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Aula 2 Semiologia Neurológica Exame neurológico

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Semiologia Neurológica
Exame Neurológico I
O que é Semiologia ou Propedêutica 
Humana 
• É a parte da Medicina relacionada ao estudo 
dos sinais e sintomas das doenças humanas
Exame Neurológico
• Muito importante no diagnóstico de doenças 
neurológicas
• Neurologia – maior precisão em relação à 
localização e à anatomia patológica
• Astúcia diagnóstica
• Amplo conhecimento – anatomia, fisiologia, 
vascularização e demais áreas relacionadas
Exame Neurológico
• Anamnese
• Avaliação do Estado Mental
• Exame físico
• Exames complementares (quando necessário)
Anamnese
(História Clínica)
• Deve ser:
- Paciente
- Pormenorizada
- Bem Conduzida
- Completa e precisa
+ 
Exame físico minucioso
=
Orientação diagnóstica segura - fechamento 
diagnóstico em 80 a 90% dos casos
Exame Físico
1. Inspeção
• Aspecto da pele
• Deformidades
• Aumentos de volume
• Feridas e cicatrizes
• Órteses
• Próteses
• Deambulação
• Marcha
• Postura
• Atitude
• Fáscies
Aspectos da Pele
• Esclerose tuberosa – Adenomas sebáceos
Aspectos da Pele
• Manchas café com leite - Neurofibromatose
Deformidades
• MMII, MMSS, Tronco, Pés, etc
Aumento de Volume
Feridas e Cicatrizes
Deambulação
• Ato de andar
• Deambula ou não
• Independente
• Com auxílio de terceiros
• Com dispositivos auxiliares de marcha
Atitude
• Atitudes de descorticação são encontradas na
deterioração crânio-caudal do tronco cerebral, com a
escala de coma de glasgow variando entre 3 e 5.
Atitude
• Rigidez de decorticação
Típicas de lesões destrutivas na cápsula interna e porção
ventral do pedúnculo cerebral (mesencéfalo).
Atitude
• A rigidez da descerebração consiste em espasmos
com os dentes cerrados, os braços estendidos e
rígidos, aduzidos e hiperpronados e os membros
inferiores estendidos
Atitude
• Parkinson
Fáscies
• Expressão fisionômica do paciente
• Inspeção da face não deve descartar o exame 
neurológico sistemático
• Expressão emocional, ansiedade, tristeza, 
euforia, indiferença, olhar inexpressivo
• Alguns traços relacionados a algumas 
patologias
Fáscies
• Parkinson: carente de expressão; perda ou
diminuição da mímica facial
• Coréia: exagero e inoportunismo de
expressão;
Fáscies
• Paralisia facial central
• Paralisia facial periférica
Exame Físico
2.Seções principais do exame neurológico
• Estado mental
• Nervos cranianos
• Motor
• Sensorial
• Reflexos
• Função cerebelar, coordenação
• Marcha e postura
Estado Mental
• Aspectos devem ser observados:
- Estado da Consciência (coma, torpor,
sonolência, estado confusional, estado
delirante)
- Atitude e comportamento geral (aparência,
modo de vestir-se, mímica facial, modo de
expressar-se, comportamento e reações
durante o exame)
Motor
1. Motricidade Voluntária
2. Movimentos Seletivos
3. Motricidade Automática
Motor
1. Motricidade voluntária 
• Movimentos ativos – realização de todos os
movimentos possíveis em cabeça e pescoço, membros
superiores, tronco e membros inferiores.
Avaliar:
- habilidade
- amplitude de movimento
- coordenação
- compensações
- velocidade
- energia
Motor
1. Motricidade voluntária
• Força Muscular Segmentar 
- Força muscular proximal, intermediária e distal 
– Teste de Kendall
- Avaliação dos Miótomos
Motor
Grau de Eficiência Muscular – Teste de Kendall
Grau de Força 
Muscular
Descrição
0 - zero Não há evidência de contratilidade
1 – Dificultado
Evidência de pouca contratilidade, não havendo 
mobilidade articular
2 – Sofrível Movimento completo eliminando a gravidade
3 – Mediano Movimento completo contra a gravidade
4 – Bom 
Movimento completo contra a gravidade e uma 
pequena resistência
5 – Normal 
Movimentação completa contra a gravidade e 
contra resistência
Motor
• Avaliação dos Miótomos – Avaliar o Músculo 
Chave
-Miótomo: Grupos de músculos inervados a
partir de um único segmento medular;
Motor
1. Motricidade voluntária
• Manobras de Sensibilização - Objetivam evidenciar 
déficits motores mínimos
- Manobra de Mingazzini
- Manobra de Barré
- Manobra dos Braços Estendidos
- Prova da Queda do Membro Inferior em 
Abdução
Motor
1. Motricidade voluntária
• Manobras de Sensibilização
- Manobra de Mingazzini
POSITIVA: 
✓ Queda da perna: acometimento do 
quadríceps
✓Queda da coxa: 
acometimento do psoas
Motor
1. Motricidade voluntária
• Manobras de Sensibilização
- Manobra de Barré
POSITIVA: 
✓ Membro parético oscilará para baixo
Motor
1. Motricidade voluntária
• Manobras de Sensibilização
- Manobra dos Braços Estendidos
POSITIVA: 
✓ Membro parético oscilará para baixo
Motor
1. Motricidade voluntária
• Manobras de Sensibilização
- Prova da Queda do Membro Inferior em 
Abdução
Motor
2. Movimentos seletivos
• Ativação dos agonistas, antagonistas e os
correspondentes sinergistas que levam a um
movimento em uma ou várias articulações,
com estabilização das articulações adjacentes.
