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RESUMO DA A1 AMBIENTAL

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RESUMO DA A1 
APOSTILA 1- RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL: INFORMAÇÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS.
AULA 1 - UM POUCO DA HISTÓRIA DO BALANÇO SOCIAL
DEFINIÇÕES DE BALAÇO SOCIAL
Para o projeto de lei nº 3.116, apresentado ao Congresso Nacional (1997): Balanço Social é o documento pelo qual a empresa apresenta dados que permitam identificar o perfil da atuação social da empresa durante o ano, a qualidade de suas relações com os empregados, o cumprimento das cláusulas sociais, a participação dos empregados nos resultados econômicos da empresa e as possibilidades de desenvolvimento pessoal, bem como a forma de sua interação com a comunidade e sua relação com o meio ambiente.
Por sua vez, Tinoco (2001, p. 14), tendo uma visão mais ampla sobre os usuários das informações contábeis, o define como: “[...] um instrumento de gestão e de informação
que visa evidenciar, da forma mais transparente possível, informações econômicas e sociais, do desempenho das entidades, aos mais diferenciados usuários, dentre estes os funcionários”.
Para o IBASE (2005), o balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa.
O QUE VEM A SER BALANÇO SOCIAL?
O Balanço Social é um instrumento de informações da empresa para a sociedade, por meio do qual a justificativa para sua existência deve ser explicitada.
O BALANÇO SOCIAL TEM EM MÉDIA TRÊS VERTENTES QUE SÃO:
Os recursos humanos, ambiental e valor adicionado. Elas podem ser tratadas isoladamente, como também em conjunto.
POIS BEM, A MAIORIA DAS EMPRESAS NORTE-AMERICANAS PREPARA RELATÓRIOS PARA OS USUÁRIOS EXTERNOS, COMO RELATA TINOCO (2001, P. 126), ENGLOBANDO POUCA INFORMAÇÃO ECONÔMICA AOS SEUS TRABALHADORES, FICANDO À PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA ATRELADA:
Ao comportamento a respeito da poluição;
Á participação em obras culturais;
Á contribuição da empresa aos transportes coletivos na cidade e a outros benefícios à coletividade.
DEPOIS DO BREVE LEVANTAMENTO HISTÓRICO DE ALGUNS PAÍSES SOBRE A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOCIAIS, OBSERVA-SE QUE NA EUROPA SURGIU A PARTIR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS TRABALHISTAS, QUE BUSCAVAM MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA, E NOS ESTADOS UNIDOS SURGIU DO INTERESSE DOS EMPRESÁRIOS EM RETIRAR A IMAGEM NEGATIVA DAS EMPRESAS PERANTE OS CONSUMIDORES COM INICIATIVAS SOCIAIS, OS QUAIS SE RECUSAVAM A COMPRAR PRODUTOS LIGADOS A ORGANIZAÇÕES QUE FINANCIAVAM A GUERRA DO VIETNÃ. COM ISSO, PODE-SE ANALISAR QUE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NO BALANÇO SOCIAL POSSUEM DUASVERTENTES. QUAIS SÃOS ELAS?
Uma ligada às questões trabalhistas que possuem a obrigatoriedade dentro do direito trabalhista (leis trabalhistas), e logo, mesmo que a empresa não publique o novo demonstrativo contábil, possui a obrigação de cumprir as exigências trabalhistas perante o governo. E a outra está ligada às ações sociais junto à comunidade, como por exemplo, iniciativas de preservação ao meio ambiente ou assistência social a entidades carentes.
O SURGIMENTO DO BALANÇO SOCIAL NO BRASIL FOI DECORRENTE DA INFLUÊNCIA DAS DUAS VERTENTES, ENGLOBANDO:
Englobando tanto fatores compulsórios - influência dos países europeus - quanto os não compulsórios – influência dos Estados Unidos, tornando o demonstrativo mais completo para os usuários das informações financeiras, econômicas e sociais.
