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Irregularidades no preenchimento de checklist cirúrgico

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1 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
IRREGULARIDADES NO PREENCHIMENTO DE CHECKLIST CIRÚRGICO 
 
Ana Beatriz Rodrigues de SOUZA
1
; Matheus Piva de ANDRADE
2
; Juliana Vieira 
Frezza Bernardes COHEN
3
 
1. Graduando em Biomedicina, do Centro Universitário São Lucas – RO, email: anitarodrigues2301@gmail.com 
2. Graduando em Biomedicina, do Centro Universitário São Lucas – RO, email: matheuspiva3@gmail.com 3. 
Docente do curso de Biomedicina do Centro Universitário São Lucas – RO, email: julianafrezza@yahoo.com.br 
 
RESUMO: Sabe-se que a cirurgia é praticada desde a pré-história, e cada ano há um aumento significativo no 
número de procedimentos e técnicas cirúrgicas. As cirurgias, antes utilizadas para a solução de problemas, como 
as amputações, hoje tem aplicações terapêuticas, e estas, estão sujeitas a agravo. Neste contexto, os blocos 
operatórios têm uma prevalência alta de falhas e acidentes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a 
estimativa é que 7 milhões de pacientes cirúrgicos sofrem complicações significativas a cada ano, 1 milhão dos 
quais chegam ao óbito durante ou imediatamente após a cirurgia. A Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica 
da OMS foi desenvolvida após ampla consulta com o objetivo de diminuir erros e eventos adversos, e estimular a 
interação entre a equipe multiprofissional. Porém, o desafio tem sido o de garantir a implementação bem-
sucedida da Lista de Verificação Cirúrgica nos serviços de saúde pública. São mais de 220 milhões de cirurgias 
realizadas a cada ano. Neste montante, estudos iniciais revelam uma diminuição da mortalidade superior a 40% e 
superior a 37% nas grandes complicações, sinalizando uma importante modificação nos resultados dos 
procedimentos cirúrgicos desde a implantação do programa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”. Para que seja 
realizado de maneira adequada, é necessário a capacitação e orientação das equipes de enfermagem e médica, 
além de reforçar e explicar a importância de realizar esse processo de maneira correta, pois além de beneficiar o 
paciente, os profissionais terão maior segurança para realizar procedimentos, minimizando qualquer falha que 
venha a acarretar dano ao paciente. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Segurança do paciente. Cirurgia segura. Checklist cirúrgico. Lista de checagem. 
INTRODUÇÃO 
 
