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ARTIGO CIENTÍFICO - TRIBUNAL DO JÚRI

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TRIBUNAL DO JURI 
 
MENDONÇA, Alex Júnio de Campos 
Graduando em Direito - Anhanguera Educacional /Anápolis 
 
RESUMO 
Este documento visa apresentar características do Tribunal do Júri, bem como 
conceitos históricos e culturais acerca de tal tema. Vale ressaltar a procura por 
esclarecimentos quanto à necessidade do uso de juízes leigos na difícil missão 
de aplicar a justiça e definir o destino de vidas que podem ser arruinadas 
injustamente com condenações infundadas, bem como a possibilidade de 
impunidade quanto a crimes mal investigados. Contudo, o presente trabalho 
tratará de abordar pontos chave para a melhor definição de Júri e o 
comportamento da sociedade mediante este polêmico assunto. 
Palavras chave: Tribunal do Júri, justiça, sociedade. 
ABSTRACT 
 
This document aims to present characteristics of the Court of the Jury, as well 
as historical and cultural concepts about such topic. It is worth highlighting the 
search for clarifications regarding the need to use lay judges in the difficult 
mission to apply justice and define the fate of lives that can be unjustly ruined 
with unfounded condemnations, as well as the possibility of impunity for ill-
investigated crimes. However, the present work will try to address key points for 
the best definition of Jury and the behavior of society through this controversial 
subject. 
Key words: Court of the Jury, justice, society. 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem o objetivo de realizar um estudo sobre os 
diversos aspectos que permeiam o debate sobre o Tribunal do Júri, desde a 
sua inserção na legislação Brasileira até sua concretização nos moldes dos 
dias atuais, verificando sua estrutura e competência. 
O problema de pesquisa a ser investigado, portanto, refere-se á como se 
configurou historicamente a estrutura e competência do Tribunal do Júri 
brasileiro? Isto porque, segundo a hipótese básica de pesquisa o Tribunal do 
Júri devido a sua estruturação histórica no Brasil vem perdendo sua identidade 
ao longo desses anos, devido a muitos fatores de cunho político-social e até de 
despreparo dos membros escolhidos para enfrentar os desafios de julgar na 
sociedade moderna. 
O Júri Popular surgiu na época em que os povos, forçados pela 
impossibilidade de continuarem com a vingança privada, concederam ao 
Estado a legitimidade do direito-dever, em nome da coletividade, de julgar 
infrações cometidas, preservando, no seu campo de atuação, a participação 
efetiva na jurisdição do homem comum, membro da sociedade, através do 
Tribunal Popular, consagrando-se o Princípio do Estado Democrático de 
Direito. 
Por ser o corpo de jurados integrado por pessoas leigas, a crítica tem 
sido cada vez mais acirrada, no sentido de que a Instituição perdeu sua 
identidade ao longo dos anos, devido a muitos fatores de cunho político-social 
e até de despreparo dos membros escolhidos para enfrentar os desafios de 
julgar na sociedade moderna. Apesar disso, ainda há muitos defensores da 
Instituição. 
Por acreditar que, a partir de um referencial garantista, os jurados devem 
ser respeitados como verdadeiros juízes do fato e que a garantia do processo 
está destinada á livre convicção dos jurados, aliada a sua convicção íntima, é 
que se propôs a presente discussão. Mas a tal alcance somente chegaremos 
quando aos jurados for exigido que conheçam parte do direito penal, do direito 
processual penal e das provas do fato que irão julgar, senão, a decisão terá 
uma margem de erro no mínimo perigosa. 
O Júri tem origem inglesa, mas tanto á constituição quanto o 
acionamento são, no Brasil, bem diferente dos originais britânicos. 
O Tribunal do Júri, é reconhecidamente uma instituição antiga, cuja 
estrutura, moldada desde os povos primitivos, se consolidou na Inglaterra, 
adquirindo seus traços definitivos por volta de 1215. 
Criado depois do Concílio de Latrão, que aboliu as Ordálias e os juízos 
de Deus, após perder a aparência teocrática, tornou-se julgamento realizado 
em nome do povo, ganhando importância e se espalhando pela Europa e 
América do Norte. 