Tinoco (2001, p.34) comenta que “o Balanço Social tem por objetivo ser equitativo e evidenciar informação que satisfaça à necessidade de quem dela precisa, [...] reportar informação contábil, financeira, econômica, social, física, de produtividade e de qualidade”.
O balanço social, segundo pesquisa realizada por Batista (2005), tem a finalidade também de ser um instrumento de motivação para o empresário e para os seus colaboradores: para o empresário porque ele deve estar pronto a melhorar, constantemente, a sua atuação social; para os colaboradores porque tomam conhecimento da evolução da responsabilidade social da empresa em que trabalha, visto que, através desse demonstrativo, há possibilidade de fazer um comparativo de um ano para o outro.
Portanto, entende-se que a função principal do balanço social é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a
sociedade e o meio ambiente (PINTO; RIBEIRO, 2004).
O balanço social tem por objetivo: demonstrar ao universo de usuários, de forma confiável, uma prestação de contas para que possam conhecer e avaliar a qualidade dos investimentos, a aplicação de recursos e o cumprimento das destinações orçamentárias.
PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL DEVE OBSERVAR ALGUNS PONTOS QUANTO ÀS INFORMAÇÕES A SEREM DIVULGADAS, POIS, DE ACORDO COM KROETZ (2000), EXISTEM ALGUNS LIMITES ESSENCIAIS PARA A SUA ELABORAÇÃO, QUE SÃO:
Privacidade – todas as informações devem ter aceitação das partes Interessadas, a menos que seja exigido pela legislação.
Sigilo – as informações que possam comprometer a continuidade da empresa, por serem de caráter imprescindível para a organização, não podem ser apresentadas no demonstrativo.
Subjetividade – a demonstração só deve conter informações verídicas, sendo vedada a publicação de informações subjetivas, como opiniões ou suposições.
Uniformidade – a uniformidade é importante para as comparações entre um balanço e outro, objetivando acompanhar a evolução de seus componentes.
Utilidade – as informações contidas no demonstrativo devem atender às necessidades dos mais diversos usuários interessados.
Economicidade – o custo para a elaboração do balanço social não deve ser maior que os benefícios gerados por ele.
PODEMOS DIZER QUE QUATRO ASPECTOS SÃO CONSIDERADOS POR SIQUEIRA E VIDAL (2003) NA ANÁLISE DA QUALIDADE DOS BALANÇOS SOCIAIS.
ABRANGÊNCIA: Que é a contemplação das quatro vertentes propostas por Iudícibus, Martins e Gelbcke (2003) no Manual de contabilidade das sociedades por ações. 
PADRONIZAÇÃO: Refere-se à necessidade de comparabilidade dos demonstrativos sociais
entre distintos períodos e empresas, da mesma forma que ocorre com os demonstrativos com os demonstrativos financeiros.
VIÉS PARA POTENCIALIZAÇÃO DE RESULTADOS: Diz respeito à evidenciação das contribuições positivas para a sociedade e para o meio ambiente, em detrimento da exposição de aspectos negativos, fazendo com que esta demonstração se aproxime de um instrumento de marketing. 
BAIXA TRANSPARÊNCIA: A transparência das informações evidenciadas está relacionada a três pontos cruciais: a inclusão de notas explicativas aos demonstrativos sociais, a identificação do responsável pelas informações contidas nas demonstrações e sua revisão por uma entidade independente.
POR QUE É NECESSÁRIO FAZER O BALANÇO SOCIAL?
Porque é ético... Ser justo, bom e responsável já é um bem em si mesmo.
Porque agrega valor... O balanço social traz um diferencial para a imagem da empresa que vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo.
Porque diminui os riscos... Nos dias de hoje, num mundo globalizado, onde informações sobre empresas circulam pelos mercados internacionais em minutos, uma conduta ética e transparente tem que fazer parte da estratégia de qualquer organização.
Porque é um moderno instrumento de gestão... O balanço social é uma valiosa ferramenta para a empresa gerir, medir e divulgar o exercício da responsabilidade social em seus empreendimentos.
