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27/07/2018
1
Professora Janice Zulma Francesquett
janicefrancesquett@gmail.com
Horizontina, 26 de julho de 2018.
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Análise Instrumental
• Créditos: 2h aula – 40 h (20h teórica, 20h prática).
• Período letivo/semestre: 4º Semestre/2018.
• Professora: Janice Zulma Francesquett
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
2
Análise Instrumental
• Ementa: Classificação e seleção de métodos analíticos.
Métodos de quantificação de analitos. Preparo de
amostras. Espectrometria de absorção molecular e de
absorção atômica. Espectroscopia de emissão atômica.
Métodos eletroanalíticos. Métodos cromatográficos de
análise (cromatografia gasosa, cromatografia líquida de
alta eficiência e eletroforese capilar). Destino de
resíduos e preservação ambiental.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
3
Análise Instrumental
• Objetivos: Proporcionar ao aluno o estudo dos
principais métodos analíticos instrumentais, princípios
químicos e físicos que fundamentam cada técnica, bem
como aplicações e limitações referentes ao emprego
destas técnicas na solução de problemas analíticos.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
4
Análise Instrumental
• Conteúdo programático:
Métodos espectroscópicos de análise
Introdução à espectroscopia de absorção. Espectro
eletromagnético. Propriedades da luz. Lei de Beer na análise
química. Espectroscopia ultravioleta e visível. Espectrometria de
absorção atômica. Emissão atômica. Atomização.
Instrumentação. Interferentes.
Métodos eletroquímicos de análise
Principais métodos eletroquímicos de análise.
Potenciometria. Condutometria. Princípios de análises.
Instrumentação.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
5
Análise Instrumental
• Conteúdo programático:
Métodos de separação
Introdução às separações analíticas. Classificação dos
métodos cromatográficos. Mecanismos de separação.
Cromatografia gasosa. Cromatografia líquida. Cromatografia
líquida de alta eficiência. Instrumentação. Sistemas de
detecção. Espectrometria de massas. Outros métodos de
separação.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
6
27/07/2018
2
Análise Instrumental
• Conteúdo programático:
Métodos de separação
Introdução às separações analíticas. Classificação dos
métodos cromatográficos. Mecanismos de separação.
Cromatografia gasosa. Cromatografia líquida. Cromatografia
líquida de alta eficiência. Instrumentação. Sistemas de
detecção. Espectrometria de massas. Outros métodos de
separação.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
7
Análise Instrumental
• Bibliografia básica:
• SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.;
NIEMAN, T. A. Princípios de Análise
Instrumental. 6ªed.Porto Alegre:
Bookman, 2002.
• SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER,
F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de
química analítica. 2ªEd. (Tradução da
9ªEd Norte Americana). Thomsom
Pioneira. 2015.
• COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.;
BONATO, P. S. Fundamentos de
Cromatografia. 1 ª ed.Campinas:
UNICAMP, 2006. 456 p.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
8
Análise Instrumental
• Bibliografia complementar:
• BRASIL. Decreto n° 4.281, de 25 de junho de 2002. Que
regulamenta a Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui
a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras
providências.
• EWING, G.W. Métodos instrumentais de análise química.
Sao Paulo: Edgard Blucher, 2006. 8ªed. Vol. 1 e Vol 2.
• HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. 8ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2005. MITRA, S. Sample Preparation
Techniques in Analytical Chemistry. New Jersey: John Wiley,
2003.
• TICIANELLI, E.; GONZALEZ, E.R. Eletroquímica. São Paulo:
Edusp. 2005
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
9
Análise Instrumental
• Metodologia:
Aula expositiva – dialogada com utilização de material
áudio-visual e realização de atividade em grupo e exercícios.
