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APOSTILA Módulo I 2107 2018 (4)

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Unicred Niterói
Gestão de Cooperativas Financeiras
Módulo I
21/07/2018
1
Diferenciais Competitivos das Cooperativas
46
Programa
Modulo I – 21/07/2018
- Histórico e Evolução do Cooperativismo
- Legislação Aplicada
Modulo II – 04/08/2018
- Organização Sistêmica
4
Programa
Modulo III – 20/10/2018
- Riscos – Gestão e Controles
Modulo IV – 10/11/2018
- Gestão de Liquidez
- Gestão de Crédito
- Formas de Gestão e Controle
5
Programa
Modulo V – 01/12/2018
- Noções de Contabilidade e Principais Indicadores
- Governança Cooperativa
6
Módulo I
Histórico e Evolução do Cooperativismo
O que é o Cooperativismo;
Ramos do Cooperativismo e regulamentação específica;
O Cooperativismo no Brasil e no Mundo;
Os Princípios do Cooperativismo.
Legislação Aplicada
Lei 5764/71 - Cooperativismo e Estatuto Social;
Lei complementar 105 – Sigilo Bancário;
Lei 10.406 – Código Civil – responsabilidades;
Lei 7492/86 - Lei do Colarinho Branco;
Lei 12.683 – Prevenção contra crimes de Lavagem de Dinheiro;
Lei complementar 130/2009 – Sistema de Cooperativas de Crédito;
Resolução 4434/15 – Constituição e Funcionamento de Cooperativas de Crédito
7
Histórico e Evolução do Cooperativismo
8
Cooperativismo
 Cooperar
Cooperação
Cooperativismo
Associado
Cooperativa
9
Cooperação
Compartilhar coisas
Ato de cooperar, colaboração, prestação de auxílio para um fim comum, solidariedade
Importante instrumento de organização econômica, com presença marcante em todos os países
 Cooperar
Cooperativismo
Cooperativismo
10
Pessoa física ou jurídica
Sociedade de pessoas, de natureza civil, não sujeita à falência, constituída para prestar serviços aos associados. Foco: ajuda mútua, economia sistemática e uso adequado dos recursos
Associado
Cooperativa
Cooperativismo
11
 Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida.
Cooperativismo
12
Cooperativismo Financeiro
É uma associação de pessoas, que buscam através da ajuda mútua, sem fins lucrativos, uma melhor administração de seus recursos financeiros.
O objetivo da cooperativa financeira é prestar assistência creditícia e a prestação de serviços de natureza bancária a seus associados com condições mais favoráveis.
13
174 anos de cooperativismo
Os Pioneiros do Cooperativismo
14
As Origens do Cooperativismo
 A história dos operários tecelões da cidade de Rochdale – “Pioneiros de Rochdale” tem sido a grande referência para o cooperativismo moderno.
Diante dos problemas que já se tornavam angustiantes em toda Europa, um grupo de operários tecelões ingleses – 27 homens e uma mulher – sob influência dos primeiros intelectuais socialistas, decidem fundar a cooperativa de consumo.
15
As Origens do Cooperativismo
Criação da Cooperativa - fundada em 21 de dezembro de 1844, na cidade de Rochdale, Inglaterra.
Tradicionalmente reconhecidos como os pioneiros, os tecelões cooperados começaram a juntar os primeiros fundos necessários para realizar seu projeto de vida:
16
As Origens do Cooperativismo
Abrir um armazém comunitário para a venda de provisões, roupas, etc;
Comprar e construir casas destinadas aos membros que desejam amparar-se mutuamente para melhorar sua condição doméstica e social;
Iniciar a manufatura dos produtos;
17
As Origens do Cooperativismo
Para garantir mais segurança e bem-estar, a cooperativa comprará ou alugará terra que será cultivada pelos membros desempregados;
Organizar as forças de produção, de distribuição, de educação e desenvolver a administração democrática e autogestionária do empreendimento.
18
Com esse sucesso, a experiência foi difundida, primeiramente na Europa, depois para o resto do mundo. Em 1881 já existiam 1.000 cooperativas que totalizavam 550 mil associados em todo o mundo. 
No Brasil o marco inicial do cooperativismo é datado de 1847, com o movimento inspirado nos ideais humanistas instalados na Colônia Tereza Cristina no Paraná, trazido pelo médico francês Jean Maurice.
As Origens do Cooperativismo
19
E no Brasil ?
1889 - Sociedade Econômica Cooperativa dos funcionários públicos de Minas Gerais;
1895 - Cooperativa de Consumo dos empregados da Cia. da Estrada de Ferro - Limeira/SP;
1902 - Cooperativa de Crédito de Nova Petrópolis RS.
20
Anton Maria Feix 
THEODOR AMSTAD
Caixa de Economia e Empréstimos Amstad
As Origens do Cooperativismo
Vídeo história – 2’
21
Princípios
do Cooperativismo
23
Organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de sexo, ou de ordem social, racial, política e religiosa.
Adesão Voluntária e Livre
 Os Princípios do Cooperativismo
24
 Os Princípios do Cooperativismo
Organização democrática, controlada por seus membros, que participam ativamente na formulação de suas políticas e na tomada de decisões.
Os membros tem o mesmo direito
Cada associado = um voto
Gestão Democrática dos Membros
25
 Os Princípios do Cooperativismo
Participação Econômica dos Membros
 Os sócios formam e controlam o capital