Na América do Norte em 1629, o Tribunal do Júri foi consagrado 
formalmente na Carta Régia, outorgada ao primeiro grupo de imigrantes 
incumbido da civilização colonial, e, ainda no século XVII, do mesmo modo que 
na Inglaterra, generalizou-se como " padrão comum", abrangendo o " 
julgamento geral de todas as causas, tendo sido consagrado na Constituição 
norte-americana como " o baluarte de liberdade dos cidadãos". 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
O Tribunal do Júri é o órgão do poder judiciário que tem a competência 
para julgar os crimes dolosos, ou intencionais, contra a vida. 
Desde algum tempo após o descobrimento e até depois da 
Independência, a nossa legislação penal foi regida pelo livro V das Ordenações 
Filipinas de 1603, reformadas por D. João IV em 1643. 
Experimentamos, no início de nossa vida jurídica, a vigência de uma 
legislação verdadeiramente iníqua, tanto que ficou conhecida como a 
‘famigerada lei”, tal a sua inconsequência e ilegalidade. 
Apenas para exemplificar, ela determinava que o delinquente devesse 
ser julgado conforme a “gravidade do caso e a qualidade do ofendido”. 
Permitia privilégios aos potentados e pena de morte aos humildes. Mandava 
que se executasse o réu pelo fogo, nos crimes de adultério e de incesto, e 
como bem nos reporta Ary Franco, fazia distinção entre o nobre e o peão, 
sendo que para aquele geralmente a pena era a de multa, e para este, quase 
sempre a de morte. 
Com a proclamação da Independência a 7 de setembro de 1822, o livro 
V das Ordenações Filipinas continuou vigendo até a Lei de 23 de novembro de 
1823, que abrandava um pouco a legislação anterior. 
O primeiro processo constitucional do Brasil iniciou-se com um decreto 
do príncipe D. Pedro I, que no dia 3 de junho de 1822 convocou a primeira 
Assembleia Geral Constituinte e Legislativa da nossa história, visando à 
elaboração de uma constituição que formalizasse a independência política do 
Brasil em relação ao reino português. 
Dessa maneira, a primeira constituição brasileira deveria ter sido 
promulgada. Acabou, porém, sendo outorgada, já que durante o processo 
constitucional, o choque entre o imperador e os constituintes, mostrou-se 
inevitável. 
A abertura da Assembleia deu-se somente em 3 de maio de 1823 para 
que, nesse tempo, fosse preparado o terreno através de censuras, prisões e 
exílios aos opositores do processo constitucional. 
Com um total de 90 membros eleitos por 14 províncias, destacavam-se 
na Constituinte, proprietários rurais, bacharéis em leis, militares médicos e 
funcionários públicos. 
Para elaborar um anteprojeto constitucional, foi designada uma 
comissão composta por seis deputados sob liderança de Antônio Carlos de 
Andrada, irmão de José Bonifácio. 
A posição da Assembleia em reduzir o poder imperial, fez D. Pedro I 
voltar-se contra a Constituinte, dissolvendo-a, nos seguintes termos: 
(…) Havendo eu convocado, como tinha direito de convocar, a Assembleia 
Constituinte Geral e Legislativa, por decreto de 3 de junho do ano passado, a 
fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes: E havendo esta 
assembleia perjurado ao tão solene juramento, que prestou à nação de 
defender a integridade do Império, sua independência, e a minha dinastia: Hei 
por bem, como Imperador e defensor perpétuo do Brasil, dissolver a mesma 
assembleia e convocar já uma outra na forma de instruções feitas para 
convocação desta, que agora acaba, a qual deverá trabalhar sobre o projeto da 
Constituição que eu lhe dei de em breve lhe apresentar, que será mais 
duplicamente liberal do que a extinta assembleia acabou de fazer . 
Foi a primeira constituição de nossa história e a única no período 
imperial. Com a Assembleia Constituinte dissolvida,D. Pedro I nomeou um 
Conselho de Estado formado por 10 membros que redigiu a Constituição, 
utilizando vários artigos do anteprojeto de Antônio Carlos. 
