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Relatório de Gestão do Fundo Nacional de Saúde 2015

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MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA-EXECUTIVA 
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Gestão do exercício de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília, 2016 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA-EXECUTIVA 
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 
 
 
 
 
Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à 
sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos 
termos do parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as 
disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e das 
orientações do órgão de controle interno, Portaria CGU nº 522/2015. 
 
 
 
Assessoria Técnica/Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde/SE/MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília, 2016 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1– Documentos emitidos 
Tabela 2 – Dotação Orçamentária Autorizada-FNS 
Tabela 3 – Quantidades de Propostas por Tipo de Recurso Orçamentário 
Tabela 4 – Documentos emitidos – CORC 
Tabela 5 – Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados 
Tabela 6 – Relação dos Contratos de Empréstimos 
Tabela 7 – Evolução da Receita Própria do FNS 
Tabela 8 – Parcelamento de Débitos 
Tabela 9 – Documentos emitidos/controlados – CORF 
Tabela 10 – Outros Documentos Emitidos 
Tabela 11 – Acompanhamento e registros no SIAFI 
Tabela 12 – Documentos Tramitados 
Tabela 13 – Situação dos processos analisados no exercício de 2015 
Tabela 14 - Processos analisados sem AR ou outros documentos 
Tabela 15 – Demonstrativo dos processos quitados e TCE instauradas 
Tabela 16 - Tipos de Propostas 
Tabela 17- Tipos de Propostas 
Tabela 18 - Demonstrativo dos Documentos e Processos Recebidos em 2015 
Tabela 19 - Demonstrativo dos Documentos e Processos Tramitados em 2015 
Tabela 20 – Demonstrativo das Ações da Assessoria 
Tabela 21 – Demonstrativo das Ações da COAINF 
Tabela 22 – Demonstrativo das Ações da COINV 
Tabela 23 - Acompanhamento de equipamentos pela SEAEQ com apoio das DICON em 2015 
Tabela 24 - Acompanhamento de Obras pela SEAED com apoio das DICON em 2015 
Tabela 25 - Acompanhamento por Meta por Região e Estado em 2015 
Tabela 26 - Acompanhamentos por objeto em 2015 
Tabela 27 - Documentos Produzidos pela DIREF em 2015 
Tabela 28 - Reformulações por Tipo em 2015 
Tabela 29 - TA de Prorrogação de Prazo em 2015 
Tabela 30 – Forças- tarefa COAC 
Tabela 31 - Produção de análise de contas em 2015 
Tabela 32 – Devolução de Saldos de Termos de Cooperação em 2015 
Tabela 33 - Diligências Recebidas de Órgãos de Controle em 2015 
Tabela 34 - Produtividade de Documentos em 2015 
 
 
Tabela 35 - Produtividade de Sistemas em 2015 
Tabela 36 – Obras Inacabadas Retomadas ou Concluídas em 2015 
Tabela 37 – Resumo das obras retomadas e concluídas em 2015 
Tabela 38 - Forças-Tarefa Sanguessuga em 2015 
Tabela 39 - Balanço de Pessoal em Brasília em 2015 
Tabela 40 – Previsão de saída de CTU 
Tabela 41 – Balanço de Pessoal nos Estados em 2015 
Tabela 42 - Treinamentos e Capacitações em 2015 
Tabela 43 – Quantitativo de processos referentes a medicamentos 
Tabela 44 – Processos e documentos analisados 
Tabela 45 – Atividades Anuais DIVAD 
Tabela 46 - Quantitativo Demandas de Atendimento aos Sistemas do Fundo Nacional de Saúde 
Tabela 47 - Atendimento Técnico para Cadastro de Usuários nos Sistemas FNS e SICONV 
Tabela 48 – Atendimento Técnico Presencial 
Tabela 49– Valores descentralizados da Ação 2B52 
Tabela 50 - Pessoal COAC e DICON em 2015 
Tabela 51 - Análise de indicadores de desempenho em 2015 
Tabela 52 – Pesquisa de Satisfação - Opção 1 – Pagamentos - Verificação dos Insatisfeitos (4%) e 
Muito Insatisfeitos (1%) 
Tabela 53 – Pesquisa de Satisfação- Opção 2 – Propostas - Verificação dos Insatisfeitos (4%) e 
Muito Insatisfeitos (2%) 
Tabela 54 - Novas Funcionalidades demandadas pela CGEOFC – 2015 
Tabela 55 - Novas Funcionalidades demandadas pela CGAFI – 2015 
Tabela 56 - Novas Funcionalidades demandadas pela DEFNS - 2015 
Tabela 57 - Novas Funcionalidades demandadas pelo DIVAD – 2015 
Tabela 58 – Acórdãos recebidos em 2015, de acordo com a classificação TCU 
Tabela 59 – Acórdãos tratados pelo FNS - 2015 
Tabela 60 – Acórdãos Pendentes RGA 2014 
Tabela 61 – Acórdãos relacionados no RGA 2015 
Tabela 62 – Comparativo de Acórdãos RGA 2014 e 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 3.6 – Informações Sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas 
Quadro 4.3.2 – Ações Relacionadas ao Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – 
OFSS – AÇÃO 2B52 
Quadro 4.3.7.A - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos 
três exercícios 
Quadro 4.3.7.B - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na 
modalidade de convênio, termo de cooperação e de contrato de repasse 
Quadro 4.3.7.C - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de 
gestão 
Quadro 4.3.7.D - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos 
Quadro 4.3.9 – Despesas por grupo e elemento de despesa – Ação 2B52 
Quadro 4.3.10.A – Concessão de suprimento de fundos 
Quadro 4.3.10.B – Utilização de suprimento de fundos 
Quadro 4.3.10.C – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência 
Quadro 8.1.1.A – Força de Trabalho da UPC 
Quadro 8.1.1.B – Distribuição da Lotação Efetiva 
Quadro 8.1.1.C – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC 
Quadro 9.1.A – Deliberação do TCU decorrentes do julgamento de contas anuais de exercícios 
anteriores 
Quadro 9.2 – Recomendações do Órgão de Controle Interno 
Quadro 9.3 – Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário 
Quadro 20.1 - Declaração de inserção e atualização de dados no SIASG e SICONV 
Quadro - Declaração do Contador afirmativa da fidedignidade das demonstrações contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Execução orçamentária e financeira do SUS no nível federal 
Figura 2 – Execução orçamentária e financeira do SUS no nível estadual, distrital e municipal 
Figura 3 – Organograma FNS 
Figura 4 - Eventos com participação da DEFNS em 2015 
Figura 5 – Tramitação de Documentos FNS 
Figura 6 - Demandas distribuidas por situação 
Figura 7 – Demandas distribuídas por classificação e tipo de solicitação 
Figura 8 - Ocorrências registradas por mês e por motivo de restrição contábil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
AECI – Assessoria Especial de Controle Interno 
AGI – Assessoria de Gestão da Inovação 
AGU – Advocacia Geral da União 
AR – Aviso de Recebimento 
ASTEC – Assessoria Técnica 
AV – Autorização de Viagens (diárias) 
BB – Banco do Brasil 
BGSICONV – Sistema de Gerenciamento das Informações do SICONV 
BIRD – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento 
CEF – Caixa Econômica Federal 
CAT – Central de Atendimento 
CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados no Setor Público 
CGAC – Coordenação Geral de Acompanhamento de Investimentos e Análise de Contas 
CGAFI – Coordenação Geral de Análise e Formalização de Investimentos 
CGEOFC – Coordenação Geral de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil. 
CGESP – Coordenação de Gestão de Pessoas/SAA/MS 
CGU – Controladoria-Geralda União 
CGMAP - Coordenação-Geral de Material e Patrimônio 
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
COAC – Coordenação de Analise de Contas 
COACOM – Coordenação de Acompanhamento de Investimentos 
COAINF – Coordenação de análise de Investimentos e Infraestrutura 
CCONT– Coordenação de Contabilidade 
CODIV – Coordenação Geral de Controle da Dívida Pública 
COFIN - Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde 
COINV – Coordenação de Formalização de Investimentos 
CONASEMS – Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde 
CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
COSTI - Coordenação de Sustentação em Tecnologia da Informação 
CONJUR/MS – Consultoria Jurídica 
CORC – Coordenação de Orçamento 
CORF – Coordenação de Finanças 
CPGF - Cartões de pagamento do governo federal 
CPR - Contas a Pagar e Receber 
 
 
CTU – Contrato Temporário da União 
DATASUS – Departamento de Informática do SUS 
DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais 
DEFNS – Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde 
DENASUS – Departamento Nacional de Auditoria do SUS 
DESID – Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento 
DICON – Divisão de Convênios e Gestão 
DIREF – Divisão de Reformulação de Investimentos 
DOU – Diário Oficial da União 
DPVAT – Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via 
Terrestre 
DN – Decisão Normativa 
DOU – Diário Oficial da União 
DSEI - Distritos Sanitários Especiais Indígenas 
DIVAD – Divisão de Apoio Administrativo 
DT – Documento de recolhimento/reembolso 
EAS - Estabelecimentos Assistenciais de Saúde 
EC – Emenda Constitucional 
ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos 
FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz 
FMS – Fundo Municipal de Saúde 
FES – Fundo Estadual de Saúde 
FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação 
FNS – Fundo Nacional de Saúde 
GEDOC – Gerador Eletrônico de Documentos 
GESCON – Sistema de Gestão Financeira de Convênios 
GM – Gabinete do Ministro 
GMUD - Gestão de Mudanças 
IN – Instrução Normativa 
INCA - Instituto Nacional do Câncer 
LAI – Lei de Acesso à Informação 
LC – Lei Complementar 
LI - Lista de Itens de Empenho 
LOA – Lei Orçamentária Anual 
MAC – Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 
 
