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Hormônios e exercício mecanismos de acão, controle do volme e da osmolaridade corporal O hipotálamo e a glândula hipófise funcionam, de modo coordenado, para orquestrar os sistemas endócrinos. Relação Hipotálamo-hipófise Controle da Secreção Hipofisária Controlada por sinais hormonais ou neurônios provenientes do hipotálamo; Hipófise posterior – controlada por neurônios - Hipófise anterior – controlada por hormônios hipotalâmicos de liberação ou inibição. Hormônios hipotalâmicos relacionados a hipófise posterior 1 – Ocitocina; 2 – Hormômio antidiurético ou vasopressiva Hormônios hipotalâmicos relacionados a hipófise anterior Hormônios hipotalâmicos. 1- hormônio de liberação de tireotropina (TRH) 2- hormônio de liberação de corticotropina (CRH) 3- hormônio de liberação do hormônio do crescimento (GHRH) 4- hormônio de inibição do hormônio do crescimento (somatostatina) 5- hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH) 6- hormônio de inibição da prolactina (PIH) Hormônios hipotalâmicos relacionados a hipófise anterior -Hormônios hipofisários 1- TRH → Hormônio estimulante da tireoide (TSH) 2- CRH → Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) 3- GHRH → Hormônio do crescimento (GH) 4- GnRH → hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) 5- PIH → inibe a produção de prolactina Hormônios hipotalâmicos relacionados a hipófise anterior 1- TRH → TSH → hormônios tireóideos 2- CRH → ACTH → cortisol e aldosterona 3- GHRH → GH → somatomedinas (IGF-1) 4- GnRH → FSH e LH → estrogênio nos ovários e maturação do esperma nos testículos; síntese de estrogênio e progesterona nos ovários e testosterona nos testículos. 6- PIH → Inibir a produção de prolactina → inibi a produção de leite Controle do volume corporal Controle da osmolaridade corporal Video Controle do volume corporal Controle da osmolaridade corporal A osmolaridade corporal é definida pela quantidade de partículas osmoticamente ativas dissolvidas nos compartimentos líquidos do organismo. Distribuiçao de água nos compartimentos líquidos corporais Transferência de água entre compartimentos líquidos é chamada de osmose Porque a osmolaridade deve ser mantida igual entre os compartimentos líquidos do organismo? Hiposmolalidade: Naúseas, mal-estar, dor de cabeça, confusão, letargia, convulsões e coma. Hiperosmolalidade: sintomas neurológicos – letargia, fraqueza, convulsões e coma. Células do SNC R: Manutenção das funções celulares. Hiperosmolalidade: letargia, fraqueza, convulsões e coma. Qual é a informação importante que podemos extrair do dado acima? Ganho de água osmolaridade perda de água No equilíbrio, a quantidade de água perdida é igual a quantidade de água ingerida O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos Manipulação renal de água O hormônio antidiurético (ADH), ou vasopressina, age nos rins para regular o volume da urina. Sem ADH no plasma grande volume de urina é excretado. Com ADH no plasma pequeno volume de urina é excretado. Cérebro Hipófise Hipotálamo Síntese e secreção de ADH Síntese e secreção do ADH A secreção de ADH é regulada principalmente por alterações na osmolaridade plasmática Variações de 1% na osmolaridade plasmática já estimulam a secreção de ADH Controle osmótico da secreção do ADH Osmolaridade plasmática + Regulação da secreção do ADH reabsorção de água pelo TC Regulação da secreção do ADH reabsorção de água pelo TC Osmolaridade plasmática - Manipulação renal de água quando a osmolalidade do plasma é menor que 290mOsm/Kg H2O Manipulação renal de água quando a osmolalidade do plasma é maior que 290mOsm/Kg H2O Ações de ADH nos rins: 1. permeabilidade do ducto coletor à água O ADH estimula a sensação de sede aumento da osmolaridade do LEC 4 mOsm/L estímulo o centro da sede no hipotálamo anterior sede O exercício físico estimula ou inibe a secreção de ADH? Após a queda inicial, o volume plasmático permanece relativamente constante durante o exercício Após um aumento inicial, a osmolaridade