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PGRSS - Gerenciamento de Resíduos de Saúde

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PGRSS 
 
 
PROGRAMA DE 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PGRSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado: Zuleica Rodrigues Camilo Cernawsky 
 Monica Maria Martineli 
 Elza Rodrigues Sobreira 
 
 
Aprovado e liberado por: Zuleica Rodrigues Camilo Cernawsky 
 
 
 
 
 
Periodicidade da Revisão: anual. 
 
SUMÁRIO 
Introdução_____________________________________________________________1 
Objetivos _____________________________________________________________ 2 
Definição______________________________________________________________2 
Classificação dos resíduos de serviços de saúde___________________________ 2, 3 
Plano de Gerenciamento _________________________________________________4 
Manejo dos Resíduos de saúde ____________________________________________5 
 Resíduos B_______________________________________________________5 
 Resíduos D_______________________________________________________5 
Transporte Interno______________________________________________________6 
Armazenamento Externo_________________________________________________ 6 
Coleta e Transporte Externo_______________________________________________6 
Equipamento de Proteção Individual (EPI)____________________________________6 
Normas que Determinam as Responsabilidades do Empregador e do Empregado com 
Relação aos EPI’S_______________________________________________________ 7 
Procedimento Operacional Padrão (POP)____________________________________ 7 
Treinamento ___________________________________________________________8 
Referências bibliográficas ________________________________________________9 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 A partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da 
sociedade industrial, a produção de resíduos vem crescendo continuamente em ritmo 
superior à capacidade de absorção da natureza. Nos últimos 10 anos, a população 
brasileira cresceu 16,8%, enquanto que a geração de resíduos cresceu 48% (Fonte: 
IBGE, 1989/2000). Isso pode ser visto no aumento da produção (velocidade de 
geração) e concepção dos produtos (alto grau de descartabilidade dos bens 
consumidos), como também nas características "não degradáveis" dos resíduos 
gerados. Além disso, aumenta a cada dia a diversidade de produtos com componentes 
e materiais de difícil degradação e maior toxicidade. 
O descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais capazes de 
colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e 
futuras gerações. Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta 
problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos. Tais desafios 
têm gerado políticas públicas e legislações tendo como eixo de orientação a 
sustentabilidade do meio ambiente e a preservação da saúde. Grandes investimentos 
são realizados em sistemas e tecnologias de tratamento e minimização. No Brasil, 
órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e o Conselho Nacional 
do Meio Ambiente - CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e 
regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo dos 
resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e o meio ambiente, 
garantindo a sua sustentabilidade. Desde o início da década de 90, vêm empregando 
esforços no sentido da correta gestão, do correto gerenciamento dos resíduos de 
serviços de saúde e da responsabilização do gerador. Um marco deste esforço foi a 
publicação da Resolução CONAMA no 005/93, que definiu a obrigatoriedade dos 
serviços de saúde elaborarem o Plano de Gerenciamento de seus resíduos. Este 
esforço se reflete, na atualidade, com as publicações da RDC ANVISA no 306/04 e 
CONAMA no 358/05. O presente manual vem ao encontro da necessidade emergencial 
e da obrigatoriedade dos estabelecimentos de saúde a implementarem o 
gerenciamento adequado dos resíduos de serviço de saúde (RSS) visando à redução 
dos riscos sanitários e ambientais, à melhoria da qualidade de vida e da saúde das 
populações e ao desenvolvimento sustentável. Está ancorado na RDC ANVISA no 
306/04 e na Resolução CONAMA no 358/05 e tem o propósito de orientar a 
 
 
implementação do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde - 
PGRSS, apoiando as equipes técnicas das instituições da área da saúde neste processo. 
 1 
OBJETIVO 
A Central Fórmulas Farmácia de Manipulação se propõe a cumprir a RDC Nº 306 de 
07/12/2004 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de 
resíduos de serviços de saúde (RSS). Considerando os princípios de biossegurança e se 
propõe ao correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo às 
normas e exigências legais, desde o momento de sua geração até a sua destinação 
final. 
 
DEFINIÇÃO 
Os Resíduos de Serviços de Saúde ​são compostos por diferentes frações geradas nos 
estabelecimentos de saúde, compreendendo desde os materiais perfuro cortantes 
contaminados com agentes biológicos, peças anatômicas, produtos químicos tóxicos e 
materiais perigosos como solventes, quimioterápicos, vidros vazios, papelão, papel de 
escritório, plásticos e restos de alimentos. 
 
Resíduos sólidos ​são definidos como: resíduos, nos estados sólidos e semisólidos, que 
resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, 
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. 
 
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de 
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem 
como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na 
rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e 
economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível (Cardoso, 1999). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE 
SAÚDE - RSS 
 
A classificação dos RSS objetiva ​destacar a composição desses resíduos segundo as 
suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o 
seu manejo seguro. 
 