Motor
3. Motricidade automática
• Movimentos que inicialmente eram voluntários e que
com a repetição constante promovem a formação
duradoura de conjuntos neuronais. Leva a economia e
rapidez do movimento.
• Movimentos automáticos normais (mímica, adaptações
posturais, gesticulação expressiva)
• Movimentos automáticos anormais (acinesia e
bradicinesia, movimentos coréicos, movimentos
atetóticos, balismos, tremor de repouso, tremor
cinético)
Motor
• 3. Motricidade automática
- Acinesia – perda dos movimentos
- Bradicinesia – lentidão dos movimentos Ex.
Parkinson
- Movimentos Coréicos – movimentos sem
finalidade aparente, desordenados, bruscos,
breves e arrítmicos – grande amplitude, podem
surgir em qualquer segmento corporal
- Ex. Coréia de Sydenham e Coréia de Huntington
Motor
• 3. Motricidade automática
- Movimentos Atetóticos – movimentos lentos,
ondeantes, irregulares e arrítmicos,
sucedendo-se quase continuamente –
extremidades distais dos membros, mas
podem atingir segmentos proximais – dá a
impressão que o gesto é laborioso.
- Ex. Paralisia Cerebral
Motor
• 3. Motricidade automática
- Balismos – movimentos de grande amplitude,
contínuos, rápidos e ritmados –
predominantemente nos segmentos proximais
dos membros – estereotipados e violentos,
em descargas que arremessam o membro em
várias direções
- Ex. AVEH
Motor
• 3. Motricidade automática
- Tremor de repouso – ritmo relativamente
lento e regular, aparecimento durante o
repouso do segmento e diminuição ou
desaparecimento durante o movimento
voluntário – predominantemente nos MMSS,
mas podem aparecer em outros segmentos.
- Ex Doença de Parkinson
Motor
• 3. Motricidade automática
- Tremor cinético – aparece durante a atividade 
gestual, seja ela dinâmica ou estática. Um dos 
elementos da síndrome cerebelar
Sensorial
• Modalidade extereoceptiva: tato, pressão, dor
e temperatura.
• Modalidade proprioceptiva: vibratória
(palestesia) e cineticopostural.
Sensorial
1. Sensibilidade superficial consciente: ao frio, 
calor, tato e dor.
• Protopática: dor, frio, calor e tato grosseiro.
• Epicrítica: tato fino, pequenas diferenças
térmicas e capacidades de discriminação de dois
pontos.
Sensorial
2. Sensibilidade profunda consciente: originada
nos músculos, tendões, articulações e ossos.
• Vibratória
• Pressão
• Peso
• Artrocinética
3. Estereognosia: Capacidade de conhecer pelo
tato.
Sensorial
• Vias de condução da sensibilidade
• Sensibilidade profunda consciente: cordões 
posterioresda medula.
• Sensibilidade tátil: feixe espinotalâmico
ventral.
• Sensibilidade térmica e dolorosa: feixe 
espinotalâmico dorsal.
Sensorial
Termos
• Parestesia: sensação desagradável que não
dor, de formigamento, agulhadas, cãibras, etc.
• Anestesia: perda total de uma ou mais formas
de sensibilidade.
• Hiperestesia: exagero da sensibilidade.
Sensorial
• Barognosia - Faculdade de reconhecer o peso 
e consistência dos objetos.
Sensorial
• Dermátomos -área cutânea inervada por uma 
única raiz nervosa dorsal (raízes sensitivas)
Reflexos
• REFLEXO – resposta motora ou secretora a 
estímulo adequado, externo ou interno.