Após ser apreciada pelas Câmaras Municipais, foi outorgada em 25 de 
março de 1824, sendo-nos imposta a primeira constituição. Mas antes mesmo 
que fosse outorgada a primeira carta constitucional brasileira, já em 18 de 
junho do mesmo ano de 1822, e através de uma lei específica, foi criado o 
Tribunal do Júri, com competência, entretanto, apenas para o julgamento dos 
crimes de imprensa, restrição esta mantida pelo decreto de 22 de novembro de 
1823. 
Não fazia, entretanto, parte do Poder Judiciário, e somente com a 
outorga da carta constitucional imperial de 25 de março é que foi ele integrado 
ao título de judiciário, com atribuição para julgar toda e qualquer matéria de 
fato, fosse ela criminal, fosse ela de origem civil. 
Com o passar dos tempos, o Júri foi se acomodando e se limitando nos 
contornos de sua competência, chegando até a República com a competência 
para se manter, como dizia Ruy, como uma instituição que surge e que morre 
com a liberdade. 
Com o surgimento da República, com ela veio a constituição de 1891 
que estabelecia, alicerçada em um verbo-núcleo: “manter”. Dizia nossa 
primeira constituição republicana, a respeito do Tribunal Popular do Júri: É 
mantida a instituição do Júri. Com isto, o legislador não só assegurava a 
existência da instituição, como obrigava o respeito a ela nos exatos termos em 
que vigoraram durante o império. 
A expressão “É mantida a instituição do Júri”, não só o legislador estava 
chancelando, como afiançando até a sua existência, fazendo com que se 
prorrogasse ad eternum a duração da entidade pré-existente. 
Dizia Ruy, “Essa cláusula tem, portanto, o duplo valor de uma garantia e de 
uma definição. Resolve continuar as formas tutelares do Júri, tais quais as 
fixara o uso nacional, apoiado no das outras nações.”. 
Não foi fácil o embate dos seguidores com os antagonistas, que 
buscavam cercear e desnaturar progressivamente a tradição do Tribunal 
Popular. O certo é que se procurou por todas as formas e por todos os 
caminhos, nem sempre confessadas, buscar-se a abolição do Tribunal do Júri. 
Mas, desses embates, vencedor saiu o Tribunal, não mais provincial como era 
no Império, mas sim, nacional como vive até hoje. 
Trazia no seu âmago o princípio ruyano de que “não é, com efeito, o júri 
unicamente uma instituição jurídica: é uma criação política de suprema 
importância no governo constitucional”. 
Pela legislação processual, o jurado era escolhido por sorteio, assim como era 
instalada com base na soberania da consciência, acrescentando-lhe aquela 
independência suprema sem a qual não se pode admitir a própria existência da 
instituição, pois o que é essencial a todo instituto judiciário, politicamente 
considerado, é a independência. 
Ao jurado, havia de se esperar a independência de seus julgamentos, 
alicerçados em duas faces: uma, interior, comandada pela boa consciência 
humana, cheia de isenção e que costumamos chamar de imparcialidade. A 
outra, é a que se baseia na irresponsabilidade do jurado, como forma de 
eliminação dos perigos e dependências, que eventualmente podem 
constrangê-lo, tornando-o parcial. Com esses dois atributos essenciais ao 
jurado, temos como filha dileta da imparcialidade o direito máximo que o leva 
até a recusa em julgar. E a outra é garantida pelo sigilo das votações. 
