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Segundo Bobbio(1984), as três características principais do estado são: A Exclusividade: que se refere ao caráter monopolista do Estado perante a população. Ou seja, toda e qualquer reivindicação por parte da população tem de ser atendida/interferida pelo Estado. A Universalidade: que se refere a capacidade do Estado de tomar decisões apropriadas para a sociedade no que se diz aos direitos universais do cidadão. E a inclusividade: que se refere a interferência do Estado em toda e qualquer ação dos membros do grupo, através de um conjunto de normas primárias dirigidas a estes e de normas secundárias dirigidas a funcionários especializados, autorizados a intervir no caso de violação”. Já Montesquieu, filósofo iluminista francês, formulou a teoria da separação dos poderes, utilizado por todas as nações democráticas, na qual o Estado possui três funções fundamentais, das quais decorrem todas as suas ações. São elas as funções: Legislativa: ela institui as normas e o ordenamento jurídico que regem as relações dos cidadãos tanto entre si quanto com o Estado. Executiva: exerce-se por meio de um conjunto de instrumentos administrativos e coercitivos tendo em seu foco assegurar o cumprimento das normas. Judiciária: é aquela que julga a (in)adequação dos casos e atos particulares às normas gerais. Montesquieu não pretendia dividir o poder – o que seria contraditório com o caráter monopolista do Estado –, e sim separar diferentes funções em todos os corpos distintos dela. Portanto, o que seguramente deve ser dividido são as funções do poder por diferentes instituições do Estado. E o Contrato Social é como diversos autores procuravam pensar e explicar o fenômeno da constituição de uma sociedade, no decorrer dos séculos XVII e XVIII. Os contratualistas elaboraram um modo de pensamento sócio-político na qual a sociedade é entendida como uma ordem civil e econômica, constituída pela enérgica ação dos indivíduos que a compõem. Assim, as entidades não são consideradas superiores em relação aos indivíduos, e sim são produzidas pelo tipo de instrução efetuada, podendo ser continuamente renovada. A ação é simples, porém fundamental: uma sociedade depende do resultado da soma diária das ações empreendidas pelos seus membros. Se este resultado final for a renovação das bases, a ordem está mantida; mas se o resultado final for a contestação destas bases, ou haverá a reestruturação (parcial ou total) da ordem social, em novas bases, ou a sua desintegração, o que Hobbes designa como estado de natureza.
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