Porque é instrumento de avaliação... Os analistas de mercado, investidores e órgãos de financiamento (como BNDES, BID e IFC) já incluem o balanço social na lista dos documentos necessários para conhecer e avaliar os riscos e as projeções de uma empresa.
Porque é inovador e transformador... Realizar e publicar balanço social anualmente é mudarda antiga visão, indiferente à satisfação e ao bem-estar dos funcionários e clientes, para uma visão moderna, em que os objetivos da empresa incorporam as práticas de responsabilidade social e ambiental.
AULA 3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS
A empresa que agride o meio ambiente coloca consequentemente em risco a continuidade da vida humana ou reduz a qualidade dela; aquela que não propicia condições adequadas de trabalho contribui para a degeneração psicológica e social dos trabalhadores; e aquela que não adiciona valor à economia local faz com que a aplicação de recursos governamentais não resultem nos benefícios esperados na região onde estão situadas.
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS VOLTADA PARA SEU PÚBLICO INTERNO (COLABORADORES)
Do ponto de vista empresarial, esses benefícios visam à otimização dos resultados esperados das atividades. Apesar das resistências iniciais quanto à sua instituição, percebe-se que eles contribuem para a produtividade da empresa.
Aspectos sociais: a concessão desses benefícios mostra o comprometimento da empresa com a melhoria das condições de vida da sociedade, essencialmente dos habitantes da comunidade onde está instalada.
10- O BALANÇO SOCIAL PROPÕE QUE A EMPRESA DEMONSTRE:
- A quantidade de colaboradores que emprega
- Sua distribuição por sexo, idade e formação escolar
- Cargos ocupados
- Total da remuneração
- Benefícios oferecidos como:
- Treinamento;
- Assistência médica e social;
- Auxilio alimentar;
- Transportes; e
- Bolsa de estudos.
APOSTILA 2 - RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL: Surgimento da preocupação com a sustentabilidade
AULA 1 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO NOVO PARADIGMA, DEGRADAÇÃO AMBIENTAL; CONSUMO; CRÍTICAS À MODERNIDADE.
POIS BEM, AS QUESTÕES AMBIENTAIS E DO TRABALHO VÊM ASSUMINDO NOVAS CONFIGURAÇÕES COM O APROFUNDAMENTO DO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO, COM A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A ADOÇÃO DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS DE CORTE NEOLIBERAL. CONSTATA-SE UM DUPLO MOVIMENTO, QUAIS SÃO ELES?
A dissolução das fronteiras políticas e econômicas ao desenvolvimento do capitalismo
globalizado e desregulamentado e a emergência de “novas” fronteiras ambientais que
não podem ser desconsideradas em longo prazo por este modo de produção.
NA “SUSTENTABILIDADE DEMOCRÁTICA”, NO CONTEXTO ATUAL DO CAPITALISMO
INTERNACIONALIZADO?
Ambos os processos causam severos impactos ao meio ambiente: a incorporação ao mercado consumidor mundial de um grande número de pessoas, além de contribuir para a redução da diversidade cultural e, consequentemente, da diversidade biológica, reforça os efeitos do consumismo (como o lançamento de gases na atmosfera/efeito estufa, elevada e concentrada produção de resíduos sólidos e esgotos sanitários em áreas urbanas densamente povoadas).
O USO DAS BIOTECNOLOGIAS E DOS NOVOS MATERIAIS REDEFINE O QUE?
Redefini a relação da produção industrial e agrícola e dos seres humanos com a natureza, com implicações para o meio ambiente no local de trabalho, comunidades/sociedade e em escala planetária.
Em uma conjuntura permeada por transformações econômicas, políticas, sociais, institucionais e culturais intensificam-se as crises socioambientais e do mundo do trabalho. suas origens relacionam-se, por um lado, à desterritorialização da política, em que a soberania do estado é colocada em xeque pelos padrões de internacionalização do processo decisório e de mundialização das atividades políticas, provocando a crise dos sistemas democráticos e, por outro, ao movimento crescente de desterritorialização de empresas e conglomerados industriais em direção àqueles países com oferta de condições operacionais favoráveis, ou seja, melhores preços da força de trabalho, economia de transportes e recursos de infraestrutura, além de uma baixa preocupação em relação ao cumprimento das legislações trabalhista e ambiental.