Mas a essência máxima do Tribunal do Júri, mantida pela República está 
no segredo das suas deliberações e todas essas garantias não estão 
destinadas nem ao Poder Judiciário, nem ao Poder Legislativo, e muito menos 
ao Executivo, porque, por exemplo, é congênito ao júri e dele inseparável o 
direito às recusas peremptórias. E o direito de escusações é destinado 
unicamente à defesa e à acusação. Júri e recusação peremptória, irmãs 
xifópagas, unidas pelo mesmo plasma orgânico, e que asseguram, a todo e 
qualquer ser humano, o direito de um julgamento imparcial. E tão importante é 
a recusação peremptória, que dela não se exige sequer a indicação dos 
motivos. Mas, lamentavelmente, esta instituição que atravessou incólume a 
história imperial não encontrou nos legisladores republicanos a mesma 
veneração de outrora. O Projeto Alfredo Pinto e, logo depois, a Lei 515, de 3 de 
novembro de 1898 emasculavam o Júri Popular. Em editorial do jornal A 
Imprensa, de 28 de dezembro de 1898, continha a verberação de Ruy Barbosa: 
O Projeto Alfredo Pinto é virtualmente o epitáfio desta instituição. Não se 
atreveu a ser consequente. Mas após ele, virá quem o seja; e, de redução em 
redução, cada vez mais facilmente, porquanto cada uma se apoiará em maior 
cópia de arestos legislativos, o júri irá minguando, até desaparecer de todo, 
sem que da Constituição, entretanto, se risque o ‘é mantido”. E concluía 
firmemente: “É mantido quer dizer: aqui jaz”. Mas foi no Rio Grande do Sul o 
estado onde o Júri encontrou suas maiores resistências. É que, meus 
senhores, a Constituição castilhista, com base no positivismo comtiano colocou 
os maiores embargos ao procedimento eminentemente democrático. A reforma 
de 26 não alterou aquilo que já era tradicional. Estabelecia como 
características do Tribunal a corporação de jurados, composta de cidadãos 
qualificados, renováveis periodicamente, estabelecendo-se a 
incomunicabilidade dos jurados entre si ou pessoas estranhas ao conselho. 
Previa a sustentação das provas da acusação e defesa produzidas oral 
e publicamente perante os jurados, que seriam livres para julgar segundo sua 
consciência, e, por fim, a irresponsabilidade pelo voto emitido contra ou a favor 
do réu, passava a ser a garantia instituída pelo sigilo das votações. 
 
 
 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (DE 
16 DE JULHO DE 1934) 
Com a revolução liberal de 1930, vivemos um período em que, ainda que o 
Presidente da República tivesse os mais elevados poderes, somente com a 
Constituição de 1934, passamos a ter uma resolução sobre o nosso júri. 
Nós, os representantes do povo brasileiro, pondo a nossa confiança em Deus, 
reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para organizar um regime 
democrático, que assegure à Nação a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-
estar social e econômico, decretamos e promulgamos a seguinte constituição 
da república dos estados unidos do Brasil. 
Com ela, ampliado ficou o texto do artigo 72 da Constituição de 91, pois que no 
artigo de mesmo número 72 da Constituição de 34 tínhamos: “É mantida a 
instituição do Júri, com a organização e as atribuições que lhe der a Lei”. 
Esta Constituição teve vida efêmera de vez que, a 10 e novembro de 1937, 
através de um golpe de estado, o ditador revogou a Constituição, fazendo, 
como, aliás, já fizera D. Pedro I, outorgou a Constituição de 1937, Constituição 
esta com os mais profundos vezos ditatoriais, a ponto de omitir-se quanto a 
existência do Tribunal do Júri. 
Constituição dos Estados Unidos do Brasil (de 10 de novembro 
de 1937) 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO 
BRASIL, ATENDENDO às legitimas aspirações do povo brasileiro à paz política 
e social, profundamente perturbada por conhecidos fatores de desordem, 
resultantes da crescente agravação dos dissídios partidários, que, uma notória 
propaganda demagógica procura desnaturar em luta de classes, e da 
extremação, de conflitos ideológicos, tendentes, pelo seu desenvolvimento 
natural, resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a funesta 
iminência da guerra civil; ATENDENDO ao estado de apreensão criado no País 
pela infiltração comunista, que se torna dia a dia mais extensa e mais profunda, 
exigindo remédios, de caráter radical e permanente; ATENDENDO a que, sob 
as instituições anteriores, não dispunha o Estado de meiosnormais de 
preservação e de defesa da paz, da segurança e do bem-estar do povo; Sem o 
apoio das forças armadas e cedendo às inspirações da opinião nacional, umas 
e outras justificadamente apreensivas diante dos perigos que ameaçam a 
nossa unidade e da rapidez com que se vem processando a decomposição das 
nossas instituições civis e políticas; Resolve assegurar à Nação a sua unidade, 
o respeito à sua honra e à sua independência, e ao povo brasileiro, sob um 
regime de paz política e social, as condições necessárias à sua segurança, ao 
seu bem-estar e à sua prosperidade, decretando a seguinte Constituição, que 
se cumprirá desde hoje em todo o País: Seguia ela a linha inflexível da 
Constituição ditatorial Polonesa, tanto que restou conhecida como “A Polaca”, e 
o seu redator pereceu com o epíteto de “Chico Ciência”. 
