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* A CIÊNCIA POLÍTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS SOCIAIS * OBJETIVOS Geral Entender as relações da Ciência Política com as demais áreas das Ciências Sociais. Específicos Considerar a importância da relação entre a CP e o Direito Constitucional. Entender a relação entre CP e Economia. Estabelecer uma aproximação entre CP e História. Comentar a influência da Psicologia na CP. Identificar as áreas comuns entre CP e Sociologia. * SUMÁRIO Introdução. A CP e o Direito Constitucional. A CP e a Economia. A CP e a História. A CP e a Psicologia. A CP e a Sociologia. Considerações finais. * O DIREITO CONSTITUCIONAL (DC) * As relações entre as disciplinas não são novas. O que determina a relação entre as áreas da CP e do DC é a instabilidade e a estabilidade dos meios político e social. Vida política real e vida política juridicamente institucionalizada tendem a coincidir à medida que a sociedade se estabiliza. * Em sociedades subdesenvolvidas: Direito Constitucional: “um conjunto formal de regras das quais a vida se ausentou”. Ciência Política: “aparece como disciplina apta a prestar contas da realidade, pois, sua promoção se faz concomitante (simultaneamente) ao declínio do Direito Constitucional”. Para efeito, portanto, de facilidade e segurança dos estudos e formação de conceitos, deve manter estreitas relações. * A ECONOMIA * Fator econômico: o fator fundamental de politização da sociedade. A Economia Política. A planificação. Relações entre paz social/estabilidade política e a economia: luta de classes, distribuição mais equitativa do poder econômico e justiça social. * A HISTÓRIA * A História como acumulação crítica de fatos e experiências vividas (uma redução da CP a mera investigação acerca da origem e do desdobramento dos sistemas, das idéias e das doutrinas políticas). Hegel e Marx: a História como matéria-prima a sustentar uma ideologia. A importância dos estudos históricos para o entendimento da política (História das Idéias Políticas). A relação entre a História e a cidadania. * A PSICOLOGIA * Trava a Psicologia um duelo reivindicatório, que vai desde a pretensão de hegemonia à impertinência de uma eventual absorção. Psicólogos políticos tentam impor suas técnicas de investigação a fim de operaram uma redução da CP à psicologia, ou seja, uma “nova Ciência Política”. A escola “behaviorista”. * Behaviour – Behavior (conduta ou comportamento) – teorias sobre o comportamento. Estudo do comportamento político através de pesquisa de opinião. Graham Walls (1932) Exame das atitudes e comportamento das pessoas em relação ao objeto político. * “Resultado de generalizações baseadas na observação conduzida por meios explícitos, empíricos e predominantemente indutivos, bem como em técnicas estatísticas aplicadas através de entrevistas com amostras consideradas representativas da população pesquisada” (BAQUERO, 2000). * “A coerência e a lógica do delírio paranóico vão ao encontro aqui da coerência da lógica do discurso mitológico. A análise sociológica e a observação psiquiátrica tendem a confundir-se. E pouco importa, no caso, a qual destes dois modos de interpretação conviria mais particularmente apegar-se. Em relação à história, ambos concordam ao fazer o mito desempenhar o papel de um revelador. É talvez pelo exame desses sonhos que uma sociedade revela com mais segurança algumas de suas desordens e alguns de seus sofrimentos”. (Girardet, 1987:57) * Os novos mitos políticos não surgem livremente, não são frutos selvagens de uma imaginação exuberante. São coisas artificiais, fabricadas por artífices muito espertos e habilidosos. (CASSIRER, 1992:335) * Fora das motivações psicológicas não é possível compreender-se de forma satisfatória o processo político. A CP opera com material humano e os fundamentos do poder e da obediência são de natureza psicológica – a Psicologia Social. * A SOCIOLOGIA * A Sociologia Política é uma nova ameaça à Ciência Política? * Temas da Sociologia inseparáveis do conteúdo de Ciência Política Poder político, comportamento político,manifestações de autoridade, legalidade e legitimidade do poder. Fatores materiais do poder político: território e população. Origem social do Estado e sua evolução, consagrando institutos que se desdobram historicamente. * A política científica, voltada para a racionalização do poder e a tecnocracia. Os grupos de pressão de todo gênero, lícitos e ilícitos, que atuam à sombra dos parlamentos e dos ministérios, influindo nos atos do Legislativo e nas medidas do Executivo. * A luta de classes e seus efeitos políticos, as tensões sociais, os antagonismos políticos de toda espécie. As crises dos sistemas de governo, os regimes políticos, as ideologias, as utopias, a liberdade e a autoridade. Os inconformismos sociais, as reformas, as revoluções e os golpes de Estado. * CONSIDERAÇÕES FINAIS * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAQUERO, Marcello. A vulnerabilidade dos partidos políticos e a crise da democracia na América Latina. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2000. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 14ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007. CASSIRER, Ernst. El mito del Estado. México: Fondo de Cultura Económica, 1992. GIRARDET, Raoul. Mitos e mitologias políticas. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
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