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Aula 01_Estudos preliminares, providências imediatas - part 4

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ESTUDOS PRELIMINARES 
Prof.ª D.Sc. Luciane Farias Ribas 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ 
Faculdade de Engenharia - FEN 
CANTEIRO DE OBRAS 
Implantação e recomendações da NR18 2 
 
 
Verificar se existe rede elétrica, rede de água, 
rede de esgoto, rede de gás, cabos telefônicos 
na via pública. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Energia Elétrica 
Conhecer as necessidades de energia para a obra: 
identificar os equipamentos que serão utilizados durante a execução 
da obra 
identificar as potência dos equipamentos que serão utilizados para 
que se possa projetar a potência a ser requisitada à concessionária 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Fonte: Aulas da USP 
pode-se ter a necessidade de equipamentos de maior porte, como, por exemplo, as gruas, 
que elevam sensivelmente a demanda por energia 
Instalação de Energia Elétrica 
Situações possíveis: 
não existe rede no local; 
existe rede monofásica; 
existe rede trifásica. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Energia Elétrica 
Situações possíveis: 
não existe rede no local; 
 Deve-se fazer um pedido de estudo junto à concessionária, para 
verificar a viabilidade de extensão da rede existente até a obra. 
 
 Este procedimento, de modo geral, é demorado e, na maioria das 
vezes, pode comprometer o início da obra. 
 
 Opção temporária: energia gerada a diesel, na própria obra, a 
qual, no entanto, apresenta-se mais cara que a energia elétrica. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Energia Elétrica 
Situações possíveis: 
existe rede monofásica: 
A maioria dos equipamentos pressupõe alimentação trifásica. 
 
 é possível obter-se equipamentos que permitem a alimentação por rede 
monofásica, ainda que apresentem custo superior aos trifásicos. 
 
 Ainda que se opte por equipamentos monofásicos durante a execução da 
obra, deve-se lembrar que os elevadores do edifício necessariamente 
precisam de rede trifásica, o que vai implicar na necessidade de solicitação 
de um estudo junto à concessionária para a ligação desta rede. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Energia Elétrica 
Pedido de solicitação de energia elétrica junto a 
concessionária ; 
Esclarecer que a ligação é provisória, assim como se a 
ligação será aérea ou subterrânea; 
Providenciar a instalação para receber a ligação; 
A concessionária fornece normas de instalações e 
ligações de energia elétrica. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Energia Elétrica 
item 18.21 – NR 18 - Normas de Segurança e Saúde no 
Trabalho – Ministério do Trabalho 
Instalação errada de energia elétrica Instalação correta de energia elétrica. 
Fonte: Aulas da USP 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Água Provisória 
 Necessária para a higiene pessoal dos operários e para 
confecção de alguns materiais como concretos e argamassas. 
 
É necessário que se tenha quantidade suficiente e que a 
mesma apresente qualidade compatível com as necessidades. 
 
Recomenda-se uso de água da rede pública, a qual apresenta 
qualidade garantida. 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Água Provisória 
Admitindo-se a existência de rede de água na via 
pública: 
providenciar a construção do abrigo, cavalete com o respectivo 
registro, dentro das normas fixadas pela repartição competente. 
Verificar critérios na CEDAE 
 
Providenciar local para armazenamento de água, pois nem sempre 
a pressão é suficiente para o atendimento de todas as necessidades 
da obra, além de não se ter confiabilidade de fornecimento. 
 
 
 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Água Provisória 
Não existindo rede de água na via pública e nem nas 
proximidades e excluindo a possibilidade de prolongamento da 
rede. 
 
Verificar outras possibilidades: 
 abrir um poço ou cisterna para o abastecimento de água para a 
obra e futuramente para o edifício ou comprar água em caminhões 
pipa 
Poço: colher informações dos vizinhos, que possam dirimir dúvidas no 
projeto, como a profundidade média dos poços, quantidade de água no 
período da seca e a qualidade da água. 
 
 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Instalação de Água Provisória 
 Localização de poço ou cisterna 
o mais distante possível das fundações do prédio e construções 
existentes; 
o mais distante possível de fossas sépticas (distância mínima de 
15 m). 
 local com pouco trânsito. 
Geralmente a localização do poço é nos fundos da obra, deixando a 
frente para a construção posterior da fossa séptica. 
A água é trazida para frente, onde geralmente está localizado o 
canteiro, por meio de tubulação provisória ou simplesmente por 
mangueira de borracha. 
 
VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE 
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos 
trabalhos da indústria da construção (NBR 12284/1991 - 
Áreas de vivência em canteiros de obras) 
 
O canteiro de obras é uma edificação de caráter provisório, 
Feito de modo a não atrapalhar o local onde está sendo 
construída a edificação e a poder ser desmontado facilmente 
após o término da obra. 
DEFINIÇÃO 
O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução 
da obra em função: 
dos materiais presentes 
dos serviços a serem executados 
dos equipamentos disponíveis 
da mão-de-obra alocada nos serviços 
 
DEFINIÇÃO 
Objetivos da implantação do canteiro de obras 
Organização e limpeza da fábrica/obra: 
 planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para 
locação de máquinas e equipamentos, instalações físicas, redes de 
distribuição de água, esgoto e energia, acessos e vias de circulação... 
 
Otimizar o fluxo de materiais; 
Evitar interferências com a vizinhança e com a obra 
Buscar a segurança pessoal e patrimonial 
Identificar e corrigir pontos de risco 
Prever equipamentos coletivos de segurança 
 
Manter as condições de higiene 
DEFINIÇÃO 
Elementos do canteiro 
Ligados à produção 
Central de concreto, argamassa, de preparo de armaduras, de produção de fôrmas, 
oficina de montagem de instalações, etc. 
Apoio à produção 
Armazenamento de materiais – estoque 
Apoio administrativo 
Escritório técnico, administrativo, recepção da obra/guarita, ponto, sala de reuniões 
Área de vivência 
Sistemas de transporte 
Outros elementos 
DEFINIÇÃO 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
 Objetivo: evitar as perdas dos produtos armazenados, por 
deterioração ou furto. 
Principais recomendações: 
Proteger adequadamente os produtos armazenados de agentes agressivos 
como umidade, raios solares, animais, etc. 
Programar o uso de produtos armazenados de modo a não gerar resíduos 
por vencimento do prazo de validade. 
Realizar inspeções visuais nos produtos e suas embalagens antes do 
recebimento para garantir que estejam nas condições corretas; 
Dispensar cuidados à manipulação dos produtos entregues, para não 
danificá-los, principalmente de produtos entregues acabados (esquadrias, 
painéis, elevadores, etc.). 
Prover a necessária segurança das áreas de armazenamento, para evitar 
furtos. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Areia e pedra britada 
Local: 
Em baias planas, cercadaspróximas ao portão de 
materiais. Caso o local seja descoberto, devem ficar sob 
cobertura de zinco ou lona plástica. 
próximo à betoneira de 
produção de argamassa; 
próximo ao equipamento 
para transporte vertical; 
Prazo: 
Sem restrições. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Areia e pedra britada 
Orientações: 
Evitar contato direto com o terreno, risco de contaminação; 
 Usar pisos pavimentados (em tijolo ou madeira); 
Apresentar contenções laterais (Ex: madeira) para evitar escoamento 
devido à chuva. 
Altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m; 
Espaço: 
para 10 m³ de areia ou brita, com altura de 80 cm, o espaço deve ser 
de cerca de 12,5 m². 
5,00 x 2,30 x 0,60 m (carroceria de caminhão) 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tijolos 
Local: 
Podem ser armazenados a céu 
aberto, em terreno nivelado, desde 
que cobertos com lona plástica. 
Prazo: sem restrições. 
Orientações: 
Em pilhas de até 1,4 m de altura 
(evita problemas de ergonomia e 
segurança). 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tijolos 
Orientações: 
A partir de 1,2 m até 1,4 m de altura, a pilha deve ser 
escalonada ao centro com inclinação aproximada de 10%. 
Podem ser empilhados segundo o princípio de 
amarração, ou seja, dispostos em fiadas, com variação no 
sentido dos blocos, de forma que a pilha tenha mais 
estabilidade. 
 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tijolos 
Orientações: 
É recomendável executar contrapiso na área de 
estocagem ou dispô-los sob estrado de madeira. 
Costuma-se pintar, ou simplesmente borrifar, com água 
de cal as pilhas de tijolos, após cada descarga do 
caminhão, para não haver confusão com as pilhas 
anteriores. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tijolos 
Espaço: 
Para mil unidades, recomenda-se espaço de 8 m². 
A área reservada deverá ser suficiente para armazenar 
múltiplos de uma carga de caminhão, que será determinada 
pelo tipo de bloco e veículo do fornecedor. 
O planejamento de entregas deve ser feito em função da 
execução da obra, de forma a reduzir ao máximo o estoque. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Madeiras 
Local: 
Chapas de compensados podem ser armazenadas em local 
aberto, sempre cobertas com lona plástica. 
Prazo: sem restrições. 
Orientações: 
Armazenar sobre pontaletes e não 
deixar em contato com o solo. 
Seguir as orientações do fabricante 
quanto ao número máximo de 
chapas a serem empilhadas. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Madeiras 
Orientações: 
Geralmente, as pilhas devem ter 0,5 m 
de altura. 
Podem ser empilhadas seguindo normas 
de tabicamento (colocação de ripas 
transversais para que o ar possa circular 
livremente entre as peças). 
Espaço: 
cerca de 5 m² para até 30 chapas. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Telhas cerâmicas 
Local: 
 podem ser colocadas em local aberto e arejado, porém coberto. 
Caso contrário, deve-se cobri-las com lona plástica, preservando 
da ação das intempéries. 
Prazo: sem restrições. 
Orientações: 
devem ser acondicionadas 
verticalmente, em até três fiadas 
sobrepostas, 
sobre camada de areia, em local plano, 
evitando contato com terra ou barro. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Telhas cerâmicas 
Orientações: 
A parte superior das telhas, onde fica 
o pré-furo, deve ficar voltada para 
baixo. 
Evitar mudanças constantes de local, 
transportando-as em definitivo para 
montagem do telhado. 
 