Se a cooperativa obtém receita maior que as despesas, esses rendimentos (sobras) serão divididos entre os sócios proporcionalmente às operações por eles efetuadas.
 Os membros decidem o destino das sobras 
26
 Os Princípios do Cooperativismo
Autonomia e Independência
O funcionamento da empresa é controlado pelos Sócios, que são os donos do negócio.
Qualquer acordo firmado com outras organizações e empresas deve garantir e manter essa condição.
27
 Os Princípios do Cooperativismo
Educação, Formação e Informação
 É objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados e colaboradores, capacitando-os para a prática cooperativista e para as técnicas e ferramentas no processo produtivo e comercial. 
 Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino do cooperativismo aos jovens líderes de opinião.
28
 Os Princípios do Cooperativismo
Intercooperação
As cooperativas se ajudam mutuamente e trabalham em conjunto, seja em estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais, no sentido de aumentarem sua força.
29
Preocupação com a Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, mediante políticas aprovadas pelos associados.
 Os Princípios do Cooperativismo
30
 Aceitar uma filosofia social
 Aceitar a cooperação como forma de atuar
 Estar disposto a colaborar
 Aceitar a democracia
 Aceitar a auto-gestão
 Aceitar a participação
 Assumir responsabilidades de cooperado
 Buscar o interesse coletivo como meio para atingir o individual
Aderir a uma Cooperativa é:
31
Cooperação
 Todos ganham 
 Produz sinergia
 Qualidade de vida 
 Ética do bem comum
Competição
 Situação ganha-perde
 Produz desgaste e perda
 Estresse
 Ética do egoísmo
Cooperativa não é empresa mercantil
Cooperação X Competição
32
Três grupos contribuem para o sucesso de uma cooperativa
Cooperados
Dirigentes
Colaboradores
Seu objetivo e a razão de ser da cooperativa
Delegação de autoridade e responsabilidade para agir em nome dos cooperados
Colaboram para a realização dos objetivos com a máxima eficiência
 O Cooperativismo
33
O cooperativismo consegue extrair o que existe de bom no capitalismo enquanto gerador de negócios e lucros, com o que existe de bom no modelo socialista que é a preocupação com o atendimento dos interesses sociais.
 O Cooperativismo
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SOCIEDADE COOPERATIVA
SOCIEDADE MERCANTIL
-Seuobjetivoé ohomem
-Seuobjetivoéremunerarosócioinvestidor.Lucro
- Ocooperadoésempreodonoe ousuáriodasociedade
-Ossóciosvendemseusprodutoseserviçosaconsumidores
-Cadapessoatemdireitoa umvoto
-Cadaquotaacionáriatemdireitoa umvoto
-Ocontroleédemocrático
-Ocontroleéfinanceiro
-Éumasociedadedepessoasquefuncionademocraticamente
-Éumasociedadede capital quefuncionahierarquicamente
Diferenças entre uma cooperativa e uma sociedade mercantil
35
Diferenças entre uma cooperativa e uma sociedade mercantil
SOCIEDADE COOPERATIVA
SOCIEDADE MERCANTIL
-Afastaointermediário
- São,muitasvezes,osprópriosintermediários
-Osresultadosretornamaossóciosde formaproporcionalàsoperações
-Osresultadosretornamaossóciosproporcionalmenteao nº de quotas
-Defendepreçosjustos
-Defendeomaiorpreçopossível
-Promoveaintegraçãoentre ascooperativas
-Promoveaconcorrênciaentre associedades
-Valorizaoassociadoesuascondiçõesde serviço
-Contrataotrabalhadorcomoforçadetrabalho
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Contribuição do Cooperativismo no Desenvolvimento Nacional 
Melhorar a situação econômica, social e cultural das pessoas;
Incrementar os recursos pessoais e o capital nacional mediante estímulo da poupança e sadia utilização do crédito;
Possibilitar emprego mediante ordenada utilização de recursos;
37
Contribuir para economia, através do controle democrático da atividade econômica e de distribuição equitativa dos excedentes;
Melhorar as condições sociais e completar os serviços sociais nos campos da habitação, saúde, educação e comunicação;
Ajudar a elevar o nível de conhecimento geral e técnico de seus sócios.
Contribuição do Cooperativismo no Desenvolvimento Nacional 
38
Direitos, Deveres e Responsabilidades
39
 Tomar parte nas Assembleias Gerais;
 Discutir e votar assuntos que nelas sejam tratados;
 Votar e ser votado para funções a cargos eletivos;
 Decidir sobre investimentos, alienação de bens imóveis;
 Decidir sobre o planejamento estratégico da Cooperativa;
 Valer-se das operações e serviços oferecidos pela Cooperativa.
Direitos dos Cooperados
40
 Cumprir com a legislação, as disposições do estatuto da cooperativa e as demais normas internas;
 Cumprir com as obrigações e compromissos assumidos com ou pela Cooperativa;
 Zelar pelos interesses da Cooperativa, não adotando comportamento que implique abalo de sua imagem ou do Sistema;
Deveres dos Cooperados
41
 Investir suas economias na Cooperativa e com ela realizar suas operações em geral;
 Não exercer, dentro da Cooperativa, atividade que caracterize discriminação de qualquer ordem e manter a neutralidade política;
 Ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao qual não se devem sobrepor os interesses individuais isolados.
Deveres dos Cooperados
42
