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ESTUDOS PRELIMINARES Prof.ª D.Sc. Luciane Farias Ribas Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia - FEN CANTEIRO DE OBRAS Implantação e recomendações da NR18 2 Verificar se existe rede elétrica, rede de água, rede de esgoto, rede de gás, cabos telefônicos na via pública. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Energia Elétrica Conhecer as necessidades de energia para a obra: identificar os equipamentos que serão utilizados durante a execução da obra identificar as potência dos equipamentos que serão utilizados para que se possa projetar a potência a ser requisitada à concessionária VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Fonte: Aulas da USP pode-se ter a necessidade de equipamentos de maior porte, como, por exemplo, as gruas, que elevam sensivelmente a demanda por energia Instalação de Energia Elétrica Situações possíveis: não existe rede no local; existe rede monofásica; existe rede trifásica. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Energia Elétrica Situações possíveis: não existe rede no local; Deve-se fazer um pedido de estudo junto à concessionária, para verificar a viabilidade de extensão da rede existente até a obra. Este procedimento, de modo geral, é demorado e, na maioria das vezes, pode comprometer o início da obra. Opção temporária: energia gerada a diesel, na própria obra, a qual, no entanto, apresenta-se mais cara que a energia elétrica. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Energia Elétrica Situações possíveis: existe rede monofásica: A maioria dos equipamentos pressupõe alimentação trifásica. é possível obter-se equipamentos que permitem a alimentação por rede monofásica, ainda que apresentem custo superior aos trifásicos. Ainda que se opte por equipamentos monofásicos durante a execução da obra, deve-se lembrar que os elevadores do edifício necessariamente precisam de rede trifásica, o que vai implicar na necessidade de solicitação de um estudo junto à concessionária para a ligação desta rede. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Energia Elétrica Pedido de solicitação de energia elétrica junto a concessionária ; Esclarecer que a ligação é provisória, assim como se a ligação será aérea ou subterrânea; Providenciar a instalação para receber a ligação; A concessionária fornece normas de instalações e ligações de energia elétrica. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Energia Elétrica item 18.21 – NR 18 - Normas de Segurança e Saúde no Trabalho – Ministério do Trabalho Instalação errada de energia elétrica Instalação correta de energia elétrica. Fonte: Aulas da USP VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Água Provisória Necessária para a higiene pessoal dos operários e para confecção de alguns materiais como concretos e argamassas. É necessário que se tenha quantidade suficiente e que a mesma apresente qualidade compatível com as necessidades. Recomenda-se uso de água da rede pública, a qual apresenta qualidade garantida. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Água Provisória Admitindo-se a existência de rede de água na via pública: providenciar a construção do abrigo, cavalete com o respectivo registro, dentro das normas fixadas pela repartição competente. Verificar critérios na CEDAE Providenciar local para armazenamento de água, pois nem sempre a pressão é suficiente para o atendimento de todas as necessidades da obra, além de não se ter confiabilidade de fornecimento. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Água Provisória Não existindo rede de água na via pública e nem nas proximidades e excluindo a possibilidade de prolongamento da rede. Verificar outras possibilidades: abrir um poço ou cisterna para o abastecimento de água para a obra e futuramente para o edifício ou comprar água em caminhões pipa Poço: colher informações dos vizinhos, que possam dirimir dúvidas no projeto, como a profundidade média dos poços, quantidade de água no período da seca e a qualidade da água. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalação de Água Provisória Localização de poço ou cisterna o mais distante possível das fundações do prédio e construções existentes; o mais distante possível de fossas sépticas (distância mínima de 15 m). local com pouco trânsito. Geralmente a localização do poço é nos fundos da obra, deixando a frente para a construção posterior da fossa séptica. A água é trazida para frente, onde geralmente está localizado o canteiro, por meio de tubulação provisória ou simplesmente por mangueira de borracha. VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção (NBR 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras) O canteiro de obras é uma edificação de caráter provisório, Feito de modo a não atrapalhar o local onde está sendo construída a edificação e a poder ser desmontado facilmente após o término da obra. DEFINIÇÃO O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da obra em