Espaço: cerca de 6 m². 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Louças sanitárias 
Local: 
devem ser acondicionadas em lugar 
coberto, nos pavimentos onde serão 
instaladas, evitando contato com 
material agressivo ou abrasivo. 
Prazo: sem restrições. 
Orientações: 
Devem ser mantidas nas 
embalagens originais. 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Louças sanitárias 
Orientações: 
O ideal é empilhar conforme instruções do fabricante. 
Todas as partes devem estar protegidas com papel ou 
plástico para evitar contato com os apoios. 
Quando não for possível, posicionar ripas de madeira 
entre as peças para evitar riscos e contato direto entre as 
superfícies. 
Espaço: cerca de 20 m². 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Aço 
Local: 
lugar seco e protegido de intempéries. 
Podem ser armazenados em prateleiras, cavaletes ou 
empilhados no piso. 
Os vergalhões deve ficar 
em pilhas organizadas 
conforme a bitola. 
Para a separação das 
pilhas de aço devem ser 
utilizadas estacas de 
madeira em vez de perfis 
metálicos. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Aço 
Prazo: 
não devem ficar expostos a céu aberto por mais de 90 dias. 
Orientações: 
Evitar estocar sobre lajes recém-concretadas para não 
causar sobrecarga. 
Espaço: 
Área de cerca 3 m x 15 m. Em geral, o comprimento 
mínimo deve ser de 15 m, com largura mínima que permita 
armazenar o aço conforme a bitola. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Esquadrias de alumínio 
Local: 
devem ser estocadas em locais fechados, com baixa 
umidade e isentos de pó ou poeira, sem contato com 
materiais abrasivos. 
Prazo: sem restrições. 
Orientações: 
devem ser guardadas na própria embalagem em posição 
horizontal. Evitar respingos de argamassa. 
Espaço: cerca de 20 m². 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tintas/Tubos de PVC 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tintas 
Local: 
Almoxarifado, depósito ou sala de armazenamento bem 
ventilada, com paredes, pisos e tetos de material não 
combustível. 
A maioria das tintas contém solventes orgânicos 
inflamáveis, com exceção das produzidas à base de água. 
Prazo: 
observar prazo de validade impresso na embalagem. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tintas 
Orientações: 
 Em prateleiras que devem ser firmes e resistentes para 
suportar o peso das latas. 
A temperatura do ar no ambiente não deverá exceder a 40°C. 
Podem ser empilhados dez galões ou cinco baldes de 18 l. 
 Ao guardar, prever a possibilidade de tirar as latas mais 
antigas primeiro. 
Espaço: 
Espaço mínimo disponível é de 2 m². 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tubos e conexões de PVC 
Local: 
Em locais fechados, tais como almoxarifados, 
organizados por bitolas, ou, pelo menos, cobertos, livres 
da ação direta do sol. 
Prazo: 
Sem restrições. 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Tubos e conexões de PVC 
Orientações: 
Os tubos devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem 
ultrapassar 1,8 m de altura. 
 Também podem ser acomodados em ganchos fixados nas paredes. Criar 
prateleiras para organização do estoque de acordo com as dimensões. 
Espaço: 
 a estocagem de tubos de PVC deve prever que uma das dimensões da 
instalação tenha, no mínimo, 6 m de comprimento. A área deve ser de 
cerca de 2 m x 7 m 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Distribuição de áreas para materiais perecíveis: 
Cimento e Cal 
Local: 
Ambiente fechado e isento de umidade. 
Prazo: 
Máximo 30 dias. 
Orientações: 
O cimento deverá ser guardado separado 
da cal, pois a cal é um retardador de pega 
do cimento. 
 