Grupo A: ​Resíduos com risco biológico 
Grupo B: ​Resíduos com risco químico 
 
 
Grupo C: ​Rejeitos radioativos 
Grupo D: ​Resíduos Comuns 
Grupo E: ​Resíduos Perfurocortantes 
 2 
 
GRUPO A – RESÍDUOS COM RISCO BIOLÓGICO: ​Resíduos com a possível presença de 
agentes biológicos que, por suas características, podem apresentam risco potencial à 
saúde e ao meio ambiente. 
 
*Grupo A1 - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitados 
por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e 
aquelas oriundas de coleta incompleta; sobra de amostras de laboratório contendo 
sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de 
assistência a saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Devem ser 
submetidos a tratamento antes da disposição final. Devem ser acondicionados em 
sacos vermelhos. 
 
*Grupo A4 – Bolsas transfusionais vazias ou com volumes residuais pós-transfusão 
podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado para 
disposição final de RSS. Devem ser acondicionados em ​saco branco leitoso. 
 
GRUPO B – RESÍDUOS COM RISCO QUÍMICO: ​Resíduos que apresentam risco potencial 
à saúde pública e ao meio ambiente devido às características próprias, taiscomo 
corrosividade, reatividade, inflamabilidade, toxicidade, citogenicidade e explosividade: 
 
* Produtos antimicrobianos e hormônios sintéticos; citostáticos, imunossupressores, 
digitálicos, imunomoduladores, anti-retrovirais, quando descartados por serviços de 
saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os 
resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 
344/98 e suas atualizações. 
 
* Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes, resíduos contendo metais 
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. 
 
*Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). 
 
* Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas. 
 
GRUPO C – REJEITOS RADIOATIVOS: Não 
 
GRUPO D – RESÍDUOS COMUNS: ​São todos os resíduos que não apresentam riscos 
biológicos, químicos ou radiológicos à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser 
equiparados aos resíduos domiciliares. 
 
 
 
* Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de 
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia, 
equipo de soro e outros similares não classificados como A1. 
 
*Resíduos provenientes das áreas administrativas dos EAS. 3 
* Resíduos de Varrição, flores, podas e jardins. 
 
* Restos alimentares de refeitório. 
 
* Materiais passíveis de reciclagem. 
 
* Embalagens em geral. 
 
GRUPO E – PERFUROCORTANTES: ​São objetos e instrumentos contendo cantos, 
bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. 
 
*Lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpem, ampolas de vidro, lancetas, tubos 
capilares, micropipetas, laminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro 
quebrado no laboratório e outros similares. 
 
 
 PLANO DO GERENCIAMENTO 
 
O gerenciamento dos resíduos constituindo-se em um conjunto de procedimentos de 
gestão com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos 
resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, à proteção dos 
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio 
ambiente. Partindo do princípio que só uma pequena parte dos resíduos derivados da 
atenção à saúde necessita de cuidados especiais, ​uma adequada segregação ​diminui a 
quantidade de RSS contaminados, impedindo a contaminação da​ ​massa total dos 
resíduos gerados. 
 
A Central Fórmulas Farmácia de manipulação gera resíduos dos grupos B e D, e o seu 
Programa de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde - ​PGRSS ​visa: 
 
* Melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho 
* Proteger a saúde dos colaboradores, da população em geral e do meio ambiente 
* Cumprir a legislação vigente – MANEJO dos resíduos 
* Reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos perigosos 
* Evitar a contaminação dos resíduos comuns (GRUPO D), além de promover sua 
recuperação e reciclagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
MANEJO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE 
 
O manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde é entendido desde a geração até a 
disposição final, incluindo a segregação, acondicionamento, identificação, coleta, 
transporte interno, tratamento preliminar, armazenamento temporário e externo e 
transporte final. 
 
 SEGREGAÇÃO: ​Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua geração, 
de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, sua espécie, estado físico 
e classificação. A central Fórmulas fará o manejo dos resíduos, fazendo sua segregação 
no momento da sua geração em lixeiras e recipientes específicos. 
 
 ACONDICIONAMENTO: ​Consiste no ato de embalar corretamente os resíduos 
segregados, de acordo com as suas características, em sacos e ou recipientes 
impermeáveis, resistentes à punctura, ruptura e vazamentos. 
 
RESÍDUOS DO GRUPO B 
 
Os resíduos químicos líquidos devem ser ​acondicionados em sua embalagem original, 
dentro de recipientes inquebráveis em sacos brancos leitosos ​e​ ​identificados com 
símbolo universal de substância tóxica e inscrição de RISCO​ ​QUÍMICO. 
 
* Os resíduos de produtos e de insumos farmacêuticos, sujeitos a controle especial, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 especificados na Portaria MS 344/98 e suas atualizações devem atender à legislação 
sanitária em vigor. 
 
RESÍDUO GRUPO B – símbolo de substância tóxica 
Identificado com símbolo universal de substância tóxica e ​inscrição de risco químico. 
(NBR7500) 
 
RESÍDUOS DO GRUPO D 
 
Devem ser acondicionados em ​sacos plásticos impermeáveis na cor preta ​e serem 
manejados de acordo com as normas dos serviços de limpeza urbana local. 
 
 5 
A ​SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS COMUNS (GRUPO D) ​tem como objetivo principal a 
reciclagem ​de seus componentes. 
 