A origem do processo de 
acreditação nos Estados Unidos teve como 
principal precursor, o Doutor e Professor 
Ernest Amony Codman, cirurgião do 
Hospital Geral de Massachusetts. Em 1910, 
ele desenvolveu um trabalho que denominou 
“End Results Systems” que em português 
traduz-se como Sistema de Resultados Finais 
no qual monitorava e avaliava os resultados 
dos tratamentos e procedimentos cirúrgicos 
que eram realizados no hospital com a 
finalidade de identificar as intercorrências 
negativas na assistência prestada ao paciente. 
Baseado nos achados desse trabalho, deu-se 
origem ao Gerenciamento dos Resultados 
(Outcomes Management). O qual tem por 
definição o conjunto de atividades para o 
planejamento, gestão e realização dos 
resultados desejados a partir de iniciativas. ³ 
Já no ano de 1913, Codman 
participou da fundação do CAC (Colégio 
Americano de Cirurgiões), que adotou como 
premissa o “Sistema de Resultados Finais” 
visando o progresso na qualidade do cuidado 
prestado nos hospitais americanos. Em 1917, 
estabeleceu-se um conjunto de padrões 
chamados de “Minimum Standards” (Padrões 
Mínimos) que estavam diretamente 
relacionados com processos de melhoria na 
qualidade e com um programa de 
padronização hospitalar. ³ 
Esses Padrões Mínimos se 
resumiam nos seguintes conceitos: 
1) Médicos e cirurgiões com o 
privilégio de exercer a prática profissional no 
hospital devem estar organizados como um 
grupo ou um corpo clínico. 
2) A admissão dentro do corpo 
clínico é restrita a médicos e cirurgiões que 
sejam graduados em Medicina com licença 
legal para a prática em seus respectivos 
Estados ou províncias, competentes e 
valorosos em caráter e em relação à ética. 
3) O corpo clínico inicia suas 
atividades com a aprovação do conselho 
diretor do hospital, adota regras, 
regulamentos e diretrizes no trabalho no 
hospital: a- reuniões do corpo médico ao 
menos mensalmente (em grandes hospitais 
podem optar por se reunir separadamente); b- 
revisão e análise da experiência clínica deve 
 2 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
ser feita em intervalos regulares nos vários 
departamentos e o prontuário dos pacientes, 
deverá ser a base desta revisão e análise. 
4) Os registros dos pacientes devem 
ser precisos e completos e devem estar 
escritos de forma acessível a todo hospital – 
inclui dados de identificação, queixa, história 
pessoal e familiar, história da moléstia atual, 
exame físico, exames especiais como 
consultas ou laboratório clínico ou raio x, 
entre outros, hipótese diagnóstica, tratamento 
médico ou cirúrgico, achados patológicos, 
evolução clínica, diagnóstico final, condição 
de alta, seguimento, e, no caso de morte, 
achados da autópsia. 
5) Recursos diagnósticos e 
terapêuticos, devem estar disponíveis para o 
estudo diagnóstico e tratamento dos 
pacientes, incluindo ao menos um laboratório 
clínico com serviços de análises químicas, 
bacteriologia, sorologia e patologia e 
departamento de raio x com serviços de 
radiografia e fluoroscopia. (FELDMAN, 
2005) 
Os padrões mínimos basearam-se no 
alicerce da estratégia de avaliação dos 
serviços de saúde conhecida como 
acreditação. Esta representa uma modalidade 
de avaliação e de evolução contínua da 
qualidade dos serviços de saúde que se 
tornou internacionalmente reconhecida e, na 
atualidade, é praticada por um grande 
número de países. ² 
Voluntariamente, mais de 3.200 
hospitais já participavam do processo de 
avaliação proposto pelo programa de 
padronização hospitalar no ano de 1950 e foi 
devido a esse cenário positivo que o CAC, 
juntamente com a Associação Americana de 
Clínicos, a Associação Médica Americana, a 
Associação Americana de Hospitais e a 
Associação Médica Canadense criaram em 
1951, a Joint Commission on Accreditation 
of Hospitals (JCAH). ³ 
Em 1952, o CAC oficialmente 
realizou a transferência do Programa de 
Padronização Hospitalar para a JCAH, a qual 
em 1953 publicou o primeiro Manual de 
Padrões para Acreditação Hospitalar. Já no 
