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? ? ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA • Método instrumental simples; • Ferramenta da química analítica (alta sensibilidade, amostras complexas, análises multielementares, automação). HISTÓRICO • Walsh, 1955 Propôs o conceito de EAA e montou o 1º protótipo. • Alkemade and Milatz, 1955 Também propõe no mesmo anos, mas Walsh é reconhecidamente, o “pai da técnica”. COMO E PARA QUE MEDIR A ABSORÇÃO DE LUZ Fonte de Radiação Atomizador Monocromador Detector Registrador Po P • O que se mede diretamente não é a quantidade de luz absorvida e sim a luz que consegue passar. gera um sinal elétrico proporcional à intensidade de luz percebida, P emite os comprimentos de onda do elemento a ser analisado com intensidade inicial Po região que contém a espécie atômica; átomos no Ef capazes de absorver dispositivo que dispersa a luz e seleciona o comprimento de onda específico • T = P/ P0. • O percentual de transmissão: %T = 100 x P / P0. COMO E PARA QUE MEDIR A ABSORÇÃO DE LUZ • Lei de Beer: • A = log 1/T = - log T = log Po/P • A = εbc (log Po/P) é definida como absorvância (A), (b) caminho ótico (cm) (c) concentração do analito. (ε) absortividade molar (mol-1cm-1 ) Emissão e Absorção M + hν M* M = átomo no estado fundamental M* = átomo no estado excitado (tv = 10-6 a 10-9s) ABSORÇÃO ATÔMICA Emissão Atômica emissão atômica processos de excitação decaimento ABSORÇÃO ATÔMICA (absorção de energia) (liberação de energia) • O espectro de emissão de uma espécie atômica consiste numa coleção de comprimentos de onda de emissão denominadas linhas de emissão. Absorção Atômica “estado fundamental” “estado excitado” λ específico • Aumentando-se o número de átomos presentes no caminho ótico pode-se ABSORÇÃO ATÔMICA absorver energia luminosa • Aumentando-se o número de átomos presentes no caminho ótico pode-se aumentar a quantidade de radiação absorvida. • Determinação quantitativa do analito presente. Diferenças básicas e semelhanças: Emissão Atômica e Absorção Atômica ABSORÇÃO ATÔMICA Emissão (i) Função da chama: converter o aerossol da amostra em vapor atômico; Absorção atômica (i) Função da chama: converter o aerossol da amostra em vapor atômico;amostra em vapor atômico; (ii) Fonte de radiação própria amostra; (iii) A intensidade de luz emitida está relacionada com a concentração do elemento de interesse na solução. atômico; (ii) Fonte de radiação é uma lâmpada; (iii) Quantidade de radiação absorvida está relacionada com a concentração do elemento de interesse na solução. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Fonte de radiação Atomizador Medida de luz específica Esquema modular de um espectrômetro de absorção atômica Modulador Monocromador Detector Amplificador Leitura Fontes de luz para Absorção Atômica Características: • Fontes que produzam um espectro de emissão composto por linhas estreitas do elemento de interesse e • que não emitam radiação de fundo ou outras linhas estranhas. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA As principais fontes usadas em absorção atômica são a lâmpada de catodo oco (LCO) e a lâmpada de descarga sem eletrodos (EDL). Lâmpadas de Catodo Oco (LCO) • Excelente fonte de linhas para a grande maioria dos elementos devido à sua estabilidade. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA 1 2 3 Cápsula de vidro 4 Formato é cilíndrico, sendo totalmente oco 5 Janela de quartzo estabilidade. • Elementos mais voláteis (arsênio, p. ex), as LCO possuem baixa intensidade de emissão e uma vida útil muito curta. • LCOs disponíveis para 64 elementos. 6 Mica para sustentação Lâmpadas de Catodo Oco (LCO) Processo de emissão em uma LCO: INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Ar+ M0 - M0 M+ Ar+ M+ M0 hν Sputtering Excitação Emissão Lâmpadas Multi-elementares • Fonte eficiente para a determinação de todos os metais constituintes do catodo, a partir de uma liga contendo diversos metais. • 17 tipos de lâmpadas multi-elementares. Corrente da Lâmpada INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Corrente da Lâmpada Corrente ótima de trabalho que depende: • do seu tamanho, • do tipo de gás interno, • da pressão deste gás e • do material do qual o catodo é feito. Correntes de trabalho • muito altas diminuem a eficiência da lâmpada • muito baixas produzem luz de baixa intensidade Lâmpadas de Descarga sem Eletrodos (EDL) • EDL, fontes mais intensas e estáveis, conferindo maior precisão e sensibilidade às análises . • Energia na faixa das frequências de rádio • Produzem espectros intensos, de linhas estreitas. