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HISTOFISIOLOGIA DA POLPA E DO PERIÁPICE

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Aula para graduação
Maio 2018
HISTOFISIOLOGIA DA POLPA E DO PERIÁPICE
Profª.: Míriam M. Moreira
2
Sumário
 1- Introdução - Histofisiologia
 - Polpa e Periápice
 2- Complexo dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : Componentes
 Funções
 Túbulos
 Tipos
 c) Polpa : Composição
 Funções
 Camadas topográficas
 Vascularização
 Inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à carie
 3- Periápice
 a) Cemento *
 b) Ligamento Periodontal
 c) Osso alveolar
 
HISTOLOGIA
FISIOLOGIA
Estudo dos tecidos fundamentais e como estes se organizam para constituir órgãos.
 Estudo para analisar o funcionamento físico,orgânico,mecânico e bioquímico dos seres vivos.
HISTO
FISIO
LOGIA
FORMAÇÃO
ESTRUTURA
FUNÇÕES
POLPA
PERIÁPICE
HISTOFISIOLOGIA
ESTUDA A FORMAÇÃO, ESTRUTURA E FUNÇÕES DOS TECIDOS
5
ESMALTE
DENTINA
POLPA
GENGIVA
CEMENTO
OSSO ALVEOLAR
VASOS SANGUINEOS
NERVO
C
O
R
O
A
R
A
 I
Z
LIGAMENTO PERIODONTAL
LÂMINA
A- OSSO ALVEOLAR
B- L.P
C- CEMENTO
D- DENTINA
E- POLPA
Sumário
 2- Complexo Dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : composição
 funções
 túbulos
 tipos
 c) Polpa : Composição
 Funções
 Camadas topográficas
 Vascularização
 Inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à cárie
 
 
 Estágios do desenvolvimento dental
http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/odontogenese-ii/
 Estágios do desenvolvimento dental
 Estágios do desenvolvimento dental
FASE DE CAMPÂNULA
Componentes do germe dentario derivando suas respectivas celulas e seus produtos
11
Germe dentário
Órgao do esmalte
Raiz
Epitélio de inserção
Esmalte
Papila dentária
Dentina 
Polpa
Folículo dentário
Cemento
Ligamento periodontal
Osso alveolar
Componentes do germe dentario derivando suas respectivas celulas e seus produtos
12
Complexo dentinopulpar
Dentina 
 Composição:
70% hidroxiapatita
20% fibras colágenas e outras próteinas
10% água
Tecido conjuntivo avascular
Dentina
 Funções:
 
Elasticidade
 
Reparo
 
Permeabilidade
 
Sensibilidade
Sustenta o esmalte e protege a polpa.
Dentina
Tipos de Dentina
1- Pré-Dentina
2- Primária : Formada durante a formação do dente 
 a) Manto 
 b) Cicumpulpar : Intratubular 
 Intertubular
3- Secundária : Formada após a apicogênese( raiz estar completamente formada).
4- Terciária : Formada em resposta a estímulos externos.
Dentina
Pré- Dentina
A medida q as fibras colagenas são mineralizadas ; no limite entre a pre-dentina e a dentina ,a pre-dentina se transforma em dentina e uma nova camada de pre-dentina se forma circumpulparmente
17
Dentina
Pré- Dentina
Pré-dentina
odontoblastos
https://pt.slideshare.net/andreadovalle94/complexo-dentina-polpa
A medida q as fibras colagenas são mineralizadas ; no limite entre a pre-dentina e a dentina ,a pre-dentina se transforma em dentina e uma nova camada de pre-dentina se forma circumpulparmente
18
Dentina
 Dentina do manto
Dentina
Dentina Circumpulpar
Dentina
 INTRATUBULAR
Envolve os túbulos;
Alto conteúdo mineral
INTERTUBULAR
Entre os túbulos;
Menos mineralizada
DENTINA INTRATUBULAR É MAIS CALCIFICADA E RIGIDA
21
https://pt.slideshare.net/profguilhermeterra/adesivos-dentinrios-e-restauraes-anteriores-em-resinas-compostas
Dentina
Túbulos Dentinários
Fluido dentinário
Processos odontoblásticos
Terminações nervosas
Colágeno e outras proteínas
Permeabilidade sensibilidade
br.pinterest.com/pin/492229434253598034/
Dentina
Túbulos Dentinários
Consolaro A, 2018
Teoria Hidrodinâmica
 Sensibilidade
A teoria mais aceita ultimamente é a teoria da hidrodinamica, que diz que:
O túbulo dentinário é preenchido por fluido, o fluido dentinário, qualquer estímulo gera movimento ou onda nesse fluido que se propaga, estimula o axônio e a sensação é transmitida como dor.
26
Dentina 
Dentina secundária
Produzida durante toda vida útil do dente após a apicogênese;
Por estímulos fisiológicos: mastigação
Diminuição da câmara
 pulpar;
Túbulos mais tortuosos.
Dentina 
Dentina terciária
Formada a partir de agentes externos : cáries, restaurações, traumas;
Reacional e Reparadora;
Túbulos mais tortuosos ou ausentes.
Sumário
 2- Complexo Dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : composição
 funções
 túbulos
 tipos
 c) Polpa : Composição
 funções
 