ano de 1970, houve a substituição dos 
padrões mínimos por padrões ótimos 
alcançáveis, mudança essa que favorecia o 
fortalecimento da cultura de evolução 
contínua. ³ 
Em 1987, uma outra grande 
mudança aconteceu, na qual a JCAH 
modificou seu nome para Joint Commission 
on Accreditation of Health care 
Organizations (JCAHO). ³ 
Esta mudança significou a expansão 
dos programas até então implantados, para 
diversos segmentos de serviços presentes na 
saúde, incluindo ambulatórios, laboratórios, 
home care, entre outros. ³ 
No Brasil, a proposta de acreditação 
nos serviços de saúde é um fato considerado 
totalmente inovador, tornando-se 
considerado também uma alternativa 
moderna de avaliação do desempenho dos 
serviços de saúde e de aplicação dos modelos 
de qualidade. Bem como nos EUA, mais 
precisamente na década de XX, ficou sob 
responsabilidade do CAC lançar e tomar 
frente da ideia da acreditação hospitalar, e 
aqui no Brasil, não ocorreu de outra maneira 
senão liderada pelo Colégio Brasileiro de 
Cirurgiões(CBC) no ano de 1986 quando foi 
criada a Comissão Especial Permanente de 
Qualificação de Hospitais. ³ 
No ano de 1994, o CBC organizou 
em parceria com a Academia Nacional de 
Medicina e o Instituto de Medicina Social 
(IMS) da Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro (UERJ), o Seminário intitulado de: 
“Acreditação de Hospitais e Melhoria da 
Qualidade”. Fruto do Seminário, foi criado 
por parte das instituições organizadoras, o 
Programa de Avaliação e Certificação de 
Qualidade em Saúde (PACQS), com a 
finalidade de obter uma análise profunda e a 
implementação de procedimentos, técnicas e 
instrumentos voltados para a acreditação 
hospitalar e garantir a melhoria progressiva 
da qualidade. No ano de 1995, foi criado o 
Programa de Garantia e Aprimoramento da 
Qualidade em Saúde (PGAQS) e a partir do 
programa criou-se a Comissão Nacional de 
Qualidade e Produtividade. ³ 
Em 1999, o Hospital Israelita Albert 
Einstein localizado em São Paulo foi o 
 3 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
primeiro hospital acreditado pela Joint 
Commission Internacional (JCI) sem 
pertencer aos Estados Unidos. ³ 
Em maio de 2004, a 57ª Assembleia 
Mundial da Saúde aprovou a criação de uma 
aliança internacional para intensificar a 
segurança do paciente globalmente e a 
Aliança Mundial para a Segurança do 
Paciente foi lançada em outubro do mesmo 
ano (ZAMBON, Lucas Santos, et. al).²² 
As ações da Aliança Mundial são 
organizadas sob a forma de campanhas de 
segurança denominadas Desafios Globais 
para a Segurança do Paciente. Cuja área 
escolhida para o primeiro Desafio, em 2005–
2006, foi a infecção relacionada à assistência 
à saúde. Para o segundo Desafio, em 2007–
2008, a área escolhida foi a segurança da 
assistência cirúrgica. ² 
O Segundo Desafio Global para 
Segurança do Paciente teve por objetivo 
aumentar os padrões de qualidade na 
assistência cirúrgica em todo o mundo e a 
redução das mortes e complicações durante 
os procedimentos cirúrgicos. Tal desafio foi 
realizado de quatro maneiras: 
1) Fornecendo informação sobre 
a função e os padrões da segurança cirúrgica 
na saúde pública para médicos, 
administradores de hospitais e funcionários 
da saúde pública; 
2) Definindo um conjunto 
mínimo de indicadores cirúrgicos, para a 
vigilância nacional e internacional da 
assistência cirúrgica; 
3) Identificando um conjunto 
simples de padrões de segurança cirúrgica 
que fosse aplicável em todos os países e 
cenários e estivesse compilado, ou seja, 
contido em uma lista de verificação à ser 
utilizado nas salas de operação; 
4) Avaliando e difundindo a 
Lista de Verificação e as medidas de 
vigilância em locais piloto em todas as 
regiões da Organização Mundial da Saúde 
(OMS), inicialmente, e depois em hospitais 
ao redor do mundo. ² 
Os quatro itens culminaram na 
definição dos dez objetivos essenciais que 
devem ser alcançados por todas as equipes 
cirúrgicas durante a assistência na sala de 
operação, antes e após o procedimento. 
 