Apesar de não dar sequer as linhas mestres do Tribunal do Júri, aliás, 
preocupação totalmente descabida, pois que o ditador jamais governou com 
base no Texto Constitucional. Seu governo se caracterizou pela satisfação de 
suas vontades através da emissão de decretos. 
De 1937 a 1945, Getúlio Vargas governou por decretos. 
Com a queda da ditadura, experimentou o Brasil uma Constituição, a mais 
democrática que se poderia ter à época. 
O artigo 141, que a propósito tratava da declaração de direitos, trazia no seu § 
28, a seguinte redação: “É mantida a instituição do Júri, com a organização que 
lhe der a Lei, contanto que seja sempre ímpar o número dos seus membros e 
garantido o sigilo das votações, a plenitude da defesa do réu e a soberania dos 
veredictos. Será obrigatoriamente da sua competência o julgamento dos crimes 
dolosos contra a vida.”. 
Das leituras mais elucidantes sobre o texto constitucional de 46, está contido 
na obra do Desembargador do Tribunal Justiça do então Distrito Federal, 
Desembargador José Duarte. 
Em sua obra, traz em 3 volumes a exegese dos textos à luz dos trabalhos da 
Assembleia Nacional Constituinte. 
O texto do § 28 do artigo 141, surgiu da emenda n° 2.726, da autoria do 
Deputado Aloísio de Carvalho, o homem que, junto com Ataliba Nogueira 
enfrentou os embates dos adversários da instituição do júri com a frase: 
Os defeitos do júri são os naturais das instituições humanas. Nós, homens, é 
que seremos, talvez, culpados dos erros e males do júri. 
Devemos, e muito, ao Juiz Magarinos Torres a sobrevivência do nosso Tribunal 
Popular, porque, como Juiz Presidente do Tribunal da Capital Federal, então 
Rio de Janeiro, não titubeou em manter bem alta a nomeada do Júri, ignorando 
todas as investidas do período ditatorial anterior. 
A Constituição de 46 durou até a vigência dos Atos Institucionais surgidos 
depois de 1964. 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1967 
O Congresso Nacional, invocando a proteção de Deus, decreta e promulga a 
seguinte 
Dos Direitos e Garantias Individuais 
Art 150 – A Constituição assegura aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
§ 18º – São mantidas a instituição e a soberania do júri, que terá competência 
no julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
Constituição da República Federatia do Brasil 
 
 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: XXXVIII – é reconhecida a instituição do 
júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de 
defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a 
competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
Pela primeira vez, graças ao caráter eminentemente garantista, vez que pensa 
no cidadão e nos seus inalienáveis direitos, especifica, não mais as linhas 
longas de definição acerca do júri popular, especificando todas as suas 
circunstâncias existenciais. 
NUVENS tem, também uma direção à emasculação, ao descaracterizar o 
nosso tão sábio tribunal do júri. 
Há, já, anteprojetos tentando ‘escabinatar’ o júri, criando um tribunal com 
magistrados adjuntos chamados do povo, aos moldes dos tribunais dos Países 
Baixos, que se anexavam ao magistrado adjunto ao burgomestre. 
Ora, caros amigos, a ciência nos ensina que, todos os híbridos tendem a ser 
estéreis. E o que é mais importante que se diga, desde logo que, este sistema 
híbrido que se houve falar nos corredores frequentados pelos inimigos da 
instituição milenar, esses colegiados mistos só deram resultados em 
instituições hierarquizadas e onde deve ser observada a hierarquia. 