pasmática permanece relativamente constante durante o exercício Gráfico1 28 22.2 15 10 3 8 4 6 12 9 5 9 38 8 11 14 10 12 14 9 5 10 8 19 27.7 Exercício Horas GH (ng/mL) Plan1 0 28 1 22.2 2.2 15 3 10 4 3 5 8 6 4 7 6 8 12 9 9 10 5 11 9 12 38 13 8 14 11 15 14 16 10 17 12 18 14 19 9 20 5 21 10 22 8 23 19 24 27.7 Gráfico2 100 110 125 160 219 245 219 168 130 100 80 60 50 48 55 65 80 95 100 100 100 100 100 100 100 100 Exercício Tempo (Hs) T3 (ng/dL) Gráfico4 100 100 74.2 98.8 70 90.8 70 80 70 74.5 70 71 70 71 Ingesta Calórica Taxa Metabólica Semanas % Basal Plan2 0 100 Ingesta Calórica Taxa Metabólica 0.2 110 0 100 100 0.4 125 1 74.2 98.8 0.6 160 2 70 90.8 0.8 219 3 70 80 1 245 4 70 74.5 1.28 219 5 70 71 1.4 168 6 70 71 1.6 130 1.8 100 2 80 2.2 60 2.4 50 2.6 48 2.8 55 3 65 3.2 80 3.4 95 3.6 100 3.8 100 4 100 4.2 100 4.4 100 4.6 100 4.8 100 5 100 Gráfico5 0.4 0.1 0.57 0.15 0.74 0.2 1.1 0.25 1.76 0.3 2.5 0.5 Noradrenalina Adrenalina % VO2max Catecolaminas (ng/mL) Plan3 Noradrenalina Adrenalina 0 0.4 0.1 20 0.57 0.15 40 0.74 0.2 60 1.1 0.25 80 1.76 0.3 100 2.5 0.5 Gráfico6 110 125 95 190 105 200 125 200 140 204 140 210 138 209 135 220 Treinado Destreinado Tempo (min) Glucagon Plasmático (pg/mL) Gráfico7 17 15.8 13.5 14 13 10 12.8 9.7 12.5 9.5 12.1 8 12 7.2 11.8 6.5 Treinado Destreinado Tempo (min) Insulina (uunidades/mL) Gráfico9 5 5.2 5.2 5 5.5 4.9 5.8 4.8 5.9 4.5 5.95 4.2 6 4 6.05 3 Treinado Destreinado Tempo (min) Glicose (mmol/L) Plan6 Glucagon Insulina Glicose Treinado Destreinado Treinado Destreinado Treinado Destreinado 0 110 125 0 17 15.8 0 5 5.2 15 95 190 15 13.5 14 15 5.2 5 30 105 200 30 13 10 30 5.5 4.9 60 125 200 60 12.8 9.7 60 5.8 4.8 90 140 204 90 12.5 9.5 90 5.9 4.5 120 140 210 120 12.1 8 120 5.95 4.2 150 138 209 150 12 7.2 150 6 4 180 135 220 180 11.8 6.5 180 6.05 3 Gráfico8 130 145 160 175 Conteúdo Mineral Ósseo (mg/cm3) Plan5 Amenorréica Destreinada Amenorréica Treinada Eumenorréica Destreinada Eumenorréica Treinada 130 145 160 175 Gráfico3 0 -8 -9 -12 -14 -15 -15 Tempo Volume plasmático Plan4 0 0 15 -8 30 -9 45 -12 60 -14 90 -15 120 -15* Hormônio antidiurético no exercício Controle do volume corporal Controle da osmolaridade corporal - Estabilização térmica; Auxilia a digestão e absorção de nutrientes; - Transporte de Nutrientes; Sistema renina - angiotensina -aldosterona (SRAA) Sistema hormonal (processo lento), Regula a pressão arterial, por regular o volume sanguíneo, É ativado por: 1) diminuição do volume corporal, 2) diminuição do conteúdo corporal de sódio, 3) aumento da ativação simpática, 4) diminuição da pressão arterial. 1º Passo Fatores que ativam a liberaçao de renina: 1) ↓ da pressão de perfusão renal detectado pelos baroreceptores na arteríola aferente (hemorragia); 2) Inervação simpática – através da estimulação eletrica dos nervos para arteríola aferente (norepinefrina - receptores 1 nas arteríolas aferentes); 3) Conteúdo de NaCl que chega na mácula densa Células granulares Sistema renina - angiotensina -aldosterona 2º Passo 3º Passo Sistema renina - angiotensina -aldosterona 4º Passo Sistema renina - angiotensina -aldosterona Sem Aldosterona Com Aldosterona Na+ e H2O Na+ e H2O Na+ e H2O Na+ e H2O Na+ e H2O Na+ e H2O ALDOSTERONA O exercício físico estimula ou inibe SRAA? Sistema renina-angiotensina-aldosterona no exercício Após a queda inicial, o volume plasmático permanece relativamente constante durante o exercício Após um aumento inicial, a osmolaridade pasmática permanece relativamente constante durante o exercício As ações do SRAA e do ADH. Correto programa de hidratação. Gráfico1 28 22.2 15 10 3 8 4 6 12 9 5 9 38 8 11 14 10 12 14 9 5 10 8 19 27.7 Exercício Horas GH (ng/mL) Plan1 0 28 1 22.2 2.2 15 3 10 4 3 5 8 6 4 7 6 8 12 9 9 10 5 11 9 12 38 13 8 14 11 15 14 16 10 17 12 18 14 19 9 20 5 21 10 22 8 23 19 24 27.7 Gráfico2 100 110 125 160 219 245 219 168 130 100 80 60 50 48 55 65 80 95 100 100 100 100 100 100 100 100 Exercício Tempo (Hs) T3 (ng/dL) Gráfico4 100 100 74.2 98.8 70 90.8 70 80 70 74.5 70 71 70 71 Ingesta