 
MAI - Meta Anual de Instrumentos 
MF – Ministério da Fazenda 
MPU – Ministério Público da União 
MPE – Ministério Público Estadual 
MPF – Ministério Público Federal 
MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 
MS – Ministério da Saúde 
NC – Nota de Crédito 
ND – Nota de Dotação 
NE – Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde 
NE – Nota de Empenho 
NL – Nota de Lançamento 
OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde 
PCASP – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
PET –Programa de Educação pelo Trabalho 
PF – Programação Financeira 
PGI – Programa de Gestão da Inovação 
PNS – Plano Nacional de Saúde 
PPA – Plano Plurianual 
PCASP - Plano de Contas aplicado ao Setor Público 
PO - Planos Orçamentários 
PROCOT - Programa de Cooperação Técnica 
PROESF – Projeto de Expansão e Consolidação Saúde da Família 
PROFAE – Projeto de Profissionalização de Trabalhadores da Área de Enfermagem 
PROSUS - Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades sem 
Fins Lucrativos. 
PROVAB - Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica . 
QUALISUS – Qualidade das Redes de Atenção ao SUS 
RA – Registro de Arrecadação 
RAAC - Relatório de Auditoria Anual de Contas 
RIC - Rede Interna de Controle 
RBC - Raciocínio Baseado em Casos 
REM – Recorte Estratégico do Ministério da Saúde 
RFB – Receita Federal do Brasil 
RGA – Relatório de Gestão Anual 
 
 
SAA – Subsecretaria de Assuntos Administrativos 
SAS – Secretaria de Atenção à Saúde 
SCDP - Sistema de Concessão de Passagens e Diárias 
SDM – Service Desk Manager 
SE – Secretaria Executiva 
SEACON – Serviço de Análise de Contas 
SEAED – Serviço de Acompanhamento de Investimento em Edificações 
SEAEQ – Serviço de Acompanhamento de Investimento em Equipamentos 
SECEX – Secretaria de Controle Externo 
SELC – Serviço de Liberação de Contas 
SEMON – Serviço de Monitoramento de Informações 
SEOFC - Sistema de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil 
SEREF – Serviço de Análise de Reformulação de Investimento 
SESAI – Sanitários Especiais de Saúde Indígenas 
SFC – Secretaria Federal de Controle 
SIAORC – Sistema de Acompanhamento Orçamentário 
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 
SIASG – Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais 
SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse 
SIGEPWEB - Sistema de Gestão de Postagens 
SIGEM – Sistema de Informação e Gerenciamento de Equipamentos e Materiais 
SIPAR – Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo 
SIPAT - Sistema de Patrimônio 
SIPEC - Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal 
SISAP – Sistema de acompanhamento de Processos 
SISCADAMB – Sistema de Cadastro de Ambientes 
SISCOR – Sistema de Correspondências Institucionais 
SISDP – Sistema de Controle de Documentos com Prazo 
SISFIN – Sistema de Informações Financeiras 
SISMOB – Sistema de Monitoramento de Obras 
SISOBRAS - Sistema de Acompanhamento de Análise Técnica de Obras 
SISPAG – Sistema de Pagamentos 
SISPROFNS – Sistema de Propostas/análise 
SISTCE – Sistema de Tomada de Contas Especial 
SJ – Sentenças Judiciais 
 
 
SPO – Subsecretaria de Planejamento e Orçamento 
STN – Secretaria do Tesouro Nacional 
SUS – Sistema Único de Saúde 
TA – Termo Aditivo 
TC – Termo de Cooperação 
TCE – Tomada de Contas Especial 
TCU – Tribunal de Contas da União 
TED – Transferência Eletrônica Disponível 
TF – Transferências financeiras 
TI – Tecnologia da Informação 
TV – transferências voluntárias 
UBS – Unidade Básica de Saúde 
UF – Unidade Federativa 
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina 
UG – Unidade Gestora 
UGE – Unidade Gestora Executora 
UGR - Unidades Gestoras Responsáveis 
UNB - Universidade de Brasília 
UNESCO – Organização das Nações Unidades para a Educação , Ciência, e a Cultura 
UO - Unidade Orçamentária 
UPA - Unidade de Pronto Atendimento e Sala de Estabilização 
UPC – Unidade Prestadora de Contas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE GRÁFICOS 
Gráfico 1 – Número de propostas analisadas 
Gráfico 2 – Liberação da primeira parcela de convênios celebrados/publicados 
Gráfico 3 - Documentos tramitados ASTEC 
Gráfico 4 - Documentos tratados 
Gráfico 5 - Documentos das Ligações Recebidas (080006480001) em 2015 
Gráfico 6 – Atendimentos Presenciais em 2015 
Gráfico 7 – Atendimento Eletrônico em 2015 
Gráfico 8 – Demandas SIC (Lei de Acesso à Informação) e Ouvidoria do SUS em 2015 
Gráfico 9 – Pesquisa de Satisfação – Opção 1 – Pagamentos, Repasses e Consultas de Processos 
Gráfico 10 – Pesquisa de Satisfação – Opção 2 – Propostas, Convênios e Sistemas do FNS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ANEXOS 
Anexo 1 - Caixa Econômica Federal - Subsídios ao RGA/2015. 
Anexo 2 - Plano de Comunicação da Área de T.I. 
Anexo 3 – Acórdãos tratados em 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
2 – APRESENTAÇÃO 
3 – VISÃO GERAL DA UNIDADE 
3.2 Finalidade e Competências 
3.3 Normase Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade 
3.5 Ambiente de atuação 
3.6 Organograma 
3.7 Macroprocessos finalísticos 
 
4 - PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E 
OPERACIONAL 
 
4.1 Planejamento Organizacional 
4.1.2 Descrição sintética dos objetivos do exercício 
4.1.4 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos 
4.2 Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos 
4.3 Desempenho Orçamentário 
4.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados 
alcançados 
4.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade 
da unidade 
4.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário 
4.3.7 Execução descentralizada com transferência de recursos 
4.3.7.5 Informações sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas 
4.3.9 Informações sobre a execução das despesas 
4.3.10 Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo 
federal 
4.14 Apresentação e análise de Indicadores De Desempenho 
 
5 - GOVERNANÇA 
5.1 Descrição das Estruturas de Governança 
5.9 Gestão de Riscos e Controles Internos 
 
6 – RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 
6.1 Canais de acesso do cidadão 
6.2 Carta de serviços ao cidadão 
6.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários 
6.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade 
6.7 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações 
 
8 - ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 
8.1 Gestão de Pessoas 
8.1.1 Estrutura de pessoal da unidade 
8.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal 
8.3 Gestão da Tecnologia da Informação 
8.3.1 Principais sistemas de informações 
 
9 - CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE 
9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU 
9.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno 
9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário 
 
 
 
11 – ANEXOS E APÊNDICES 
 
RELATÓRIO, PARECERES E DECLARAÇÕES 
 
20 - DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE 
20.1 Integridade e completude das informações dos contratos e convênios nos sistemas 
estruturantes da administração pública federal 
 
Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial 
 
Declaração do Contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no sistema integrado de 
administração financeira do governo federal - SIAFI 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde – DEFNS é uma unidade 
administrativa vinculada à Secretaria-Executiva – SE do Ministério da Saúde – MS, atuando como 
gestor federal dos recursos do Sistema Único de Saúde – SUS, destinados ao financiamento de 
programas e ações governamentais na área da saúde. 
O Relatório de Gestão Anual do exercício de 2015 foi elaborado com base no princípio 
da transparência pública, em conformidade com a Constituição Federal, que dispõe do dever de 
prestar contas das pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que utilizem, arrecadem, 
guardem, gerenciem ou administrem recursos, bens e valores públicos. 
As legislações utilizadas para elaboração deste Relatório foram: a Instrução Normativa 
TCU nº 63/2010, alterada pela Instrução Normativa TCU nº 72/2010; a Decisão Normativa TCU nº 
146/2015; a Portaria TCU nº 321/2015; a Portaria CGU nº 522/2015. 
O Relatório está estruturado de acordo com o disposto na Portaria TCU nº 321/2015 e 
com as orientações constantes no Sistema e-Contas, constando os itens que foram destinados a este 
FNS no Sistema. 
As realizações mais relevantes do Fundo Nacional de Saúde – FNS no exercício de 
2015, realizadas nos segmentos abaixo: 
I – Gestão Estratégica: i) interlocução da DEFNS com os stakeholders, de modo a 
propiciar a aproximação com os mesmos; ii) mapeamento dos processos internos deste FNS que 
englobaram as modalidades: Fundo a Fundo, Convênio, Contrato de Repasse, Acordo de 
Cooperação Técnica e Termo de Execução Descentralizada, com o objetivo de padronizar e dar 
eficiência à execução dos processos de trabalho envolvidos nestas transferências. O escopo deste 
trabalho resultou no entendimento da situação atual dos processos, bem como o levantamento de 
melhorias e o redesenho destes priorizados pelas áreas envolvidas, finalizando com a criação de 
planos de implantação para cada melhoria, como indicadores a serem monitorados em 2016; iii) 
ações de melhorias em diversas áreas do FNS, a exemplo da área de tecnologia da informação; iv) 
padronização dos expedientes e dos processos de trabalho; v) aperfeiçoamento dos fluxos das 
diligências e dos processos de ressarcimento ao Erário Federal. 
II – Gestão das Transferências de Recursos: i) elaboração da Portaria GM nº 2.182, 
de 24/12/2015, que dispõe sobre a operacionalização de descontos no Teto Financeiro da Média e 
Alta Complexidade (MAC), relativos a empréstimos consignados, por meio de cessão de crédito, a 
entidades privadas prestadoras de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS); ii) elaboração da 
minuta de Portaria para regulamentar a operacionalização das solicitações de transferências fundo a 
fundo e proposta de fluxo operacional das solicitações de transferências na modalidade fundo a 
fundo; iii) em conjunto com as DICON, concluiu a análise de todos os processos da Operação 
Sanguessuga ainda restantes e já julgados pelo TCU; iv) realização de oficinas regionalizadas no 
ano de 2015, com atenção especial quanto à Orientação Técnica nº 01, de 17/11/2014, destinada à 
instrução dos processos de ressarcimento ao erário; v) ações voltadas à gestão documental dos 
processos de pagamentos e dossiês de conformidade de registro de gestão, processos de Tomada de 
Contas Especial – TCE e processos relacionados ao Projeto de Qualificação de Profissionais para o 
SUS – PROFAE, relativos aos anos de 2000 a 2007; vi) divulgação de parecer jurídico 
CONJUR/MS nº 965/2015, quanto aos procedimentos referentes aos processos de medidas de 
ressarcimentos no que diz respeito às transferências fundo a fundo, nos casos de desvio de objeto e 
finalidade, bem como de dano ao erários, envolvendo os entes da federação, o MS, como um todo e 
os órgãos de controle interno e externo, à luz do artigo 27 da LC 141/2012 e legislações correlatas; 
viii) ação conjunta com CONASEMS e DICON para orientar a regularização da natureza jurídica 
dos CNPJ dos FMS, em atenção à Norma de Regulamentação da Receita Federal, RFB nº 1.470, de 
30/05/2014; 
III – A Transparência, o cidadão e a sociedade: i) desenvolvida mais uma ferramenta 
de pesquisa: Desconto MAC, que mostra os descontos realizados nos repasses mensais para os 
Estados, os Municípios e para o Distrito Federal; ii) melhorias no acesso a Central de Atendimento 
do FNS, por meio de chamadas telefônicas, com opções para triagem das ligações, facilitando o 
direcionamento destas, diminuindo o tempo de espera; 
IV - Gestão de Tecnologia da Informação: i) adequações no Sistema de 
Acompanhamento Orçamentário - SIAORC que permite a emissão de empenhos destinados a 
Organismos Internacionais e posterior envio via WebService para o SIAFI; ii) realização de 
descentralização de créditos para as unidades internas e externas e posterior envio via WebService 
para o SIAFI; iii) confirmação dos empenhos e descentralizações de emendas, via e-mail aos 
parlamentares; iv) reuniões com o MPOG para o aprimoramento do Módulo de Tomada de ContaEspecial do SICONV; v) desenvolvimento de painel gerencial de dados e informações que 
permitiram melhorar o monitoramento e o controle de todo o fluxo de lançamentos nos sistemas 
utilizados pelo FNS, a partir da utilização de software livre; vi) atuação no suporte técnico ao 
MPOG com relação ao aperfeiçoamento do sistema estruturante SICONV, em conjunto com outras 
áreas do MS, com especial atuação na homologação da primeira parte do módulo de 
Acompanhamento e Fiscalização de Convênios do SICONV, além de dar os primeiros passos a para 
disponibilização do módulo de Prestação de Contas no mesmo sistema; vii) em 2015 foi 
disponibilizado o Sistema Monitor pela CGU para o acompanhamento online das recomendações 
realizadas no âmbito do controle interno do Poder Executivo Federal, por meio das ações de 
auditoria e fiscalização; viii) Publicação da Portaria Nº 29, de 12/06/15, que dispõe sobre a 
utilização de certificado digital ICP- Brasil para a assinatura de documentos eletrônicos referentes 
aos processos de pagamento, no âmbito do Fundo Nacional de Saúde- FNS. 
V - Gestão de Pessoas: i) realização de Oficinas Macrorregionais visando qualificar, em serviço, os 
processos de trabalho envolvidos, referentes às seguintes questões: processo de habilitação; 
prestação de contas, Tomada de Contas e outros; ii) realização dos seminários e eventos de 
capacitação: oficina de Descentralização de Lançamentos Contábeis dos Convênios SICONV, para 
as 26 DICON; oficina de Treinamento no Módulo de Acompanhamento do SICONV e Diretrizes de 
Acompanhamento COACOM; oficina de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil - 
Encerramento do Exercício de 2015, oferecida aos responsáveis pelas UG dos DSEI/SESAI, dos 
Institutos, Hospitais Federais e Núcleos Estaduais; oficina de avaliação anual do FNS com o tema: 
“Inteligência Relacional e Competência Conversacional geram diálogos nutritivos”, promovendo o 
alinhamento dos processos de trabalho internos; 2ª Oficina de Planejamento Estratégico da CGAFI: 
“Comunicação Efetiva”, para promoção do fortalecimento institucional; 
 
As principais dificuldades encontradas para a realização dos objetivos no exercício 
foram: 
 
I - Redução gradativa da força de trabalho: novamente, podemos citar que a saída de servidores, 
é desproporcional à recomposição da força de trabalho do FNS. Tem-se que salientar ainda que é 
necessário um tempo para que os novos servidores possam apresentar uma produção maior e mais 
qualitativa. Assim, devido às especificidades das áreas é necessário um longo período de 
capacitação da equipe, para que os resultados continuem melhorando de forma quantitativa e 
qualitativa. Esta ação não tem evitado o alto índice de rotatividade de servidores. 
II – Divergência de entendimento quanto às competências internas do MS: entendimentos 
divergentes por parte dos órgãos de controle quanto às questões direcionadas ao FNS: ora 
confundindo as modalidades de repasses (no caso as obrigatórias e as voluntárias), ora questionando 
assuntos que não são de competências dessa UPC, mas de competência das Secretarias Finalísticas, 
são uma prática comum, percebida nas documentações encaminhadas pelos órgãos de controle. Um 
exemplo recorrente é que não há consenso por parte dos órgãos quanto à correta responsabilização 
do FNS, quando do julgamento de processos envolvendo transferências de recursos, o que muitas 
vezes acarreta divergência de entendimento dentro do mesmo órgão, mesmo existindo uma 
legislação clara quanto às competências do FNS. 
3 – VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 
 
3.2 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS 
 
O Fundo Nacional de Saúde teve sua criação autorizada no Decreto-Lei nº 701, de 24 de 
julho de 1969, o qual dispõe que “fica o Poder Executivo autorizado a instituir um fundo especial, 
denominado Fundo Nacional de Saúde (FNS), cujos recursos financeiros serão destinados a 
apoiar, em caráter supletivo, os programas de trabalho relacionados com a saúde individual e 
coletiva, coordenados ou desenvolvidos pelo Ministério da Saúde”. 
Instituído pelo Decreto nº 64.867, de 24 de julho de 1969, o FNS possui a importante 
atribuição de gerir os recursos financeiros destinados à Saúde dentro do Orçamento da Seguridade 
Social, contribuindo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde no país. Sua missão é 
“Contribuir para o fortalecimento da cidadania, mediante a melhoria contínua do financiamento 
das ações de saúde”. Assim, o FNS busca continuamente a melhoria dos mecanismos de 
financiamento das ações de saúde. 
A gestão dos recursos do FNS é exercida pelo Diretor-Executivo, sob a orientação e 
supervisão da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, observando o Plano Nacional de Saúde 
e o Planejamento Anual do Ministério da Saúde, nos termos das normas definidoras dos 
Orçamentos Anuais, das Diretrizes Orçamentárias e dos Planos Plurianuais. 
As competências da Diretoria-Executiva do FNS estão descritas no art. 7º do Decreto 
8.065, de 07 de agosto de 2013, que trata da estrutura regimental do Ministério da Saúde: 
I - planejar, coordenar e supervisionar a execução orçamentária, financeira e contábil do 
Fundo Nacional de Saúde, inclusive aquelas atividades executadas por unidades 
descentralizadas; 
II - desenvolver ações de cooperação técnica nas áreas orçamentária, financeira e contábil 
para subsidiar a formulação e a implementação de políticas de saúde; 
III - planejar, coordenar e supervisionar a gestão das fontes de arrecadação e aplicação dos 
recursos orçamentários e financeiros alocados ao Fundo Nacional de Saúde; 
IV - planejar, coordenar e supervisionar as transferências de recursos financeiros destinados 
às ações e serviços de saúde, de custeio e capital a serem executados no âmbito do SUS; 
V - planejar, coordenar e supervisionar a execução de convênios, acordos, ajustes e 
instrumentos congêneres sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Saúde; 
VI - planejar, coordenar e supervisionar a execução de análises técnico-econômicas de 
propostas de investimentos em infraestrutura física e tecnológica para ações e serviços de 
saúde; 
VII - instaurar processo de tomada de contas especial dos recursos do SUS alocados ao 
Fundo Nacional de Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 NORMAS E REGULAMENTO DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO 
DA UNIDADE 
 
As principais normas de criação e regulamentação que dizem respeito à instituição e 
funcionamento do FNS são: 
 
 Decreto-Lei nº 701, de 24 de julho de 1969: Autorizou o Poder Executivo a instituir o Fundo 
Nacional de Saúde (FNS); 
 Decreto nº 64.867, de 24 de julho de 1969: Institui o Fundo Nacional de Saúde (FNS), 
vinculado ao Ministério da Saúde e dá outras providências; 
 Decreto nº 66.162, de 03 de fevereiro de 1970: Altera dispositivos do Decreto n. 64.867, de 
24 de julho de 1969, que institui o Fundo Nacional de Saúde. (FNS); 
 Decreto nº 806, de 24 de abril de 1993: Reorganiza o Fundo Nacional de Saúde, de acordo 
com as diretrizes e os objetivos do Sistema Único de Saúde, de que tratam as Leis n°s 8.080, 
de 19 de setembro de 1990, e 8.142, de 28 de dezembro de 1990; 
 Decreto nº 3.964, de 10 de outubro de 2001: Dispõe sobre o Fundo Nacional de Saúde e o 
organiza de acordo com as diretrizes e objetivos do Sistema Único de Saúde – SUS. 
 