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA • A maior vantagem da EDL é a sua alta intensidade, podendo • A maior vantagem da EDL é a sua alta intensidade, podendo melhorar a razão sinal/ruído, levando a uma maior precisão e menor limite de detecção. • As EDL’s são de grande vantagem para o trabalho na faixa de comprimento de onda abaixo de 200 nm. (bulbo de quartzo ou vidro) Elemento + gás inerte Modulador/Chopper • É necessário que a fonte de radiação seja modulada, de modo a diferenciar a luz emitida pela INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA luz emitida pela fonte de radiação, daquela proveniente da emissão vinda da célula que contém a amostra (chama). INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Modulador SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR Produção do Vapor Atômico • Função da célula de absorção: converter a amostra em átomos no estado fundamental, no eixo ótico do sistema de absorção atômica. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA N eb ul iz aç ão D es so lv at aç ão vo la ti liz aç ão • Processo: 1. amostra em pequenas gotículas (nebulização) direcionadas para a chama onde o solvente é evaporado (dessolvatação) produzindo partículas secas. 2. partículas secas são fundidas e vaporizadas (volatilização). 3. átomos são dissociados produzindo espécies absorventes (atomização). N eb ul iz aç ão D es so lv at aç ão vo la ti liz aç ão Aerossol seco SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR Produção do Vapor Atômico • Queimador de consumo total Toda a amostra aspirada vai para a INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA fenda combus tívelToda a amostra aspirada vai para a chama, independentemente do tamanho das gotículas. saída dos gases oxidan te tível SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR • Nebulização pneumática A pressão atmosférica à qual a amostra é submetida é maior do que a pressão na saída do capilar, “empurrando” a amostra para o interior da câmara de pré-mistura. Durante esta etapa as pequenas gotículas são formadas. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA SISTEMA NEBULIZADOR- QUEIMADOR • A Figura mostra o esquema de um queimador de pré- mistura. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA • A câmara de pré-mistura é feita de Ryton (polipropileno), de modo a evitar problemas de corrosão e facilitar o escoamento eficiente do líquido (amostra) que é drenado durante a aspiração. Isolador de vidro SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR • Nem todas as gotículas formadas são direcionadas para a chama, havendo uma seleção prévia daquelas que serão inseridas na célula de absorção. • Esta etapa de seleção tem por objetivo inserir no caminho ótico gotas de tamanho uniforme, melhorando assim a precisão das medidas. Neste queimador apenas 5 % do líquido injetado alcança a chama, podendoeste INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA queimador apenas 5 % do líquido injetado alcança a chama, podendo este número variar dependendo do sistema de seleção utilizado (pérola de impacto ou flow spoiler). • Dois dispositivos básicos são empregados para a seleção das gotículas a serem injetadas: (I) a pérola de impacto,que intensifica o processo de formação das gotículas, selecionando as menores para serem injetadas na chama e desprezando as maiores através do dreno; e (II) o flow spoiler, que são anteparos dispostos sequencialmente, que tem por função permitir que apenas as menores gotas alcancem a chama. SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Flow spoiler Maior reprodutibilidade - permite a injeção de uma nuvem de gotas mais homogênea. Pérola de impacto Maior sensibilidade à técnica - injeção de uma maior quantidade de material na chama . X - Quando usar o flow spoiler? • 1. Quando as soluções de análise contêm alta concentração de sólidos dissolvidos. • 2. Quando as soluções de análise contêm componentes capazes de atacar o vidro da pérola de impacto, tais como soluções altamente alcalinas e soluções contendo HF. • 3. Quando a análise requer o uso da chama de óxido-nitroso acetileno. - Quando usar a pérola de impacto? 