Aprovação dos planos de trabalho;
Aprovação da prestação de contas do Conselho de Administração e parecer do Conselho Fiscal;
Aprovação da distribuição do resultado;
Aumento de capital da cooperativa;
Responsabilidades dos Cooperados
43
Agropecuário
Habitação
Saúde
Turismo 
e Lazer
Mineração
Educação
Transporte de cargas
e passageiros
Produção
Infra-estrutura
Consumo
Trabalho
Especial
Financeiro
Ramos do Cooperativismo
44
As Cooperativas atuam em benefício dos Cooperados e da comunidade, pela identificação e proximidade com a localidade.
Instituição da Comunidade
48
Decorrente das relações entre o Cooperado e a Cooperativa, gera alto grau de competitividade. Por ser o cooperado dono e usuário do negócio, o Ato Cooperativo se diferencia das relações entre fornecedor e consumidor, com benefícios reconhecidos em lei.
Ato Cooperativo
49
Em função da sua natureza Cooperativa e da forma como atuam no mercado, as Cooperativas agregam renda para os seus cooperados e, indiretamente, para a comunidade.
Modelo Agregador de Renda
50
As Cooperativas possuem um considerável grau de autonomia nas suas decisões no âmbito local e regional.
Autonomia das Cooperativas
51
Representação 
do Sistema Cooperativista
52
Com atuação similar, esta articulação é feita no continente americano pela Organização das Cooperativas da América - OCA constituída em Montevidéu - Uruguai em 1963, tendo sua sede atualmente em San José – Costa Rica. 
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com sede em Brasília, nasceu durante a realização do IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Estruturada nos termos da Lei 5764/71 foi definitivamente criada em 1971. Representa todos os ramos do cooperativismo brasileiro.
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) nasceu em 1895 e foi a primeira organização não governamental a quem as Nações Unidas concedeu status de órgão consultivo. Com sede em Bruxelas na Bélgica, congrega mais de 600 mil cooperativas e 1 bilhão de cooperados.
Representação das Cooperativas
53
Cooperativismo de Crédito no Brasil e no Mundo
54
5ª
posição comparado a outras instituições
998 
Cooperativas de Crédito
5.535
Agências
2,77%
das operações de crédito do mercado
4,5%
associados/população 
3,33%
ativos do SFN
9,0
milhões de associados
4,61%
dos depósitos no mercado financeiro
Cooperativismo de Crédito no Brasil
55
Sistemas Cooperativos Brasileiros
56
223
milhões de associados
60,5 
mil Cooperativas de Crédito
109
países
Canadá
44,1% 
da população*
Austrália
27% 
da população*
Cooperativismo de Crédito no Mundo
EUA
48,8% 
da população*
Brasil
4,5% 
da população*
Irlanda
77% 
da população*
Fonte: Relatório Estatístico WOCCU 2015. * Taxa de penetração calculada dividindo o número total de membros de cooperativas de crédito pela população em idade economicamente ativa.
57
Países com maior expressão no cooperativismo financeiro
58
Legislação Aplicada
59
Legislação Aplicada - CC
60
Lei 5764/71 – Lei do Cooperativismo;
Lei 4595/64 – Lei da Reforma Bancária;
Lei complementar 105 – Sigilo Bancário;
Lei 10.406 – Código Civil – responsabilidades;
Lei 7492/86 - Lei do Colarinho Branco;
Lei 12.683 – Prevenção contra crimes de Lavagem de Dinheiro;
Resolução 4150 – Fundo Garantidor do Cooperativismo – FGCoop;
Lei complementar 130/2009 – Sistema de Cooperativas de Crédito;
Resolução 4434/15 – Constituição e Funcionamento de CC
Legislação Aplicada - CC
61
Lei 5764/71 – Política Nacional de Cooperativismo
e Estatuto Social 
62
CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL
Estatuto Social
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E CATEGORIAS AFINS – UNICRED NITERÓI
II - área de ação, ................................., limitada aos seguintes municípios: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito, Maricá, Tanguá e Silva Jardim;
63
Cooperativas
Sociedade de pessoas de natureza civil, não sujeitas a falência
Objetivo
Prestar serviços aos cooperados
 Adesão voluntária com número ilimitado de cooperados;
 Variabilidade do Capital Social representado por quotas-partes;
 Limitação do número de quotas-partes do capital para cada cooperado – 1/3 do total;
 Inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros;
 Singularidade do voto.
CARACTERÍSTICAS
Capítulo II - Das Sociedades Cooperativas
64
CAPÍTULO III
Seção I - Composição e Condições de Admissão
Estatuto Social
Art. 3º - Podem fazer parte da Cooperativa..........:
I - pessoas físicas que sejam médicos, odontólogos, médicos veterinários, farmacêuticos, bioquímicos, biomédicos, nutricionistas, enfermeiros, assistentes social, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacional, fonoaudiólogos, ortoptistas, biólogos e profissionais de Educação Física; 
65
CAPÍTULO III
Seção I - Composição e Condições de Admissão
Estatuto Social
II – Os empregados da UNICRED NITERÓI e das pessoas jurídicas e entidades a ela associadas e daquelas de cujo capital participe, e pessoas físicas prestadoras de serviço, em caráter não eventual, à UNICRED NITERÓI e às referidas pessoas jurídicas e entidades;
 