A estrutura do Ministério da Saúde na qual está inserido o FNS passou por diversas 
mudanças ao longo dos anos. Destacamos os seguintes Decretos que aprovam a estrutura regimental 
do MS: 
 
 Decreto nº 2.477, de 28 de janeiro de 1998: estabelece em seu art. 9º, inciso II, que o MS 
deve transferir os recursos orçamentários e financeiros existentes do Departamento de 
Informática do SUS – DATASUS ao FNS, cujas atividadesestavam subordinadas à 
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO/MS (art. 6º, inciso IV, do Anexo do 
Decreto nº 2.477/98); 
 Decreto nº 3.496, de 1º de junho de 2000: Definidas as competências da Diretoria de 
Administração do Fundo Nacional de Saúde, passando a subordinar-se diretamente à 
Secretaria-Executiva – SE/MS; 
 Decreto nº 3.774, de 15 de março de 2001: Reestruturou o FNS definindo as competências 
da Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde. 
 
Atualmente, a estrutura regimental vigente foi aprovada por meio do Decreto nº 8.065, 
de 07 de agosto de 2013, alterado pelo Decreto nº 8.490, de 13 de julho de 2015. Por sua vez, o 
atual regimento interno do Ministério da Saúde foi aprovado pela Portaria 3.965, de 14 de dezembro 
de 2010, a qual define a organização interna do MS. A legislação citada se encontra disponível no 
sítio do FNS (www.fns.saude.gov.br). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5 AMBIENTE DE ATUAÇÃO 
 
O FNS, apesar de estar estruturalmente subordinado à Secretaria-Executiva do MS, 
possui um abrangente espaço de atuação, principalmente por ser o gestor dos recursos federais do 
SUS. Suas ações de transferências possuem impacto direto nos recursos destinados à saúde em todo 
o país, viabilizando assim, aos gestores de saúde realizarem as ações e os serviços públicos de saúde 
à população. 
Devido à natureza singular de sua atuação, que envolve a transferência de recursos 
destinados aos programas elaborados pelas Secretarias Finalísticas do MS, o FNS possui grande 
interface de comunicação com as demais áreas do Ministério. Além disso, as Coordenações do FNS 
desenvolvem critérios para a execução financeira dos programas do MS nas modalidades: Fundo a 
Fundo, Convênio, Contratos de Repasse, Acordos de Cooperação Técnica e Termo de Execução 
Descentralizada, com o objetivo de padronizar e dar eficiência à execução dos processos de trabalho 
envolvidos nessas transferências. 
O FNS atua nos estados brasileiros por intermédio das Divisões de Convênios – 
DICON, localizadas nos Núcleos Estaduais do MS em cada capital, divisões estas vinculadas a 
Secretária Executiva do MS. 
 As Secretarias de Saúde dos estados, municípios, Distrito Federal e entidades 
conveniadas e prestadoras de serviços também estão frequentemente em contato com o FNS, por 
serem os principais entes recebedores dos recursos oriundos do SUS. Assim, podemos afirmar que 
os 5.597 (cinco mil, quinhentos e noventa e sete) fundos municipais, estaduais e distrital instituídos 
recebem atendimento online e presencial, com orientações sobre a gestão de seus recursos e a 
aplicação em ações e serviços de saúde, dentre outros assuntos. 
O FNS lida frequentemente com órgãos de controle, notadamente o Tribunal de Contas 
da União e a Controladoria-Geral da União. Pela natureza de suas atribuições, recebe diversos 
questionamentos e diligências acerca de convênios, aplicação de recursos, prestação de contas, 
dentre outros. Da mesma forma, órgãos como Ministério Público Federal e Estadual, Polícia 
Federal, Poder Legislativo e Tribunais dos entes federativos constantemente requisitam informações 
para compor os processos investigativos de suas respectivas instâncias. 
Analisando as ameaças que identificamos no ambiente de atuação, algumas se 
destacam, como: os entendimentos divergentes, por parte dos órgãos de controle quanto às questões 
direcionadas ao FNS, ora confundindo as modalidades de repasses (no caso as obrigatórias e as 
voluntárias) ora questionando assuntos que não são de competências dessa UPC, mas de 
competência das Secretarias Finalísticas. Desse modo, percebe-se que não há consenso por parte 
dos órgãos quanto à correta responsabilização do FNS quando do julgamento de processos 
envolvendo transferências de recursos, o que muitas vezes acarreta divergência de entendimento 
dentro do mesmo órgão (como exemplo: o caso das SECEX/TCU nos Estados). 
Percebe-se, ainda, a importância de reforçar a estrutura do FNS, tanto no quadro de 
servidores, notadamente no perfil, como em relação à sua infraestrutura física e tecnológica, a fim 
de dotá-lo de maior capacidade para cumprir suas importantes atribuições, objetivando cada vez 
mais contribuir para a prestação de serviços públicos de qualidade aos cidadãos brasileiros. 
Vem-se priorizando a transparência dada aos recursos repassados aos fundos 
municipais, estaduais e distrital, bem como às demais entidades, instituições e prestadores de 
serviços, de todas as transferências de recursos realizadas pelo FNS; a padronização de 
procedimentos financeiros, orçamentários e contábeis dessas transferências, permitindo o 
monitoramento e o controle dos repasses; 
Entendimento importante do ambiente de atuação deste FNS, com relação às 
transferências obrigatórias, que movimentaram no ano de 2015 cerca de R$ 65.800.000.000,00 
(sessenta e cinco bilhões e oitocentos milhões de reais), foi definir com precisão, o já estabelecido 
na legislação vigente, quanto ao fluxo da execução orçamentária e financeira do SUS, tanto dos 
fundos de saúde nos entes federativos, como nas secretarias finalísticas e por fim, no próprio FNS. 
Convém esclarecer que os Fundos de Saúde são unidades orçamentárias e gestoras dos 
recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde, cabendo-lhes a ordenação de despesas 
para a realização das ações e serviços públicos em saúde. A prestação de contas desses recursos é 
formalizada por meio de Relatório Anual de Gestão, conforme estabelecido no inciso IV, art. 4º da 
Lei nº 8.142/1990, e Portaria GM/MS nº 2.135/2013, de acordo com o que regulamenta o art. 6º do 
Decreto nº 1.651/1995, e em cumprimento ao disposto na Seção III do Capítulo IV da Lei 
Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, aprovados pelos Conselhos de Saúde estaduais ou 
municipais. 
Sob esta ótica, os fluxos da Execução Orçamentária e financeira do SUS estão 
demonstrados abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Execução orçamentária e financeira do SUS no nível federal 
 
Fonte: DEFNS (2015) 
 
 
 
Figura 2 – Execução orçamentária e financeira do SUS no nível estadual, distrital e municipal 
 
 
Fonte: DEFNS (2015) 
 
 
Com relação às parcerias firmadas, podemos destacar o Termo de Cooperação para o 
desenvolvimento de um sistema de gestão de riscos com a Universidade Federal de Santa Catarina – 
UFSC, que vem implementando ferramentas voltadas à gestão de riscos aplicada aos processos de 
trabalho, privilegiando a gestão proativa dos recursos públicos. 
Ainda, podemos citar as parcerias com as instituições financeiras como Banco do Brasil – 
BB e Caixa Econômica Federal – CEF; com outros órgãos da Administração Pública, como o Ministério 
do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG, a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; com 
organismos internacionais como a Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS/OMS; Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD; Organização das Nações Unidas para a 
Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e 
Crime – UNODC. 
O Conselho Nacional de Saúde, os Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde e o 
Conselho Nacional de Representantes Estaduais também atuam em conjunto com o FNS no apoio 
aos fundos de saúde, orientando e divulgando normas da Receita Federal, legislações do Ministério 
da Saúde e a manutenção da atualização de informações importantes para o desenvolvimento das 
atividades, a fim de que possam receber as transferências de recursos do SUS de forma regular e 
automática, em conformidadecom a LC 141/2012. 
 
 
 
3.6 ORGANOGRAMA 
 
Conforme estabelecido no Decreto nº 8.065, de 7 de agosto de 2013, a estrutura do Fundo Nacional de Saúde está representada conforme o 
organograma a seguir: 
 