Aulas práticas em laboratório.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
10
Análise Instrumental
• Composição da nota final:
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
Critério Peso
Avaliação 1 2,0
Avaliação 2 3,0 
Avaliação 3 5,0
11
Análise Instrumental
• Avaliações
Avaliação 1) Prova teórica (10,0)
Avaliação 2) Trabalhos de aulas práticas (10,0)
Avaliação 3) Prova teórica com todo conteúdo (10,0)
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
12
27/07/2018
3
Análise Instrumental
• Aprovação:
Mediante frequência mínima de setenta e cinco por cento
(75%) conforme carga horária do componente curricular e
indicação de desempenho igual ou superior a seis (6,0)
pontos cumulativos.
PLANO DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR
13
Data Programação
27/07/18 Apresentação da disciplina. Introdução. Espectroscopia
03/08/18 Espectroscopia – Eletroquímica
10/08/18 Eletroquímica – Cromatografia
17/08/18 Cromatografia
24/08/18 1ª Avaliação teórica
31/08/18 Aula prática
07/09/18 Feriado - Independência do Brasil
14/09/18 Aula prática
21/09/18 Aula prática
28/09/18 Aula Prática
05/10/18 Avaliação final teórica
14
Categorias gerais de técnicas analíticas
Técnicas 
analíticas
Métodos 
clássicos
Métodos 
instrumentais
15 16
Métodos instrumentais
17
Métodos analíticos instrumentais 
Medida das propriedades físicas do analito
Exemplos: condutividade, potencial de eletrodo, absorção 
ou emissão de luz, razão massa/carga e fluorescência. 
Métodos instrumentais
18
27/07/2018
4
Princípios da instrumentação química
O instrumento converte a informação armazenada nas
propriedades físicas ou químicas do analito em um tipo de
informação que pode ser manipulada e interpretada.
19
CALIBRAÇÃO
20
Calibração (VIM-INMETRO)
Calibração de métodos instrumentais
Operação que estabelece, sob condições 
especificadas, numa primeira etapa, uma relação 
entre os valores e as incertezas de medição 
fornecidos por padrões e as indicações 
correspondentes com as incertezas associadas; 
numa segunda etapa, utiliza esta informação para 
estabelecer uma relação visando a obtenção dum 
resultado de medição a partir duma indicação. 
21
• Em análise instrumental normalmente é necessário
calibrar o instrumento
• A maneira usual para realizar calibração é submeter
porções conhecidas da quantidade (p. ex. usando-se um
padrão de medida ou material de referência) ao
processo de medição e monitorar a resposta da medição
Curva de calibração: gráfico da resposta do instrumento
(eixo y) em relação a concentração dos padrões (eixo x)
Calibração de métodos instrumentais
22
Calibração de métodos instrumentais
23
• Coeficiente de correlação de Pearson (r) verificar se
existe uma relação linear entre duas variáveis xi e yi.
n = número de experimentos
• r = ± 1 (r → +1, correlação positiva)
• r = ± 1 (r → -1, correlação negativa)
• r = ± 1 (r → 0, sem correlação, ou curva não linear)
Calibração de métodos instrumentais
24
27/07/2018
5
Calibração de métodos instrumentais
Quanto mais próximo de ±1, maior a probabilidade de que exista uma relação 
linear entre as variáveis x e y. 
Valores de r que tendem a zero indicam que x e y não estão linearmente 
correlacionados.
25
Determinar a melhor reta que passa pelos pontos 
experimentais 
REGRESSÃO LINEAR OU 
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS.
Calibração de métodos instrumentais – Regressão linear
26
A equação de uma linha reta é: y = ax + b
y = variável dependente
x = variável independente
a = inclinação da reta
b = intersecção no eixo dos y
Calibração de métodos instrumentais – Regressão linear
b
a
27
Calibração de métodos instrumentais – Regressão linear
b
a
28
Calibração de métodos instrumentais – Regressão linear
y = 48,3x + 0,24
29
Em relação ao slide anterior...