COM AS NOVAS FORMAS DE GESTÃO DO TRABALHO NO PADRÃO DA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL SURGEM NOVAS TENDÊNCIAS EM RELAÇÃO AO TRABALHO: 
Este se torna mais abstrato, intelectualizado, autônomo, coletivo e complexo. Não somente nos setores onde vigoram os novos conceitos de produção, mas em toda a estrutura produtiva são demandadas novas qualificações e competências profissionais para os trabalhadores, dentre as quais se incluem as relacionadas à temática ambiental.
Os reflexos do processo de modernização capitalista têm se revelado particularmente perversos em países como o Brasil, onde a adoção de novos conceitos de produção está associada a formas políticas e empresariais autoritárias, levando à exclusão política e econômica das classes populares, ao aumento do desnível das esferas econômica e social e à degradação ambiental.
DESIGUALDADE SOCIAL E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL SEMPRE ANDARAM JUNTAS NO BRASIL, CONFORMANDO UMA QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Uma primeira concepção de desenvolvimento sustentável origina-se no interior do discurso desenvolvimentista e é defendida pelo Estado e empresariado. Foi proclamada pelo Relatório Brundtland (1987), produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU: desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades, isto é, aquele que garante um crescimento econômico vigoroso e, ao mesmo tempo, social e ambientalmente sustentável.
Esta concepção de desenvolvimento sustentável tem, portanto, como princípio norteador, o crescimento econômico e a eficiência na lógica do mercado, e seus pressupostos estão ancorados na economia política clássica, no liberalismo econômico de Adam Smith, e na sua atualização contemporânea, o neoliberalismo de Friedrich August von Hayek. O eixo da teoria de Smith (1985) é o crescimento econômico e sua idéia central é a de que a riqueza das nações é determinada pelo aumento da produtividade do trabalho, que tem origem em mudanças na divisão e especialização do processo de trabalho.
CONCLUSÃO ATÉ AQUI:
A análise dos pressupostos que norteiam a concepção de desenvolvimento sustentável
permite-nos compreender a necessidade do aumento da competição, da maior mobilidade
de capital, dos processos de acumulação e de alocação de capital, de busca cada vez maior de aumento da produtividade do trabalho pelo capital e de eficiência, na dinâmica capitalista de geração de valor. Permite-nos compreender, igualmente, que na concepção de desenvolvimento sustentável centrada na lógica do capital, o livre mercado é o instrumento
da alocação eficiente dos recursos planetários e, neste sentido, a relação trabalho e meio ambiente está subsumida à supremacia do capital, com sérias consequências para o mundo do trabalho e para os recursos naturais.
AULA 2 - ALTERNATIVAS NO TRATAMENTO DOS PROBLEMAS DOS RECURSOS NATURAIS, DO MEIO AMBIENTE: PRESERVACIONISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Sustentabilidade e diminuição de impactos ambientais deixaram de ser específico a ambientalistas; passando a fazer parte da vida organizacional da empresa, pois este conceito passou a representar nos dias de hoje pré-requisito para que organizações alcancem a gestão da qualidade e venham a se manter no mercado de forma competitiva. A gestão da qualidade representa o aperfeiçoamento contínuo de todas as organizações.
A industrialização mundial foi o marco do desenvolvimento tecnológico e econômico na utilização desenfreada de matérias-primas e energia. Todo esse desenvolvimento gerou rejeitos resultantes de processos produtivos que passaram a ser parte do cenário ambiental, onde seu acúmulo no meio ambiente excedeu a capacidade de absorção passando, então, a ser considerado como fator poluente em caráter global afetando a qualidade e a saúde da sociedade
O setor industrial, por ser o que mais provoca danos ao meio ambiente – seja devido ao seu processo produtivo, seja pela fabricação de produtos poluentes e sua disposição final após a utilização –, é considerado um dosmaiores facilitadores da degradação ambiental.