 camadas topográficas
 vascularização
 Inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à cárie
 
 
Polpa
Polpa
Composição
Polpa
COMPONENTES CELULARES
ODONTOBLASTOS
FIBROBLASTOS
CELULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : CELULAS DENDRÍTICAS
 LINFÓCITOS T
 
 MACRÓFAGOS
Polpa
COMPONENTES CELULARES
ODONTOBLASTOS
CONSTITUIÇÃO:
 Corpo celular
 Prolongamentos celulares
DENTINOGÊNESE:
 Produção de dentina :
 Primária, secundária e terciária
Polpa
COMPONENTES CELULARES
ODONTOBLASTOS
Células colunares dispostas em paliçada
 corono /cervical: cilíndricas altas
Terço médio: cilíndricas médias
Apical: cúbicas
Consolaro A , 2018
Forma e arranjo de acordo com atividade metabolica. Paliçada : barreira feita de estacas para defesa de um posto militar; 
34
Polpa
COMPONENTES CELULARES
FIBROBLASTOS
Células predominantes na polpa;
Síntese e secreção da matriz extracelular e fibras colágenas tipo I e III;
Células fusiformes ou estreladas com prolongamentos;
Grandes quantidades de organelas
Polpa
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS
Células de reserva;
Diferenciação em fibroblastos e odontoblastos;
Localizadas ao redor dos vasos sanguíneos;
Diminuem com a idade
www.dentalpress.com.br/portal/celulas-tronco-avanco-odontologia/
36
Polpa
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : 
 
37
Polpa
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : 
CÉLULAS DENDRÍTICAS: Células apresentadoras de antígenos(APCs)
https://pt.slideshare.net/rwportela1/clulas-e-tecidos-27788707
Intensa capacidade fagocitica devido a seus longos prolongamentos. : Reconhecimento inicial dos antígenos
38
Polpa
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : 
 
 
 
 
https://pt.slideshare.net/rwportela1/clulas-e-tecidos-27788707
Linfócito T
Polpa
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : 
 
 
http://immunis.blogspot.com.br/2012/03/infecciones-bacterianas-como-enganan-al.html
Macrófago
Polpa
COMPONENTES EXTRACELULARES
Matriz extracelular
Matriz celular amorfa;
Proteoglicanos e água;
Meio de transporte para a nutrição;
Fibras, fibras nervosas, vasos sanguíneos e células
Polpa
COMPONENTES EXTRACELULARES
FIBRAS
Reticulares colágenas tipo III
Elásticas: paredes dos vasos
Colágenas tipo I : 60%
Polpa
Funções
Polpa
Camadas Topográficas
Barbosa,1999,Molert,Moreira,Rabello,2004Souza,2001
Polpa
Vascularização
Polpa
Vascularização
As células apresentadoras de antígeno (APC) são parte do sistema imune inato capazes de realizar fagocitose de microorganismos patógenos presentes no hospedeiro,
46
Polpa
Inervação
Polpa
Inervação
Fibras Mielínicas-Tipo A
Localização periférica;
Rápida velocidade de condução;
Respondem a estímulos hidrodinâmicos aplicados na dentina;
Estímulos de baixa ou moderada intensidade;
Dor precisa e quantificável
http://dentalpiravet.blogspot.com.br/2015/08/
PLEXO DE RASCHKOW
Origem do nervo trigêmio
48
PLEXO DE RASCHKOW
Walton e Torabinejad, 2010
Polpa
Inervação
 Fibras Não-Mielinizadas - Tipo C
Localização Profunda - Posição mais central na polpa;
Condução lenta;
Limiar de excitação alto;
Dor referida é provocada pelo estímulo intenso às fibras C;
Uma vez estimulada, a dor é contínua, espontânea e pulsátil, podendo ser irradiada para face e maxilares;
Dificil de ser localizada e quantificada.
Cohen & Hargreaves, 2007
Sumário
 2- Complexo Dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : componentes
 funções
 túbulos
 tipos
 c) Polpa : Composição
 funções
 camadas topográficas
 vascularização
 inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à carie
 3- Periápice
 a) Cemento
 b) Ligamento Periodontal
 c) Osso alveolar
 