função: dos materiais presentes dos serviços a serem executados dos equipamentos disponíveis da mão-de-obra alocada nos serviços DEFINIÇÃO Objetivos da implantação do canteiro de obras Organização e limpeza da fábrica/obra: planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para locação de máquinas e equipamentos, instalações físicas, redes de distribuição de água, esgoto e energia, acessos e vias de circulação... Otimizar o fluxo de materiais; Evitar interferências com a vizinhança e com a obra Buscar a segurança pessoal e patrimonial Identificar e corrigir pontos de risco Prever equipamentos coletivos de segurança Manter as condições de higiene DEFINIÇÃO Elementos do canteiro Ligados à produção Central de concreto, argamassa, de preparo de armaduras, de produção de fôrmas, oficina de montagem de instalações, etc. Apoio à produção Armazenamento de materiais – estoque Apoio administrativo Escritório técnico, administrativo, recepção da obra/guarita, ponto, sala de reuniões Área de vivência Sistemas de transporte Outros elementos DEFINIÇÃO ELEMENTOS DO CANTEIRO Objetivo: evitar as perdas dos produtos armazenados, por deterioração ou furto. Principais recomendações: Proteger adequadamente os produtos armazenados de agentes agressivos como umidade, raios solares, animais, etc. Programar o uso de produtos armazenados de modo a não gerar resíduos por vencimento do prazo de validade. Realizar inspeções visuais nos produtos e suas embalagens antes do recebimento para garantir que estejam nas condições corretas; Dispensar cuidados à manipulação dos produtos entregues, para não danificá-los, principalmente de produtos entregues acabados (esquadrias, painéis, elevadores, etc.). Prover a necessária segurança das áreas de armazenamento, para evitar furtos. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Areia e pedra britada Local: Em baias planas, cercadaspróximas ao portão de materiais. Caso o local seja descoberto, devem ficar sob cobertura de zinco ou lona plástica. próximo à betoneira de produção de argamassa; próximo ao equipamento para transporte vertical; Prazo: Sem restrições. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Areia e pedra britada Orientações: Evitar contato direto com o terreno, risco de contaminação; Usar pisos pavimentados (em tijolo ou madeira); Apresentar contenções laterais (Ex: madeira) para evitar escoamento devido à chuva. Altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m; Espaço: para 10 m³ de areia ou brita, com altura de 80 cm, o espaço deve ser de cerca de 12,5 m². 5,00 x 2,30 x 0,60 m (carroceria de caminhão) ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tijolos Local: Podem ser armazenados a céu aberto, em terreno nivelado, desde que cobertos com lona plástica. Prazo: sem restrições. Orientações: Em pilhas de até 1,4 m de altura (evita problemas de ergonomia e segurança). ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tijolos Orientações: A partir de 1,2 m até 1,4 m de altura, a pilha deve ser escalonada ao centro com inclinação aproximada de 10%. Podem ser empilhados segundo o princípio de amarração, ou seja, dispostos em fiadas, com variação no sentido dos blocos, de forma que a pilha tenha mais estabilidade. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tijolos Orientações: É recomendável executar contrapiso na área de estocagem ou dispô-los sob estrado de madeira. Costuma-se pintar, ou simplesmente borrifar, com água de cal as pilhas de tijolos, após cada descarga do caminhão, para não haver confusão com as pilhas anteriores. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tijolos Espaço: Para mil unidades, recomenda-se espaço de 8 m². A área reservada deverá ser suficiente para armazenar múltiplos de uma carga de caminhão, que será determinada pelo tipo de bloco e veículo do fornecedor. O planejamento de entregas deve ser feito em função da execução da obra, de forma a reduzir ao máximo o estoque. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Madeiras Local: Chapas de compensados podem ser armazenadas em local aberto, sempre cobertas com lona plástica. Prazo: sem restrições. Orientações: Armazenar sobre pontaletes e não deixar em contato com o solo. Seguir as orientações do fabricante quanto ao número máximo de chapas a serem empilhadas. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Madeiras Orientações: Geralmente, as pilhas devem ter 0,5 m de altura. Podem ser empilhadas seguindo normas de tabicamento (colocação de ripas transversais para que o ar possa circular livremente entre as peças). Espaço: cerca de 5 m² para até 30 chapas. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Telhas cerâmicas Local: podem ser colocadas em local aberto e arejado, porém coberto. Caso contrário, deve-se cobri-las com lona plástica, preservando da ação das intempéries. Prazo: sem restrições. Orientações: devem ser acondicionadas verticalmente, em até três fiadas sobrepostas, sobre camada de areia, em local plano, evitando contato com terra ou barro. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Telhas cerâmicas Orientações: A parte superior das telhas, onde fica o pré-furo, deve ficar voltada para baixo. Evitar mudanças constantes de local, transportando-as em definitivo para montagem do telhado. Espaço: cerca de 6 m². ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Louças sanitárias Local: devem ser acondicionadas em lugar coberto, nos pavimentos onde serão instaladas, evitando contato com material agressivo ou abrasivo. Prazo: sem restrições. Orientações: Devem ser mantidas nas embalagens originais. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Louças sanitárias Orientações: O ideal é empilhar conforme instruções do fabricante. Todas as partes devem estar protegidas com papel ou plástico para evitar contato com os apoios. Quando não for possível, posicionar ripas de madeira entre as peças para evitar riscos e contato direto entre as superfícies. Espaço: cerca de 20 m². ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Aço Local: lugar seco e protegido de intempéries. Podem ser armazenados em prateleiras, cavaletes ou empilhados no piso. Os vergalhões deve ficar em pilhas organizadas conforme a bitola. Para a separação das pilhas de aço devem ser utilizadas estacas de madeira em vez de perfis metálicos. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Aço Prazo: não devem ficar expostos a céu aberto por mais de 90 dias. Orientações: Evitar estocar sobre lajes recém-concretadas para não causar sobrecarga. Espaço: Área de cerca 3 m x 15 m. Em geral, o comprimento mínimo deve ser de 15 m, com largura mínima que permita armazenar o aço conforme a bitola. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Esquadrias de alumínio Local: devem ser estocadas em locais fechados, com baixa umidade e isentos de pó ou poeira, sem contato com materiais abrasivos. Prazo: sem restrições. Orientações: devem ser guardadas na própria embalagem em posição horizontal. Evitar respingos de argamassa. Espaço: cerca de 20 m². ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tintas/Tubos de PVC ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tintas Local: Almoxarifado, depósito ou sala de armazenamento bem ventilada, com paredes, pisos e tetos de material não combustível. A maioria das tintas contém solventes orgânicos inflamáveis, com exceção das produzidas à base de água. Prazo: observar prazo de validade impresso na embalagem. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tintas Orientações: Em prateleiras que devem ser firmes e resistentes para suportar o peso das latas. A temperatura do ar no ambiente não deverá exceder a 40°C. Podem ser empilhados dez galões ou cinco baldes de 18 l. Ao guardar, prever a possibilidade de tirar as latas mais antigas primeiro. Espaço: Espaço mínimo disponível é de 2 m². ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tubos e conexões de PVC Local: Em locais fechados, tais como almoxarifados, organizados por bitolas, ou, pelo menos, cobertos, livres da ação direta do sol. Prazo: Sem restrições. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Tubos e conexões de PVC Orientações: Os tubos devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem ultrapassar 1,8 m de altura. Também podem ser acomodados em ganchos fixados nas paredes. Criar prateleiras para organização do estoque de acordo com as dimensões. Espaço: a estocagem de tubos de PVC deve prever que uma das dimensões da instalação tenha, no mínimo, 6 m de comprimento. A área deve ser de cerca de 2 m x 7 m ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Distribuição de áreas para materiais perecíveis: Cimento e Cal Local: Ambiente fechado e isento de umidade. Prazo: Máximo 30 dias. Orientações: O cimento deverá ser guardado separado da cal, pois a cal é um retardador de pega do cimento. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Cimento e Cal Orientações: Sobre estrados de madeira com os sacos isolados do piso e afastados 30 cm das paredes, Cimento: pilhas com no máximo 10 sacos, Cal: pilhas de no máximo 15 sacos. Forrar para evitar a umidade do solo. Espaço: Para 200 sacos de cimento de 50 kg cada: o espaço mínimo deve ser de 9 m². Para 200 sacos de cal de 20 kg cada: o espaço mínimo é de 5 m².ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Argamassas Local local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob responsabilidade do fornecedor), isento de umidade; Orientações: Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do ambiente; Utilizar a política de “o primeiro a chegar = primeiro a sair”; Pilhas com no máximo 10 sacos de altura; Espaço Área é função da demanda (ordem de grandeza = 20 m²). ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Consequências do armazenamento inadequado Areia e brita: sem pavimentação pode haver contaminação do estoque pelo solo. Cimento e cal: endurecem e estragam ao ficar em contato com umidade. Esquadrias de alumínio: problemas com riscos e avarias dimensionais. Louças sanitárias: quebra, riscos e avarias. Madeira para fôrmas: deformação, empenamento e deterioração devido à umidade. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Consequências do armazenamento inadequado Tijolos e blocos: variações dimensionais dos blocos, quebras e perdas de material, além de questões de ergonomia e segurança, que podem afetar os operários. Por isso, as pilhas devem ter no máximo 1,4 m de altura. Tintas: comprometimento da qualidade das tintas e perigo de incêndio. Telhas cerâmicas: dilatações higrotérmicas e quebras. Tubos e conexões de PVC: deterioração pela luz solar, além de perdas por danos e quebras. Vergalhões: se ficarem em contato com o solo e expostos às intempéries podem sofrer corrosão. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS No caso do armazenamento de produtos tóxicos e perigosos, deve –se: Prever áreas de estocagem impermeáveis para produtos tóxicos e perigosos, corretamente dimensionadas e capazes de reter eventuais vazamentos (combustíveis, aditivos, tintas, solventes, etc.). Armazenar todo material potencialmente poluidor à distância de eventuais cursos d’água existentes no terreno ou fronteiriços. Solicitar aos fornecedores as fichas técnicas de produtos considerados perigosos e estabelecer condições específicas de armazenamento; Estocar os materiais de forma que as etiquetas fiquem visíveis, tomando especial cuidado com os produtos perigosos. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Central de armação Localizar nas proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical; Área: aprox. 50 m²; Cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre eventual policorte. ELEMENTOS DO CANTEIRO Central de formas local coberto; Área: aprox. 20 m² Central de pré montagem de instalações local coberto; Área: aprox. 20 m² ELEMENTOS DO CANTEIRO Central de produção de concreto/argamassa Betoneiras: função da demanda da obra (conveniente ter mais que uma); Tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários para o dia de trabalho; ELEMENTOS DO CANTEIRO Almoxarifado da Obra Divisão do almoxarifado: Geral: material de segurança do trabalho, material de uso geral (cal, cimento...), ferramentas de uso geral e material administrativo. De material elétrico De material hidráulico De esquadrias de madeira De pintura ELEMENTOS DO CANTEIRO Almoxarifado da Obra Localização do almoxarifado: Permitir fácil acesso do caminhão de entrega Área para descarregamento de material Localizar-se próximo á obra, de tal forma que o avanço da obra não interfira no abastecimento de materiais Ser afastado dos limites do terreno pelo menos 2m, para evitar saídas não controladas de material ELEMENTOS DO CANTEIRO Sistemas de transportes Com decomposição de movimento: na horizontal: carrinho; jerica; porta-palete; “dumper”; “bob-cat” na vertical: sarilho; talha; guincho de coluna; elevador de Obras. ELEMENTOS DO CANTEIRO Sistemas de transportes Sem decomposição de movimento: gruas: torre fixa; torre móvel sobre trilhos; torre giratória; torre ascensional guindastes sobre rodas ou esteiras bombas: de argamassa; de concreto ELEMENTOS DO CANTEIRO Sistemas de transportes Áreas específicas ₋ garagem de máquinas e veículos pesados; ₋ oficina de manutenção de equipamentos. Não existe critério fixo quanto a distribuição das máquinas mas sim, em função dos locais dos depósitos de circulação mínima possível considerando o abastecimento da máquina e do transporte para o local de aplicação do material. ELEMENTOS DO CANTEIRO Cuidados relacionados ao transporte e circulação de veículos Minimizar a circulação de veículos, equipamentos e máquinas, tanto no interior do canteiro quanto no seu entorno, de modo a reduzir a poluição sonora e atmosférica e a economizar combustível. Realizar estudo de acessos e condições de circulação das vias de acesso ao canteiro, incluindo delimitações de horários de acesso; ELEMENTOS DO CANTEIRO Realizar estudo da logística de entregas e retiradas de material prevendo: datas, horários e condições de entrega. Procurar fazer com que as entregas sejam realizadas nos horários mais adequados para a vizinhança; Evitar entregas em horários de pico de trânsito; Otimizar o número de deslocamentos, ajustando a carga a ser transportada à capacidade do veículo. ELEMENTOS DO CANTEIRO Fixar corretamente e proteger a carga transportada, com lonas, por exemplo. Prever acessos e vias adequadas no interior do canteiro. Preparar corretamente as circulações entre a área do armazenamento a o local onde está o equipamento de transporte vertical. Instalar sinalização adequada. ELEMENTOS DO CANTEIRO No caso de retiradas da obra, principalmente nas etapas de demolição e escavação, deve ser estabelecido plano de chegada de caminhões, evitando que fiquem estacionados nas vizinhanças da obra; Prever áreas de estacionamento de veículos; Evitar que equipamentos de transporte vertical (guinchos, gruas, etc.) possam transportar cargas por sobre a vizinhança; ELEMENTOS DO CANTEIRO Área de vivência NR 18 e NBR 12284 ELEMENTOS DO CANTEIRO 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.1 - Os canteiros de obras devem dispor de: a) instalações sanitárias; b) vestiário; c) alojamento; d) local de refeições; e) cozinha, quando houver preparo de refeições; f) lavanderia; g) área de lazer; h) ambulatório, ao se tratar de mais de 50 trabalhadores. *obrigatório nos casos onde houver trabalhadores alojados. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2 - Instalações Sanitárias: 18.4.2.3 - As instalações sanitárias devem: a) ter conservação e higiene; b) ter portas de acesso; c) ter paredes de material resistente e lavável; d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; e) não se ligar diretamente com locais destinados às refeições; f) ser independente para homens e mulheres; g) ter ventilação e iluminação; h) ter instalações elétricas protegidas; i) ter pé direito mín. de 2,50m; j) ter deslocamento inferior a 150m do posto de trabalho. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2 - Instalações Sanitárias: 18.4.2.4 - A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 01 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores, bem como de chuveiro, na proporção de 01 unidade para cada 10trabalhadores. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.10 - Alojamento: 18.4.2.10.1 - Os alojamentos devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que projeta das intempéries; d) ter área de ventilação de no mín. 1/10 da área do piso; e) ter iluminação natural e/ou artificial; f) ter área min. de 3,00m² por módulo; g) ter pé direito de 2,50m para cama simples e 3,00m para cama duplas; h) não estar situado em subsolos ou porões; i) ter instalações elétricas protegidas. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA *É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.10.7 - Os alojamentos devem ter armários duplos individuais: 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.10.10 - É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar, na proporção de 01 para cada grupo de 25 trabalhadores: 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.11 - Local para refeições: 18.4.2.11.2 - O local para refeições deve: a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; c) ter cobertura que proteja das intempéries; d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições; e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; i) ter depósito, com tampa, para detritos; j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; l) ter pé direto mín. de 2,80m. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA *Cerca de 1,00 m² por operário 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.13 - Lavanderia: 18.4.2.13.1 - Devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.2.14 - Área de lazer: 18.4.2.14.1 - Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados (podendo ser utilizado o local de refeições para este fim). 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.1 - Os canteiros de obras devem dispor de: h) ambulatório, ao se tratar de mais de 50 trabalhadores. 18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 18.4.1.3 - Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas, desde que, cada módulo: a) possua área de ventilação natural de no mín. 15% da área do piso, composta por, pelo menos, duas aberturas permitindo eficaz ventilação; b) possua condições de conforto térmico; c) possua pé direito mín. de 2,40m; d) garanta os demais requisitos de conforto dispostos nesta NR; e) possua proteção contra riscos de choque elétrico. Outros Elementos Portões Estacionamento “Stand” de vendas Laboratório de ensaios Entradas de água, luz; coleta de esgotos ELEMENTOS DO CANTEIRO Outros elementos Tapume Exigência da prefeitura e segurança da obra; O fechamento geralmente é feito com folhas de compensado resinado (madeirite), com espessura de 6mm, Altura da ordem de 2,50 m; Base em alvenaria para evitar degeneração da madeira por contato com a umidade; Boa aparência (“cartão de visitas” da obra). É conveniente e mais apresentável que se pinte o tapume, pode ser com cal, ou látex de segunda linha. ELEMENTOS DO CANTEIRO Outros elementos Portão de acesso - materiais Largura não menor que 4,4 metros de largura, para facilitar a entrada de material na obra; Deverá ter somente uma única entrada e saída de caminhões; Procurar posição que não conflite com serviços futuros da obra. O vigia da porta de caminhões deve ser trocado periodicamente (regras de segurança patrimonial) ELEMENTOS DO CANTEIRO Outros elementos Portão de acesso – pessoal Localizar o portão de maneira de forma a ter-se controle sobre o acesso de pessoal e de maneira a evitar riscos de acidentes. Stand de Vendas Local de fácil visibilidade; Recomendável não invadir área necessária para o canteiro ao longo da obra como um todo; Área aproximada: 20 m². ELEMENTOS DO CANTEIRO
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