Fonte: Anvisa (2013) 
Segurança do paciente de acordo com a 
OMS, tem por definição “a redução do risco 
de danos desnecessários associados com 
cuidados de saúde a um mínimo aceitável”. 
Erros, violações e deliberadamente atos 
inseguros ocorrem em cuidados de saúde e 
são incidentes desnecessários, considerando 
que certas formas de danos, tais como uma 
incisão para uma laparotomia, são 
necessários. (HIBBERT, RUNCIMAN, 
THOMSON, et al.). ¹
9
 
Diante da dimensão da ocorrência de 
eventos adversos e de toda uma gama de 
processos envolvidos para se alcançar um 
cuidado seguro no sistema de saúde, a OMS 
lançou a Aliança Mundial para a Segurança 
do Paciente e em uma parceria com a Joint 
Commission Internacional (JCI) vem 
incentivando a adoção das 6 principais Metas 
Internacionais de Segurança do Paciente 
(MISP), como uma estratégia para orientar as 
boas práticas com a finalidade de reduzir os 
riscos e eventos adversos nos serviços de 
saúde.³ 
 4 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
 
Fonte: Anvisa 
Primeiramente, destacamos a Meta 
número 1 que está diretamente relacionada 
com a identificação do paciente, sendo assim, 
o passo inicial para o atendimento no serviço 
de saúde. Tem-se a afirmação de que, a 
identificação é algo que está presente na vida 
de um cidadão desde o momento do seu 
nascimento e que ao adentrar em um hospital 
para internação, este, por vezes, se 
despersonaliza, passando a representar 
apenas um corpo portador de alguma 
enfermidade ou que ocupa um determinado 
leito hospitalar. ² 
Nos serviços de saúde, constata-se prática 
comum entre os profissionais, a referência 
aos pacientes pelo número do leito ou pela 
doença que os trouxeram ao serviço. 
Processos falhos de identificação do paciente 
estão dentre as causas mais comuns de 
eventos adversos na administração de 
medicamentos, de sangue e hemoderivados, 
nos exames diagnósticos, nos procedimentos 
cirúrgicos e na entrega de recém-nascidos. ² 
“A ausência de um processo padronizado 
de identificação entre os serviços de saúde 
contribui para a ocorrência de falhas, visto 
que pode provocar confusão para o paciente, 
que utiliza mais de um serviço e para o 
profissional, que trabalha em mais de uma 
instituição. As práticas recomendadas para 
reduzir estes incidentes envolvem a 
utilização de pulseiras de identificação, a 
adoção da rotina de conferência no primeiro 
encontro com o paciente e pelo menos uma 
vez ao turno, a cada troca de plantão, assim 
como a conferência no recebimento do 
paciente para realização de exame ou 
procedimento. ” (Smith AF, Casey K, Wilson 
J, Fischbacher-Smith D.) ²
0
 
Uma das metas citadas previamente tem 
como finalidade assegurar cirurgias com 
local de intervenção correto, procedimento 
correto e paciente correto (Meta 4). Cirurgias 
ou procedimentos invasivos em locais ou 
membros errados podem ser decorrentes de 
falhas na comunicação. ²
,
 ³ 
Ainda de acordo com a OMS, o processo 
de implantação de cirurgias seguras se inicia 
com a educação do paciente, a correta 
marcação do local à ser operado e três 
momentos importantes para que o 
procedimento cirúrgico ocorra com sucesso. 
Os três momentos se dividem em: Sign in, 
que é a checagem de vários itens antes da 
entrada do paciente no centro cirúrgico, o 
Time out que é a verificação de diversas 
questões imediatamente antes do início do 
procedimento e o Sign out que é a checagem 
final de itens e do procedimento por 
completo ao final da cirurgia. ³ 
 
CONTEXTO TEÓRICO 
 
Com o intuito de minimizar os 
índices de eventos adversos correlacionados 
com procedimentos cirúrgicos, a WHO em 
parceria com a Universidade de Harvard 
lançou em 2007, o programa Save Surgery 
Saves Lives (Cirurgia Segura Salva Vidas) 
recomendando a utilização de checklist. 
Segundo o livro “Assistência 
Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à 
Prática” da série “Segurança do Paciente e 
Qualidade em Serviços de Saúde” publicado 
pela Anvisa, durante a execução da lista, são 
feitas verificações em três tempos: antes da 
indução anestésica (SIGN IN), antes da 
incisão (TIME OUT), antes do paciente sair 
da sala de operação (SIGN OUT).² 
 Antes da indução anestésica, o 
paciente confirma sua idade, o lado a ser 
operado, a operação a que vai ser submetido, 
o consentimento esclarecido. O sítio 
 5 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
cirúrgico será assinalado, se necessário. O 
anestesista confirma se o checklist foi 
realizado e também confirma o 
funcionamento da oximetria de pulso. 
Questiona-se o paciente sobre alergias. 
Verifica-se existência de dificuldade 
respiratória, risco de aspiração e risco de 
sangramento. Se houver risco de 
sangramento maior que 500 ml no adulto ou 
maior que 7mL/kg na criança, deve-se 
garantir acesso venoso adequado e realizar o 
planejamento da reposição de líquidos. ² 
Antes da incisão, todos os membros 
da equipe se apresentam, por nome e função. 
Posteriormente, o cirurgião, o anestesista e a 
equipe de enfermagem confirmam 
verbalmente o paciente, o local da cirurgia e 
o procedimento. ² 
Ao mesmo tempo, os eventos 
críticos são antecipados. O cirurgião 
planejará os tempos críticos e possíveis 
eventos inesperados, a duração da operação e 
a possibilidade de ocorrência de hemorragia. 
O anestesista planejará as preocupações 
especiais do caso. A equipe de enfermagem 
verificará se os indicadores de esterilização 
estão corretos e se os equipamentos 
necessários estão presentes. O antibiótico 
profilático deverá ser administrado ao 
paciente até 60 minutos antes da incisão 
cirúrgica. Se forem necessárias imagens 
essenciais do paciente, as mesmas deverão 
estar na sala operatória. ² 
Antes de o paciente deixar a sala de 
operação, deve-se confirmar o registro do 
procedimento e a contagem de instrumentos, 
compressas, gazes e agulhas. O paciente e as 
peças cirúrgicas deverão estar identificados. 
Verificar se há problemas com os 
equipamentos utilizados e proceder ao 
registro. O cirurgião, o anestesiologista e a 
equipe de enfermagem devem elaborar e 
registrar as recomendações para a 
recuperação e manejo do paciente. ² 
Fonte: Anvisa (2009) 
 