Reação do complexo dentinopulpar à cárie
1) Redução da permeabilidade dentinária
2) Formação de dentina terciária
3) Resposta imune
1) Redução da permeabilidade dentinária
Dentina esclerosada
Exposição dentinária 
 Fluido dos
 túbulos 
Proteínas plasmáticas e deposição de dentina esclerótica.
http://www.quo.es/salud/dientes-al-microscopio
Quando há exposição dentinaria o fluido dos tubiulos aumenta induzindo o revestimento dos tubulos com proteinas plasmaticas e deposição de dentina esclerosada
53
2) Formação de dentina terciária
Recuo da polpa em relação à agressão
 Bactérias do biofilme 
 Ácidos Desmineralizam a dentina 
 
 Liberação de moléculas bioativas 
 
 Dentina terciária
Reacional
Reparadora
Bacterias do biofilme da carie produzem acidos q desmineralizam a dentina e provocam a liberação de moleculas bioativaS estimulam a formação de dentina terciaria
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Dentina terciária
REACIONAL
REPARADORA
http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0213-12852011000500004
https://es.slideshare.net/munevarjuan/biologia-y-clinica-esmalte-dentina-y-pulpa
DIFERENÇA ENTRE DENTINA TERCIÁRIA E ESCLERÓTICA
3) Resposta imune
Inflamação
Reação de defesa do organismo frente a uma agressão.
 Vasodilatação
 Permeabilidade
 Diapedese 
fagocitose
 Agressão
 mediadores químicos
Qualquer tecido conjuntivo reage a agressão atraves da inflamação.
57
3) Resposta imune
Inflamação
Produtos bacterianos - fluido dos túbulos
Polpa : reação inflamatória
Odontoblastos recrutam células de defesa : dendríticas e macrófagos
Linfonodos : apresentação aos linfócitos
A polpa vital pode eliminar e inativar as toxinas. Enquanto a carie esta na dentina o processo é reversível , a inflamação pode cessar.
Produtos bacterianos podem alcançar a polpa antes de exposição pulpar,porem a polpa vital pode eliminar e inativar as toxinas.enquanto a carie estar na dentina o processo e reversivel,a inflamação pode cessar.
58
Sumário
 2- Complexo Dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : componentes
 funções
 túbulos
 tipos
 c) Polpa : Composição
 funções
 camadas topográficas
 vascularização
 inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à carie
 3- Periápice
 a) Cemento *
l
 b) Ligamento periodontal
 c) Osso alveolar
 
Tecidos que circundam direta ou indiretamente o ápice dentário.
PERIÁPICE
Consolaro A, 2018
Tecidos que circundam direta ou indiretamente o ápice dentário,mas não envolve os tecidos dentarios mineralizados apicais.
60
Periápice
*O cemento é uma estrutura mineralizada do do dente . 
Porém está na região do 
 e participa dos eventos fisiológicos e patológicos desta região.
 Ápice
Periápice
Cemento
Tecido conjuntivo mineralizado
Colágeno tipo I (90%) e tipo III
Cementoblastos e Cementócitos
Avascularizado : nutrição a partir do LP
Acelular e celular
Não é remodelado
Deposição ao longo da vida
Reparador: deposição ao redor do forame apical após tratamento endodôntico.
Função: fornecer superfície de contato para as fibras do ligamento periodontal.
Cemento
Tipos de cemento: 
Secundário: Celular
 Região terço médio e 
 apical
 Formação rápida
Primário: Acelular
 Antes de erupção
 Formação lenta
 > quantidade
fibras de Sharpey
Ligamento periodontal
Tecido conjuntivo;
 densa vascularização;
Várias células e fibras: fibroblastos e colágeno tipo I;
Fibras se estendem do cemento até o osso;
Presença de restos epiteliais de Malassez 
http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_basicas/histologia
Restos epiteliais de Malassez : previnem a anquilose, impedem proliferação de osso para o LP
64
Ligamento periodontal
http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_basicas/histologia
INSERÇÃO
 DAS
 