III - aposentados que, quando em atividade, atendiam aos critérios estatutários de associação;
 
IV - pais, cônjuge ou companheiro(a), viúvo(a), filho(a), dependente legal, pensionista de associado vivo ou falecido, e pensionistas de falecidos que preenchiam
as condições estatutárias de associação;
66
CAPÍTULO III
Seção I - Composição e Condições de Admissão
Estatuto Social
V - pessoas jurídicas sem fins lucrativos, exceto cooperativas de crédito, e as que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas dos cooperados pessoas físicas e as controladas por esses cooperados;
 
VI – estudantes de cursos superiores e de cursos técnicos de áreas afins, complementares ou correlatas às que caracterizam as condições de associação.
67
I – singulares mínimo de 20 pessoas físicas
II - centrais mínimo 3 cooperativas singulares
III - confederações mínimo 3 centrais
 
Capítulo III - Classificação das Sociedades Cooperativas
Art. 5° As sociedades cooperativas poderão adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, assegurando-lhes o direito exclusivo e exigindo-lhes a obrigação do uso da expressão "cooperativa" em sua denominação.
68
Cooperativas Singulares
Se caracterizam pela prestação direta de serviços aos associados.
Cooperativas Centrais e Federações
Objetivam organizar, em comum e em maior escala, os serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços.
Capítulo III - Classificação das Sociedades Cooperativas
69
Confederações de Cooperativas
Têm por objetivo orientar e coordenar as atividades das filiadas, nos casos em que o vulto dos empreendimentos transcender o âmbito de capacidade ou conveniência de atuação das centrais e federações.
Capítulo III - Classificação das Sociedades Cooperativas
70
Art. 11. As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito.
Art. 12. As sociedades cooperativas serão de responsabilidade ilimitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite.
Art. 13. A responsabilidade do associado para com terceiros, como membro da sociedade, somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida da cooperativa.
Das responsabilidades dos associados:
Capítulo III - Classificação das Sociedades Cooperativas
71
CAPÍTULO III
Seção III - Responsabilidades
Estatuto Social
Art. 6.º Os cooperados, ......, respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem, e pelo valor dos prejuízos verificados nas operações sociais, proporcionalmente a sua participação nestas operações, perdurando a responsabilidade mesmo nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, até a data em que forem aprovadas pela assembleia geral as contas do exercício em que se deu o desligamento.
 
72
CAPÍTULO III
Seção III - Responsabilidades
Estatuto Social
§ 1º. A responsabilidade dos cooperados, na forma da legislação aplicável, somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida a da Cooperativa, salvo nas hipóteses dos parágrafos 2º e 3º seguintes.
 
§ 2º. Os cooperados respondem solidariamente, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem, pelas obrigações contraídas pela Cooperativa em decorrência de sua participação no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, e em relação às seguintes operações:
 
73
CAPÍTULO III
Seção III - Responsabilidades
Estatuto Social
d) A Cooperativa responde, na qualidade de devedor solidário e principal pagador, pelas obrigações contraídas pela UNICRED CENTRAL RJ/MT ou pela UNICRED DO BRASIL perante o BNDES e o FINAME, perdurando esta responsabilidade nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, até a data em que forem aprovadas pela Assembleia Geral as contas do exercício em que se deu o desligamento.
 
§ 3º. De forma ilimitada, com o seu patrimônio pessoal, responderão os cooperados que, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, causarem qualquer prejuízo material ou moral à Cooperativa.
 
74
CAPÍTULO IV – Do Capital Social
Estatuto Social
§ 1°. O capital social é dividido em quotas-partes de R$1,00 (hum real) cada uma.
 
§ 2°. O cooperado, pessoa física, profissional liberal ou empregado formado em curso graduação se obriga a subscrever, ordinariamente, número de quotas-partes em valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais) equivalentes a 150 (cento e cinquenta) quotas-partes de R$1,00 (hum real) cada uma, sendo exigido no ato a realização em moeda corrente de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) do montante subscrito e o remanescente em até 3 (três) meses da data de solução do respectivo processo.
 
