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Dispositivos de equilíbrio Disciplina: Mecanoterapia Professora: Lisiane Lisboa Carvalho CONCEITOS DE EQUILÍBRIO EQUILÍBRIO: Estado de balanço no qual forças opostas se igualam, de modo a não haver movimento. DOIS TIPOS ESTÁTICO DINÂMICO É a habilidade de um indivíduo para ajustar-se aos deslocamentos de seu centro de gravidade mudando apropriadamente a base de suporte. É a habilidade de um indivíduo para ajustar-se aos deslocamentos de seu centro de gravidade e ao mesmo tempo manter uma base de suporte constante. EQUILÍBRIO DINÂMICO: EQUILÍBRIO ESTÁTICO DISPOSITIVOS PARA EQUILÍBRIO DISCO DE PROPRIOCEPÇÃO: Dispositivo de plástico, em que o paciente coloca os pés, na posição ortoestática ou em sedestação. Pode exercer atividades diferenciadas para os lados, para frente e para trás. Princípio: ar Classificação: facilitador? Ativador? Resistência? (mescla de tudo isso... PQ?) INDICAÇÕES: Treino de equilíbrio Treino de coordenação Reeducação de instabilidade do tornozelo Aprimorar, desenvolver e potencializar a tonicidade da musculatura intrínseca do pé. CONTRAINDICAÇÕES: Lesões de pele na planta do pé Impossibilidade de ortostase PRANCHA DE EQUILÍBRIO - CHAPÉU O formato do dispositivo desencadeia esse treino de equilíbrio e coordenação. Apresenta uma meia esfera colocando-o em suspensão, proporcionado instabilidade. Esta instabilidade não é muito significativa o que auxilia o trabalho inicial com os pacientes que necessitam treinar equilíbrio, coordenação e a própria estabilidade e esquema corporal Apresenta-se geralmente de madeira com tapete antiderrapante. Princípio: gangorra Classificação: facilitador? Ativador ? Resistência? (mescla de tudo isso... PQ?) INDICAÇÕES: Treinamento para o aprimoramento/ desenvolvimento da estabilidade das articulações dos MsIs. CUIDADOS: Por não apresentar um grau significativo de instabilidade pode ser utilizado com os pacientes mais comprometidos, com muita CAUTELA Inicialmente em frente ao espaldar, nas barras paralelas ou em lugares que possam dar segurança ao usuário. PRANCHA DE EQUILÍBRIO - MEIO TONEL : Seu formato – meio tonel tendo embaixo um suporte em toda sua extensão que proporciona a instabilidade. Auxilia o trabalho progressivo do treino de equilíbrio e coordenação, bem como a própria estabilidade e esquema corporal. Apresenta-se geralmente de madeira com tapete antiderrapante. Princípio: gangorra Classificação: facilitador? Ativador ? Resistência? (mescla de tudo isso... PQ?) INDICAÇÕES: Treino de marcha estática com obstáculos Treino de equilíbrio e coordenação Conscientização, localização e treinamento do esquema corporal no tempo/espaço Treinamento para o aprimoramento/ desenvolvimento da estabilidade das articulações do MsIs. CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes com vertigens Pacientes com suspeita de labirintite Pacientes em estado clínico comprometedor Pacientes em início de tratamento fisioterapêutico Idosos (ter muito cuidado) BALANCIN: Dispositivo de suspensão de aço inox, apresentando uma plataforma para colocação do(s) pé(s). Utilizado em posição ortostática. O grau de instabilidade é mais significativo e necessita uma maior consciência e treinamento do paciente durante as atividades propostas. Princípio: suspensão por correntes Classificação: facilitador? Ativador ? Resistência? (mescla de tudo isso... PQ?) INDICAÇÕES: Treino de marcha estática com obstáculos Treino de equilíbrio e coordenação Conscientização, localização e treinamento do esquema corporal no tempo/espaço CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes com vertigens Pacientes com suspeita de labirintite Pacientes em estado clínico comprometedor Pacientes em início de tratamento fisioterapêutico Idosos (ter muito cuidado) CAMA ELÁSTICA: Muito utilizado na fisioterapia para treinamento na fase final de equilíbrio, coordenação, impulsão. Não se recomenda: aos pacientes que se encontram em fase de treinamento básico de equilíbrio e coordenação porque poderá retardar o desenvolvimento e o aprimoramento de seu esquema corporal que está sendo trabalhado em todas as sessões de fisioterapia. Princípio: elástico Classificação: resistência ao movimento na ida e na volta facilitador INDICAÇÕES: Pacientes que necessitam fazer treino de equilíbrio dinâmico e coordenação; Pacientes amputados em fase final de