Figura 3 – Organograma FNS 
 
Fonte: FNS (Decreto 8.065/2013)
A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde é composta pelas Coordenações-
Gerais, responsáveis pelos processos técnicos, a saber: Coordenação-Geral de Análise e 
Formalização de Investimentos – CGAFI, Coordenação-Geral de Acompanhamento de 
Investimentos e Análise de Contas – CGAC e Coordenação-Geral de Execução Orçamentária, 
Financeira e Contábil – CGEOFC; bem como por Divisões e Assessorias de Apoio técnico e 
operacional, responsáveis pelos processos de apoio ao FNS. 
A CGAFI é composta pela Coordenação de Formalização de Investimentos – COINV e 
pela Coordenação de Análise de Investimentos e Infraestrutura – COAINF. É responsável por 
planejar e coordenar a aplicação dos critérios e o desenvolvimento de procedimentos operacionais 
para a formalização de investimentos; planejar e coordenar as atividades de elaboração de normas 
de cooperação técnica e financeira de programas e projetos voltados ao SUS, bem como disseminar 
essa legislação, no nível central e unidades descentralizadas; planejar e coordenar as ações de 
habilitação, instrução, celebração, publicização e rescisão ou resilição dos instrumentos de 
investimentos; planejar e coordenar as atividades de análise técnico-econômica de propostas de 
investimentos, bem como as adequações de plano de trabalho de convênios e de termos aditivos, de 
termos de cooperação e demais instrumentos de investimentos, com vistas à liberação inicial de 
recursos financeiros; planejar e coordenar as ações de análise e formalização que subsidiam a 
liberação inicial de recursos financeiros de convênios, termos de cooperação e demais instrumentos 
de investimentos. 
A CGAC possui a Coordenação de Acompanhamento de Investimentos – COACOM, a 
Coordenação de Análise de Contas – COAC, a Divisão de Reformulação de Investimentos – DIREF 
e o Serviço de Monitoramento de Informações – SEMON. Tem como competências: planejar, 
coordenar, supervisionar e monitorar, no nível central e nas unidades descentralizadas, os processos 
de acompanhamento, fiscalização reformulação e análise de contas de convênios, termos de 
cooperação e demais instrumentos de investimentos; planejar, coordenar, supervisionar e monitorar 
a elaboração de diretrizes, normas, manuais, orientações técnicas e ferramentas para gestão e 
padronização das atividades de acompanhamento, fiscalização, reformulação e análise de contas; 
emitir parecer consolidado de prestação de contas, acompanhamento físico e contas contábeis, de 
convênios, termos de cooperação e demais instrumentos de investimentos celebrados; coordenar as 
atividades de instrução e proposição de processo de Tomada de Contas Especial – TCE de 
convênios, termos de cooperação e demais instrumentos de investimentos; e coordenar e orientar as 
atividades de atendimento das diligências de órgãos de controle internos e externos em convênios, 
termos de cooperação e demais instrumentos de investimentos. 
 A CGAC conta ainda com o apoio das 26 (vinte e seis) unidades regionais do MS: as 
Divisões de Convênios – DICON, sediadas em cada estado da federação, que realizam atividades de 
apoio à reformulação, de acompanhamento in loco, de análise de prestações de contas e instrução de 
TCE. As DICON, tecnicamente subordinadas à DEFNS, para a execução dessas operações, que são 
fundamentais para o atingimento dos objetivos institucionais do Ministério, mais especificamente 
deste Fundo. 
A CGEOFC é composta pelas Coordenações de Orçamento – CORC, de Finanças – 
CORF e de Contabilidade – CCONT. Suas competências são: coordenar e supervisionar as 
atividades de elaboração da programação orçamentária e financeira, de reformulações e de 
solicitação de créditos adicionais e suplementares; coordenar e orientar as atividades específicas de 
programação e de execução orçamentária, financeira e contábil, no nível central e nas unidades 
descentralizadas; coordenar e orientar as unidades gestoras vinculadas ao FNS, quanto à 
administração de recursos alocados no seu orçamento; coordenar e orientar a movimentação de 
contas, bem como coordenar e supervisionar as transferências de recursos para Estados, Municípios 
e Distrito Federal; coordenar e orientar o levantamento de informações sobre as execuções 
orçamentárias financeiras e contábeis requeridas pelas autoridades das diversas esferas de governo; 
coordenar e orientar a provisão de recursos destinados às despesas de custeio e de capital; coordenar 
e orientar a elaboração de Tomadas de Contas Anual das unidades gestoras vinculadas ao FNS; e 
coordenar e supervisionar as atividades inerentes à Tomada de Contas Especial. 
A partir da estrutura organizacional e dos cargos em comissão e funções gratificadas 
estabelecidos no Decreto Nº 8.065/2013, a DEFNS reestruturou seus processos de apoio, de modo a 
formar novas Divisões e Assessorias, redistribuindo as atividades e serviços já desenvolvidos pelas 
áreas que dão suporte às ações técnicas. Assim, os processos de apoio possuem as seguintes áreas, 
ligadas diretamente ao Diretor-Executivo: Assessoria Técnica – ASTEC, Central de Atendimento – 
CAT, Assessoria da Gestão da Inovação – AGI, Divisão de Apoio Administrativo – DIVAD e 
Chefia de Gabinete. Além das áreas citadas há também áreas de apoio jurídico e de apoio à 
Tecnologia da Informação. 
A ASTEC é responsável por: interlocução e articulação com os órgãos de controle 
interno e externo, bem como pelo controle e monitoramento das documentações recebidas por esses 
órgãos; coordenar e monitorar a execução da ação orçamentária do FNS; articular e apoiar no 
esclarecimento das demandas provenientes de áreas internas e externas relativas aos repasses de 
recursos das ações do SUS; desenvolver ações de cooperação técnica objetivando o fortalecimento 
da gestão junto aos Fundos Estaduais e Municipais de saúde; apoiar a elaboração de notas técnicas, 
orientação técnica e pareceres provenientes da Diretoria-Executiva do FNS; interlocução das ações 
de Cooperação Técnica do FNS com organismos internacionais; consolidar e encaminhar o 
Relatório de Gestão Anual e realizar estudos, análises jurídicas e propostas de alterações de 
legislação e normas relativas aos processos de trabalho do FNS. 
A CAT tem a competência de planejar, coordenar, executar, acompanhar e monitorar o 
atendimento ao público no âmbito do FNS, bem como de promover ações de comunicação, 
elaboração de artigos e informativos, atualizar e disponibilizar informações no sítio do FNS e apoiar 
e promover as ações de boas práticas de gestão do FNS. 
A AGI atua na elaboração e articulação do planejamento estratégico institucional do 
FNS e no plano de ação deste; promove as ações de Gestão do Conhecimento e Gestão por 
Competências, bem como articula ações de capacitação e avaliação de desempenho no âmbito do 
FNS; e promove e apoia iniciativas de melhoria de gestão e de inovação no FNS. 
A DIVAD tem como competência executar as atividades de apoio operacional e 
administrativo necessárias ao funcionamento dos setores do FNS, relativas à recepção de 
documentos, solicitação de serviços gerais, administração de pessoal e correspondência, bem como 
de providenciar a publicação de atos expedidos pelo FNS. 
 A Divisão de Manutenção e Suporte de Sistemas está passando por uma reformulação a 
fim de se tornar Coordenação de Sustentação em Tecnologia da Informação – COSTI. Responsável 
pela área de TI possui as competências de gerir os sistemas informatizados e o acervo de dados e 
informações de interesse do FundoNacional de Saúde; propor, planejar e apoiar projetos de 
desenvolvimento, de implantação e de manutenção de sistemas de informação de suporte às 
atividades do Fundo Nacional de Saúde; e colaborar no gerenciamento dos bancos de dados de 
interesse do FNS, existentes na rede do Ministério da Saúde. 
A Área de apoio jurídico atua na análise jurídica de pareceres, notas e orientações 
técnicas, bem como presta assessoria no cumprimento de ações judiciais, análises, estudos e 
propostas de alterações de legislações e normas relativas aos processos de trabalho, em consonância 
com as diretrizes da Consultoria Jurídica – CONJUR do MS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaixo estão destacadas as principais Coordenações do FNS e seus respectivos 
responsáveis. 
Quadro 3.6 – Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas 
Áreas/ Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de atuação 
Diretoria-Executiva do Fundo Nacional 
de Saúde 
Antonio Carlos Rosa de 
Oliveira Júnior 
Diretor 
Executivo 
Janeiro a dezembro 
de 2015 
Coordenação-Geral de Análise e 
Formalização de Investimentos 
Dárcio Guedes Junior Coordenador 
-Geral 
Janeiro a dezembro 
de 2015 
Coordenação-Geral de 
Acompanhamento de Investimentos e 
de Análise de Contas 
André Luiz Alves 
Silveira Martins 
Coordenador 
-Geral 
Janeiro a dezembro 
de 2015 
Coordenação-Geral de Execução 
Orçamentária, Financeira e Contábil 
Heloísa Viana Peter Coordenadora 
-Geral 
Janeiro a dezembro 
de 2015 
 
3.7 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS 
 
O FNS, como unidade administrativa integrante da Secretaria-Executiva, contribui para 
o desenvolvimento do Macroprocesso da SE “Gerir recursos orçamentários e financeiros”1 e do 
Macroprocesso de “Apoio à gestão do SUS”2, dando suporte técnico, jurídico, tecnológico e 
administrativo à atuação federal do SUS. 
No que tange ao Macroprocesso “Gerir recursos orçamentários e financeiros”, o FNS 
possui dois processos finalísticos: 
a) Realizar a execução orçamentária, financeira e contábil; 
b) Gerir convênios e instrumentos congêneres. 
 
3.7.1 Processo Realizar a execução orçamentária, financeira e contábil 
 
O processo finalístico “Realizar a execução orçamentária, financeira e contábil” é 
gerenciado pela Coordenação-Geral de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil, que tem 
como reponsabilidade principal o desenvolvimento das atividades fins e meio da Unidade Gestora 
257001 – Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde. 
Atendendo às demandas do processo finalístico, são relacionados 3 (três) subprocessos 
para o desenvolvimento das atividades, a saber: 
 Realizar execução orçamentária; 
 Realizar execução financeira; e 
 Realizar execução e acompanhamento contábil. 
 
Durante o ano de 2015, todas as áreas que compõem a CGEOFC envidaram esforços 
contínuos na melhoria dos processos de trabalho e de sistemas, visando resultados que atendam com 
a qualidade e a tempestividade necessárias à grande demanda dos diversos gestores do Sistema 
Único de Saúde. 
Uma das linhas de atuação foi a continuidade do mapeamento dos processos de trabalho 
com o objetivo, inclusive, da criação de um novo sistema, intitulado “Sistema de Execução 
Orçamentária, Financeira e Contábil – SEOFC”, com a premissa de qualificação das atividades da 
CGEOFC. As seguintes atividades foram realizadas: 
a) Mapeamento de 100% dos processos de trabalho da Coordenação de Orçamento; 
b) Mapeamento de 100% dos processos de trabalho da Coordenação de Finanças; 
c) Mapeamento de 70% dos processos de trabalho da Coordenação de Contabilidade; 
 
1 MAIS GESTÃO E MAIS SAÚDE: GOVERNANÇA PARA RESULTADOS NO MINISTÉRIO DA SAUDE. Ministério da Saúde. Secretaria-
Executiva. Brasília/DF: MS, 2009 
2 RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Brasília/DF: MS, 2014. 
d) Levantamento de requisitos e prototipação do Módulo Financeiro do SEOFC 
relacionado à transferência de recursos fundo a fundo e à devolução de recursos. 
 