 TRANSPORTE INTERNO 
 
Consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao 
armazenamento temporário ou à apresentação para coleta externa. 
 
 
 
Dentro das dependências da empresa a retirada do lixo será realizada pela funcionária 
do setor de limpeza devidamente equipada com luvas, máscara, botas e jaleco. Após 
término do expediente ​ ​e será transportado para a área externa será conduzido 
através de carrinho fechado até o setor, onde a profissional fará a segregação para o 
armazenamento externo no devida lixeira. 
 
ARMAZENAMENTO EXTERNO 
 
 ​Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta externa, em 
ambiente exclusivo. 
 
Os resíduos serão depositados na lixeira localizado na área externa, permanecendo o 
mesmo fechado, este será aberto apenas pelo funcionário responsável pelo setor e 
pelo funcionário da coleta de lixo externa do órgão municipal (SEMASA). 
 
Os resíduos não contaminados (grupo D) serão armazenados de maneira 
segregada na respectiva lixeira. 
 
COLETA E TRANSPORTE EXTERNO 
 
A coleta e transporte externos consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos 
até a unidade de tratamento ou destino final. Será realizado pelo órgão municipal 
(SEMASA). 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
 
Considera-se equipamento de proteção individual - EPI, todo dispositivo de uso 
individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. São eles: 
luvas, aventais, máscaras e botas. 
 
 
 6 
NORMAS QUE DETERMINAM AS RESPONSABILIDADES DO 
EMPREGADOR E DO EMPREGADO COM RELAÇÃO AOS EPI’s 
SÃO: 
 
Empregador 
 
*Treinar o trabalhador quanto ao uso adequado do EPI. Tornar obrigatório o seu uso. 
 
 
*Substitui-lo imediatamente quando danificado/ extraviado. 
*Responsabilizar-se pela manutenção periódica. 
*Oferecer uma política de segurança ao trabalhador, através do uso de EPIs; 
*Preservar a saúde do conjunto de seus trabalhadores, através do controle médico 
periódico 
*Esclarecer a responsabilidade do trabalho desenvolvido nas unidades e a 
competência das falhas. 
 
 Empregado 
 
*Usá-lo apenas para a finalidadea que se destina. 
*Responsabilizar-se por sua guarda e conservação. 
*Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. 
*Responsabilidade e compromisso das atividades desenvolvidas; 
 *Organização e participação efetiva das equipes de trabalho; 
 *Notificação de exposição ao risco. 
 
 
 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
 
 LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS 
 
A lavagem simples das mãos deve ser realizada ao iniciar e ao terminar o turno do 
trabalho, após o uso de toalete, após assoar o nariz e imediatamente após o contato 
direto com paciente, antes do preparo de medicações e quando há sujeira visível nas 
mãos. 
 
 
A lavagem simples das mãos é realizada com água e sabão 15 a 30 segundos, podendo 
ser completada com a fricção de álcool a 70% ou mesmo sendo substituída pelo álcool 
quando não houver sujidades das mãos 
 
 
 ​7 
 
 Técnica de lavagem das mãos é a seguinte 
 
*Retirar anéis, relógios, pulseiras antes de iniciar o procedimento. 
* Ficar em posição confortável sem tocar a pia e abrir a torneira com a mão não 
dominante. 
* Colocar uma quantidade adequada de detergente na palma das mãos, espalhando-a 
em ambas até 2/3 do antebraço. 
* Enxaguar as mãos, retirando totalmente a espuma e o resíduo do sabão. 
 
 
* Enxugar com papel-toalha descartável. 
*Fechar a torneira utilizando o papel-toalha. 
* Desprezar o papel-toalha usado no lixo. 
 
 USO DE LUVAS 
 
*O uso de luvas é obrigatório quando a atividade que será realizada apresenta risco 
de contato direto com o sangue, seus componentes e outros agentes. 
*Troque as luvas imediatamente caso elas apresentarem sinais de perfuração ou 
rompimento; 
*Ao remover as luvas, inverta-as completamente evitando que sua porção exterior 
entre em contato com qualquer superfície; 
 
TREINAMENTO 
 
Será dado treinamento a todos os colaboradores da antes da implantação deste 
manual de procedimentos. A reciclagem será feita anualmente ou quando novos 
colaboradores sejam admitidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Janeiro e fevereiro. 1993 
 
2. Lei Federal Nº8078, Código de Defesa do Consumidor. Brasília. Setembro. 1990 
 
3. Gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde – Brasília 2001 
 
 
 
4. Resolução RDC Nº 306 de 07 de Dezembro de 2004 8. Ministério da Saúde – 
Resolução Diretoria Colegiada RDC Nº 153, 14 de Junho 
2004. 
 
5. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – Resolução Nº 358 de 29 de 
abril de 2005. 
 
6. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – Resolução Nº 357 de 17 de 
março de 2005. 
 
7. ​ SCHNEIDER, Vania Elisabete (org.). Manual de Gerenciamento de Residuos Sólidos de Saúde. 
Caxias de Sul (RS), Editoria da Universidade de Caxias do Sul - Educs, 2ª. ed. rev. e ampl., 2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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