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Resumo- Fisioterapia Neurofuncional

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Terminologia relacionadas a disfunções: 
 
 Seu nível de comprometimento pode estar ligado de maneira: 
a) Direta: são resultados diretos da doença ou da lesão, isto é, está ligado a características específicas 
de uma determinada doença/lesão. 
b) Indireta: Seu aparecimento ocorre no decorrer da lesão/doença. Aparecendo em forma de 
inatividade prolongada, condições incapacitantes. 
 
 Por conta disso, para poder mensurar o nível de capacidade funcional do indivíduo e para poder direcionar 
o tratamento e obter resultados positivos, foi desenvolvido escalas avaliativas para atividades de vida diária 
e a sua independência funcional. Essas escalas são: 
 
a) Índice de Barthel de AVD: instrumento avaliativo cujo o objetivo é verificar o estado geral do 
paciente quanto à dependência e independência em qualquer atividade ligada a sua rotina como: 
tomar banho, ir ao banheiro, comer. Sendo classificado de 0 - 3, sendo 0 dependência total e 3 
independência. 
b) Mensuração de independência funcional: Também tem como objetivo de verificar o grau de 
independência do paciente. Contudo apresenta mais categorias a ser avaliada como: controle 
esfincteriano, mobilidade, locomoção, cuidados pessoais, comunicação e social. Sendo classificado 
de 1 - 4, sendo 1 dependência completa e 4 independência completa. 
 
 Outro teste avaliativo importante para tratar de pacientes com disfunções neurológicas, seria o teste de 
Oxford. Teste avaliativo de mensuração de força muscular, classificado de 0-5. Onde 0 seria ausência de 
contração e 5 contração muscular ativa pelo paciente. No entanto, esse teste não apenas classificado 
força muscular, mas também avalia o arco de movimento realizado e se é resistivo a gravidade ou não. 
 
 Quando se trata de paciente neurológico podemos encontrar pacientes que apresentam rigidez 
articular ou flacidez do mesmo, portanto, também foi criado uma escala avaliativa para poder identificar 
em que grau o paciente se encontra. 
 
a) Escala Modificada de Ashworth: avaliação da espasticidade. Sua avaliação é dada através de 
movimentação passiva da extremidade realizando o arco de movimento para estirar determinado 
grupamento muscular. É classificada de grau 0 - 4, onde 0 representa ausência de aumento do 
tônus muscular e 4 parte afetada e rígida em movimento de extensão ou flexão. 
b) O tônus pode ser avaliado por palpação (verificação da consistência muscular, percebendo se há 
aumento do tônus (hipertonia) ou diminuição do tônus (hipotonia)), percussão (produção do 
fenômeno miotônico), movimentação passiva (quanto à extensibilidade e à passividade), e Balanço 
passivo das articulações. 
 
 Em base disso, podemos classificar o paciente de acordo com a sua alteração do tônus e seu trofismo. 
 
a) Espasticidade: caracterizada como aumento do tônus muscular, com exacerbação dos reflexos 
profundos. - Rigidez Muscular; 
b) Flacidez é caracterizada como ausência da contração do tônus muscular; 
c) Atrofia (hipotrofia), caracterizado como redução do volume muscular; 
d) Hipertrofia está relacionada ao aumento do volume muscular; 
e) Distrofia, é caracterizada por uma disfunção muscular onde há uma diminuição progressiva da 
força e degeneração da musculatura esquelética. 
 
Obs.: hipertonia elástica (piramidais) - espasticidade; uma hipertonia plástica (extrapiramidais) - rigidez. 
 
- Reflexos Profundos ou miotáticos 
 De acordo com a literatura, qualquer musculatura estriada esquelética pode reagir reflexamente a um 
estímulo.hipertonia, a percussão para testar os reflexos profundos poderá ser realizada nos tendões, nos 
ossos ou no próprio músculo. Esse estímulo pode variar de acordo com seu grau de intensidade: 
 (0) abolição do reflexo; 
 (1 a 3) presente e com intensidade crescente; 
 (4) clônus transitório; 
 (5) clônus permanente 
Contudo, apenas esses reflexos são importantes para um exame neurológico: 
a) bicipital (C5-6); 
b) tricipital (C6-8); 
c) estilorradial – resposta proximal (C5-6) e distal (C7-8); 
d) flexor dos dedos (C7-8-T1) 
e) adutor da coxa (L2-4); 
f) patelar (L2-4); 
g) aquileu (S1-2); 
h) flexor dos dedos dos pés (S1-2) 
 