Pesquisa de 
reflexos
Objetividade da informação
Colaboração não obrigatória
Reflexos
• ALTERAÇÕES
– ARREFLEXIA – ausência de resposta reflexa
– HIPORREFLEXIA – depressão da resposta reflexa
– HIPERREFLEXIA – aumento da resposta reflexa
• CLÔNUS – série de contrações reflexas rítmicas
• TREPIDAÇÕES – clônus de todo o membro
• REFLEXO POLICINÉTICO – várias respostas
quando da aplicação de um estímulo único
– ASSIMETRIA DOS REFLEXOS – depressão ou
exacerbamento localizado ou unilateral
Reflexos
• Tendão percutido com martelo de reflexos –
para os reflexos tendinosos
RESPOSTA NORMAL
Estiramento súbito e 
vigoroso do músculo 
e seus fusos
Reflexos
• Utilização de um objeto rombo para os 
reflexos cutâneos
RESPOSTA NORMAL
Contração 
muscular da 
região estimulada
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo bicipital (C5-C6):n. musculocutâneo, flexão e 
supinação do antebraço
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo tricipital (C7 – C8): n. radial, extensão 
do antebraço com contração do tríceps
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo estilo-radial (C5 – C6): n. radial , flexão do 
antebraço e pronação
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo dos flexores dos dedos (C8 – T1): n. mediano 
e ulnar
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo patelar (L2-L4)
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Reflexo aquileu (L5-S2)
Reflexos
1. Reflexos Profundos
• Observar a presença de clônus (ocorre quando 
há lesões da via piramidal)
Reflexos
2. Reflexos superficiais
– São obtidos pela excitação de receptores
localizados em regiões cutâneas ou mucosas
– Apresentam maior facilidade de entrar em fadiga
– Encontram-se diminuídos ou abolidos na
síndrome piramidal
Reflexos
2. Reflexos superficiais
▪ Reflexo cutâneo-abdominal (nervos 
intercostais)
– SUPERIOR (supra-umbilical) T6 – T9
– MÉDIO (umbilical) T9 – T11
– INFERIOR (infra-umbilical) T11 – T12
Reflexos
2. Reflexos superficiais
• Reflexo cutâneo-plantar 
• A resposta patológica do reflexo cutâneo-plantar é
chamada de sinal de Babinski. Portanto, não é correto
atribuir positividade ou negatividade à este sinal.
• A simples presença dele já denota uma situação
patológica. O mais relevante reflexo a ser pesquisado. Se
há flexão do grande artelhos se diz reflexo plantar
normal.
Reflexos
2. Reflexos superficiais
• Reflexo cutâneo-plantar 
• Quando a manobra provoca a extensão do grande
artelho com abertura em leque dos demais podáctilos
estamos diante de um reflexo plantar anormal, ou Sinal
de Babinski.
• O Sinal de Babinski esta presente em crianças até 12
meses de vida, devido a mielinização incompleta do SNC.
Reflexos
2. Reflexos superficiais
• Reflexo cutâneo-plantar
Reflexos
2. Reflexos superficiais
▪ Reflexo anocutaneo
Presença de contração do esfíncter anal em
consequência da estimulação da região
perianal, que pode estar abolido em casos de
lesões medulares ou aumentado em casos e
fissuras anais.
Reflexos
2. Reflexos superficiais
▪ Reflexo cremastério (patológico se ausente ou 
deprimido)
Contração do músculo cremastérico e elevação do 
testículo ipsilateral após estímulo na face medial da 
coxa. Integração: L1 e L2 (nervos ilio-inguinal e ilio-
hipogástrico).
Função Cerebelar, coordenação
▪ Dissinergia ou assinergia da marcha
- Perda da coordenação na inervação dos grupos
musculares, funcionam de modo independente,
sendo incapazes para a execução de padrões
motores complicados (marcha) decompondo
assim a marcha
▪ Decomposição do movimento
- Movimentos separados em componentes
individuais, não é homogêneo
▪ Disdiadococinesia
- Incapacidade de realização de movimentos que
exigem alternância rápida entre agonistas e
antagonistas (lentos, difíceis e arrítmicos)
Função Cerebelar, coordenação
▪ Discronometria
- Alteração da coordenação temporal do
movimento simples – retardo na iniciação do
movimento
▪ Dismetria
- Incapacidade para avaliar corretamente a
distância, de modo que o movimento cessa
precocemente, ou ultrapassa o alvo
▪ Assinergia
- Ausência de coordenação entre os movimentos
musculares. Perda da coordenação na inervação
dos grupos musculares, necessária para a
realização de movimentos exatos
Função Cerebelar, coordenação
▪ Tremor intencional
- Tremor de ação, quando aponta-se um objeto,
aumenta a medida q o dedo se aproxima do
mesmo
▪ Hipotonia
- Flacidez e esgotamento rápido na musculatura
ipsilateral, reflexos tendinosos lentos, tipo
pendulares
▪ Nistagmo cerebelar
Função Cerebelar, coordenação
▪ Disartria cerebelar – fala escandida
- Assinergismo dos músculos que participam da
fala. Fala mal articulada, lenta, hesitante
acentuação imprópria de algumas sílabas
▪ Marcha ebriosa
- Não anda em linha reta sem cair, comprimento
dos passos desigual, pés podem ficar próximos
demais ou distantes demais e podem levantar
sem um ritmo ou altura regulares, balanço dos
braços não existe
Função Cerebelar, coordenação
• Dismetria
Função Cerebelar, coordenação
• Marcha Ebriosa
Função Cerebelar, coordenação
• Provas para coordenação motora
– Elevação dos braços – queda lenta e gradativa dos braços
– Índex-nariz-índex
– Rechaço- Prova de Stewart-Holmes – por incapacidade do paciente 
para se adaptar prontamente às alterações da tensão muscular 
(assinergia muscular) Ex. braço do paciente faz pressão contra a mão 
do examinador, ele não relaxa imediatamente no momento q ele retira 
sua mão, seguindo-se com mov. descontrolado e violento
– Movimentos alternados
– Calcanhar-joelho
– Gráfica - macrografia

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