Agora, considere que a intensidade de uma amostra
desconhecida foi de 16,1 (n=1), calculeo valor estimado
da concentração desta amostra.
Calibração de métodos instrumentais – Regressão linear
30
27/07/2018
6
• No método do padrão interno, uma quantidade conhecida da
espécie que atua como referência é adicionada a todas as
amostras, padrões e brancos. Então o sinal de resposta não
é aquele do próprio analito, mas sim da razão entre o sinal
do analito e o da espécie de referência.
• É preparada, como de maneira usual, uma curva de
calibração na qual o eixo y é a razão entre as respostas e o
eixo x, a concentração do analito nos padrões.
• Adição de quantidade conhecida de elemento nos padrões e
na amostra
• Corrige variações no sinal analítico devido a mudanças nas
condições de análise
Método da adição de padrão interno (PI)
31
Método da adição de padrão interno (PI)
32
Método da adição de padrão interno (PI)
33
Limite de detecção (LD) e quantificação (LQ)
Limite de detecção (LD): Pode ser definido como a
concentração mais baixa de um analito que pode ser
distinguida com confiança razoável do branco operacional
(uma amostra que contém o analito em concentração zero)
Limite de Quantificação (LQ): É a menor concentração
do analito que pode ser determinada com um nível
aceitável de precisão e veracidade.
34
Limite de detecção (LD) e quantificação (LQ)
Limite de detecção (LD):
Limite de Quantificação (LQ):
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Professora Janice Zulma Francesquett
janicefrancesquett@gmail.com
Horizontina, 26 de julho de 2018.
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
27/07/2018
7
Espectroscopia
• Uso da luz na obtenção de informações sobre as
propriedades químicas e físicas de uma amostra.
A espectroscopia refere-se ao campo da 
ciência que trata da mensuração e da 
interpretação da luz que é absorvida ou 
emitida por uma amostra
37
• Esse tipo de análise, muitas vezes, envolve o uso de um
espectro, que é o padrão que se observa quando a luz
é separada em suas diversas cores, ou bandas
espectrais.
• Espectrômetro -> instrumento projetado para medir
eletronicamente a quantidade de luz que há em um
espectro de uma determinada banda espectral ou em
um grupo de bandas.
Espectroscopia
38
Luz pode ser definida como uma radiação eletromagnética, que
é uma onde de energia que se propaga através do espaço com
componentes de campo elétrico e também de campo magnético.
Mas na verdade, há duas maneiras de descrever a luz:
Propriedades de onda Compõe-se de partículas de energia
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA
39
Natureza da luz como onda: consiste de um campo elétrico
oscilante que é perpendicular a um campo magnético oscilante.
40
Características de uma onda senoidal
Cristas: Regiões regulares de alta ou máxima intensidade.
Vales: Regiões de baixa ou mínima intensidade.
Amplitude: intensidade da onda (medida pela altura das cristas)
Comprimento de onda (): distância entre duas cristas ou dois
vales. Compreende o comprimento de um ciclo completo.
41
Índice de refração (n)
• O desvio que a luz sofre quando passa de um meio para
outro, depende da velocidade da luz nos dois meios.
– A grandeza física que relaciona as velocidades nos dois meios, é o índice de
refração relativo, que é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz
no primeiro meio (v1) e a velocidade da luz no segundo meio (v2):
n12 = v1 / v2
Índice de refração absoluto: n = c/v
Quando o índice de refração relaciona a velocidade da 
luz no vácuo (c) (3 x 108 m/s) com a velocidade em 
outro meio.
42
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8
Índice de refração (n)
43
Frequência ()
• Número de ondas ou ciclos que ocorrem em um
determinado período de tempo.
– Fornecida por unidades de ciclos por segundo ou Hertz (Hz),
onde 1 Hz = 1/s.
• Propriedade da luz que permanece constante, ou seja,
independe do meio que atravessa.
44
Comprimento de onda ()
• Distância entre quaisquer duas cristas vizinhas em uma
onda.