treinamento e adaptação à prótese; Pacientes que necessitam treinar esquema corporal no tempo/espaço; Incremento às sessões de fisioterapia em especialmente com crianças CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes neurologicamente comprometidos Em alguns pacientes idosos Pós–operatório imediato de MI Pacientes portadores de vertigens, náuseas, labirintite. GANGORRA: Pode ser usado para o treino de equilíbrio estático e concepção do espaço. Utilizado na mesma lógica dos demais dispositivos para equilíbrio. Necessita auxílio para execução das primeiras abordagens nesse dispositivo. Consegue-se, com esse dispositivo, um deslocamento e, ao mesmo tempo, a modificação de esquema corporal em tempo/espaço. Princípio: gangorra Classificação: facilitador... Com cuidado Meia bola Bozu Balancer Pode ser usado para o treino de equilíbrio estático, percepção de espaço, alternância de membros, coordenação, cadeia fechada com isometria. Necessita auxílio para execução das primeiras abordagens no dispositivo. Princípio: ar Classificação: facilitador e ao mesmo tempo resistência ao movimento quando trabalhado com isometria Proponha uma sequência de dispositivos p/ treino – aprimoramento e desenvolvimento do equilíbrio EM GRUPO: • Utilizando os dispositivos abaixo: • Disco propriocepção pneumático 1 e 2 apoios MsIs) - Meio Tonel - Balancim – Chapéu – Bozu... • Façam uma classificação de dificuldade justificando o PQ da escolha Mesa ortostática Indicações: Pacientes que permanecem restritos ao leito, por muito tempo, com o objetivo de: a) prevenção das escaras de pressão, b) hipotensão postural quando colocados de pé, c) deformidades posturais e articulares devido a permanência ao leito. Pacientes com seqüelas neurológicas central ou periférica baixa, com o objetivo de: a) para facilitar o funcionamento intestinal; b)mudar as posições evitando os dados acima expostos; c) estimulação do retorno venoso, Para retardar a osteoporose, devido a permanência no leito; Impedir a instalação de retração do tendão de Aquiles colocando as cunhas para dorso-flexão do tornozelo. Estimular e aprimorar o esquema corporal Manter o paciente em posição ortoestática, podendo ou não associar exercícios de MsSs Função: Seu uso é empregado no tratamento do sistema neuromotor, circulatório, cardíaco, função gastro-intestinal e respiratório. Tem efeito satisfatório no tratamento da osteoporose, fraturas, posicionamento adequado de pacientes, pré e pós-operatório. Também utlizada para testes de inclinação (tilt-Test). Teste de Inclinação O Teste de Inclinação (Tilt-Test)é um procedimento utilizado para diagnosticar a causa e definir o tratamento de pacientes que se queixam de tonturas e/ou desmaios. O desmaio pode ser causado por diferentes problemas de saúde, sendo alguns de elevado risco de vida, tornando importante o diagnóstico preciso de sua causa. As indicações mais aceitas para a realização do exame são: Síncope recorrente ou episódio único em paciente de alto risco, independentemente da história indicada de causa neurocardiogênica. Investigação de síncope induzida ou associada ao exercício. Diagnóstico diferencial de síncope convulsiva de convulsão determinada por epilepsia . Investigação de pacientes nos qual uma causa aparente de síncope foi identificada (por exemplo, bloqueio atrioventricular total). Quedas recorrentes inexplicadas, especialmente nos idosos. Investigação de tontura recorrente ou pré-síncope. Investigação de síncope de causa indeterminada em pacientes com neuropatia periférica e disautonomia. Avaliação de terapia. Vertigem idiopática recorrente. Episódios isquêmicos transitórios recorrentes. Síndrome de fadiga crônica recorrente. OBS: Enquanto o paciente estiver na prancha deverá exercer alguma atividade com os MsSs, se for possível, isto diminuirá seu estresse, e contribuirá para sua auto–estima. http://www.youtube.com/watch?v=TTrgks_l5m4 A técnica de colocação do paciente na prancha: O paciente é contido à maca por meio de três correntes: 1ª ao nível do tórax abaixo das axilas 2ª na região das cristas ilíacas ântero-superiores 3ª na região suprapatelar Os pés ficam apoiados e fixos à plataforma, com e/ ou sem a cunha dorso-flexora. O paciente passa da posição horizontal gradualmente para a angulação de 20 a 30 graus, por um tempo não superior a 30 minutos. Esta progressão deverá ser realizada até atingir a