75
CAPÍTULO IV – Do Capital Social
Estatuto Social
§ 5º. Na forma estabelecida pelo Conselho de Administração, o interessado que pedir reingresso no quadro social, após receber seu capital em razão de pedido de demissão, deverá, por ocasião do deferimento do reingresso, subscrever e integralizar tantas quotas quantas recebera, atualizadas monetariamente pela taxa SELIC desde o recebimento, mais os valores subscritos pelo corpo social no período do afastamento, em decorrência de decisão assemblear, também devidamente atualizados pelo mesmo índice.
 
76
Capítulo V – Dos Livros
De Matrícula – inscrição por ordem cronológica de admissão 
Atas das Assembleias Gerais; 
Atas dos Órgãos de Administração; 
Atas do Conselho Fiscal; 
Presença dos Associados nas Assembleias;
Outros: fiscais, contábeis e obrigatórios.
77
Capítulo VII – Dos Fundos
FUNDO DE RESERVA
OBJETIVO: reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades
 MÍNIMO 10% das sobras do exercício; 
FATES – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social
OBJETIVO: assistência aos cooperados, familiares e, quando previsto nos estatutos, aos colaboradores da cooperativa.
MÍNIMO: 5% (cinco por cento) das sobras do exercício.
Art. 28 - §1° Além dos previstos neste artigo, a Assembléia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.
78
CAPÍTULO X 
Das Demonstrações Contábeis, Sobras, Perdas e Fundos Sociais
Estatuto Social
Art. 46- As sobras apuradas no final do exercício, se houver, serão distribuídas da seguinte forma:
 
I - 20% (vinte por cento), no mínimo, para o Fundo de Reserva;
 
II - 5% (cinco por cento), no mínimo, para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) e; .....
 