Deram e hão de dar sempre nos órgãos colegiados mistos formados, por 
exemplo, na Justiça Militar, composto por integrantes das Forças Armadas e 
bacharéis, quatro oficiais e um Juiz Auditor nos Conselhos Permanentes e 
Especiais de 10 grau. 
Aqui, no caso do nosso tribunal do povo, aquele que, como dizia Ruy, “não é, 
com efeito, o júri unicamente uma instituição jurídica: é uma criação política de 
suprema importância no governo constitucional. ” 
Outras criações inventivas já pululam, já se multiplicam-se muito, e com 
rapidez, nos porões das desilusões, tentando ter como causa da criminal idade, 
a existência das decisões populares. 
Temos que lutar, e essa creio ser a razão máxima desse seminário, pela 
manutenção de nossas sagradas instituições. 
E tenho certeza que, nessas fotografias que hoje se inauguram nesta catedral 
da justiça, passarão a ser, de ora em diante, os olhos atentos e fiscalizadores 
da manutenção integral do nosso Tribunal popular do Júri. 
 
No final dos anos 80 o Ministério Público, movido pelos ideais 
libertários do regime democrático e Estado de Direito que se consolidavam no 
Brasil, tornou-se a grande sentinela dos interesses metaindividuais, cujo 
arroubo e fascínio proporcionados por uma infinita gama de atribuições que 
ainda busca açambarcar mudou definitivamente seu perfil institucional, quiçá, 
de seus membros. Felizmente, todo esse avanço histórico restou ainda mais 
fortalecido pela investigação criminal, que, sem dúvida alguma, encontra-se 
legitimada pelo poder constituinte originário e seu verdadeiro titular, o povo. De 
todo modo, o Tribunal do Júri; instituição de aporte milenar, e símbolo 
rebenque a qualquer espécie de afronta aos direitos fundamentais, revela-se 
na sociedade contemporânea muito mais importante que outrora, apesar de 
todas as críticas. 
Homens qualitativos que notabilizaram o cenário jurídico (a exemplo do 
estadunidense Clarence Darrow; de Ferri, na Itália; Maurice Garçon, na França; 
Erskine, na Inglaterra; e Mongenout Bonfim, no Brasil, dentre tantos outros) 
fizeram da palavra e dialética na tribuna seu propósito de vida. Donos de 
retórica pujante construída nos plenários da Justiça, tiveram o destemor no 
cumprimento do dever ao se defrontarem com a face mais escura do fenômeno 
criminal, a morte, ainda que dela se possa falar em um dia de vida. 
Nos Estados Unidos o Júri é marcado pelo processamento de causas 
cíveis e penais. Na França, berço dos direitos humanos, forma-se o escabinato, 
ou seja, três magistrados e nove jurados, cuja culpa do acusado apenas será 
reconhecida em caso de oito votos dentre os doze integrantes. Na Espanha, a 
Constituição prevê que o cidadão tem o direito de participar da administração 
da Justiça. 
Nesse sentido, os esforços do Ministério Público brasileiro, digno de 
encômios, evidenciado na segunda semana nacional do Júri, materializou a 
tutela da ordem jurídica e do regime democrático, debruçado, dia após dia, 
sobre diversos processos que se perdem na infinidade do tempo, marcadopela 
solidão acusatória que perpassa o próprio campo jurídico e social; 
o parquet revela na figura clássica do Promotor do Júri toda a sua essência e 
história plasmadas na defesa do bem mais valioso que se pode proteger junto 
ao corpo social, a vida, contra a qual se tentou ou foi extirpada por um ato de 
violência. 
Em países do primeiro mundo, como os Estados Unidos da América, 
além de consagrado como um direito fundamental presente na Sexta Emenda, 
é sem dúvida um instrumento valioso a serviço da democracia que se faz, na 
perspectiva anglo-americana, pela participação direta do povo na vida pública, 
e não apenas e tão somente no exercício do direito ao voto. Em outras 
palavras, a presença da sociedade no Tribunal do Júri é resultado do princípio 
democrático, da democracia participativa, segundo a qual os cidadãos 
aprendem a democracia, e o exercício da liberdade, participando diretamente 
das decisões do poder, neste caso, do poder jurisdicional. 