• Inversamente proporcional a sua energia (luz com
comprimento de onda longo -> energia mais baixa do
que a luz com comprimento de onda curto).
45
• A freqüência de uma onda () corresponde ao número
de cristas (ou de calhas) que passam num dado ponto
por segundo.
• O comprimento de onda () corresponde à distância
entre cristas sucessivas.
• O produto da frequência e comprimento de onda é igual
à velocidade da onda ().
  = 
46
Espectro eletromagnético
47
Espectro eletromagnético
48
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9
49
Natureza da luz como partícula
• Isaac Newton desenvolveu sua teoria baseada no fato
da luz ser composta por pequenas partículas que se
moviam em grande velocidade.
• Efeito fotoelétrico (Albert Einstein): liberação de elétrons
pela incidência de luz em certos materiais.
• Partículas individuais de luz -> Fóton.
• Max Planck: energia de um único fóton de luz pode ser
relacionada com a sua frequência (propriedade de
onda).
50
Técnicas espectroscópicas
 Molecular
– Espectroscopia na região visível
– Espectroscopia na região infravermelho
– Espectroscopia na região ultravioleta
 Atômica
– Espectrometria de absorção atômica
– Espectrometria de emissão óptica
– Espectrometria de fluorescência atômica
– Espectrometria de raios gama
Espectroscopia
51
Emissão e absorção de luz
Somente fótons de energia 
exatamente igual a diferença de 
energia entre os dois estados 
eletrônicos serão absorvidos
Equação de Planck 
Efóton = h
h ~ 6,626 x 10-34 J.s 52
Emissão de luz
• Liberação de luz pela matéria.
• A emissão de luz ocorre quando uma matéria (átomo,
íon ou molécula) passa de um estado excitado para
outro de menor energia.
• Espectro de emissão: gráfico da intensidade de luz
emitida por uma matéria em vários comprimentos de
onda, frequências ou energia.
53
Emissão de luz
54
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10
Emissão de luz
• Outros meios de criação de um estado excitado em uma
substância química:
- Fotoluminescência: a emissão de fótons é medida após
a absorção (fluorescência e fosforescência);
- Quimiluminescência: fornecimento de energia a partir de
uma reação química.
55
Absorção de luz
• Interação da luz com a matéria por meio da absorção
(transferência de energia de um campo eletromagnético
para uma entidade química).
• Transferência de uma espécie química que está em
estado de baixa energia para um estado de energia
mais elevado.
• Resultado da absorção: intensidade da luz que deixa a
matéria será menor que seu valor original na energia ou
no comprimento de onda que foi absorvido.
56
Absorção de luz
• Transmissão: luz remanescente que atravessou a
amostra -> definida como a passagem de radiação
eletromagnética através da matéria sem que ocorra a
alteração de energia.
Quantidade de 
luz transmitida
Quantidade de 
luz absorvida 
pela amostra
Luz total que 
originalmente 
entrou na 
amostra
+ =
57
Absorção de luz
• Espectro de absorção: gráfico da intensidade da luz que
é absorvida (ou transmitida) por uma amostra em vários
comprimentos de onda, frequências ou energias.
58
Espectro de absorção de luz para clorofilas a e b.
Luz não absorvida pelas clorofilas a e b entre 500 e 600 nm que dá a 
esses pigmentos e plantas a sua cor verde-amarelada.
59
Luz branca 
(composta de todos os 
comprimentos de onda 
da luz visível)
Luz absorvida
Luz transmitida 
ou refletida e 
cor observada
Os comprimentos de onda e gama de cores são aproximados.
Cor preto: ausência de luz transmitida ou refletida na faixa visível.
Vermelho-alaranjado
60
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Absorção atômica e molecular
Absorção atômica: o espectro é 
em forma de linhas finas devido 
aos níveis atômicos sem 
subníveis energéticos
Absorção molecular: o espectro é 
caracterizado por bandas largas 
devido aos vários níveis e 
subníveis energéticosdos orbitais 
moleculares.
