metacarpais palmares (rede venosa palmar superficial)
◦ Veia intermédia do antebraço
 Superficiais (região dorsal)
◦ Veias digitais dorsais
◦ Veias metacarpais dorsais (rede venosa dorsal superficial)
◦ Veias cefálica e basílica.
MÚSCULO INERVAÇÃO AÇÃO
Músculo peitoral maior Nervos peitorais lateral e 
medial
Adução, flexão e rotação medial
Músculo deltóide Nervo axilar Abdução a partir de 40o e sinergista 
na flexão e extensão
Músculo latíssimo do dorso Nervo toracodorsal Adução, rotação medial e extensão
Músculo redondo maior Nervo subescapular Adução, rotação medial e extensão
Músculo supraespinal Nervo supraescapular Primeiros 40o de abdução
Músculo infraespinal Nervo supraescapular Rotação lateral
Músculo redondo menor Nervo axilar Rotação lateral
Músculo subescapular Nervo subescapular Principal rotador medial
Músculo coracobraquial Nervo musculocutâneo Flexão e adução do ombro (ou braço)
Músculo bíceps braquial Nervo musculocutâneo Flexão do ombro e principal 
supinador no cotovelo. É também 
flexor do cotovelo.
Músculo tríceps braquial Nervo radial Extensão do ombro (cabeça longa) e 
principal extensor do cotovelo (3 
cabeças)
Músculo braquial Nervo musculocutâneo Principal flexor do cotovelo
Músculo braquiorradial Nervo radial Em posição NEUTRA: flexor do 
cotovelo
Músculo supinador Nervo radial Auxiliar na supinação
Músculo ancôneo Nervo radial Auxiliar na extensão do cotovelo
Músculo pronador redondo Nervo mediano Pronador e auxiliar na flexão
Músculo pronador quadrado Nervo mediano Pronador

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