79
Capítulo VIII – Dos Associados
Cooperado que estabelecer relação empregatícia com a cooperativa, perde o direito de votar e ser votado, até que sejam aprovadas as contas do exercício em que ele deixou o emprego. 
DEMISSÃO sempre a pedido do cooperado
ELIMINAÇÃO em virtude de infração legal ou estatutária (recurso à assembleia geral com efeito suspensivo)
EXCLUSÃO:
 dissolução da pessoa jurídica; 
 morte da pessoa física; 
 incapacidade civil não suprida, deixar de atender aos requisitos estatutários 
 de ingresso ou permanência na cooperativa.
80
Capítulo IX – Dos Órgãos Sociais 
Órgão supremo da sociedade. Vincula a todos presentes ou ausentes.
CONVOCAÇÃO – mínimo 10 dias. 3 convocações. 1 hora de intervalo.
QUEM PODE CONVOCAR - Presidente, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, ou após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos cooperados em pleno gozo dos seus direitos. 
É da competência das Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, a destituição dos membros dos órgãos de administração ou fiscalização.
Seção I - Das Assembleias Gerais
81
CAPÍTULO V 
Da Assembleia Geral: Disposições Gerais, Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária
Estatuto Social
Art. 13 - A Assembleia Geral (ordinária e/ou extraordinária) será normalmente convocada e dirigida pelo Presidente da Cooperativa.
§ único. -
Poderá, também, ser convocada pelo Conselho de Administração, pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Fiscal ou, ainda, por 1/5(um quinto) dos cooperados, em pleno gozo de seus direitos sociais, após solicitação comprovadamente não atendida no prazo de 15 (quinze) dias, hipótese em que pelo menos 05(cinco) dos requerentes devem assinar o edital convocatório.
82
Capítulo IX – Dos Órgãos Sociais 
Seção I - Das Assembleias Gerais
QUORUM DE INSTALAÇÃO
 2/3 (dois terços) na primeira convocação
 metade mais 1 (um) na segunda convocação
 mínimo de 10 (dez) na terceira e última convocação
Nas cooperativas, cada cooperado presente não terá direito a mais de um voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes. 
83
Capítulo IX – Dos Órgãos Sociais 
Seção I - Das Assembleias Gerais
Art. 43. Prescreve em 4 (quatro) anos, a ação para anular as deliberações da Assembléia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação da lei ou do estatuto, contado o prazo da data em que a Assembléia foi realizada.
84
Art. 44 Se realiza anualmente nos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social e no ramo crédito até os primeiros 4 meses do ano.
 Assuntos que deverão constar da ordem do dia: 
I - prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada de parecer do Conselho fiscal, compreendo;
 a) relatório da gestão;
        b) balanço;
 c) demonstrativo das sobras ou perdas apuradas mais o parecer do CF.
II - destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas; 
Seção II – Assembleias Gerais Ordinárias
85
Seção II – Assembleias Gerais Ordinárias
III - eleição dos componentes dos órgãos de administração, do Conselho Fiscal e de outros, quando for o caso; 
IV - quando previsto, a fixação dos valores dos honorários, gratificações e cédulas de presenças dos membros do Conselho de Administração, Diretoria e do Conselho Fiscal; 
V - quaisquer assuntos de interesse social, excluídos aqueles de competência exclusiva de uma AGE.
§1° Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não poderão participar da votação das matérias referidas nos itens I e IV deste artigo.
86
Art. 45. A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no edital de convocação.
Art. 46. É competência exclusiva da AGE
 reforma do estatuto; 
 fusão, incorporação ou desmembramento; 
 mudança do objeto da sociedade; 
 dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes; 
 contas do liquidante. 
São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes, para tornar válidas as deliberações 
Seção III – Assembleias Gerais Extraordinárias
87
CAPÍTULO V 
Da Assembleia Geral: Disposições Gerais, Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária
Seção I – Disposições Gerais
Estatuto Social
§ 2º. Na Assembleia Geral cada Cooperado Pessoa Física, maior de 16 (dezesseis) anos, ou Pessoa Jurídica, quaisquer que sejam suas cotas partes, terá direito a um voto, não sendo admitida a representação por meio de procuração, mandatário ou correspondência.
88
Seção IV - Dos Órgãos de Administração
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
 Diretoria ou Conselho de Administração; 
 mandato nunca superior a 4 (quatro) anos;
 renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço).
CONSELHO FISCAL 
 É constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes;
 Mandato de 1 ano e no ramo crédito até 3 anos;
 Renovação de no mínimo 2/3 dos componentes a cada eleição, no ramo crédito renovação de no mínimo 1/3, sendo um efetivo e um suplente.
89
CAPÍTULO VII 
Dos Órgãos de Administração: Conselho de Administração e Diretoria Executiva
Seção I – Conselho de Administração
Estatuto Social
Art. 27 – A Cooperativa será administrada estrategicamente por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia Geral, ........, composto por 01 (um) Presidente, 01 (um) Vice-Presidente, 05 (cinco) membros conselheiros de administração efetivos e 01 (um) suplente, constituindo condições básicas para o exercício do cargo, .....................:
No total são 7 conselheiros de administração
90
CAPÍTULO VII 
Dos Órgãos de Administração: Conselho de Administração e Diretoria Executiva
Seção II – Diretoria Executiva
Estatuto Social
Art. 34 – Os membros da Diretoria Executiva da Cooperativa, eleita pelo Conselho de Administração, entre pessoas, cooperadas ou não da Cooperativa, que reúnam qualificação profissional exigida para o exercício do cargo, .............com ênfase à capacitação técnica requerida dos ocupantes de funções executivas, compatível com a complexidade das atividades inerentes para um mandato de 04 (quatro) anos, é composta por 02 (dois) membros, podendo ser reeleitos, sendo: 01 (um) Diretor Executivo (Diretor Principal) e outro Diretor Operacional. 
91
CAPÍTULO VII 
CONSELHO FISCAL
Estatuto Social
Art. 37- A administração da Cooperativa será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e de 3 (três) suplentes, todos associados, eleitos pela Assembleia Geral, nos termos do Regimento Eleitoral, se houver, para um mandato de 2 (dois) anos, com a renovação de, ao menos, 02 (dois) membros a cada eleição, sendo 01 (um) efetivo e 01 (um) suplente.
92
Seção IV - Dos Órgãos de Administração
O estatuto poderá criar outros órgãos necessários à administração.
Art. 48. Os órgãos de administração podem contratar gerentes técnicos ou comerciais, que não pertençam ao quadro de associados, fixando-lhes as atribuições e salários.