 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Cimento e Cal 
Orientações: 
Sobre estrados de madeira com os sacos isolados do piso e 
afastados 30 cm das paredes, 
Cimento: pilhas com no máximo 10 sacos, 
Cal: pilhas de no máximo 15 sacos. 
 Forrar para evitar a umidade do solo. 
Espaço: 
Para 200 sacos de cimento de 50 kg cada: o espaço mínimo deve 
ser de 9 m². Para 200 sacos de cal de 20 kg cada: o espaço mínimo é 
de 5 m².ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Argamassas 
Local 
local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob 
responsabilidade do fornecedor), isento de umidade; 
Orientações: 
Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do 
ambiente; 
Utilizar a política de “o primeiro a chegar = primeiro a sair”; 
Pilhas com no máximo 10 sacos de altura; 
Espaço 
Área é função da demanda (ordem de grandeza = 20 m²). 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Consequências do armazenamento inadequado 
Areia e brita: sem pavimentação pode haver contaminação do 
estoque pelo solo. 
Cimento e cal: endurecem e estragam ao ficar em contato com 
umidade. 
Esquadrias de alumínio: problemas com riscos e avarias 
dimensionais. 
Louças sanitárias: quebra, riscos e avarias. 
Madeira para fôrmas: deformação, empenamento e deterioração 
devido à umidade. 
 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Consequências do armazenamento inadequado 
Tijolos e blocos: variações dimensionais dos blocos, quebras e 
perdas de material, além de questões de ergonomia e segurança, 
que podem afetar os operários. Por isso, as pilhas devem ter no 
máximo 1,4 m de altura. 
Tintas: comprometimento da qualidade das tintas e perigo de 
incêndio. 
Telhas cerâmicas: dilatações higrotérmicas e quebras. 
Tubos e conexões de PVC: deterioração pela luz solar, além de 
perdas por danos e quebras. 
Vergalhões: se ficarem em contato com o solo e expostos às 
intempéries podem sofrer corrosão. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
No caso do armazenamento de produtos tóxicos e perigosos, deve 
–se: 
Prever áreas de estocagem impermeáveis para produtos tóxicos e 
perigosos, corretamente dimensionadas e capazes de reter eventuais 
vazamentos (combustíveis, aditivos, tintas, solventes, etc.). 
Armazenar todo material potencialmente poluidor à distância de 
eventuais cursos d’água existentes no terreno ou fronteiriços. 
Solicitar aos fornecedores as fichas técnicas de produtos 
considerados perigosos e estabelecer condições específicas de 
armazenamento; 
Estocar os materiais de forma que as etiquetas fiquem visíveis, 
tomando especial cuidado com os produtos perigosos. 
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Central de armação 
Localizar nas proximidades do estoque de aço e facilmente 
acessível quanto ao transporte vertical; 
Área: aprox. 50 m²; 
Cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre 
eventual policorte. 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Central de formas 
local coberto; 
Área: aprox. 20 m² 
 