Na América, a função de jurado está jungida ao processo democrático, 
tanto que demonstra o exercício pleno da cidadania e o acusado tem o direito 
substantivo fundamental de ser julgado pelos seus pares, quer dizer, por todos 
aqueles que fazem parte da comunidade onde o crime foi praticado. 
O Júri brasileiro, garantia fundamental e cláusula pétrea, sempre 
despertou o interesse de estudantes, operadores do direito, em especial de 
jovens promotores de justiça, notadamente no limiar da carreira onde o 
ingresso passa, necessariamente, pela tribuna. Demais disso, o luto da 
sociedade e o sangue da vítima simbolizados nas cores da tradicional beca do 
Promotor do Júri, sempre utilizada com brio e invejável nobreza, são partes de 
uma liturgia que cativa os jurados pelo forte simbolismo social. 
Quanto à roupa dos oradores, em particular, todos que leram os 
comentários introdutórios na primeira parte deste trabalho e atentaram para o 
que foi mencionado até este momento já puderam ter a dimensão da 
importância das vestes talares (ou seja, aquelas que vão até o talão = 
calcanhar, e que hoje em dia, talvez por questão de conforto e/ou modismo, 
estão mais curtas). Tanto a toga, para os magistrados, quanto a beca, para os 
promotores e advogados são o vestuário simbólico do cargo. Acreditem: todos 
que participam das sessões do júri, principalmente os jurados, esperam, 
conscientemente ou não, enxergar os personagens do Júri com os trajes que 
caracterizam a nobreza, a austeridade e a seriedade das suas funções. São os 
mesmos que desejariam ver o médico de jaleco branco, ou padre de batina, 
sob pena de minorar em importância a imagem do profissional ou o conceito do 
religioso. 
 De mais a mais, essa situação se repete também na advocacia, e 
na magistratura; advogados como Troncoso Peres, Evandro Lins e Silva não 
devem ser, jamais, esquecidos, além da figura imparcial e serena de juízes 
como tão bem retratada por Magarino Torres. 
Por outro lado, a resistência contra o júri brasileiro tem avançado. 
Nesse passo, poder-se-ia supor, em raciocínio incauto e sofismático, que o Júri 
se tornou obsoleto, rudimentar e contraproducente. Na verdade, pensar assim 
seria o mesmo que defender o autoritarismo, a tirania e o silêncio próprio das 
ditaduras, enfim, um verdadeiro menoscabo aos dois pilares de sustentação do 
Estado Democrático de Direito: a democracia e os direitos fundamentais. 
Muito cedo se aprende no Júri que o momento em que o homem mais 
se aproxima de Deus é no momento em que ele julga, e o julgamento do 
homem pelos seus pares revela, sobretudo, sua conotação nitidamente 
democrática, exemplo de cidadania e de consciência popular. Del Vechio 
afirmava que o Direito Positivo não é apenas mutável, mas necessariamente 
mutável, logo, o veredicto de um Conselho de Sentença tende, sim, com o 
tempo, a sofrer progressiva mutação diante das transformações sociais, fato 
que assegura uma permanente atualização do ordenamento jurídico, sem levar 
em conta a equidade na apreciação das causas, à luz do bom senso, de 
considerações morais, éticas e psicológicas, livres da rigidez da letra fria da lei. 
As críticas permanecem, sob os argumentos de morosidade, de ter o 
Júri cumprido seu papel histórico, da complexidade do procedimento, além do 
tom teatral, levantam-se vozes que clamam por sua completa extinção. Sim, o 
Júri nacional precisa de aperfeiçoamento, não negamos isso, de simplificação 
de seu rito e quesitação, mas a ideia de extingui-lo em uma reforma política 
nos parece demasiadamente forte e descabida. Conquanto tenha sido feita, 
grosso modo, uma reforma da instituição do Júri, cabe ao Direito se adaptar à 
realidade e não o contrário, logo, deveria ter sido modernizado de acordo com 
as peculiaridades locais e não por meio de epistemologias estrangeiras, de 
centros com culturas e realidades distintas, salientando-se, contudo, que, no 
Brasil, possivelmente não temos um problema no Júri propriamente dito, mas 
sim nos homens. 