Art. 49. ....................., os administradores eleitos ou contratados não serão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da sociedade, mas responderão solidariamente pelos prejuízos resultantes de seus atos, se procederem com culpa ou dolo.
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Capítulo XIII – Da Fiscalização e Controle
Art. 92. A fiscalização e o controle das sociedades cooperativas, nos termos desta lei e dispositivos legais específicos, serão exercidos, de acordo com o objeto de funcionamento.
§2º As sociedades cooperativas permitirão quaisquer verificações determinadas pelos órgãos de controle, prestando os esclarecimentos que lhes forem solicitados, além de serem obrigadas a remeter-lhes anualmente a relação dos associados admitidos, demitidos, eliminados e excluídos no período, cópias de atas, de balanços e dos relatórios do exercício social e parecer do Conselho Fiscal.
94
Lei 10.406 – Novo Código Civil – Responsabilidade Civil
e Estatuto Social
Lei 7.492 – Colarinho Branco
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Lei 10.406 – Código Civil – Responsabilidade Civil
Seção III – Da Administração
Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios. 
Art. 1.016. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.
Art. 1.017. O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou pagar o equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houver prejuízo, por ele também responderá.
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Administrador (dirigente) tem responsabilidade civil
 De reparar o dano causado pela má administração.
 Reparação direcionada à cooperativa e cooperados.
 Tem que ressarcir o prejuízo, compensando o dano com o patrimônio.
 Responsabilidade civil decorrente de administração de cooperativa de crédito INDEPENDE DE CULPA.
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Responsabilidade Solidária
Os membros efetivos do Conselho Fiscal são solidariamente responsáveis pelos atos e fatos irregulares praticados pelos administradores da Cooperativa, caso não advirtam, sobre tais anormalidades, em tempo hábil, ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral, caso aquele conselho
não tome as providências corretivas cabíveis.
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CAPÍTULO VII 
Dos Órgãos de Administração: Conselho de Administração e Diretoria Executiva
Seção I – Conselho de Administração
Estatuto Social
Art. 27 – Inciso XIII
§ 7°. Os conselheiros respondem solidariamente com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações assumidas pela Cooperativa durante a sua gestão, até que se cumpram integralmente.
§ 8.º Os conselheiros que derem causa à insuficiência de liquidez no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, ou, por gestão temerária ou omissão grave de deveres, determinarem prejuízo à Cooperativa, responderão, diretamente, com seu próprio patrimônio pelo ressarcimento dos danos.
99
Lei 7.492 – Colarinho Branco
Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira: 
 Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa. 
Parágrafo único. Se a gestão é temerária: 
 Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa. 
Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores. 
100
Lei Complementar 105 – Sigilo Bancário
101
Lei Complementar 105 – Sigilo Bancário
Art. 1º. As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados
§ 1º São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei Complementar:
	IX – cooperativas de crédito;
 § 3º Não constitui violação do dever de sigilo:
         I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio de centrais de risco, ..... 
102
OBJETO DO SIGILO
Informações analíticas de balanço, movimentações em conta corrente, operações de crédito, captação remunerada, emissão de DOCs, TEDs… 
PESSOAS SUJEITAS AO SIGILO
Diretores e conselheiros, colaboradores e estagiários da cooperativa;
Art. 10. A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas nesta Lei Complementar, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo de sanções cabíveis.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem omitir retardar injustificadamente ou prestar falsamente as informações requeridas nos termos desta Lei Complementar.
Lei Complementar 105 – Sigilo Bancário
103
Lei 12.683 – Prevenção contra crimes de Lavagem de Dinheiro – PLD/FT
104
Lei 12.683 – PLD/FT
Lavagem de dinheiro constitui um conjunto de operações comerciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país dos recursos, bens e serviços que se originam ou estão ligados a atos ilícitos.
Em termos mais gerais, lavar recursos é fazer com que produtos de crime pareçam ter sido adquiridos legalmente.
Trata-se de uma ameaça global crescente e as medidas para controlar o problema tornaram-se foco de um intenso esforço internacional. 
105
Setores vulneráveis:
Sistema 
Financeiro
Centros 
Offshore
Seguradoras
Imobiliárias
Jogos e 
sorteios
Bolsas de 
Valores
Lei 12.683 – PLD/FT
106
INFORMAÇÃO AO COAF
MANTER
REGISTRO
DEPÓSITOS
 E SAQUES
PROVISIONAMENTO
SOMA
R$ 10.000,00
DATA
NOME
CPF/CNPJ
DESTINO
ORIGEM
>
Lei 12.683 – PLD/FT
107
Lei 12.683 – PLD/FT
OBRIGATORIEDADE
INFORMAR
SISCOAF
DEPÓSITOS
E SAQUES
PROVISIONAMENTO
(SOMA)
>
R$ 50.000,00
CPF/CNPJ
DATA
NOME
DESTINO
ORIGEM
INFORMAR TAMBÉM
SE NÃO HOUVER INDICIOS
INFORMAÇÃO AO COAF
108
I - advertência;
II - multa pecuniária variável não superior: 
 a) ao dobro do valor da operação; 
 b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; 
 c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º;
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.
Penalidades pelo descumprimento de informar:
Lei 12.683 – PLD/FT
109
Resolução 4150 – Fundo Garantidor do Cooperativismo - FGCoop
110
Art. 1º As cooperativas singulares de crédito deverão associar-se a fundo garantidor de créditos, o qual deverá possuir os seguintes requisitos e características mínimas:
I - ter por objeto garantir créditos junto às instituições a ele associadas e realizar operações de assistência e de suporte financeiro com as referidas instituições;
II - assumir a forma de entidade privada de abrangência nacional, sem fins lucrativos;
III - ter, entre o seu conjunto de instituições associadas, a totalidade das cooperativas singulares de crédito que recebem depósitos de seus cooperados;
Resolução 4150 - FGCoop
111
Resolução 4150 - FGCoop
Garantia de até R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ
Devem ser somados todos os créditos de cada credor identificado pelo CPF ou CNPJ na mesma instituição. Os cônjuges são considerados pessoas distintas, seja qual for o regime de casamento. Os créditos de dependentes são computados separadamente. Nas contas conjuntas, o valor de garantia é limitado a R$ 250.000,00 ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual.