- Reflexos superficiais. 
 Ao contrário do reflexo profundo, o estímulo é aplicado de maneira superficial a pele, feito em geral, 
com palito de fósforo obtendo a resposta de um grupamento muscular. 
a) Cutâneo abdominal: estimulação com um objeto semi pontiagudo na região abdominal dos flancos 
para a cicatriz umbilical na região da inervação das raízes T7-T9, T9-T10, T11-T12, com o paciente 
deitado. É importante que o estímulo provocador seja rápido, sendo difícil provocar a resposta 
com a manobra lenta. Esse reflexo encontra-se abolido nas lesões segmentares da medula (T6-
T12) e nas lesões piramidais acima de T6. 
b) Cutâneo-plantar: estimulação com um objeto semi pontiagudo na planta dos pés, do calcanhar 
em direção aos dedos, pela borda lateral do pé, com o paciente deitado. 
 Em caso de lesões piramidais, o reflexo será abolido sendo substituído pelo reflexo de Babinski 
que consiste na flexão dorsal ou extensão lenta do hálux, provocada pela estimulação da região 
plantar. Contudo se o paciente apresentar uma hiper sensibilidade, poderá ser feito outras 
manobras. 
 
A. Sinal de Chaddock: obtido por meio da estimulação da face lateral do pé, em torno do 
maléolo externo; 
B. Sinal de Gordon: pesquisado por meio da compressão das massas musculares da 
panturrilha; 
C. Sinal de Oppenheim: obtido com a pressão dos dedos polegar e indicador sobre a face 
interna da tíbia, por meio da compressão do calcâneo. 
D. Sinal de Hoffman: o examinador sustenta a falange média do paciente entre o seu 
segundo e terceiro dedos e, estimula bruscamente a unha deste dedo com a unha do 
seu polegar. A presença do sinal de Hoffman indica uma lesão no sistema piramidal. 
 
- Teste avaliativo de coordenação motora. 
Ataxia é o termo utilizado para descrever a coordenação anormal de movimentos, sendo caracterizada 
por deficiência na velocidade, amplitude de deslocamento, precisão direcional e força de movimento. A 
dismetria é caracterizada por amplitude incorreta de movimento e força mal direcionada e reflete a 
deficiência na regulação da força muscular. Há uma quantidade excessiva de movimento (hipermetria) ou 
quantidade insuficiente de movimento (hipometria). 
a) Prova index-nariz: tocar a ponta do nariz com o indicador. Essa prova deverá ser realizada 
acompanhada ou não pelo auxílio da visão. 
b) Prova índex-nariz-índex: consiste em tocar o nariz com o índex e, posteriormente, o índex do 
examinador de forma repetida e com deslocamento de posição do índex do examinador. 
c) Prova calcanhar-joelho: paciente em decúbito dorsal, tocar o joelho com o calcanhar do lado 
oposto e deslizar o calcanhar ao longo da crista da tíbia. 
d) Prova dos movimentos alterados: efetuar movimentos sucessivos de pronação e supinação das 
mãos. 
 
- Teste de Equilíbrio. 
a) Teste Romberg para avaliação do equilíbrio estático: o teste é realizado em pé, pés 
unidos e olhos fechados. No caso de alteração do equilíbrio, o paciente apresentará 
oscilação da postura e aumentará sua base de sustentação; 
b) Teste de passo Fukuda para avaliação do equilíbrio dinâmico: o teste é realizado sobre 
três círculos concêntricos desenhados no chão, cujos raios têm 0,5 m de diferença entre 
si. Esses círculos são divididos em 12 partes iguais, por retas que cruzam o centro, 
formando um ângulo de 30°. O paciente marcha, elevando os joelhos aproximadamente 
45° sem deslocar se, executando 60 passos (um por segundo) com os braços 
estendidos e os olhos fechados. São considerados resultados patológicos se houver 
deslocamento maior do que 1m e/ou rotação superior a 30°. 
c) Marcha usual, na ponta dos pés, nos calcanhares e em linha reta para avaliação do 
equilíbrio dinâmico. 
 
 
- Teste de Sensibilidade. 
 Essa avaliaçãopode ocorrer através de estímulos térmicos, táteis e ou dolorosos. Sua classificação 
poderá ser: anestesia, hipoestesia e hiperestesia. 
 