61
Absorção atômica e molecular
62
Absorção atômica e molecular
63 64
Absorção e Lei de Beer
Quantidade de luz 
absorvida por uma 
amostra: 
-> comparação da 
quantidade de luz 
aplicada (P0) com a 
quantidade que é 
transmitida pela 
amostra (P).
65
Absorção e Lei de Beer
• A fração de luz transmitida
pode ser determinada pela
transmitância (T):
T = P / P0
• Normalmente utilizada como
percentual (%T):
%T = T x 100
66
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12
Absorção e Lei de Beer
• T e %T: facilmente medidos por meio de um
espectrômetro, porém, não apresentam uma relação
intrinsecamente linear com a concentração da
substância absorvente.
• O termo que se relaciona melhor com a concentração
é a absorbância (A).
A = -log (T) = log (P0/P) ou T=10-A
67
Absorção e Lei de Beer
• A absorbância de uma amostra homogênea pode ser
relacionada à concentração de um analito absorvente
diluído por uma expressão chamada “Lei de Lambert-
Beer”.
A = bC
A = absorbância (adimensional);
 = absortividade molar (L/mol . cm);
b = caminho ótico (distância que a luz deve percorrer através da
amostra), (cm);
C = concentração molar da espécie absorvente (mol/L)
Característica de uma 
substância que indica qual 
a quantidade de radiação 
pode ser absorvida num 
determinado λ.
68
Absorção e Lei de Beer
• Absortividade (a) ou absortividade molar ()
• Característica de uma substância para um determinado
comprimento de onda e um determinado solvente
Absortividade – capacidade da molécula em absorver energia
69
Representação gráfica da Lei de Beer
70
71
Suposições importantes da Lei de Beer
• Todas as espécies absorventes (moléculas, íons,
átomos) atuam de forma independente.
• A luz que é utilizada na medição de absorbância é
monocromática.
• Todos os raios de luz detectados que passam através da
amostra têm a mesma distância de percurso.
• O meio absorvente é homogêneo e não espalha
radiação.
• O fluxo incidente não é largo o suficiente para causar
efeitos de saturação.
72
27/07/2018
13
Desvios da Lei de Beer
• Soluções muito concentradas (interações
intermoleculares das substâncias presentes no meio);
• Espécies instáveis (dissociação, associação ou reação
química com o solvente ou outras espécies na solução);
• Desvios instrumentais (comprimento de onda
inadequado, radiação policromática, luz espúria).
73
Exercício
Complete a tabela a seguir, calculando os valores que
faltam:
Transmitância % Transmitância Absorbância
0,156
35,8
0,251
0,689
78,0
1,250
74
Exercício
O ozônio não é encontrado somente em sua forma natural na
atmosfera, mas também é usado como forte agente redutor no
tratamento de água. Uma maneira de medir a concentração de ozônio
na água é por meio de sua absorção na luz ultravioleta. Uma solução
de ozônio dissolvido em água fornece um percentual de transmitância
de 83,5% quando medido a 258 nm e usando-se um recipiente de
amostra que tenha um caminho ótico de 5,00 cm. A absortividade
molar do ozônio em 258 nm é conhecida como 2950 L/mol . cm.
a) Qual é a absorbância da amostra e qual é a concentração de
ozônio na amostra?
b) Se nenhuma espécie absorvente estiver presente na amostra, qual
concentração de ozônio poderíamos esperar que fornecesse uma
absorbância de 0,250 nessas condições?
75
Espectroscopia de absorção 
molecular
• Avaliação das interações entre a luz e moléculas;
• As moléculas podem absorver, emitir e dispersar a luz;
• Absorção nas moléculas: alteração nos níveis de
energia eletrônica, nos níveis de energia vibracional e
rotacional.