112
Lei Complementar 130 – Sistema Nacional de Crédito Cooperativo - SNCC
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Art. 2˚. As Cooperativas de Crédito destinam-se, precipuamente, a prover, por meio da mutualidade, a prestação de serviços financeiros a seus associados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. 
 § 1º A captação de recursos e a concessão de créditos e garantias devem ser restritas aos associados, ressalvados a captação de recursos dos Municípios, de seus órgãos ou entidades e das empresas por eles controladas, as operações realizadas com outras instituições financeiras e os recursos obtidos de pessoas jurídicas, em caráter eventual, a taxas favorecidas ou isentos de remuneração.
Lei Complementar 130 - SNCC
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Lei Complementar 130 - SNCC
§ 2˚.  Ressalvado o disposto no §1˚ deste artigo, é permitida a prestação de outros serviços de natureza financeira e afins a associados e a não associados. 
§ 3˚.  A concessão de créditos e garantias a integrantes de órgãos estatutários, assim como a pessoas físicas ou jurídicas que com eles mantenham relações de parentesco ou negócio, deve observar procedimentos de aprovação e controle idênticos aos dispensados às demais operações de crédito. 
§ 5˚. As cooperativas de crédito, nos termos da legislação específica, poderão ter acesso a recursos oficiais para financiamento das atividades de seus associados.
115
Lei Complementar 130 - SNCC
Art. 5˚ As cooperativas de crédito com conselho de administração podem criar diretoria executiva a ele subordinada, na qualidade de órgão estatutário composto por pessoas físicas associadas ou não, indicadas por aquele conselho. 
Art. 6˚ O mandato dos membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito terá duração de até 3 (três) anos, observada a renovação de, ao menos, 2 (dois) membros a cada eleição, sendo 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente.
116
Lei Complementar 130 - SNCC
Art. 7˚. É vedado distribuir qualquer espécie de benefício às quotas-partes do capital, excetuando-se remuneração anual limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic para títulos federais. 
Art. 8˚. Compete à assembleia geral das cooperativas de crédito estabelecer a fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição de sobras e no rateio de perdas, com base nas operações de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício, observado o disposto no art. 7º desta Lei Complementar.
117
§ 2º. O BACEN, no exercício de sua competência de fiscalização ........, assim como a entidade que realizar, ........, atividades de supervisão podem convocar assembleia geral extraordinária de instituição supervisionada,
à qual poderão enviar representante com direito a voz. 
Art. 16. As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de cogestão, pela respectiva central ou confederação para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade, ....
Lei Complementar 130 - SNCC
118
Resolução 4434-CMN – Cooperativas Financeiras
119
Resolução 4434 – Cooperativas Financeiras
CAPÍTULO IV
DAS OPERAÇÕES
Art. 17. A cooperativa de crédito pode realizar as seguintes operações e atividades, além de outras estabelecidas na regulamentação em vigor:
I – captar, exclusivamente de associados, recursos e depósitos sem emissão de certificado;
II – obter empréstimos e repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras, inclusive por meio de depósitos interfinanceiros;
III – receber recursos oriundos de fundos oficiais e, em caráter eventual, recursos isentos de remuneração ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, na forma de doações, empréstimos ou repasses;
120
Resolução 4434 – Cooperativas Financeiras
IV – conceder créditos e prestar garantias, somente a associados, inclusive em operações realizadas ao amparo da regulamentação do crédito rural em favor de associados produtores rurais;
V – aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e depósitos interfinanceiros, observadas as restrições legais e regulamentares específicas de cada aplicação;
VI – proceder à contratação de serviços com o objetivo de viabilizar a compensação de cheques e as transferências de recursos no sistema financeiro, de prover necessidades de funcionamento da instituição ou de complementar os serviços prestados pela cooperativa aos associados;
121
Resolução 4434 – Cooperativas Financeiras
VIII – prestar os seguintes serviços, visando ao atendimento a associados e a não associados:
cobrança, custódia e serviços de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros a pessoas físicas e entidades de qualquer natureza, ..............................;
b) correspondente no País, nos termos da regulamentação em vigor;
c) colocação de produtos e serviços oferecidos por bancos cooperativos, inclusive os relativos a operações de câmbio, ....................................;
d) distribuição de recursos de financiamento do crédito rural e outros sujeitos a legislação ou regulamentação específicas, .....................................; e
e) distribuição de cotas de fundos de investimento administrados por instituições autorizadas, observada a regulamentação aplicável editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
122
Resolução 4434 – Cooperativas Financeiras
Art. 22. São vedados à cooperativa de crédito:
I – a integralização de quotas-partes mediante a concessão de crédito ou retenção de parte do seu valor, bem como a concessão de garantia .................................;
II – o rateio de perdas de exercícios anteriores mediante concessão de crédito ou retenção de parte do seu valor, bem como concessão de garantia .........; e
III – a adoção de capital rotativo, assim caracterizado o registro, em contas de patrimônio líquido, de recursos captados em condições semelhantes às de depósitos à vista ou a prazo.
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Resolução 4434 – Cooperativas Financeiras
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 52. O BCB, no exercício de suas atribuições de fiscalização, caso constate deficiências na estrutura de controles internos e de gerenciamento de riscos ou insuficiência na estrutura física e tecnológica utilizadas na operação, gerenciamento e colocação de produtos de cooperativa de crédito singular, pode determinar a suspensão da admissão de novos associados pela cooperativa de crédito singular, enquanto não sanadas as deficiências.
124
123
J o r g e P e r e s
jorgeperes@acbrasilconsultoria.com.br
Fone: (83) 99992-9808
Muito obrigado!
Até o dia 04/08 – Módulo II

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