Durante o ano de 2015 também foram feitas diversas adequações nos sistemas 
gerenciados pela CGEOFC, a saber, SISFIN, SISPAG, SIAORC e SISTCE, bem como a 
participação em diversas reuniões com os representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento 
e Gestão – MPOG para discussão e aprimoramento dos módulos do Sistema de Convênios do 
Governo Federal – SICONV, notadamente no Módulo de Tomada de Conta Especial do SICONV. 
No final de 2015, ocorreu a publicação da Portaria GM nº 2.182, de 24/12/2015, que 
dispõe sobre a operacionalização de descontos no Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade – 
MAC, relativos a empréstimos consignados, por meio de cessão de crédito, a entidades privadas 
prestadoras de serviços ao SUS. A portaria foi fruto de trabalho conjunto entre a CGEOFC e 
assessorias da Diretoria-Executiva, que buscaram, junto à Secretaria de Atenção à Saúde, a 
padronização e a formalização da operacionalização desse tipo de desconto no Teto MAC, 
conforme foi exigido pela auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União na Tomada de 
Contas referente ao exercício de 2014. 
A CGEOFC participou das oficinas regionais realizadas durante o ano, levando 
principalmente para discussão a Orientação Técnica nº 01, de 17/11/2014, destinada à instrução dos 
processos de ressarcimento ao Erário. Esse normativo estabeleceu as melhorias nos procedimentos 
de cobrança dos processos de ressarcimento ao Erário Federal relacionados aos convênios e a 
instrumentos congêneres. 
Outras ações realizadas foram voltadas para a gestão documental dos processos de 
pagamentos e dossiês de conformidade de registro de gestão, processos de Tomada de Contas 
Especial – TCE e processos relacionados ao Projeto de Qualificação de Profissionais para o SUS –
PROFAE, relativos aos anos de 2000 a 2007. 
Destacam-se também as ações voltadas à capacitação dos servidores que atuam no 
processo de execução orçamentária, financeira e contábil, sejam eles trabalhadores do próprio FNS 
ou das unidades gestoras do Ministério da Saúde. 
Apesar do investimento contínuo nas ações de melhorias, não se pode deixar de 
registrar as dificuldades encontradas ao longo deste exercício, que comprometeram diretamente o 
resultado do processo de trabalho. Aponta-se como ponto negativo a diminuição da força de 
trabalho uma vez que a reposição, em função da saída de servidores, não aconteceu na mesma 
proporção. Há que salientar ainda que é necessário um tempo para que os novos servidores possam 
apresentar uma produção maior e mais qualitativa, embora haja uma crescente demanda de 
atividades. 
Outra dificuldade diz respeito à falta de um sistema que integre todas as atividades de 
forma a permitir uma gestão qualitativa do processo de trabalho sob a responsabilidade da 
CGEOFC. 
Para a execução das atividades, a Coordenação-Geral conta com uma Assessoria que 
apoia as ações de aprimoramento dos processos de trabalho, capacitação de servidores, gestão 
documental e arquivo, acompanhamento e monitoramento de documentos, bem como auxilia as 
Coordenações na execução das atividades. 
A Assessoria atua também na consolidação e análise da programação financeira do 
FNS, atuando junto à Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO/MS na elaboração de 
relatórios gerenciais sobre a execução orçamentária e financeira das despesas que compõem as 
ações do FNS e do Ministério da Saúde, na elaboração dos relatórios de gestão e do processo de 
Tomada de Contas do FNS, bem como no atendimento aos órgãos de controle internos e externos. 
 
 
 
 
A Tabela 1, a seguir, apresenta o quantitativo de documentosproduzidos no âmbito da 
Assessoria da CGEOFC no desempenho de suas atividades. 
 
Tabela 1– Documentos emitidos 
Tipo de documento Quantidade Percentagem 
Programação Financeira para SPO (PF) 1.528 30,2% 
Repasse Financeiro às UG vinculadas por meio de Nota de Programação 
Financeira (PF) 
3.275 64,7% 
Despachos/Memorandos emitidos 256 5,1% 
Total 5.059 100% 
Fonte: SIAFI e Assessoria (2015) 
 
Conforme a Tabela 1, a Assessoria da CGEOFC realizou anualmente 1.528 (mil, 
quinhentos e vinte e oito) programações financeiras para solicitação e/ou remanejamento de 
recursos financeiros à UG da SPO, 3.275 (três mil, duzentos e setenta e cinco) análises e aprovações 
das programações financeiras com o propósito de repassar recursos financeiros às UG vinculadas ao 
FNS e emitiu 256 (duzentos e cinquenta e seis) documentos, entre despachos e memorandos. 
 
3.7.1.1 Subprocesso realizar execução orçamentária 
 
A Coordenação de Orçamento – CORC é responsável pelo subprocesso vinculado à 
execução orçamentária das despesas relacionadas às transferências de recursos para os Estados e 
Municípios, na modalidade Fundo a Fundo, para atendimento de todas as políticas de saúde, bem 
como para as transferências de convênios e descentralizações de créditos orçamentários para 
atender os Termos de Execução Descentralizada, os Contratos de Repasse e as Unidades Gestoras 
vinculadas ao Fundo Nacional de Saúde. Para tanto, exerce as seguintes atividades: 
a) realização de empenho e acompanhamento da execução orçamentária, conforme a 
demanda das Secretarias do Ministério da Saúde; 
b) apoio à Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO no estudo e análise sobre 
a execução, bem como orienta e acompanha a execução orçamentária das Unidades Gestoras do 
Ministério da Saúde; 
c) realização de empenho dos convênios via SICONV; 
d) realização de descentralização de crédito orçamentário, por meio de nota de crédito – 
NC, para a Caixa Econômica Federal dos contratos de repasse encaminhados pela Secretaria de 
Atenção à Saúde, utilizando a Base Gerencial do SICONV – BGSICONV existente no FNS, em que 
é feito o preenchimento da minuta da nota de empenho para posterior empenho pela UG da Caixa 
Econômica Federal no SIAFI; 
e) acompanhamento da execução orçamentária dos Termos de Cooperação – TC ou 
TED’s por meio do Sistema de Convênios do Ministério da Saúde – GESCON; 
f) realização de descentralização de créditos orçamentários para as Unidades Gestoras 
Responsáveis – UGR de todos os Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde, por meio do SIAFI, 
supervisionando e promovendo ajustes necessários; 
g) realização de empenhos e trocas de modalidades de aplicação para as emendas 
parlamentares impositivas, caso sejam solicitadas pelo parlamentar detentor da emenda, antes do 
efetivo empenho dos valores. Os referidos empenhos podem ocorrer por meio de convênio, contrato 
de repasse ou transferência fundo a fundo; 
h) acompanhamento e controle da execução orçamentária dos encargos decorrentes dos 
contratos de empréstimos externos (dívida externa) existentes no âmbito do Ministério da Saúde. 
 
 
 
A dotação inicial, em 2015, foi de R$ 112.452.089.830,00 (cento e doze bilhões, 
quatrocentos e cinquenta e dois milhões, oitenta e nove mil e oitocentos e trinta reais), conforme Lei 
Orçamentária Anual – LOA, Lei nº 13.115, de 20/04/2015. A Tabela 2 evidencia a evolução da 
dotação orçamentária autorizada do FNS de 2009 a 2015. 
 
Tabela 2 – Dotação Orçamentária Autorizada – FNS (Em R$ 1,00) 
ANO 
INICIAL SUPLEMENTAR 
ESPECIAL/ 
EXTRAORDIN
ÁRIO 
CANCELADA/ 
REMANEJADA 
TOTAL 
EVOLUÇÃO 
PERCENTUAL 
NO 
EXERCÍCIO 
A B C D E=A+B+C-D F=E/A 
1 2009 52.941.640.022 3.146.498.337 2.443.207.864 2.316.513.379 56.214.832.844 6,18% 
2 2010 58.886.049.141 3.321.339.594 1.919.706.924 2.499.327.452 61.627.768.207 4,66% 
3 2011 68.603.990.894 6.899.484.401 253.284.652 2.707.733.648 73.049.026.299 6,48% 
4 2012 83.498.020.408 3.403.257.646 1.628.759.183 1.966.299.558 86.563.737.679 3,68% 
5 2013 90.970.766.823 4.436.630.186 1.459.861.877 5.334.465.977 91.532.792.909 0,62% 
6 2014 97.361.387.074 5.895.344.660 50.726.000 4.116.833.300 99.190.624.434 1,88% 
7 2015 112.452.089.830 5.901.504.310 2.736.812.388 8.426.976.434 112.663.430.094 0,19% 
Fonte: SIAFI/Tesouro Gerencial (2009-2015) 
 
Conforme a Tabela 2, durante o ano ocorreram suplementações e cancelamentos nas 
diversas ações orçamentárias, em face das necessidades de financiamento do SUS, o que ensejou 
créditos suplementares no montante de R$ 5.901.504.310,00 (cinco bilhões, novecentos e um 
milhões, quinhentos e quatro mil e trezentos e dez reais), bem como créditos especiais e 
extraordinários de R$ 2.736.812.388,00 (dois bilhões, setecentos e trinta e seis milhões, oitocentos e 
doze mil e trezentos e oitenta oito reais). 
Em virtude de ajustes no orçamento por meio de cancelamento e/ou remanejamento no 
valor de R$ 8.426.976.434,00 (oito bilhões, quatrocentos e vinte e seis milhões, novecentos e 
setenta e seis mil e quatrocentos e trinta e quatro reais), a dotação final totalizou o montante de R$ 
112.663.430.094,00 (cento e doze bilhões, seiscentos e sessenta e três milhões, quatrocentos e trinta 
mil e noventa e quatro reais), evidenciando um aumento de 0,19% em relação à dotação inicial do 
exercício. 
Em comparação aos anos anteriores, o incremento verificado no orçamento corresponde 
a um valor líquido de R$ 211.340.264,00 (duzentos e onze milhões, trezentos e quarenta mil e 
duzentos e sessenta e quatro reais). 
Em termos de propostas, a Tabela 3, a seguir, evidencia os quantitativos e o tipo de 
recurso orçamentário utilizado. 
 