 
 
 
 
 
 
- Avaliação dos Pares cranianos 
 
Nervos Avaliação Alterações 
1º par Nervo Olfatório Objeto que tem odor forte e 
facilmente identificável abaixo da 
área nasal do paciente 
 Anosmia (ausência de olfação), 
hiposmia (diminuição da olfação), 
fantosmia (o paciente sente 
odores que não existem; podem 
ser intermitentes ou constantes), 
cacosmia (maus odores), 
parosmia (distorção de odores, 
perversão do olfato 
2º par Nervo Óptico identificar objetos dentro do 
campo visual e esclarece o que 
é realmente visualizado por ele 
 
3º par Nervo Oculomotor Com o auxílio de uma caneta 
lanterna, o fisioterapeuta irá 
solicitar que o paciente 
acompanhe o olhar o 
movimento da caneta. A luz irá 
auxiliar no reflexo pupilar 
Verifica se há déficits na 
elevação, depressão e na 
adução dos olhos 
4º par Nervo Troclear Solicita que o paciente olhe para 
cima 
Em casos de lesão do nervo, o 
paciente não será capaz de olhar 
para cima, 
5º par Nervo trigêmio O fisioterapeuta realiza toque 
suaves na face do paciente em 
ambos os lados 
Em casos de lesão, o paciente 
apresentará redução da 
sensibilidade ao toque suave em 
um dos lados da face ou a 
incapacidade de contrair 
ativamente os músculos da 
mastigação 
 
- Avaliação de consciência 
 
 Escala de Glasgow: escala de avaliação de consciência (estímulo x resposta) - avalia integridade motora 
e sensitiva.. A pontuação total é obtida somando-se os valores conseguidos em cada uma das três áreas 
funcionais: abertura dos olhos, resposta verbal e resposta motora. 
a) Atenção e concentração: Pode ser acessado por testes como digit span (sequência 
numérica). Orientação, pode apresentar déficits na orientação tempo-espaço, quanto 
pessoa 
b) Memória: Alteração na memória imediata pode estar associada ao déficit de atenção, 
memória recente/curta duração: dano na estrutura límbica (lobo temporal medial e 
tálamo medial). Em memória remota ou de longa duração, pode ser associada a demência 
Sua pontuação ocorre da seguinte maneira: 
a) Pontuação de 13 a 15: traumatismo craniano leve; 
 Grau I: o paciente obedece a ordens, as perguntas produzem respostas verbais e aos estímulos 
dolorosos há verbalização. 
b) Pontuação 9 a 12: traumatismo craniano moderado; 
 Grau II: a dor produz movimentos voluntários e os estímulos dolorosos produzem movimentos 
faciais, piscamento ou abertura das pálpebras. 
c) Pontuação 3 a 8: traumatismo craniano grave. 
 Grau III: a dor produz reflexos motores elementares e não produz reação voluntária do paciente. 
O grau IV é caracterizado pela morte cerebral, em que a dor não produz reação e as funções vegetativas 
(ritmo respiratório, cardíaco, pressão arterial e temperatura) não se mantêm espontaneamente. 
 
- Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) 
 Apresenta técnicas específicas que visam ao ganho de coordenação motora, flexibilidade, fortalecimento 
muscular e estabilidade, quer seja axial ou apendicular, tendo efeitos positivos no programa de reabilitação 
neurológica, inclusive em pacientes que apresentam como sequela a hemiparesia. 
 A facilitação neuromuscular proprioceptiva tem como objetivo obter a máxima quantidade de atividade 
que pode ser conseguida em cada movimento voluntário com o maior número possível de repetições 
desta atividade para facilitar a resposta. Têm como finalidade produzir o movimento funcional por meio 
de facilitação, inibição, fortalecimento e de relaxamento de grupos musculares. 
 
- Bobath 
 É uma técnica utilizada para solucionar problemas, avaliação e tratamento de pacientes que apresentam 
sequelas neurológicas como consequência de lesões no sistema nervoso central. Essas sequelas podem 
ser alterações da função, do movimento e do controle postural. 
 