76
Espectroscopia de absorção 
molecular
Espectrometria UV-Visível
Espectrometria UV-Vis
 ampla aplicação na quantificação de espécies
inorgânicas e orgânicas;
Absorção de UV-Vis pelas moléculas geralmente ocorre
em uma ou mais bandas de absorção, cada uma contendo
muitas linhas discretas, próximas uma das outras;
– Cada linha = elétron de um estado fundamental para um
estado excitado;
77
• O comprimento de onda no qual uma molécula absorve
depende de quão fortemente seus elétrons estão ligados
(fótons interagem com elétrons da ligação);
• Faixa UV-Vis: 200-780nm;
• Normalmente envolve transições:
– Elétrons π ou elétrons não ligantes (n) (moléculas e íons
inorgânicos;
– Elétrons d e f (íons de metais de transição);
– Transferência de carga (complexo metal-ligante).
CROMÓFORO: porção de uma molécula com 
propriedade que lhe permitem absorver luz.
78
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14
79 80
Espectroscopia UV-Vis
A substância deve ser colorida (absorver luz) ou ser
convertida em um composto colorido
Analitos incolores podem ser determinados
diretamente através de radiação ultravioleta (UV).
81
Instrumentação UV-Vis
1) Fonte de radiação: lâmpadas de deutério (UV) e/ou
tungstênio (vis) ou de arco de xenônio para toda a faixa de
comprimentos de onda UV/Vis.
2) Parte óptica: Instrumentos de feixe simples ou duplo.
3) Compartimento para amostra (cubeta): Quartzo
(UV/Vis), Vidro (somente Vis).
4) Detectores: dispositivos capazes de converter o sinal
luminoso em sinal elétrico: fotodiodos, fotocélulas, tubos
fotomultiplicadores, etc.
82
Instrumentação UV-Vis
83
Instrumentação UV-Vis
Fonte de luz
• Região UV: 160 a 380 nm
• Lâmpada de deutério, xenônio ou vapor de mercúrio
84
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15
Instrumentação UV-Vis
Fonte de luz
• Região Visível: 380 a 780 nm
• Lâmpada de filamento de tungstênio
• LED coloridos
• Lâmpada de xenônio (UV/Vis)
85
Instrumentação UV-Vis
MONOCROMADORES
• Seleção do comprimento de onda adequado
• São constituídos de:
– Lentes e espelhos -> focalizar a radiação;
– Fendas de entrada e saída -> restringir radiações
desnecessários;
– Elementos de resolução -> separar o comprimento de onda de
interesse (filtros, prismas, redes de difração).
86
Instrumentação UV-Vis
MONOCROMADORES
87
Instrumentação UV-Vis
88
Instrumentação UV-Vis
Cubetas
Mais comuns:
Quartzo (UV/Vis), 
Vidro (Vis)
89
Instrumentação UV-Vis
90
27/07/2018
16
Instrumentação UV-Vis
Detectores
91
Instrumentação UV-Vis
Detectores
92
Instrumentação UV-Vis
Feixe 
simples
Feixe 
duplo
93
Instrumentação UV-Vis
94
Determinação da concentração
• Curva analítica
• Curva adição de padrão
95
Espectroscopia atômica
• Medição do comprimento de onda ou intensidade de luz
que é emitida ou absorvida por átomos.
• Para fazer a medição é necessário inicialmente
converter uma amostra em átomos livres (atomização).
Espectroscopia de emissão atômica
Espectroscopia de absorção atômica
Análise de luz emitida pelos átomos
Análise de luz absorvida pelos átomos
96
27/07/2018
17
Atomizador
Io
Monocromador Detector
It
Forno de 
Grafite
Tubo
QuartzoChama
Fonte de 
radiação
Espectroscopia de absorção 
atômica
97
Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
98
Atomização da amostra
Altas temperaturas para conversão dos íons e moléculas
da amostra em átomos para análise (chama/plasma).