Tabela 3 – Quantidades de Propostas por Tipo de Recurso Orçamentário 
Tipo de Recurso Quant. Propostas Valor Total Empenhado (R$) 
Emenda 6.222 2.112.749.844,82 
Programa 3.889 2.681.648.991,88 
TOTAL 10.111 4.794.398.836,70 
Fonte: Coordenação de Orçamento (2015) 
 
Conforme a Tabela 3, o quantitativo de propostas atendidas em 2015 foi de 10.111 (dez 
mil, cento e onze) totalizando R$ 4.794.398.836,70 (quatro bilhões, setecentos e noventa e quatro 
milhões, trezentos e noventa e oito mil, oitocentos e trinta e seis reais e setenta centavos). O número 
representativo de tipo de recurso Programa, 3.889 (três mil, oitocentos e oitenta e nove) referentes a 
empenhos que utilizaram o orçamento de programas contém instrumentos formalizados em 
exercícios anteriores, porém empenhados no ano corrente de 2015, representando um montante de 
R$ 2.681.648.991,88 (dois bilhões, seiscentos e oitenta e um milhões, seiscentos e quarenta e oito 
mil, novecentos e noventa e um reais e oitenta e oito centavos), bem como R$ 2.112.749.844,82 
(dois bilhões, cento e doze milhões, setecentos e quarenta e nove mil, oitocentos e quarenta e quatro 
reais e oitenta e dois centavos) referentes a empenhos que utilizaram o orçamento de emendas 
parlamentares impositivas. 
A Coordenação de Orçamento tem atuado junto às áreas técnicas do MS na elaboração 
de relatórios gerenciais mensais, contemplando os valores empenhados, pagos e os saldos existentes 
das ações orçamentárias e respectivos Planos Orçamentários – PO, com vistas a propiciar o 
acompanhamento dos recursos programados para o exercício e os ajustes necessários. 
Com relação à análise e elaboração de documentos, a Coordenação de Orçamento 
emitiu 210.614 (duzentos e dez mil, seiscentos e quatorze) documentos relacionados com o 
processo de descentralização de créditos, emissão de empenhos e execução dos encargos referentes 
aos 4 (quatro) contratos externos de empréstimos concedidos ao Ministério da Saúde. Na Tabela 4, 
a seguir, estão evidenciados os tipos de documentosemitidos pela CORC, por meio dos sistemas do 
Governo Federal, SIAFI e SICONV. 
 
Tabela 4 – Documentos emitidos – CORC 
Tipo de documento Quantidade Percentagem (%) 
Lista de Itens de Empenho (LI) (*) 43.703 20,7% 
Nota de Crédito (NC) 12.698 6,0% 
Nota de Dotação (ND) e Nota de Lançamento (NL) 110.510 52,5% 
Nota de Empenho de Despesa (NE) 43.703 20,8% 
TOTAL 210.614 100% 
Fonte: Tesouro Gerencial (2015) 
(* Detalhamento do subitem de despesa) 
 
Do quantitativo de documentos emitidos pela CORC, verifica-se que, a maior parte 
corresponde às notas de dotação e notas de lançamentos, decorrentes de ajustes no orçamento e 
descentralização de limites orçamentários para as unidades gestoras do tanto do Ministério da 
Saúde, quanto de outras instituições. Os empenhos emitidos seguidos das listas de empenho 
referem-se principalmente aos empenhos de despesas para os programas relacionados às 
transferências fundo a fundo, às despesas obrigatórias no âmbito do MS. 
No exercício de suas atividades, a Coordenação de Orçamento emitiu documentos, bem 
como teve documentos tramitados, conforme evidenciado na Tabela 5 a seguir. 
 
Tabela 5 – Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados 
Tipo de Documento Quantidade Percentagem (%) 
Documentos/Processos tramitados pelo SIPAR 1.810 28,49% 
Minutas de Empenho CAIXA 396 6,23% 
Memorandos/Despachos 1.866 29,37% 
Despachos SICONV 1.446 22,77% 
Cadastramento de senhas no SIAFI 835 13,14% 
TOTAL 6.353 100% 
Fonte: Coordenação de Orçamento (2015) 
 
Ocorreu a tramitação de 6.353 (seiscentos mil, trezentos e cinquenta e três) documentos, 
que em sua maioria foram Memorandos/Despachos emitidos com 29,37%, seguidos de 
Documentos/Processos tramitados pelo SIPAR com 28,49%, Despachos SICONV com 22,77%, 
Cadastramentos de senhas no SIAFI com 13,14%, e finalmente com 6,23% as minutas de empenhos 
para a Caixa Econômica Federal. 
Com relação aos contratos de empréstimos externos, a Coordenação de Orçamento 
realizou o controle e acompanhamento dos valores a serem pagos em virtude de amortização e 
pagamentos de juros dos empréstimos externos concedidos ao Ministério da Saúde. A Tabela 6, a 
seguir, mostra os 4 (quatro) contratos vigentes em 2015, com pagamento de amortização e juros. 
 
Tabela 6 – Relação dos Contratos de Empréstimos 
PROJETO INSC. SIAFI IDOC ROF SITUAÇÃO AMORTIZAÇÃO (R$) JUROS (R$) 
BIRD QUALISUS 001510 2823 TA495002 ATIVA 5.015.556.96 506.778,21 
BIRD PROESF (fase II) 001560 2882 TA463224 ATIVA 4.834.454,97 5.207.567,31 
BIRD HIV AIDS 001589 2908 TA543613 ATIVA 0,00 325.767,61 
KFW – PI 001361 2202 TA158372 ATIVA 0,00 0,00 
TOTAL 9.850.011,93 6.040.113,13 
Fonte: Coordenação de Orçamento 2015 
 
Conforme a Tabela 6, em 2015, 4 (quatro) contratos de empréstimos externos foram 
acompanhados, tendo sido pago o montante de R$ 9.850.011,93, (nove milhões, oitocentos e 
cinquenta mil, onze reais e noventa e três centavos) referente à amortização de 2 (dois) contratos, o 
BIRD QUALISUS e o BIRD PROESF (fase II), e R$ 6.040.113,13, (seis milhões, quarenta mil, 
cento e treze reais e treze centavos), referente ao pagamento de juros dos 3 (três) contratos o BIRD 
QUALISUS e o BIRD PROESF (fase II) e o BIRD HIV AIDS. 
No mês de outubro de 2015, esses contratos de empréstimos externos foram transferidos 
para a CODIV do Ministério da Fazenda, não estando mais sob responsabilidade da Unidade 
Gestora da Diretoria-Executiva do FNS. 
A Coordenação de Orçamento, com o apoio de uma força tarefa, realizou o tratamento 
dos processos do Projeto Qualificação de Profissionais para o SUS, como apreciado anteriormente 
pela Coordenação–Geral relativo aos anos 2007 a 2009. Foram tratados 388 (trezentos e oitenta e 
oito) processos, acondicionados em 177 (cento e setenta e sete) caixas e encaminhados para o 
arquivo central. 
 
3.7.1.2 Subprocesso realizar execução financeira 
 
Este subprocesso está sob a responsabilidade da Coordenação de Finanças - CORF, a 
qual efetua as transferências financeiras dos recursos do SUS para atendimento das ações de saúde, 
nas modalidades fundo a fundo, convênios, contratos de repasse, Termos de Execução 
Descentralizada, repasses financeiros aos Hospitais Universitários, pagamentos de farmácias 
populares e bolsistas nos diversos programas estabelecidos no Ministério da Saúde, tais como PET 
e PROVAB, abertura e movimentação financeira entre as contas do PRONON e PRONAS e sub-
repasses às Unidades Gestoras vinculadas ao FNS e ainda o pagamento de sentenças judiciais. 
Além dessas atividades, a CORF faz a gestão, controle e acompanhamento dos 
parcelamentos de débitos para com o SUS e a operacionalização dos descontos no Teto Financeiro 
da Média e Alta Complexidade, tais como os referentes ao CONASS, CONASEMS e os 
empréstimos concedidos, por meio de cessão de crédito dos haveres existentes junto ao gestor local, 
às entidades privadas prestadoras de serviços ao SUS. 
A CORF é responsável ainda, pelo acompanhamento e monitoramento dos recursos 
próprios arrecadados pelo Fundo Nacional de Saúde, bem como pelo acompanhamento e controle 
da arrecadação dos débitos contraídos, decorrentes de glosas na aplicação dos recursos. 
A receita líquida anual arrecadada pelo FNS totalizou R$ 4.604.970.623,20 (quatro 
bilhões, seiscentos e quatro milhões, novecentos e setenta mil, seiscentos e vinte três reais e vinte 
centavos.). 
A maior parte dos valores arrecadados refere-se aos recursos do Seguro Obrigatório de 
Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT no montante de 
R$3.805.116.057,27 (três bilhões, oitocentos e cinco milhões, cento e dezesseis mil, cinquenta e 
sete reais e vinte e sete centavos). O ressarcimento por operadoras de Plano de Saúde somou R$ 
355.605.020,74 (trezentos e cinquenta e cinco milhões, seiscentos e cinco mil, vinte reais e setenta e 
quatro centavos) e R$ 444.249.545,19 (quatrocentos e quarenta e quatro milhões, duzentos e 
quarenta e nove mil, quinhentos e quarenta e cinco reais e dezenove centavos), provenientes de 
ações empreendidas pelas áreas administrativas relacionadas à prestação de contas de convênios, 
aos procedimentos de cobrança de valores a serem ressarcidos ao SUS, instauração de Tomada de 
Contas Especial, inscrição na dívida ativa e acompanhamentos e auditoria feitas pelo DENASUS. 
A Tabela 7, a seguir, demonstra a evolução do total arrecadado da receita própria do 
FNS. O montante arrecadado foi maior no exercício de 2015, em comparação à arrecadação de 
2014. 
 