 
 
 
 6 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
 
A aplicação de uma simples lista 
demonstrou redução significativa da 
incidência de grandes complicações. 
Evidenciou-se ainda, a importância da 
mensuração antes e depois da aplicação do 
procedimento da cirurgia segura na 
metodologia correta da avaliação do 
procedimento. 
Um estudo realizado dentro de um 
hospital de ensino de referência do sul do 
Brasil avaliou o preenchimento de 257 
checklists cirúrgicos arquivados e obteve 
como resultados 8,5% para itens que não 
foram respondidos e 91,5% para os que 
foram. Obteve também a porcentagem de 
quantos itens foram respondidos de forma 
compreensível (99,8%) e quantos foram 
respondidos de forma inválida ou 
incompreensível (0,2%). ¹ 
Outro fator que pode sim, contribuir 
para um preenchimento inadequado do 
checklist, é a falta de treinamento e 
monitoramento do profissional responsável 
pelo preenchimento durante as etapas nele 
contidas. Nota-se a veracidade dessa 
informação em um estudo realizado no 
Hospital Universitário Público de Londrina 
(PR) onde foram analisados 400 checklists 
cirúrgicos, divididos igualmente em duas 
fases, sendo a primeira realizada antes de 
uma capacitação da equipe de enfermagem 
da instituição e a segunda logo após, obtendo 
os resultados presentes na imagem a seguir 
contendo os dois gráficos, de acordo com a 
divisão das fases de 
pesquisa.
7
 
Fonte: ELIAS, Adriana Cristina Galbiatti Paminonde, 
et al. 
Após a realização da segunda e 
última fase da pesquisa de campo, os autores 
analisaram os dados obtidos e chegaram à 
conclusão de que após a capacitação houve 
sim uma grande diminuição no índice de 
checklists que permaneciam em branco após 
o término do procedimento cirúrgico, porém, 
à mesma medida, houve um pequeno 
aumento, não tão significativo, no número de 
checklists com preenchimento incompleto.
7
 
A questão da complexidade e 
extensão do checklist cirúrgico é 
constantemente apontada em estudos já 
realizados como uma das razões de alguns 
profissionais não conseguirem se adaptar a 
esse método de verificação cirúrgica devido a 
uma rotina de procedimentos extensa, o que, 
pelo ponto de vista desses profissionais, 
dificultaria um preenchimento correto e 
completo. 
De acordo com um estudo realizado 
em um Hospital Escola de rede pública do 
interior do estado de São Paulo, os 
profissionais eleitos para participarem do 
questionário de pesquisa afirmaram que o 
checklist é de fácil aplicação, contém etapas 
de checagem simples e de fácil 
compreensão.
17
 
