ESTRUTURA FÚNGICA

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FUNGOS: ESTRUTURA E PRINCIPAIS INFECÇÕES FÚNGICAS
Profa. Dra. Fabiana Donofrio
fabcrisdon@yahoo.com.br
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O que estuda a micologia???
Ramo da microbiologia = FUNGOS
1969: classificados no reino Fungi
Seres eucarióticos:
Leveduras = um só nucleo
Filamentosos (bolores) = multinucleados
Diferente do reino vegetal
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FUNGOS
Não formam tecidos verdadeiros
Parede celular: quitina
Substância de reserva: glicogênio
Nutrição: absorção			
 
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Estrutura fúngica
Eucarióticas
Parede celular, membrana citoplasmática, núcleo, ribossomos, mitocôndria, retículo endoplasmático e complexo de Golgi
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PAREDE CELULAR
Proteção: choques osmóticos
Glucanas, mananas, quitina, proteínas e lipídios
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MEMBRANA PLASMÁTICA
Barreia semipermeável: transporte ativo e passivo
Esteróis: ergosterol (síntese inibida pelos antifúngicos)
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NÚCLEO
Genoma fúngico
Cromossomos: dupla hélice DNA
Membrana nuclear: poros
DNA RNA PROTEÍNAS
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ESTRUTURAS FÚNGICAS
RIBOSSOMOS: síntese de proteínas
MITOCÔNDRIA: respiração celular
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: adesão de ribossomos
COMPLEXO DE GOLGI: armazenamento de excretas
VACÚOLOS: armazenamento de glicogênio e lipídios
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CÁPSULA
Mucopolissacarídica + Amilose + Poliosídeo = goma arábica
Dificulta FAGOCITOSE
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MORFOLOGIA FÚNGICA
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MORFOLOGIA
Unicelulares ou multicelulares
LEVEDURAS
FUNGOS FILAMENTOSOS 
- BOLORES
COGUMELOS
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FUNGOS FILAMENTOSOS
Hifas septadas ou cenocíticas
Hifas demáceas ou hialinas
CONJUNTO DE HIFAS: micélio
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MACROMORFOLOGIA DOS FUNGOS
FILAMENTOSOS
Textura: Cotonosas, velutíneas, granulares, pulverulentas
Branca até negra
Crescimento rápido, moderado a lento
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MICROMORFOLOGIA DOS FUNGOS
FILAMENTOSOS
Multicelulares: hifas vegetativas e reprodutivas
Conjunto de hifas: micélio
Hifas septadas ou cenocíticas, hialinas ou demáceas, em espiral
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HIFAS SEPTADAS
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FUNGO DEMÁCEO
 Exophiala sp
 Phialophora sp
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FUNGO HIALINO
 Aspergillus sp
 Penicillium sp
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MICÉLIO
VEGETATIVO
Interior do substrato
Sustentação e absorção de nutrientes
AÉREO – reprodutivo
Superfície do meio
Formação de esporos
Identificação fúngica
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LEVEDUDAS
Função vegetativa e reprodutiva
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Reprodução das leveduras
ASSEXUADA
Estado anamorfo
Por brotamento ou gemulação
Formação blastoconídios e pseudo-hifas
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MACROMORFOLOGIA DOS FUNGOS
LEVEDURAS
Cremosas, glabrosas ou pastosas
Coloração de branca,bege, amarela, rosa, marrom
Textura: cerebriforme, 
enrrugada, aspecto de pipoca 
estourada
Crescimento rápido
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MICROMORFOLOGIA DOS FUNGOS
LEVEDURAS
Unicelulares
Pseudo-hifas
Redondas a ovais
Capsuladas ou não
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FUNGO DIMÓRFICO
 FILAMENTOSO LEVEDURA
 SAPROFÍTICO DOENÇA
 25ºC 37ºC
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Histoplasma capsulatum
 FILAMENTOSO LEVEDURA
 SAPROFÍTICO DOENÇA
 25ºC 37ºC
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ECOLOGIA
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HÁBITAT
SOLO
Fungos patogênicos
VEGETAIS
Hemileia vastathrix
Esporotricose (trauma)
Criptococose (eucaliptos)
AQUÁTICOS
Patologia em peixes
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HÁBITAT
MICROBIOTA ENDÓGENA
Trato intestinal e cavidade vaginal
Candida sp
Couro cabeludo humano e conduto auditivo do cão
Malassezia furfur e M. pachydermatis.