É necessário para a sociedade o desenvolvimento tecnológico, por ser o condutor do crescimento econômico, mas o desenvolvimento tecnológico deve ser trabalhado de forma mais limpa, a fim de conseguir sustentabilidade ambiental, pois se deve ter sempre em mente que os recursos naturais devem servir às gerações atuais e vindouras e que os níveis de poluição têm que ser reduzidos, independentemente do aumento da produção.
OS REJEITOS INDUSTRIAIS representam desperdício econômico, por serem passíveis de reaproveitamento. Essa concepção é firmada por vários ambientalistas, que também consideram esses rejeitos como desperdício e um indício da ineficiência dos processos produtivos realizados, o que na maioria das vezes gera perda de matérias-primas e insumos. Na industrialização, devido ao fato de os princípios da qualidade e da eficiência inexistirem, a quantidade de rejeito é maior por não se reaproveitar em outro processo produtivo e pelo uso desenfreado da matéria-prima.
Quando esses princípios são considerados no processo de industrialização, a qualidade e a eficiência resultam na diminuição desses rejeitos e na consciência da utilização de matéria-prima. Reforçando essa ideia, Mello (2008) apresenta princípios a serem considerados no processo produtivo e seus benefícios:
Foco no Cliente – Propicia a formulação de estratégias e políticas internas em relação ao relacionamento com os clientes; se adéqua as necessidades do cliente e suas expectativas.
Liderança – Delega-se poder e envolve pessoas nos objetivos organizacionais e motiva e capacita a força de trabalho.
Envolvimento das pessoas – contribui para a melhoria das estratégias e envolve os funcionários em decisões e processos de melhoria.
Abordagem de processo – Melhora o uso das matérias-prima resultando num custo mais baixo e previne erros.
Abordagem sistêmica – permiti uma visão da eficácia de processos identificando as causas de problemas e possíveis ações de melhoria.
Melhoria contínua – Proporciona a melhoria dos processos, sistemas e produtos.
Abordagem para a tomada de decisão – Consolida as informações de forma a compreensão dos processos e sistemas no intuito de orientar as melhorias e prevenir futuros problemas.
Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972, a relação entre o meio ambiente e as organizações empresariais tornou-se um tema político e estratégico. Esta conferência propiciou a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a criação da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
A gestão ambiental está diretamente voltada às organizações; é definida como um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em consideração a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente, pela eliminação ou minimização dos impactos e danos ambientais causados pelas empresas. 
Por isso, Valle (2002) define gestão ambiental como um conjunto de medidas e métodos bem alicerçados que, quando aplicados, promovem a redução e o controle dos impactos produzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente, que levam em consideração a origem e a forma com que se é providenciada a matéria-prima até a eliminação efetiva dos resíduos gerados. Gestão ambiental é o reflexo do somatório de aspectos da função social, econômica e ambiental, por arquitetar a orientação da proteção física, psíquica, social e econômica do ser humano, ou seja, harmoniza a economia e o meio ambiente.
A gestão ambiental deve ter como pilar o comprometimento da alta direção da empresa, que a definirá de forma clara e objetiva, norteando suas atividades em relação ao meio ambiente, e se torna um compromisso assumido perante a sociedade, categorizando suas intenções e princípios com relação ao seu desempenho ambiental.
1) Estratégia baseada em artifícios – a organização encerra suas atividades naquele local e se instala em outra região em que o controle ambiental seja menos rigoroso.
2) Estratégia baseada em respostas – a organização responde aos incidentes e regulamentações ambientais que venham a ser cobrados. Não possui nenhum programa preventivo que administre ou que identifique as questões ambientais envolvidas; simplesmente paga pelo dano causado.
3) Estratégia baseada na conformidade – a organização possui um programa que identifica os requisitos regulatórios; implanta medidas que satisfaçam os requisitos regulatórios, controlando os riscos e a responsabilidade de acordo com a lei.
4) Estratégia baseada na gestão ambiental – a organização mantém gerenciamento sistemático de suas atividades em relação às questões ambientais, o que é encarado como investimento e forma de reduzir o custo nas operações e aumentar sua receita.