 FIBRAS
Restos epiteliais de Malassez : previnem a anquilose, impedem proliferação de osso para o LP
65
Ligamento periodontal
Funções:
Sustentação do dente no alvéolo;
Distribuição e absorção de forças mastigatórias.
União do dente ao tecido ósseo.
Osso alveolar
Tecido conjuntivo especializado mineralizado
Matriz orgânica - 30% : fibras colágenas (tipo I , 95%)
Fatores de crescimento;
Proteoglicanos;
Glicoproteinas e outras não colagenosas
Matriz inorgânica : 70% 
 Hidroxiapatita
Tecido ósseo
Não é um tecido estático: 
 renovado e remodelado
Osso Trabecular
 ( esponjoso)
Osso Compacto
Tecido ósseo
Osso trabecular ( ESPONJOSO)
Osso compacto
Matriz óssea calcificada
Menos vascularizado
Revestimento :
 Externo : periósteo
 Interno : endósteo
Osso trabecular: rede de finas camadas de osso compacto(aspecto de favo de mel) com inumeras pequenas cavidades que alojam a medula osea. Função dos revestimentos osseos: nutrição do tecido osseo,possui celulas osteogenicas, formando osteoblastos para crescimento e recuperação do osso. menbrana fibrosa densa muito vascularizada
68
Tecido ósseo
https://pt.slideshare.net/suzanaribeirosoares3/slide-de-histologia-tecido-sseo
Osso alveolar
Porção da mandíbula e maxila que contém os dentes
http://slideplayer.com.br/slide/294043/
Osso alveolar
Constituição:
Osso fasciculado (lâmina dura)
Cortical óssea
Osso esponjoso
 lamina dura: é a cortical ossea que envolve a porção radicular,contornando o espaço pericementario; Esponjoso: ocupa maior parte dos septos, trabeculas osseas
71
Osso alveolar
 lamina dura: é a cortical ossea que envolve a porção radicular,contornando o espaço pericementario; Esponjoso: ocupa maior parte dos septos, trabeculas osseas
72
Osso alveolar
Componentes celulares
Osteoblastos:
 células jovens, responsáveis pela deposição óssea.
Osteócitos: 
células maduras que atuam na manutenção dos componentes da matriz óssea.
 lamina dura: é a cortical ossea que envolve a porção radicular,contornando o espaço pericementario; Esponjoso: ocupa maior parte dos septos, trabeculas osseas
73
Osso alveolar
Componentes celulares
Remodelação
Osteoclastos: 
Células móveis, gigantes, multinucleadas responsáveis pela remodelação óssea.
Sumário
 1- Introdução - Histofisiologia
 - Polpa e Periápice
 2- Complexo dentinopulpar
 a) Embriologia
 b) Dentina : Componentes
 Funções
 Túbulos
 Tipos
 c) Polpa : Composição
 Funções
 Camadas topográficas
 Vascularização
 Inervação
 d) Reação do complexo dentinopulpar à carie
 3- Periápice
 a) Cemento
 b) Ligamento Periodontal
 c) Osso alveolar
 
Entender a constituição e o funcionamento normal da polpa e do periápice nos permite agir com muito mais segurança diante das alterações, quando estas ocorrerem!
BIBLIOGRAFIA
1- COHEN,S,HARGREAVES,KM. Caminhos da Polpa. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
2-CONSOLARO, A. Biologia e Patologia da polpa e do periápice para especialidades clinicas. 1ªed. Maringá DentalPress.2018.
3- LEONARDO, M.R. Endodontia: Tratamento de canais radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo: Artes Médicas. 2008.
4- LOPES, H.P. e SIQUEIRA Jr., J.F. Endodontia – Biologia e Técnica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda,2015.
5-MACHADO,M. Endodontia - da Biologia à Técnica. 1.ed. São Paulo: ed. Santos, 2007.
6- WALTON, R.E,TORABINEJAD, M. Princípios e Prática em Endodontia. São Paulo: ed. Santos, 2010.
76

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