Ainda tratando a respeito da 
facilidade ou dificuldade de aplicação do 
checklist, pode-se citar um levantamento de 
dados que fora realizado em um Centro 
 7 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
Cirúrgico de uma instituição privada do 
estado de São Paulo, onde 69,2% da 
amostragem eleita para esse levantamento 
considerou que o item time out do checklist 
cirúrgico é simples e de fácil compreensão, 
enquanto que 12,8% respondeu o contrário. 
Dados como esse colocam em dúvida o 
quesito simplicidade, um dos “pilares” para a 
criação do checklist cirúrgico, já que uma 
pequena parcela não concordou nesse último 
estudo com a opinião da maioria. ¹
4
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Evidenciar a vitalidade do 
preenchimento correto de um checklist 
cirúrgico de acordo com o que se encontra 
disposto em literatura sobre tal procedimento 
e como fazê-lo. 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
Descrever os principais fatores que 
podem afetar o preenchimento do checklist 
da cirurgia segura. 
 
MATERIAL E MÉTODO 
 
Deve ser apresentado com o 
máximo de detalhes que permitam a 
confirmação das observações encontradas. 
Este trabalho seguiu os padrões do 
estudo exploratório e se deu por meio de uma 
pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil 
(2008, p.50), “deve ser desenvolvida a partir 
de material já elaborado, constituído de livros 
e artigos científicos”. 
E, seguindo essa linha de raciocínio 
de Gil, o trabalho se dividiu em 4 fases: 
 
1ª Fase – Fontes e Bibliografia 
a) Foram utilizados 4 livros, 
divididos em Cirurgia Segura, Assistência 
Segura, Checklist e Sistema de Saúde 
Seguro. 
b) 6 Artigos científicos a respeito 
do tema, aleatoriamente escolhidos de acordo 
com a similaridade temática; 
c) 4 páginas de órgãos públicos 
relacionados a temática do trabalho, 
incluindo órgãos como a Anvisa, Ministério 
da Saúde, Joint Commission e WHO 
Organization; 
d) 5 monografias relacionadas 
aos temas Cirurgia Segura e Segurança do 
Paciente; 
e) 1 dissertação relacionada ao 
tema Checklist Cirúrgico; 
f) 1 arquivo em Power Point 
com a temática “Cirurgias Seguras salvam 
vidas”; 
2ª Fase – Coleta de dados 
A coleta dos dados se deu por meio 
de: 
a) Leitura ampla de vários 
artigos, monografias, livros e publicações 
encontradas sobre o assunto (leitura rápida); 
b) Leitura mais aprofundada e 
seleção dos materiais utilizadosna 
elaboração da dissertação e dos resultados; 
c) Escolha de 3 artigos e 1 
dissertação para a inserção de resultados e 
posteriores debates no tópico de Conclusão; 
d) Elaboração da dissertação a 
partir das informações principais e 
fundamentais extraídas; 
e) Registro das informações 
extraídas das fontes nas referências 
bibliográficas como: autores, ano, métodos e 
resultados, entre outros); 
3ª Fase – Análise e interpretação 
dos dados obtidos 
Durante esta fase, uma leitura 
analítica mais aprofundada foi realizada com 
o objetivo de organizar e elencar as 
informações contidas nas bibliografias, de 
maneira que possibilitassem a apresentação 
de soluções à problemática exposta na 
pesquisa. 
4ª Fase – Discussão dos resultados 
Os dados e resultados obtidos nos 
artigos escolhidos através da etapa anterior 
foram analisados e devidamente discutidos 
levando em consideração o referencial 
teórico correlacionado à temática central e 
específica no qual esta pesquisa é 
fundamentada. 
 
 
 