- Acidente Vascular Encefálico 
 O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma disfunção neurológica de origem no sistema 
nervoso central (SNC), caracterizado por lesão vascular de início súbito em um período superior a 24 
horas, que resulta em disfunções as quais variam de acordo com a área de lesão no encéfalo. 
 Os sinais e sintomas mais comuns são: a paralisia ou fraqueza de um hemicorpo, além de alterações na 
fala, na deglutição, na visão, na memória, na marcha, perda de equilíbrio e alteração na coordenação 
motora. Na fase aguda da lesão, o paciente terá dificuldade em manter sua posição sentada devido à 
instabilidade de tronco. Além da alteração de força muscular, o tônus muscular poderá se apresentar 
hipotônico, ou seja, diminuição do tônus, dificultando a movimentação ativa do lado corporal comprometido 
e a manutenção de diversas posturas, como a ortostática. 
 O padrão patológico normalmente encontrado no paciente hemiplégico é flexor do membro superior 
com: retração, adução e rotação interna do ombro, flexão de cotovelo, pronação de antebraço, flexão 
de punho e dedos, e adução de polegar. Além disso, há o padrão extensor de membros inferiores com: 
extensão e adução de quadril, extensão de joelho, inversão de tornozelo e flexão plantar e de dedos. 
Como sintomas mais característicos do quadro clínico após o AVE, temos: 
• Perda súbita de força em um dos lados do corpo (hemiplegia ou hemiparesia); 
• Perda da fala ou compreensão da fala; 
• Perda da visão completa de um olho ou de metade do campo visual de ambos os olhos; 
• Perda de consciência; 
 • Convulsões; 
• Perda da coordenação; 
• Alteração da marcha. 
Conduta Fisioterapêutica: 
 Na fase aguda: 
 - Cinesioterapia Respiratória: Mudanças de decúbito, aspiração de secreção para a prevenção 
de pneumonia, direcionamento de fluxo respiratório e aceleração do mesmo; 
 - Cinesioterapia Motora: Manter ou ganhar amplitude de movimento, prevenir subluxação de 
ombro, alongamento passivo, mobilização passiva, alongamento ativo-assistido, FNP, descarga de peso, 
fortalecimento muscular 
 - Prevenção da Trombose venosa profunda 
Na fase crônica: 
- Cinesioterapia motora: alongamentos passivos e ativos, mobilizações passivas, facilitação neuromuscular 
proprioceptiva (FNP), estimulação elétrica funcional (FES), Bobath, hidroterapia, tipoias, órteses e 
bandagem elástica (KinesioTaping); exercícios ativo-resistidos e exercícios isométricos; descarga de peso, 
postos-chaves; treino entre as barras paralelas, subida e descida de rampa, subida e descida de degraus. 
- Traumatismo crânio Encefálico 
 Traumatismos cranioencefálicos (TCE) ou lesões cerebrais traumáticas são termos utilizados para 
definir uma lesão física ao cérebro por uma força mecânica externa ou projétil, que apresenta como 
resultado perda de consciência, amnésia pós-traumática e deficiências neurológicas. 
Sinais e sintomas: 
● desmaio, 
● perda da consciência, 
● dor de cabeça intensa, 
● sangramento pela boca, nariz ou ouvido, 
● diminuição da força muscular, 
● sonolência, 
● dificuldade da fala, 
● alterações da visão e da audição, 
● perda da memória, 
● coma 
 
Conduta fisioterapêutica 
 É dividida em dois estágios; 
a) Inicial ou intra-hospitalar: objetivo verificar a integridade das vias aéreas, assistindo a ventilação e 
a circulação corpórea do mesmo, visando à estabilização do paciente. 
b) tardio ou ambulatorial: consiste na detecção mais precoce das complicações neurológicas e na 
sua reabilitação, favorecendo o retorno do paciente à sociedade. O tratamento varia de acordo 
com as manifestações apresentadas pelo paciente. Contudo o objetivo principal é a recuperação 
da marcha, sendo que para sua realização é importante a recuperação do equilíbrio, do controle 
postural e da coordenação 
 
- Parkinson 
Parkinson é uma doença neurológica progressiva do sistema extrapiramidal. 
Sinais e sintomas: 
 Bradicinesia, tremor de repouso,rigidez e instabilidade postural, distúrbio da marcha, faces em máscara, 
alteração da voz, disartria, sialorreia, disfunção olfatória, hipotensão ortostática, hiperidrose, disfunção 
sexual, câimbras, dores, parestesias, disfagia, incontinência urinária, micrografia, distúrbios do sono, 
depressão e demência. As alterações mais frequentes observadas na DP são a lentidão de movimento e 
dificuldade em iniciação. O paciente apresenta passos curtos e arrastados. A postura apresentada pelo 
paciente de Parkinson (tronco fletido, cabeça anteriorizada, cotovelos e joelhos em flexão) favorece a 
instabilidade postural. 
 