1. Quando se necessita de uma melhora na sensibilidade para a análise SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR Cabeçotes para o Queimador • O cabeçote é o dispositivo onde se forma a chama. Existem atualmente três diferentes tipos, que podem ser acoplados ao queimador de pré- mistura para uso frequente em absorção atômica: INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA (i) cabeçote com fenda de comprimento de 10 cm, para uso com a chama de ar-acetileno (caminho ótico mais longo para análises mais sensíveis) (ii) cabeçote com fenda de 5 cm, empregado com a chama de óxido nitroso- acetileno que por ter uma velocidade maior de queima necessita de uma velocidade maior de saída do gás para evitar o retorno da chama (iii) o cabeçote com três fendas, que pode ser utilizado com a chama de ar- acetileno em situações onde existe uma grande quantidade de sólidos dissolvidos nas soluções em análise SISTEMA NEBULIZADOR-QUEIMADOR Chama - Combustíveis e Oxidantes • As combinações mais comuns de oxidante/combustível são ar-acetileno e óxido nitroso-acetileno. Atualmente, a chama de ar-acetileno é preferencialmente utilizada na determinação de aproximadamente 35 elementos. Tabela 1 – Composição, velocidade e T (oC) para várias chamas utilizadas em AAS. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Tabela 1 – Composição, velocidade e T (oC) para várias chamas utilizadas em AAS. Chama – Distribuição da população de átomos • A chama não é uniforme ao longo do seu comprimento. O tempo de vida dos átomos livres é limitado e a maior concentração destes átomos é encontrada numa altura de chama definida, que seria, é claro, o melhor ponto para a passagem do feixe de luz. • Esta altura ótima varia com o solvente e os outros componentes da solução. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA • Esta altura ótima varia com o solvente e os outros componentes da solução. O fluxo dos gases para a chama altera também, é claro, as temperaturas (e a população de átomos) ao longo de toda a chama. • Mas mesmo que todas essas condições se mantenham constantes, a mudança do analito também afeta a altura ótima em que se encontra a maior população de átomos livres, como pode ser visto no gráfico. Chama – Distribuição da população de átomos INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Perfil de temperatura para chama típica de AA Mostra perfil de absorção típicos para esses 3 elementos (mudança de analito afeta altura máxima): MONOCROMADOR • Sistemas constituídos por espelhos, fendas e grades de difração (prismas), utilizadas para dispersar e INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Grades de difração Superfície polida, contendo ranhuras para dispersar e selecionar o comprimento de onda desejado. • Os monocromadores mais sofisticados são os que contêm prisma ou rede de difração. ranhuras paralelas (300- 2000 linhas por mm) INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA MONOCROMADOR MONOCROMADOR Um monocromador com prisma teria o seguinte esquema básico: • Prisma (ou a rede) montado em uma base giratória. Ao girar o prisma, outros comprimentos de onda vão INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA outros comprimentos de onda vão incidir sobre a fenda seletora. • O mesmo efeito é obtido ao se girar a fenda ou mudar-se o ângulo de incidência do feixe de luz. • Todo o conjunto do monocromador tem que estar fechado para evitar a interferência da luz ambiente. MONOCROMADOR • A função do monocromador é isolar totalmente a linha espectral desejada, evitando que outras linhas alcancem o detector. Dois parâmetros básicos controlam a capacidade do monocromador em separar as linhas de um espectro: (i) a abertura da fenda de entrada, que é o espaço físico por onde a radiação INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA (i) a abertura da fenda de entrada, que é o espaço físico por onde a radiação pode penetrar no sistema monocromador e (ii) o poder de resolução do elemento dispersor, que na grande maioria das vezes é uma rede de difração. • Na realidade, a influência da abertura da fenda pode ser discutida sobre dois aspectos: 1. Ela controla o poder de resolução do monocromador e também, a quantidade de radiação que alcança o detector (fotomultiplicadora). 