 8 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
DISCUSSÃO 
 
Neste estudo bibliográfico, 
discorreu-se a respeito da aplicação do 
checklist de cirurgia segura proposto pela 
OMS, além de elencar alguns fatores 
importantes que podem afetar o 
preenchimento, bem como incluir dados 
estatísticos de pesquisas de campo realizadas 
para corroborar com as problemáticas 
apresentadas. 
O principal objetivo desse checklist 
é assegurar que os elementos relacionados 
com a segurança sejam impostos dentro da 
rotina do centro cirúrgico, de acordo com as 
Metas Internacionais de Segurança do 
Paciente (MISP), que tem como finalidade 
reforçar práticas diárias para promover uma 
comunicação mais eficaz entre a equipe. 
Após o levantamento de dados 
realizado ao longo desse estudo 
bibliográfico, pode-se concluir que há 
múltiplos fatores que podem vir a contribuir 
para o preenchimento inadequado do 
checklist cirúrgico, podendo colocar em risco 
a segurança e a qualidade de vida dos 
pacientes. Apesar do baixo custo necessário 
para a adesão ao checklist, ainda é notável 
um certo nível de insegurança e dificuldade 
da equipe cirúrgica no momento da 
aplicação, que na maioria dos casos o 
preenchimento é incompleto. 
Como uma proposta de intervenção, 
em alguns artigos lidos durante a pesquisa 
bibliográfica desta revisão, pode-se citar a 
criação e elaboração de um checklist 
eletrônico, no qual todos os dados seriam 
preenchidos da mesma forma, porém, com a 
vantagem da rapidez no preenchimento e 
também de os dados ficarem retidos e 
gravados em um sistema de banco de dados 
do hospital. Estes dados, por sua vez, 
poderiam ser utilizados também para uma 
espécie de auto avaliação da instituição, onde 
seriam delimitados os pontos positivos e 
negativos, auxiliando a equipe a ter uma 
melhora em seu rendimento durante os 
procedimentos, visando uma melhoria no 
quesito segurança do paciente. 
E, levando em consideração esta 
proposta de implantação de um checklist 
eletrônico, torna-se não somente necessário 
mas também vital para o sucesso dessa 
implantação, todo um processo de 
capacitação e orientação da equipe do centro 
cirúrgico para que esse preenchimento seja 
realizado de forma adequada, completa e 
também para reforçar a importância da 
realização desse processo de 
aprendizagem/capacitação, já que, além do 
fato de trazer benefícios ao paciente, 
concederá uma maior segurança para a 
equipe ao realizar os procedimentos e pode 
aumentar a interação entre si. 
 
CONCLUSÃO 
 
Cirurgia Segura ainda é um tema 
recente no contexto brasileiro e é notável a 
necessidade da realização de muitos outros 
estudos qualitativos e quantitativos, revisões 
bibliográficas e pesquisas de campo, que 
possam vir a contribuir para a compreensão 
deste assunto e auxiliar na criação de novas 
estratégias de implantação e adaptações desta 
ferramenta vital para a segurança do 
paciente. 
 Proposta de intervenção: Checklist 
cirúrgico eletrônico; 
 Justificativa: Vantagem na rapidez no ato 
do preenchimento e os dados são 
armazenados em um banco de dados do 
sistema da instituição automaticamente; 
 O que é necessário para colocar 
esta proposta em prática? 
- Investimento; 
- Orientação e capacitação da equipe 
cirúrgica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________________________________________ 
 
 9 
 
Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2016. 
IRREGULARITIES IN SURGICAL CHECKLIST 
 
ABSTRACT: Be known that surgery is practiced since the pre-history, and each year there is a significant 
increase in the number of surgical procedures and techniques. The surgeries before used for troubleshooting, 
such as amputations, today has therapeutic applications, and these are subject to interlocutory appeal. In this 
context, the operating has a high prevalence of failures and accidents. According to the World Health 
Organization (WHO), it is estimated that 7 million surgical patients suffer significant complications each year, 1 
million of whom come to death during or immediately after surgery. The Surgical Safety Checklist of who was 
developed after extensive consultation with the aim of reducing errors and adverse events, and stimulate 
interaction between the multidisciplinary team. However, the challenge has been to ensure the successful 
implementation of the surgical checklist public health services. There are more than 220 million surgeries 
performed each year. In this amount, initial studies show a decrease in mortality of more than 40% and more 
than 37% in major complications, signaling an important modification in the results of surgical procedures since 
the implementation of the program "Safe Surgery Saves Lives". So, that it is performed properly, you need the 
training and orientation of the nursing and medical teams, as well as strengthen and explain the importance of 
carrying out this process correctly, as well as benefit the patient, professionals will have greater security to 
perform procedures, minimizing any failure that may cause harm to the patient. 
 
KEYWORDS: Patient safety 1. Safe surgery 2. Surgical checklist 3. Check list 4. 
___________________________________________________________________________ 
 
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