 Conduta fisioterapêutica: 
http://www.abc.med.br/p/364084/sangramento+nasal+ou+epistaxe+quais+sao+as+causas+o+que+se+deve+fazer+o+que+nao+fazer+quando+o+nariz+sangra+e+apos+o+sangramento.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/562807/estado+de+coma+o+que+e.htm
- Cinesioterapia motora: relaxamento, padrões de facilitação neuroproprioceptiva (FNP), rotações 
de tronco, ritmos e estímulos auditivos provocam melhora nos movimentos, pois ocasionam 
redução da rigidez, logo, postula-se que a normalização do tônus, com redução da rigidez, irá 
automaticamente produzir melhora nas habilidades funcionai 
 
- Esclerose Múltipla (EM) 
 Doença autoimune neurológica crônica e progressiva que compromete os axônios dos neurônios do 
sistema nervoso central. 
Sinais e sintomas: 
 fraqueza muscular, espasticidade, sinais de liberação piramidal (hiperreflexia, sinal de Babinski, clônus uni 
ou bilateral). Por outro lado, as alterações cerebelares podem ser divididas em comprometimento do 
equilíbrio e da coordenação. Alterações piramidais, as alterações sensoriais e os distúrbios cerebelares, 
conhecidos como sinais maiores, e as manifestações visuais e esfincterianas, ditos como sintomas menores. 
 
Conduta fisioterapêutica: 
 Cabe lembrar que em pacientes que apresentam essa patologia, o trabalho deve ser realizado de 
maneira interdisciplinar. 
- Cinesioterapia motora: Avaliação minuciosa da amplitude de movimento; a sensibilidade, inclusive 
a dor; o tônus muscular. Além de fatores que influenciam na qualidade do tônus muscular como 
o posicionamento, estresse, entre outros. Outros fatores que deverão ser avaliados são a força 
muscular e o controle motor; a coordenação e equilíbrio; a marcha; os padrões de fadiga; a 
integridade e o estado da pele; os padrões respiratórios; as habilidades cognitivas; os defeitos 
visuais e o estado funcional do paciente 
 Por outro lado, os objetivos mais específicos para o paciente podem ser: Preservar a integridade 
musculoesquelética; Preservar a capacidade aeróbica; Minimizar a fadiga, dentro do possível; Auxiliar o 
paciente na conquista de objetivos e definição de expectativas; Prover o auxílio necessário à vida. 
 
- Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) 
 Doença do neurônio motor, degeneração progressiva dos neurônios motores superiores do córtex 
cerebral e dos neurônios motores inferiores do tronco encefálico e da medula espinhal. 
 
Sinais e Sintomas: 
 Os sintomas da ELA normalmente começam a aparecer após os 50 anos, mas também podem surgir 
em pessoas mais novas. Entre outros sinais e sintomas, pessoas com ELA têm: 
● perda gradual de força e coordenação muscular; 
● incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar; 
● dificuldades para respirar e engolir; 
● engasgar com facilidade; 
● babar; 
● gagueira (disfemia); 
● cabeça caída; 
● cãibras musculares; 
● contrações musculares; 
● problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras); 
● alterações da voz, rouquidão; 
● perda de peso. 
ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato) e 
raramente atinge o funcionamento da bexiga, dos intestinos ou a capacidade de pensamento e raciocínio 
de uma pessoa. 
Conduta fisioterapêutica 
- Uso de dispositivos ortostáticos como cadeiras de roda para prevenção de complicações 
secundárias. Uso de órtese no tornozelo em pacientes que apresentam pé equino unilateral ou 
bilateral. 
- Cinesioterapia motora, exercícios resistivos (de grau moderado), exercícios aeróbicos na melhora 
da capacidade cardiorrespiratória, alongamento, mobilização articular. 
- Cinesioterapia respiratória: uso de ventilação não invasiva (BIPAP) prolonga significativamente a 
sobrevivência e melhora a qualidade de vida de pessoas com ELA

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