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VIAS DE DISPERSÃO
Alta produção de propágulos:
Esporos (sexuada)
Fragmentos de hifas (artroconídos)
Conídios (assexuada)
Blastoconídios (assexuada)
Ascosporos (sexuada)
Esporangiósporos (sexuada)
AR, ÁGUA, INSETOS, HOMENS E ANIMAIS
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FUNGOS ANEMÓFILOS
Ar = via de dispersão
Sapróbios e algumas espécies patogênicas
Determinação da microbiota do ar:
Alergias
Grau de contaminação de ambiente
Obtenção de amostras de interesse industrial
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FUNGOS ANEMÓFILOS
Contaminantes em equipamentos e produtos
Fungo oportunista
Principais gêneros de fungos:
Cladosporium sp, Penicillium sp, Aspergillus sp, Alternaria sp, Fusarium sp, Acremonium sp, Monilia sp
Principais leveduras: Candida sp e Rhodotorula sp
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INFECÇÕES FÚNGICAS MICOSES
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TERMINOLOGIA
Localização: dermatomicoses, oftalmomicoses
Fungo: aspergilose, histoplasmose, penicilose
Leiga: sapinho, pé-de-atleta, pano branco, boqueira
Tecidos e órgão afetados:
Micoses superficiais
Micoses cutâneas
Micoses subcutâneas
Micoses sistêmicas
Micoses oportunistas
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MICOSES SUPERFICIAIS
Não invasivas: pele e pelos
Assintomáticas
Interesse cosmético
Pitiríase versicolor: Complexo Malassezia furfur
Tinha negra: Hortae (Exophiala) werneckii
Piedra preta: Piedraia hortae
Piedra branca: Trichosporon sp
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Pitiríase
versicolor
Tinha 
nigra
Piedra 
branca
Piedra 
preta
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AGENTE ETIOLÓGICO: COMPLEXO Malassezia furfur
LEVEDURA LIPOFÍLICA e não LIPOFÍLICA
Benigna  recidivante
Não contagiosa
Microbiota da pele
PITIRÍASE VERSICOLOR
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Malassezia furfur
50 - 100% indivíduos portadores sadios
Temperatura ótima 32°C até 41°C
Lipofílicas 
Infecções sistêmicas 
em recém nascidos prematuros
PITIRÍASE VERSICOLOR
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Lesões hipopigmentadas:
Inibição da reação tirosinase em meio gorduroso
Pouca melanização
Lesões hiperpigmentadas:
Aumento do tamanho dos melanossomos
Mudanças em sua distribuição na epiderme
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Manchas hipopigmentadas
Descamação fina
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MICOSES CUTÂNEAS
DERMATOFITOSES: pele, pelos ou unhas causada por fungos queratinofílicos
 Microsporum: pelos, pele
 Epidermophyton: pele, unhas
 Trichophyton: pelos, pele, unhas
CANDIDÍASES: pele, unhas e mucosas
Candida albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. glabrata e C. krusei
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Fungos dermatófitos
Queratinofílicos (QUERATINASES)
Homem e animais
INVASÃO: pele, pelos e unhas
Geofílicos, Zoofílicos e Antropofílicos
DERMATOFITOSES
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FUNGOS FILAMENTOSOS
HIALINOS
SEPTADOS
ARTROCONIDIADOS
COLONIZAÇÃO OU LESÃO
AGENTES ETIOLÓGICOS
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CONTATO DIRETO: 
Homem, animais e solo
CONTATO INDIRETO:
Piscinas, banheiros, chuveiros, toalhas, alicates, sapatos...
TRANSMISSÃO
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Tinha tonsurante: placas de alopécia aparente
Período escolar, 4 a 10 anos
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Tinha supurativa: escamosa, edema, inflamação intensa, secreção purulenta. 
Crianças e mulheres (cabelo) e homem (barba e bigode).
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Tinha do corpo: qualquer região da pele
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Trichophyton verrucosum
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MICOSE OPORTUNISTA
GENÊRO Candida sp: 
Mucosa digestiva e vaginal
Colonização de mucosas até quadros sistêmicos
Espécies mais comumente ISOLADAS: 
Candida albicans
Candida tropicalis
Candida parapsilosis 
Candida glabrata
Candida krusei
CANDIDÍASE
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Candidíase Intertriginosa: lesões eritematosas, úmidas, bordas mal definidas, escamosas e fissuras.
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Mucocutânea
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Onicomicoses e interdigitais: 
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Candidíase oral
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Vulvovaginites: coceira, ardência, corrimento esbranquiçado e sem cheiro. 60-70%: C. albicans.
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Balanopostite: discreto eritema pruriginoso ou lesões vesiculares com conteúdo branco cremoso.
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MICOSES SUBCUTÂNEAS
Implantação traumática
Cromomicose: Phialophora verrucosa, Cladosporium carrionii, Rhinocladiella aquaspersa, Fonsecaea pedrosoi
Esporotricose: Sporothrix schenckii
Micetomas: Madurella, Exophiala, Acremonium, Pseudallescheria
Rinosporidiose: Rinosporidium seeberii
Doença de Jorge Lobo: Lacazia loboi
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ESPOROTRICOSE
MICETOMA
CROMOMICOSE
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MICOSES SISTÊMICAS
Fungos dimórficos
Paracoccidioidomicose: Paracoccidioides brasiliensis
Histoplasmose: Histoplasma capsulatum
Coccidioidomicose: Coccidioides immitisBlastomicose: Blastomyces dermatitidis
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Paracoccidioidomicose
Histoplasmose
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MICOSES OPORTUNISTAS
Fungos de baixa virulência
LEVEDURAS:
CRIPTOCOCOSE: Cryptococcus
CANDIDÍDASE: Candida 
FILAMENTOSOS: 
ASPERGILOSE: Aspergillus 
FUSARIOSE: Fusarium
MUCORMICOSE: Mucor 
DIMÓRFICO: Histoplasma capsulatum
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TRANSMISSÃO
Micoses superficiais: fungos da própria microbiota ou do meio ambiente
Micoses cutâneas 
			 Pessoa: Pessoa 
	 Animais: Pessoa
 Solo: Pessoa
Micoses subcutâneas: Traumatismo-implantação
Micoses sistêmicas: Inalação
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“NAMASTÊ!”
O Deus que mora em mim saúda o Deus que mora em você! 
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