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Aula 3 - A CP e as demais CS

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A CIÊNCIA POLÍTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS SOCIAIS
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OBJETIVOS
Geral
Entender as relações da Ciência Política com as demais áreas das Ciências Sociais.
Específicos
Considerar a importância da relação entre a CP e o Direito Constitucional.
Entender a relação entre CP e Economia.
Estabelecer uma aproximação entre CP e História.
Comentar a influência da Psicologia na CP.
Identificar as áreas comuns entre CP e Sociologia.
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SUMÁRIO
Introdução.
A CP e o Direito Constitucional.
A CP e a Economia.
A CP e a História.
A CP e a Psicologia.
A CP e a Sociologia.
Considerações finais.
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O DIREITO CONSTITUCIONAL (DC)‏
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As relações entre as disciplinas não são novas.
O que determina a relação entre as áreas da CP e do DC é a instabilidade e a estabilidade dos meios político e social. 
Vida política real e vida política juridicamente institucionalizada tendem a coincidir à medida que a sociedade se estabiliza.
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Em sociedades subdesenvolvidas:
Direito Constitucional: “um conjunto formal de regras das quais a vida se ausentou”.
Ciência Política: “aparece como disciplina apta a prestar contas da realidade, pois, sua promoção se faz concomitante (simultaneamente) ao declínio do Direito Constitucional”.
Para efeito, portanto, de facilidade e segurança dos estudos e formação de conceitos, deve manter estreitas relações.
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A ECONOMIA
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Fator econômico: o fator fundamental de politização da sociedade.
A Economia Política.
A planificação.
Relações entre paz social/estabilidade política e a economia: luta de classes, distribuição mais equitativa do poder econômico e justiça social.
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A HISTÓRIA
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A História como acumulação crítica de fatos e experiências vividas (uma redução da CP a mera investigação acerca da origem e do desdobramento dos sistemas, das idéias e das doutrinas políticas).
Hegel e Marx: a História como matéria-prima a sustentar uma ideologia.
A importância dos estudos históricos para o entendimento da política (História das Idéias Políticas).
A relação entre a História e a cidadania.
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A PSICOLOGIA
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Trava a Psicologia um duelo reivindicatório, que vai desde a pretensão de hegemonia à impertinência de uma eventual absorção.
Psicólogos políticos tentam impor suas técnicas de investigação a fim de operaram uma redução da CP à psicologia, ou seja, uma “nova Ciência Política”.
A escola “behaviorista”.
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Behaviour – Behavior (conduta ou comportamento) – teorias sobre o comportamento.
Estudo do comportamento político através de pesquisa de opinião.
Graham Walls (1932)
Exame das atitudes e comportamento das pessoas em relação ao objeto político.
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“Resultado de generalizações baseadas na observação conduzida por meios explícitos, empíricos e predominantemente indutivos, bem como em técnicas estatísticas aplicadas através de entrevistas com amostras consideradas representativas da população pesquisada” (BAQUERO, 2000).
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“A coerência e a lógica do delírio paranóico vão ao encontro aqui da coerência da lógica do discurso mitológico. A análise sociológica e a observação psiquiátrica tendem a confundir-se. E pouco importa, no caso, a qual destes dois modos de interpretação conviria mais particularmente apegar-se. Em relação à história, ambos concordam ao fazer o mito desempenhar o papel de um revelador. É talvez pelo exame desses sonhos que uma sociedade revela com mais segurança algumas de suas desordens e alguns de seus sofrimentos”.
 (Girardet, 1987:57) 
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Os novos mitos políticos não surgem livremente, não são frutos selvagens de uma imaginação exuberante. São coisas artificiais, fabricadas por artífices muito espertos e habilidosos.
 (CASSIRER, 1992:335)
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Fora das motivações psicológicas não é possível compreender-se de forma satisfatória o processo político.
A CP opera com material humano e os fundamentos do poder e da obediência são de natureza psicológica – a Psicologia Social.
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A SOCIOLOGIA
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A Sociologia Política é uma nova ameaça à Ciência Política?
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Temas da Sociologia inseparáveis do conteúdo de Ciência Política
Poder político, comportamento político,manifestações de autoridade, legalidade e legitimidade do poder.
Fatores materiais do poder político: território e população.
Origem social do Estado e sua evolução, consagrando institutos que se desdobram historicamente.
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A política científica, voltada para a racionalização do poder e a tecnocracia.
Os grupos de pressão de todo gênero, lícitos e ilícitos, que atuam à sombra dos parlamentos e dos ministérios, influindo nos atos do Legislativo e nas medidas do Executivo.
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A luta de classes e seus efeitos políticos, as tensões sociais, os antagonismos políticos de toda espécie.
As crises dos sistemas de governo, os regimes políticos, as ideologias, as utopias, a liberdade e a autoridade.
Os inconformismos sociais, as reformas, as revoluções e os golpes de Estado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAQUERO, Marcello. A vulnerabilidade dos partidos políticos e a crise da democracia na América Latina. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 14ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007.
CASSIRER, Ernst. El mito del Estado. México: Fondo de Cultura Económica, 1992.
GIRARDET, Raoul. Mitos e mitologias políticas. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

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