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Processos Ocorrendo na Chama/Plasma
MX M M+ M+*
M*
a. Dessolvatação: remoção do solvente nas gotículas por 
evaporação ou combustão
b. Volatilização: analito entra na fase gasosa
c. Atomização: dissociação (quebra das ligações químicas)
d. Ionização: formação de íons gasosos 
e. Excitação iônica
f. Excitação: elevação no nível de energia
- h
- h
M (H2O)+,X- MXn
solução gás átomo íon
a b c d e
f
Tempo permitido para esse processo na chama < 10-4 s.
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Solução
Problema
Aerosol
Sólido/Gás
Moléculas 
gasosasÁtomosÍons
Spray
Líquido/Gás
nebulização Dessolvatação
volatilizaçãodissociaçãoionização
íons 
excitados
Moléculas 
excitadas
átomosexcitados
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
As temperaturas de um plasma de argônio usado em 
espectroscopia de emissão atômica por plasma indutivamente 
acoplado pode atingir em torno de 10.000 ºC.
Combustíveis e oxidantes comuns usados em chama 
na espectroscopia atômica
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
• Funções da chama
– Converter a amostra em estado de vapor
– Decompor a amostra em átomos
– Excitar os átomos
• Temperatura da chama determina a eficiência de
atomização.
• Determina o número de átomos não excitados dos
excitados;
105
Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
Propriedades da chama
106
Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
Medição do analito
• Lei de Beer pode ser usada
para relacionar a absorbância
e a concentração.
• Fonte deve ser 
monocromática: pico de 
absorção extremamente 
estreito!!! A = -log (T) = log (P0/P) = bC
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
Fonte de radiação 
Emite radiação do elemento de interesse
• Lâmpada de Cátodo Oco (cátodo feito do elemento de
interesse)
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
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Espectroscopia de absorção 
atômica (EAA)
Normalmente utiliza-se uma lâmpada para cada elemento
111 112
Espectroscopia de absorção 
atômica com forno de grafite 
• Análise de elementos em concentrações mais baixas
(comparadas com utilização de chama);
• A energia necessária para atomização é conseguida
passando-se uma alta corrente elétrica através do tubo de
grafite onde foi colocada a amostra.
• O forno é alinhado no compartimento de amostra do
espectrômetro, de modo que a luz proveniente passe no
centro do tubo.
• O vapor atômico gerado da amostra pelo aquecimento do
forno absorve a luz da lâmpada.
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Espectroscopia de absorção 
atômica com forno de grafite 
• Análise de elementos em concentrações mais baixas
(comparadas com utilização de chama);
• A energia necessária para atomização é conseguida
passando-se uma alta corrente elétrica através do tubo de
grafite onde foi colocada a amostra.
• O forno é alinhado no compartimento de amostra do
espectrômetro, de modo que a luz proveniente passe no
centro do tubo.
• O vapor atômico gerado da amostra pelo aquecimento do
forno absorve a luz da lâmpada.
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Espectroscopia de absorção 
atômica com forno de grafite 
Etapas de aquecimento do forno de grafite
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Espectroscopia de absorção 
atômica com forno de grafite 
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Atomização em forno de grafite x atomização em chama
• Técnicas complementares, algumas amostras são
melhores na chama, outras no forno;
• Absorção atômica com chama: mais rápida (5 a 10 s em
chama contra 2 a 3 minutos em forno);
• Medidas na chama mais simples: aspiração (injeção
volumétrica no forno);
• Problemas de interferência são menos severos e mais
facilmente contornáveis em chama;
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Atomização em forno de grafite x atomização em chama
• Forno de grafite mais seletivo (análise de traços);
• Menor quantidade de volume de amostra pelo forno de
grafite (na ordem de microlitros);
• Avaliação da faixa de concentração do analito;
• Melhor precisão e exatidão analítica, menor tempo e
mínimo esforço.
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