Central de pré montagem de instalações 
local coberto; 
Área: aprox. 20 m² 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Central de produção de concreto/argamassa 
Betoneiras: função da demanda da obra (conveniente ter 
mais que uma); 
Tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários 
para o dia de trabalho; 
 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Almoxarifado da Obra 
Divisão do almoxarifado: 
Geral: material de segurança do trabalho, material de uso geral 
(cal, cimento...), ferramentas de uso geral e material 
administrativo. 
De material elétrico 
De material hidráulico 
De esquadrias de madeira 
De pintura 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Almoxarifado da Obra 
Localização do almoxarifado: 
Permitir fácil acesso do caminhão de entrega 
Área para descarregamento de material 
Localizar-se próximo á obra, de tal forma que o avanço da obra 
não interfira no abastecimento de materiais 
Ser afastado dos limites do terreno pelo menos 2m, para evitar 
saídas não controladas de material 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Sistemas de transportes 
 Com decomposição de movimento: 
 na horizontal: carrinho; jerica; porta-palete; “dumper”; 
“bob-cat” 
 na vertical: sarilho; talha; guincho de coluna; elevador 
de 
Obras. 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Sistemas de transportes 
 Sem decomposição de movimento: 
 gruas: torre fixa; torre móvel sobre trilhos; torre 
giratória; 
torre ascensional 
 guindastes sobre rodas ou esteiras 
 bombas: de argamassa; de concreto 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Sistemas de transportes 
Áreas específicas 
₋ garagem de máquinas e veículos pesados; 
₋ oficina de manutenção de equipamentos. 
 
Não existe critério fixo quanto a distribuição das máquinas mas sim, em 
função dos locais dos depósitos de circulação mínima possível considerando 
o abastecimento da máquina e do transporte para o local de aplicação do 
material. 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Cuidados relacionados ao transporte e circulação de veículos 
 
Minimizar a circulação de veículos, equipamentos e máquinas, 
tanto no interior do canteiro quanto no seu entorno, de modo a 
reduzir a poluição sonora e atmosférica e a economizar 
combustível. 
 
Realizar estudo de acessos e condições de circulação das vias de 
acesso ao canteiro, incluindo delimitações de horários de acesso; 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Realizar estudo da logística de entregas e retiradas de material 
prevendo: datas, horários e condições de entrega. 
 
Procurar fazer com que as entregas sejam realizadas nos horários mais 
adequados para a vizinhança; 
Evitar entregas em horários de pico de trânsito; 
 
 
Otimizar o número de deslocamentos, ajustando a carga a 
ser transportada à capacidade do veículo. 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Fixar corretamente e proteger a carga transportada, com lonas, 
por exemplo. 
 
Prever acessos e vias adequadas no interior do canteiro. 
 
Preparar corretamente as circulações entre a área do 
armazenamento a o local onde está o equipamento de transporte 
vertical. 
 
Instalar sinalização adequada. 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
No caso de retiradas da obra, principalmente nas etapas de 
demolição e escavação, deve ser estabelecido plano de chegada de 
caminhões, evitando que fiquem estacionados nas vizinhanças da 
obra; 
 
Prever áreas de estacionamento de veículos; 
 
Evitar que equipamentos de transporte vertical (guinchos, 
gruas, etc.) possam transportar cargas por sobre a vizinhança; 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Área de vivência 
 