5) Estratégia baseada na prevenção da poluição – em todas as atividades exercidas pela empresa existe a preocupação com o fator poluidor e seu impacto.
6) Estratégia baseada no desenvolvimento sustentável – a organização se preocupa com os impactos sociais, ambientais e econômicos ocasionados por suas atividades.
A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) resultante da política ambiental adotada pela organização deve ter como um de seus objetivos o aperfeiçoamento contínuo de suas atividades em harmonia com o meio ambiente; este é o primeiro passo para a certificação da organização nas normas da série ISO 14000.
AULA 3 - AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE: SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E SOCIAL
A vegetação é de floresta pluvial, densa, composta por várias espécies de árvores e arbustos. Nessa região é significativa uma espécie de palmeira, pela grande dispersão e importância econômica.
Portanto, o isolamento se dá porque:
a) não há estrada totalmente asfaltada;
b) o transporte de mercadorias e pessoas predominou e ainda ocorre, em grande medida, por via fluvial;
c) a densidade demográfica não tem justificado maiores investimentos em infraestrutura.
Após tecer essa comparação entre regiões, você deve estar se perguntando: que fatores são determinantes para a ocupação e consequente alteração no ambiente natural?
Analisadas essas condições naturais ou restrições (mangue e ausência de praias), todos
os outros determinantes da viabilidade da região estão marcados pela sustentabilidade
social. Aqui estamos utilizando o conceito de sustentabilidade social em sentido amplo, incluindo os aspectos econômicos.
Toda aplicação de trabalho sobre o ecossistema tem como consequência: A modificação do grau de fertilidade do solo. Mas é necessário distinguir a fertilidade natural, resultado dos nutrientes do solo, sua topografia, clima etc., da ''fertilidade'' econômica. Nesta, além dos fatores naturais, intervêm a tecnologia, a organização, a infraestrutura e a localização frente aos mercados.
A causa da insustentabilidade está no mercado, na competitividade frente a outras regiões, para não falar da competitividade dos mercados internacionais, que também se fez sentir. No entanto, ao pensarmos em termos exclusivamente naturais, vemos que a competitividade mercantil, cujos elementos afetam diretamente a sustentabilidade social, é a causa dos impactos ambientais que dificultam a sustentabilidade do ecossistema.
Duas ressalvas importantes.
1ª - Com relação ao produto a ser explorado. Ainda que saibamos que o recurso é afetado, não sabemos qual é o efeito sobre o sistema global (ecossistema de floresta atlântica, como no nosso exemplo anterior). Este é claramente um caso de perda específica de biodiversidade. Mas essa perda de biodiversidade é suficientemente importante para afetar o ecossistema como um todo? Isto é difícil de estabelecer. Ademais, a perda de biodiversidade, seu nível e seu impacto nos ecossistemas é ainda uma incerteza. 
2ª - Quando se refere à área ocupada, quando se analisa o impacto ambiental da agricultura sobre a vegetação, observa-se que há alterações nessas paisagem natural. Além dessa constatação, vale lembrar serdiscutível que o desmate/queima em áreas agrícolas afete a biodiversidade e, por conseguinte, o funcionamento dos ecossistemas. Ao contrário, há indícios de que essa atividade, se adequadamente praticada, pode incrementar a biodiversidade e contribuir para um maior grau de sustentabilidade dos sistemas agrícolas.
Assim, as decisões tomadas no meio social é que definem as alterações do meio físico natural.
No Brasil, em virtude do estabelecido na Constituição Federal, cabe ao Poder Público ordenar essas práticas, promovendo o que se denomina gestão ambiental pública. O Poder Público, como principal mediador desse processo, é detentor de poderes estabelecidos na legislação que lhe permitem promover desde o ordenamento e controle do uso dos recursos ambientais, inclusive articulando instrumentos de comando e controle com instrumentos econômicos, até a reparação e mesmo a prisão de indivíduos responsabilizados por práticas causadoras de danos ambientais.

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