Calórica Taxa Metabólica Semanas % Basal Plan2 0 100 Ingesta Calórica Taxa Metabólica 0.2 110 0 100 100 0.4 125 1 74.2 98.8 0.6 160 2 70 90.8 0.8 219 3 70 80 1 245 4 70 74.5 1.28 219 5 70 71 1.4 168 6 70 71 1.6 130 1.8 100 2 80 2.2 60 2.4 50 2.6 48 2.8 55 3 65 3.2 80 3.4 95 3.6 100 3.8 100 4 100 4.2 100 4.4 100 4.6 100 4.8 100 5 100 Gráfico5 0.4 0.1 0.57 0.15 0.74 0.2 1.1 0.25 1.76 0.3 2.5 0.5 Noradrenalina Adrenalina % VO2max Catecolaminas (ng/mL) Plan3 Noradrenalina Adrenalina 0 0.4 0.1 20 0.57 0.15 40 0.74 0.2 60 1.1 0.25 80 1.76 0.3 100 2.5 0.5 Gráfico6 110 125 95 190 105 200 125 200 140 204 140 210 138 209 135 220 Treinado Destreinado Tempo (min) Glucagon Plasmático (pg/mL) Gráfico7 17 15.8 13.5 14 13 10 12.8 9.7 12.5 9.5 12.1 8 12 7.2 11.8 6.5 Treinado Destreinado Tempo (min) Insulina (uunidades/mL) Gráfico9 5 5.2 5.2 5 5.5 4.9 5.8 4.8 5.9 4.5 5.95 4.2 6 4 6.05 3 Treinado Destreinado Tempo (min) Glicose (mmol/L) Plan6 Glucagon Insulina Glicose Treinado Destreinado Treinado Destreinado Treinado Destreinado 0 110 125 0 17 15.8 0 5 5.2 15 95 190 15 13.5 14 15 5.2 5 30 105 200 30 13 10 30 5.5 4.9 60 125 200 60 12.8 9.7 60 5.8 4.8 90 140 204 90 12.5 9.5 90 5.9 4.5 120 140 210 120 12.1 8 120 5.95 4.2 150 138 209 150 12 7.2 150 6 4 180 135 220 180 11.8 6.5 180 6.05 3 Gráfico8 130 145 160 175 Conteúdo Mineral Ósseo (mg/cm3) Plan5 Amenorréica Destreinada Amenorréica Treinada Eumenorréica Destreinada Eumenorréica Treinada 130 145 160 175 Gráfico3 0 -8 -9 -12 -14 -15 -15 Tempo Volume plasmático Plan4 0 0 15 -8 30 -9 45 -12 60 -14 90 -15 120 -15 O que fazer para que o quadro abaixo não ocorra? Hidratação antes do exercício Objetivo: Garantir que no início da atividade física os níveis de água e eletrólitos estejam normais. Recomendação: . Ingerir de 5-7 ml x Kg-1 (4 horas antes do exercício); 7 ml x 70 kg = 490 ml . Se o atleta não produzir urina ou produzir uma urina escura, ingerir uma quantidade de 3-5 ml x Kg-1 (2 horas antes do exercício); 5 ml x 70 Kg = 350 ml . A bebida pode conter 20-50 mEq x L-1 de sódio para ajudar na retenção de fluido. Equivalência = peso atômico dividido pela valência Miliequivalente – é a milésima parte do equivalente Hidratação durante o exercício Objetivo: Prevenir a desidratação excessiva (acima de 2% do peso corporal) e a perda de eletrólitos. Recomendação: . Monitorar mudanças no peso corporal durante as sessões de treinamento para estimar a taxa de produção de suor, com o objetivo de montar um programa de hidratação específico para o atleta. Hidratação durante o exercício determinação da taxa de sudorese do atleta (Peso pré-exercício – Peso pós-exercício) x 1000 Tempo em min Ex: (61,7 – 60,3) x 1000 60 1,400 60 23 ml/min ou 1400 ml/h O atleta pode beber aproximadamente 350 ml de água a cada 15 min Apesar da água ser um excelente líquido, atividades com duração acima de 1 hora, ou alta intensidade, o líquido hidratante deverá conter: Sódio (20-30 mEq x L-1) - Ajuda na retenção hídrica e estimula a sede. 2) Potássio (2-5 mEq x L-1) - Ajuda na retenção de água no espaço intracelular, de modo a repor as perdas destes pelo suor. 3) Carboidratos (5 a 10%) - Apoio energético durante as sessões de treinamento (retarda a fadiga). Hidratação durante o exercício Hidratação após o exercício Objetivo: Repor qualquer déficit hídrico decorrente da prática de exercício. Caso contrário isso poderá comprometer a sessão seguinte de treinamento. Recomendação: . Ingerir 1,5 L (1500 ml) de água para cada 1 Kg (1000mg) de peso perdido. 1500 ml ----- 1000 mg X ml -------- 600 mg 900 ml Aldosterona - Liberada pela glandula adrenal em resposta ao decréscimo do volume plasmático promove a reabsorção de sódio pelos rins e aumenta o volume plasmático. Hormônio antidiurético (ADH) - Liberado pela hipófise posterior em resposta ao aumento da osmolaridade do sangue; promove a conservação da água por aumento do volume plasmático. Correto programa de hidratação – antes, durante e após o exercicio.
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