É preciso lembrar, ainda, que o Tribunal do Júri está alinhavado aos 
ideais responsáveis pelo surgimento do próprio Ministério Público, quer dizer, 
do Estado-acusação. Parte da doutrina afirma que a origem do Ministério 
Público está no antigo Egito, no chamado Magiai, que era um funcionário do 
Faraó encarregado de representar seus interesses, além de acusador oficial. 
Para outros, estaria em Roma, na figura dos Éforos - autoridades que detinham 
o poder de acusar e julgar. De sorte, prevaleceu, no entanto, a ideia de que a 
origem do parquet remonta da França, encarnada na figura dos Procuradores 
do Rei, e que, após a revolução francesa (1789), tornou-se um direito 
fundamental do indivíduo de que aquele acusador não deveria julgar, surgindo, 
a partir desse momento, o Estado-acusação, o Promotor de Justiça criminal. 
Desse modo, do Júri não deve nunca se afastar, sob pena de perda da própria 
identidade. A história nos mostra e adverte que toda a instituição de Estado 
que se distanciou, seja por qual motivo fosse, de sua origem e essência, 
acabou imiscuindo-se em matérias de somenos importância, distanciadas de 
seus fins, e o pior e mais grave, deixando de atuar onde deveria, perdeu 
espaço e acabou sendo substituída. 
 Certamente no Ministério Público do porvir, além de 
firme e destacada atuação no processo civil coletivo e ações pontuais dos 
grupos de inteligência, sempre deverá existir espaço, isto é, um local de 
destaque a ser ocupado pelos Promotores do Júri, que, na defesa das vítimas 
e da sociedade, conseguiram manter viva a chama e essência da instituição 
paramentada nos ideais republicanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 O Estado Democrático de Direito, instituído pela Constituição Federal de 
1988, teve o reconhecimento e a proteção dos direitos fundamentais, sendo 
seu núcleo essencial a dignidade da pessoa humana. O ordenamento jurídico 
deve ser um instrumento de harmonia entre sistema positivo e os fundamentos 
do Estado Democrático de Direito no exercício da pretensão punitiva. A 
concretização da dignidade da pessoa humana deve ser fonte informadora da 
ordem jurídica, para que o Direito Processual Penal seja o Direito 
Constitucional aplicado. 
O Código de Processo Penal é instrumento de defesa da liberdade do 
cidadão e não exclusivamente de defesa social. O direito de punir estatal deve 
ser legitimado pela ponderação entre os interesses do réu, da vítima e da 
acusação. Na avaliação do sistema penal e processual penal, a dignidade da 
pessoa humana torna-se um elemento indispensável de hermenêutica, como 
concretização do sistema punitivo constitucionalizado. O princípio da 
presunção de inocência deve ser elevado á condição de dogma constitucional 
em decorrência da observância da dignidade da pessoa humana, fundamento 
do EstadoDemocrático de Direito brasileiro. 
 Por fim, o estado de inocência preserva o cidadão, não podendo ser 
considerado objeto do jus puniendi, nem ter tratamento incompatível com os 
direitos e garantias inerentes na relação processual penal. O princípio da 
presunção de inocência importa em dupla interpretação: no que concerne á 
prova, quando guarda estrita relação com princípio do in dubio pro reo, de 
incidência probatória; e no que se refere ao status libertatis, identificando a 
excepcionalidade da imposição de restrição á liberdade do acusado. O 
princípio do in dubio pro reo é o componente substancial do estado de 
inocência, como um dos instrumentos processuais previstos para a sua 
respectiva preservação. Não podemos ouvidar que com o advento da lei 
11.689/08 do Código de Processo penal sofreu várias modificações conforme 
está mencionado nas folhas 33 e 34 da presente. Restando de hora em diante 
obedecer os critérios da nova lei quando de seu novo aspecto normativo-
processual. 
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