Tabela 7 – Evolução da Receita Própria do FNS 
Receita Realizada FNS (Em R$) 
2014 2015 
4.469.860.038,43 4.604.970.623,20 
 Fonte: SIAFI (2014 e 2015) 
 
Os débitos para com o FNS, identificados em acompanhamento e análise de prestação 
de contas, auditorias, convênios e transferências fundo a fundo, podem ser parcelados, 
independentemente do ano de apuração, à luz da Portaria nº 1.751/2002, em que o Ministério da 
Saúde instituiu os procedimentos para a concessão de parcelamento de débitos, na fase 
administrativa, em razão do disposto no inciso X, do artigo 5º, do Decreto nº 3.964/2001. 
A Tabela 8, a seguir, evidencia uma visão geral dos termos de parcelamentos ocorridos, 
com a posição atual e o valor total arrecadado. 
 
Tabela 8 – Parcelamento de Débitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 *Valor total arrecadado = R$ 19.857.000,00 
 Fonte: CORF (2015) 
 
Como se verifica na Tabela 8, do total de processos de parcelamento de débito 
acompanhados em 2015, 47,5% referem-se a termos de parcelamento firmados em exercícios 
anteriores e 24,8% foram firmados no próprio exercício. Os termos de parcelamento quitados 
alcançaram um percentualde 16,9%. O total arrecadado com o parcelamento de débito foi R$ 
19.857.000,00 (dezenove milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil reais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição Quantidade Percentagem (%) 
Formalizados em 2015 214 24,8% 
Não formalizados 45 5,2% 
Acompanhados de exercícios anteriores 411 47,5% 
Rescindidos de exercícios anteriores 48 5,6% 
Quitados 146 16,9% 
Total 864 100% 
A Tabela 9, a seguir, demonstra o quantitativo e os tipos de documentos emitidos e/ou 
controlados pela CORF na realização de suas atividades durante o ano de 2015. 
 
Tabela 9 – Documentos emitidos/controlados – CORF 
TIPO Quantidade Percentagem (%) 
Contas Abertas 16.299 4,2% 
Documentos Hábeis (AV, CE, DT, NP, RS, SF, SJ, TF, TV, DARF) (*) 58.860 15,1% 
Ordem Bancária (OB) 58.860 15,1% 
% Programação Financeira (PF) para UG vinculadas e Não vinculadas 13.690 3,5% 
Quantidade de Processos no Sistema SISPAG (fundo a fundo) 91.939 23,5% 
Registro de Arrecadação (RA) 23.484 6% 
Relação das Ordens Bancárias Externas e Internas (RE/RT) 2.606 0,07% 
Lista de Credor (LC) 40.859 9,9% 
Descontos CONASS/CONASEMS 65.761 16,8% 
Descontos Empréstimos Bancários 16.948 4,4% 
Solicitação de margem consignável para empréstimos 1.768 0,04% 
Pagamentos de Ações Judiciais 5.453 1,4% 
TOTAL 391.074 100% 
Fonte: SIAFI/SISPAG/GESCON/FNS (2015) 
(* Documentos que precedem a emissão de ordens bancarias) 
 
De acordo com a Tabela 9, dos 391.074 (trezentos e noventa e um mil e setenta e 
quatro) documentos emitidos pela CORF, 23,5% se referem à quantidade de processos cadastrados 
no Sistema de Pagamentos; 16,8% são registros referentes aos descontos CONASS/CONASEMS, 
efetuados no Teto Financeiro dos Fundos de Saúde; 15,1% referem-se ao percentual de ordens 
bancárias emitidas para pagamento das ações de saúde e documentos hábeis exigidos para a 
apropriação dos pagamentos e o recolhimento dos tributos; 9,9% representam a emissão de lista de 
credores que identifica os beneficiários e o domicílio bancário destes; 6% referem-se a registros de 
arrecadação da Conta Única da União utilizada para controle das devoluções de recursos feitas ao 
FNS; 4,4% dizem respeito aos descontos realizados no Teto Financeiro dos fundos de saúde 
relativos aos empréstimos consignados dos prestadores de serviços do SUS; 3,5% representam as 
notas de programação financeira – PF efetuadas para transferir os valores de produção da Média e 
Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar para os hospitais universitários, bem como os sub-
repasses para as Unidades Gestoras do Ministério da Saúde; 1,4% se refere ao cumprimento dos 
mandados das ações judiciais; 0,07 % representa a emissão da relação das ordens bancárias 
encaminhadas ao banco para liberação dos recursos; 0,04% refere-se à solicitação de margem 
consignável para empréstimos aos prestadores de serviços do SUS. 
 
 Tabela 10 – Outros Documentos Emitidos 
Tipo de Documento Quantidade Percentagem (%) 
Despachos 19.523 93,5% 
% Memorandos 196 0,9% 
Notas Técnicas 108 0,5% 
%%5 Ofícios 1.063 5,1% 
TOTAL 20.890 100% 
Fonte: CORF (2015) 
 
A Tabela 10, verifica-se que a maioria dos documentos emitidos foi referente a 
Despachos de documentos recebidos, cerca de 93,5%, seguidos de Ofícios, Memorandos e Notas 
Técnicas. Os despachos emitidos pela Coordenação de Finanças resultam da análise de processos 
para pagamento das parcelas originárias das propostas cadastradas no fundo a fundo e SICONV e 
atendimento às diligências de órgãos de controles e demandas recebidas dos estados e municípios. 
Os ofícios elaborados têm a finalidade de solicitar devolução de recursos e respostas às solicitações 
dos agentes financeiros para alteração de domicilio bancário; as notas técnicas são utilizadas para 
justificar a adequação de valor entre o SISPAG e o SIAFI e os memorandos são destinados para 
comunicação entre as unidades do Ministério da Saúde e do próprio FNS. 
 
3.7.1.3 Subprocesso Realizar Execução e Acompanhamento Contábil 
 
A Coordenação de Contabilidade – CCONT acompanha a execução contábil, realiza a 
conformidade contábil das Unidades Gestoras do MS, vinculadas ao FNS, bem como adota medidas 
para a cobrança e o ressarcimento de valores devidos ao SUS. 
Faz parte da rotina da Coordenação de Contabilidade também, prestar esclarecimentos e 
dirimir as dúvidas que surgem com relação à execução das unidades gestoras vinculadas ao FNS, 
originando um elevado número de atendimentos telefônicos, e-mails e consultas ao SIAFI. Esse 
trabalho foi intensificado em razão da implementação do novo Plano de Contas do Setor Público em 
2015. 
Quanto à análise dos processos administrativos enviados ao FNS para adoção de 
medidas de ressarcimento, durante o ano de 2015, foi realizada uma consulta à Consultoria Jurídica 
– CONJUR/MS sobre os processos devolvidos ao DENASUS e à CGU, os quais estavam sem os 
devidos pressupostos necessários para adoção de medidas de ressarcimento, tais como instauração 
de Tomada de Contas Especial, encaminhamento para Dívida Ativa e cobrança judicial; bem como 
para subsidiar o Ministro na formulação de consulta ao Tribunal de Contas da União sobre o 
entendimento da legislação vigente nos casos de não ocorrência de dano ao Erário Federal, portanto, 
não sendo competência do Fundo Nacional de Saúde a adoção de medidas nestes casos. 
Nesse sentido, os processos identificados foram devolvidos ao DENASUS, por meio do 
Memorando nº 552/2014, o que desencadeou, em 2015, a realização de diversas reuniões internas 
com a participação de servidores da CGEOFC, da Diretoria-Executiva do FNS e dos servidores do 
DENASUS. 
Algumas reuniões foram realizadas no FNDE, com a participação de servidores do FNS 
que atuam na adoção de medidas de ressarcimento dos recursos deste Fundo, visando à busca de um 
entendimento mais consolidado sobre que providências tomar com relação aos processos de 
irregularidades ocorridas com os recursos transferidos fundo a fundo, cuja ordenação de despesas 
foi realizada no âmbito dos entes federados, bem como para dar cumprimento às determinações do 
TCU em casos concretos para instauração de TCE. 
Dessa forma, durante todo o ano de 2015, os processos administrativos permaneceram 
no DENASUS ou nas secretarias finalísticas para adoção de providencias a cargo daquelas unidades 
e aguardando um posicionamento conclusivo da Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde e do 
Tribunal de Contas da União. 
 Para orientar o procedimento a ser adotado quanto ao ressarcimento de recursos 
transferidos na modalidade Fundo a Fundo, a CONJUR/MS elaborou o Parecer nº 965/2015, que 
aborda questões quanto as atribuições do DENASUS e FNS quanto aos art. 27 da LC nº141/2012, 
controle e fiscalização destes recursos, atribuição dos órgãos federais de controle, desvio e 
malversação desses recursos e dano ao erário. 
O parecer contribuiu para o entendimento mais objetivo quanto aos procedimentos 
utilizados pelos entes federados, responsáveis pela gestão local dos recursos, bem como pelos 
órgãos de controle interno e externo local e da União e pelas áreas internas do Ministério da Saúde 
(Secretarias Finalísticas, DENASUS e FNS). Deste modo, cada um, de acordo com suas respectivas 
competências podem atuar na fiscalização, apuração e controle para o ressarcimento de recursos, 
nos casos de desvio de objeto e finalidade, bem como de dano ao erário publico. 
Em 2015, foram analisados mensalmente registros contábeis de 96 (noventa e seis) 
unidades gestoras, totalizando 1.152 (mil, cento e cinquenta e duas) análises por ano, o que 
demandou uma cuidadosa verificação dos registros referentes à execução orçamentária e financeira, 
conforme

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