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Letramento:
Letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita. É possível afirmar que não existe "grau zero de letramento", pois todo sujeito, independentemente de condição socioeconômica ou intelectual, faz algum tipo de uso da escrita e de sua prática social. Logo, pode-se afirmar que nem todos os adultos alfabetizados são letrados, isso porque o processo de alfabetização é algo contínuo que não se esgota. No entanto, os programas de alfabetização focam a ação de ensinar a aprender a ler e a escrever, sem que os alfabetizados incorporem práticas de leitura no dia-a-dia e sem adquirirem competências para usar essas habilidades nas diversas situações exigidas: ler livros, jornais, revistas, escrever bilhetes, cartas, ofícios, declarações, preencher formulários, encontrar informações em bulas de remédio, em listas telefônicas, em contas de água, de luz e de telefone.
Por outro lado, pode uma pessoa adulta ser analfabeta, mas ser letrada. Isso porque mesmo sem saber ler e escrever ela conhece as funções da leitura e da escrita na sociedade. Verifica-se isso quando analfabetos pegam ônibus corretamente, interpretam manuais de instrução de acordo com as figuras representadas, vendem produtos, compram, passam troco, dão medicamentos corretamente a pessoas enfermas, manuseiam aparelhos celulares e até conseguem identificar números de outros aparelhos celulares no ato das chamadas.
Pode-se afirmar que uma criança que ainda não frequentou a escola é letrada, ou possui um certo grau de letramento, isso porque convivendo em contexto de prática social da escrita ela ver pessoas lendo, ouve histórias, manuseia livros, jornais, revistas e muitas vezes se observarmos é comum essas crianças simularem que estão lendo ou que representam as letras impressas no papel ou escrevendo, mesmo sem serem alfabetizadas. O processo de alfabetização pode acontecer a partir de outros suportes, como jornais e revistas, não ficando restrito apenas ao livro didático, para que as habilidades de leitura e escrita aconteçam dentro de situações reais de comunicação, sem falar na riqueza de imagens e diversidade de gêneros textuais que esses suportes apresentam, o que poderia contribuir com a visão crítica e cidadã dos envolvidos no processo de aprendizagem. Letramento não significa necessariamente o resultado de ler e escrever. “É o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita” (SOARES, 2003). Como exemplo desse processo, podemos mencionar a leitura de uma história, feita pela mãe, para uma criança dormir; ou pela professora nas séries iniciais para os alunos. Essas crianças estão num processo de letramento, ou seja, estão convivendo com as práticas de leitura e escrita. Enfim, faz-se necessário uma educação escolar que priorize bases teóricas, como o Construtivismo, por exemplo, que levem em consideração o letramento e a alfabetização como processos e tragam novos sentidos para o ensino-aprendizagem. Soares (1998) argumenta que é possível alfabetizar letrando por meio de práticas de leitura e escrita, com materiais de qualidade como textos de jornais, revistas, literatura infantil, que substituam as velhas cartilhas que ensinam que ‘Vovô viu a uva’ em situações que as crianças, muitas vezes, nunca viram e ao menos comeram uma uva. A autora ressalta ainda “a importância de o aluno ser alfabetizado em um contexto onde leitura e escrita tenham sentido.”
Analfabetismo funcional:
São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos resultados são alarmantes. O letramento é uma das soluções para a erradicação do analfabetismo funcional, pois extrapola a visão tecnicista de alfabetização. Embora o número de analfabetos tenha diminuído no Brasil nos últimos quinze anos, o analfabetismo funcional ainda é um fantasma que atinge até mesmo estudantes que frequentam o ensino superior, desfazendo o mito de que ele estaria intrinsecamente relacionado à baixa escolaridade. As pesquisas desenvolvidas sobre o índice de analfabetismo funcional no país são de extrema importância, já que promovem o debate entre diversos grupos sociais responsáveis por desenvolver um novo parâmetro educacional a partir da discussão das causas e efeitos do Inaf. Desenvolver métodos que priorizem o letramento é fundamental para que o analfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores. Engana-se quem acredita que cabe somente à escola o papel de alfabetizar e letrar, visto que o letramento é uma prática presente em diversas situações do cotidiano, envolvendo não apenas a leitura tecnicista de textos, mas também o desenvolvimento da criticidade e capacidade de elaborar opiniões próprias diante dos conteúdos acessados. A aprendizagem deve ser universalizada, propiciando assim que todos os leitores atinjam o nível pleno da alfabetização funcional.