NR 18 e NBR 12284 
 
 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.1 - Os canteiros de 
obras devem dispor de: 
 a) instalações sanitárias; 
 b) vestiário; 
 c) alojamento; 
 d) local de refeições; 
 e) cozinha, quando houver 
preparo de refeições; 
 f) lavanderia; 
 g) área de lazer; 
 h) ambulatório, ao se tratar de 
mais de 50 trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 *obrigatório nos casos onde 
 houver trabalhadores 
alojados. 
 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2 - Instalações Sanitárias: 
 18.4.2.3 - As instalações sanitárias devem: 
 a) ter conservação e higiene; 
 b) ter portas de acesso; 
 c) ter paredes de material resistente e lavável; 
 d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento 
antiderrapante; 
 e) não se ligar diretamente com locais destinados às refeições; 
 f) ser independente para homens e mulheres; 
 g) ter ventilação e iluminação; 
 h) ter instalações elétricas protegidas; 
 i) ter pé direito mín. de 2,50m; 
 j) ter deslocamento inferior a 150m do posto de trabalho. 
 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2 - Instalações Sanitárias: 
 18.4.2.4 - A instalação sanitária deve ser constituída de 
lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 01 conjunto 
para cada grupo de 20 trabalhadores, bem como de chuveiro, na 
proporção de 01 unidade para cada 10trabalhadores. 
 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.10 - Alojamento: 
 18.4.2.10.1 - Os alojamentos devem: 
 a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; 
 b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material 
equivalente; 
 c) ter cobertura que projeta das intempéries; 
 d) ter área de ventilação de no mín. 1/10 da área do piso; 
 e) ter iluminação natural e/ou artificial; 
 f) ter área min. de 3,00m² por módulo; 
 g) ter pé direito de 2,50m para cama simples e 3,00m para cama 
duplas; 
 h) não estar situado em subsolos ou porões; 
 i) ter instalações elétricas protegidas. 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 
*É proibido o uso de 3 (três) ou 
mais camas na mesma vertical. 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.10.7 - Os alojamentos devem ter armários 
duplos individuais: 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.10.10 - É obrigatório no alojamento o 
fornecimento de água potável, filtrada e fresca, 
por meio de bebedouros de jato inclinado ou 
equipamento similar, na proporção de 01 para 
cada grupo de 25 trabalhadores: 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.11 - Local para refeições: 
 18.4.2.11.2 - O local para refeições deve: 
 a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; 
 b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; 
 c) ter cobertura que proteja das intempéries; 
 d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os 
trabalhadores no horário das refeições; 
 e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; 
 f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; 
 g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; 
 h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; 
 i) ter depósito, com tampa, para detritos; 
 j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; 
 k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; 
 l) ter pé direto mín. de 2,80m. 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
*Cerca de 1,00 m² por operário 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.13 - Lavanderia: 
 18.4.2.13.1 - Devem possuir local próprio, coberto, ventilado e 
iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e 
passar suas roupas de uso pessoal. 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.2.14 - Área de lazer: 
 18.4.2.14.1 - Nas áreas de vivência devem ser previstos locais 
para recreação dos trabalhadores alojados (podendo ser 
utilizado o local de refeições para este fim). 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.1 - Os canteiros de obras devem dispor de: 
 h) ambulatório, ao se tratar de mais de 50 trabalhadores. 
18.4 - ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 18.4.1.3 - Instalações móveis, inclusive contêineres, 
serão aceitas, desde que, cada módulo: 
 a) possua área de ventilação natural de no mín. 15% da área 
do piso, composta por, pelo menos, duas aberturas permitindo 
eficaz ventilação; 
 b) possua condições de conforto térmico; 
 c) possua pé direito mín. de 2,40m; 
 d) garanta os demais requisitos de conforto dispostos nesta 
NR; 
 e) possua proteção contra riscos de choque elétrico. 
 
Outros Elementos 
Portões 
Estacionamento 
“Stand” de vendas 
Laboratório de ensaios 
Entradas de água, luz; coleta de esgotos 
 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Outros elementos 
Tapume 
Exigência da prefeitura e segurança da obra; 
O fechamento geralmente é feito com folhas de compensado 
resinado (madeirite), com espessura de 6mm, 
Altura da ordem de 2,50 m; 
Base em alvenaria para evitar degeneração da madeira por 
contato com a umidade; 
Boa aparência (“cartão de visitas” da obra). 
É conveniente e mais apresentável que se pinte o tapume, pode 
ser com cal, ou látex de segunda linha. 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Outros elementos 
Portão de acesso - materiais 
Largura não menor que 4,4 metros de largura, para facilitar a 
entrada de material na obra; 
Deverá ter somente uma única entrada e saída de caminhões; 
Procurar posição que não conflite com serviços futuros da 
obra. 
O vigia da porta de caminhões deve ser trocado 
periodicamente (regras de segurança patrimonial) 
ELEMENTOS DO CANTEIRO 
Outros elementos 
Portão de acesso – pessoal 
Localizar o portão de maneira de forma a ter-se controle sobre o 
acesso de pessoal e de maneira a evitar riscos de acidentes. 
Stand de Vendas 
Local de fácil visibilidade; 
Recomendável não invadir área necessária para o canteiro ao longo 
da obra como um todo; 
Área aproximada: 20 m². 
ELEMENTOS DO CANTEIRO

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