2. A fenda ótima é aquela que permite uma boa resolução das linhas espectrais, sem sacrifício da radiação que alcança o detector, ou seja, é aquela que leva à melhor razão sinal/ruído. DETECTOR • Dispositivos que se destinam a transformar o sinal de trabalho (luz) em sinal elétrico. • Ruído de um detector = nível de resposta que ele fornece quando não há qualquer sinal de trabalho. Qualidades de um detector: INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Qualidades de um detector: • Alta relação sinal/ruído; • Tempo de resposta pequeno; • Estabilidade a longo do tempo; • Possibilidade de amplificação do sinal de saída; • Linearidade de resposta em função do poder radiante. DETECTOR Tipos mais comuns: • Fototubo = produzem uma fotocorrente variando sua resistência quando iluminados. • Luz incide � superfície fotossensível do catodo, � produção de elétrons livres na região entre os eletrodos � campo elétrico pré-existente, � INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA livres na região entre os eletrodos � campo elétrico pré-existente, � anodo, gerando uma fotocorrente. Características gerais: • Não são baratos e são frágeis; • Relação sinal ruído não é boa; • Tempo de resposta: muito bom (1µs); • Aceita amplificação (pois a fotocorrente é fraca); • Apropriado para medir baixos níveis de iluminação. cátodo anodo Invólucro de vidro ou quartzo sob vácuo DETECTOR • Fotomultiplicador = converte a luz em sinais elétricos. • São os melhores aparelhos destinados às medições absorciométricas, pois conseguem detectar sinais de entrada 200 vezes mais fracos que os fototubos. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA Características gerais: • Relação sinal/ruído muito boa (melhor que no fototubo); • Tempo de resposta: muito bom (1µs); • Aceita amplificação • Custo muito elevado AMPLIFICADOR • A quantidade de radiação que alcança o detector não pode ser pequena pois implicaria a necessidade de maior amplificação eletrônica do sinal. • Quanto maior a amplificação eletrônica do sinal, maior o nível de ruído no sinal. INSTRUMENTAÇÃO PARA ABSORÇÃO ATÔMICA sinal. • O ruído é todo sinal gerado a partir de variações eletrônicas da instrumentação e que não corresponde a um sinal analítico, causando grandesinconvenientes para a precisão e exatidão da análise. • Interferência é a presença de outros constituintes (concomitantes), que acompanham o analito na amostra. • A absorção atômica é uma técnica muito específica e com muito poucas interferências. As que existem, podem ser classificadas em seis categorias: interferência química, interferência de ionização, INTERFERÊNCIAS categorias: interferência química, interferência de ionização, interferência de matriz, interferência de emissão, interferência espectral, interferência de fundo. Como são muito bem determinadas, existem métodos acessíveis que podem corrigir a maioria dos problemas. Interferência Química • Se a amostra na chama pode produzir um composto termicamente estável do analito que se quer analisar e que não se decompõe com a energia da chama, a população de átomos do analito que podem absorver será reduzida. Isto diminuirá a sensibilidade da análise. • Normalmente este problema é resolvido de duas maneiras: 1. temperatura mais alta da chama ou INTERFERÊNCIAS 1. temperatura mais alta da chama ou 2. a adição de um agente sequestrante/protetor/liberador. Problema: Formação (na chama) de compostos refratários que dificultam a atomização (não se decompõe) Exemplo: Presença de fosfato ou sulfato na determinação de Ca (formação de sais pouco voláteis) Solução: Aumentar temperatura da chama, adição de agentes liberadores (Sr, La), adição de agentes protetores (EDTA). Interferência de Ionização • A interferência de ionização ocorre quando a temperatura da chama é muito alta para o analito e, por isso, tem energia suficiente para levá-lo além do estado atômico neutro e produzir íons. Isto também abaixa a população de átomos que podem absorver. INTERFERÊNCIAS • Como resolver: 1. adicionar um supressor de ionização à amostra, padrões e branco. Os mais comuns são K, Na, Rb e Cs. 2. trabalhar com chamas mais frias, que diminuem os efeitos da ionização. Interferência de Matriz • As interferências de matriz podem aumentar ou diminuir o sinal. Elas ocorrem por que as características físico-químicas da matriz de amostra (viscosidade, velocidade de queima, tensão superficial), podem diferir consideravelmente dos padrões da curva de calibração. INTERFERÊNCIAS • Na determinação de Ba na presença de Ca, este gerapresença de Ca, este gera bandas de absorção e emissão, devido à formação de CaOH, que se sobrepõem às linhas de emissão e/ou absorção atômica do Ba. • Este tipo de interferência pode ser evitada através de mudanças de estequiometria, temperatura da chama e técnica de adição padrão. λBa Parte da absorção molecular de CaOH em uma chama de acetileno-ar, mostrando a forte sobreposição com a principal linha de ressonância do bário Interferência de Emissão Se o analito de interesse emite com muita intensidade, INTERFERÊNCIAS poderá ocorrer uma diminuição da absorbância Solução: • modulação do sinal da lâmpada • utilização de chamas mais frias pode diminuir a queda da absorbância. Interferência Espectral • Problema: Superposição de linhas espectrais, acarretando aumento do sinal analítico • Exemplo: V (308,211 nm) em Al (308,215 nm) • Solução: Escolha de linhas não interferidas (Al: 309,27 nm), separação prévia do interferente INTERFERÊNCIAS prévia do interferente Interferência de fundo Causas: • ocorre pelo espalhamento de luz, causado por partículas presentes na chama, ou • pela absorção de luz, causada por fragmentos moleculares de materiais provenientes da matriz de amostra. INTERFERÊNCIAS provenientes da matriz de amostra. Solução: • a absorbância de fundo deve ser determinada e subtraída do total. Ora a amostra recebe a luz da lâmpada de catodo oco, ora a amostra recebe o sinal da lâmpada de deutério. Como o analito absorve muito pouco do espectro contínuo, a absorbância do contínuo é toda da interferência e pode ser subtraída da absorbância total medida com a lâmpada de catodo oco. INTERFERÊNCIAS Interferência de fundo ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA • Fonte de energia para a produção de átomo livre = calor (chama de ar- acetileno ou óxido nitroso). • A solução da amostra é aspirada por um nebulizador, misturada ao gás oxidante, que fragmenta esta solução em gotículas, e pulverizada como um aerossol para a câmara de nebulização (pérola de impacto/anteparos). O PROCESSO DE ABSORÇÃO ATÔMICA aerossol para a câmara de nebulização (pérola de impacto/anteparos). • A amostra aerossol é misturada com o gás combustível, que está entrando na câmara, antes de alcançar o queimador, onde será queimada. Esse fino aerossol é conduzido até a chama, aquecido e dessolvatado, formando pequenas partículas de material sólido. • A energia é aplicada, e estas moléculas são dissociadas e transformadas em átomos individuais. Esta etapa irá determinar a quantidade de radiação absorvida (concentração do analito). O PROCESSO DE ABSORÇÃO ATÔMICA ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA ABSORÇÃO ATÔMICA COM FORNO DE GRAFITE Vantagens do forno de grafite: • Alta sensibilidade • Maior tempo de residência do vapor atômico • Maior sensibilidade OUTRAS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA • Maior sensibilidade • Pequenos volumes de amostra • Amostras sólidas TÉCNICA DE GERAÇÃO DE HIDRETOS • Elementos, como As, Se e Sb reagem com o borohidreto de sódio (redutor), liberando seus respectivos hidretos AsH3, H2Se, SbH3. OUTRAS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA • Estes são carreados para uma célula de atomização, aquecida em torno de 9000C, onde serão decompostos, liberando o elemento na forma atômica. • Nitrogênio e hidrogênio desprendidos pela reação transportam o hidreto para a célula de atomização, um tubo de quartzo aquecido por chama ou resistência elétrica. TÉCNICA DO VAPOR FRIO • Específica para a análise de mercúrio, procede-se à sua redução e transporte para a fase vapor. • O ar ou nitrogênio carrea o mercúrio para a célula de absorção. OUTRAS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA para a célula de absorção. • Atualmente, o mercúrio é reduzido pela adição de cloreto estanoso ou borohidreto de sódio e carreado para fase de vapor por borbulhamento da solução com ar ou nitrogênio, ou agitando-a fortemente. • Chama: aproximadamente 64 elementos • Forno: aproximadamente 55 elementos • Geração de hidretos: 8 elementos • Vapor frio: 1 elemento (Hg) ABSORÇÃO ATÔMICA... APLICAÇÕES • Ambiental: solos, águas, plantas, sedimentos... • Clínica: urina, cabelo, outros fluidos... • Alimentos: enlatados... • Industrial: fertilizantes, lubrificantes, minérios...
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