posição ortostática, sem pressa, cuidando sempre dos sinais vitais do paciente, das tonturas, do medo.... Nos primeiros dias ocorrerão tonturas, medo, ansiedade, ânsia de vômito, que irão desaparecer com o tempo. A atenção ao paciente é de suma importância, pois requer calma, estímulo e segurança. Quando alcançada a posição ortostática, deve-se manter o paciente nesta posição mais ou menos por 2 horas, observando porém o aparecimento de edema nos membros inferiores, tonturas, hipotensão, entre outros sinais e/ou sintomas. Ao verificar estes sinais, imediatamente começa a retirada do paciente da prancha, e faz-se manipulação passiva nos MsIs, colocando-o em posição de drenagem linfática, se isto for possível. Contraindicações: Paciente em estado clínico grave; Pacientes com muito medo e ansiosos; Pacientes com osteoporose geral, difusa e com deformidades instaladas Pacientes terminais... Estudos de casos 1 Paciente amputado em nível transtibial D de etiologia vascular, 56 anos, sexo masculino protetizado há 4 dias.Começou o atendimento fisioterapêutico 2x na semana (solo). Apresentou o seguinte exame físico: Aspectos gerais: falta de equilíbrio estático (sedestação/ortostase) e dinâmico, marcha com apoio de andador com grandes dificuldades para sua adaptação e desenvolvimento. A partir desse quadro façam 3 exercícios de equilíbrio em sedestação com seu colega paciente: explicando as escolhas dos dispositivos e o porque da conduta adotada. Realizam uma sessão completa de fisioterapia com esse paciente: contento alongamentos, treino de marcha e fortalecimento. 2 A.D sexo feminino, 40 anos apresentava há muito tempo dor e edema constante em joelho D. Este após consulta com traumatologista e os exames necessários foi constatado rompimento de menisco e ligamento colateral. Chegou ao serviço de Fisioterapia para atendimento. A partir do exposto: Que condutas e dispositivos (no mínimo 3) sem resistência vocês utilizariam? Justifiquem o uso deles. Quais os exercícios resistidos indicados para esse caso? Façam 3 em seu colega. Realizem uma sessão completa de fisioterapia com esse paciente: contento alongamentos, treino de marcha e fortalecimento. 3 Uma senhora viúva, aposentada como costureira, mãe de 5 filhos e 7 netos os quais estão sob sua responsabilidade no turno da tarde apresenta artrite reumatóide aguda na mão E, e crônica na mão D. Na mão D já está instalada as deformidades dos dedos em garra, e diminuição de movimentos. Sintomas apresentados: dor em ambas as mãos; rubor e certo grau de edema na mão E. Na mão D rigidez em flexão, com dedos em garra, e diminuição dos movimentos de motricidade fina. Qual seria a conduta para mão E após ou associando a eletroterapia? Façam em seu colega. Para mão D, qual seria a conduta? Justifique. Principio e classificação de cada dispositivo utilizado. Realizem uma sessão completa de fisioterapia com esse paciente: contento alongamentos, analgesia e fortalecimento. 4 O estagiário do Curso de Fisioterapia atendeu em seu estágio na FisioUNISC um paciente com entorse em inversão do tornozelo D grau I , há 27 dias. Encontra-se ainda edemaciado, com dor grau 3, não houve rompimento de fibras, mas a ADM em todos os movimentos de tornozelo estão diminuídos. Na região do maléolo externo há uma área significativa de hematoma. Marcha claudicante. Quais os objetivos e as conduta mais adequadas para melhorar e aumentar a ADM? Quais os dispositivos mais indicados. Façam com seu colega. Para a fase de aumentar e melhorar a potência dos ligamentos, da marcha, e da musculatura intrínseca do pé qual seriam as condutas mecanoterapêuticas mais adequadas? Façam no seu colega. Realizem uma sessão completa de fisioterapia com esse paciente: contento alongamentos, treino de marcha e fortalecimento. 5 Paciente com AVE D em fase de recuperação inicial dos movimentos apresentando déficit no equilíbrio em sedestação e ortastase. A partir desses dados respondam JUSTICANDO suas respostas quando necessário. 3 exercícios em sedestação para equilíbrio estático: dizendo seus princípios e justifiquem a escolha: Vocês indicaria a cama ortostática? Porque! Coloque seu colega. E façam 2 exercícios de membros superiores + respiratórios. Realizem uma sessão completa de fisioterapia com esse paciente: contento alongamentos, treino de marcha e fortalecimento.
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