Gramática descritiva:
Gramática descritiva. ... A gramática descritiva propõe-se a descrever as regras da língua falada, as quais independem do que a gramática normativa prescreve como "correto"; Segundo Possenti, "é a que orienta, o trabalho dos linguistas cuja preocupação é descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas." A Gramática Descritiva analisa um conjunto de regras que são seguidas, considerando as variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos, extrapolando os conceitos que definem o que é certo e errado em nosso sistema linguístico. A chamada gramática descritiva tem por objetivo descrever as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada língua. Sem prescrever normas ou definir padrões em termos de julgamento de correto-incorreto, busca-se documentar uma língua tal como ela se manifesta no momento da descrição. Nessa perspectiva, a gramática descritiva tem uma visão despida de qualquer preconceito linguístico. O seu campo de atuação é mais amplo, visto que contempla toda a diversidade, não se restringindo à abordagem do variante padrão. Enfim, a “gramática descritiva” objetiva estudar a língua em suas diferentes manifestações, rompendo com qualquer tipo de estigma.
Língua portuguesa de expressão brasileira:
A nossa língua portuguesa é um sistema de diferentes formas e significados e de seus entrelaçamentos. A língua, primeiramente, nos remete a um órgão do corpo que é usado na comunicação, e é a partir daí que começamos a entender que o idioma escrito hoje foi, um dia, apenas falado. A partir desse princípio de fala, nós definimos língua comoo conjunto de letras que formam palavras com sentidos diversos. E a relação dessas palavras e suas significações nós chamamos de sistema. Logo, a língua é um sistema, ou seja, um conjunto de elementos que relacionam entre si e formam um significado.
Nossa língua recebe adjetivação de “portuguesa” porque veio de Portugal, colonizador do Brasil. Porém, o português de Portugal não permaneceu em sua colônia de maneira pura e simples, mas recebeu uma conotação abrasileirada e, por isso, falamos do português do Brasil. Como vimos, a língua, acima de tudo, é um código social, um acordo de letras, que em combinações entre si adquirem significado para um determinado grupo social. Contudo, há uma convenção linguística, a qual permanece em uma sociedade para que a comunicação possa existir entre os falantes. Porém, não quer dizer que todo indivíduo vai escrever e falar da mesma maneira, já que cada um tem a sua particularidade e um objetivo ao se comunicar.
Há distinção ainda entre norma culta e coloquial: a primeira é estabelecida pela obediência a normas e regras da comunicação, enquanto a segunda nos remete àquela mais próxima da fala. Por isso, há o estudo da gramática da língua portuguesa, que é a averiguação da correspondência entre o que se fala ou escreve e as normas ou leis vigentes para o uso da comunicação de forma culta, polida.
Concepção dialógica de língua:
Bakhtin (1992) afirma que as atividades humanas, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com o uso da língua. A língua concretiza nossos enunciados, sejam eles orais ou escritos, concretos e únicos, que emanam dos integrantes de uma ou outra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só pelo conteúdo temático e estilo verbal, mas também, e principalmente pela construção composicional. A concepção de linguagem e de discurso do Círculo de Bakhtin, que se pode chamar de uma filosofia humana do processo, vê a linguagem como um fenômeno essencialmente ativo: o objeto de estudo e o centro de seu empreendimento teórico e prático é o ato, o processo do intercâmbio linguístico, e não os enunciados/discursos como produto. O processo é elemento constitutivo não apenas dos discursos como da própria linguagem. Destacamos que o locutor e o interlocutor têm o mesmo peso: assim como é uma resposta a enunciações anteriores (retrospectivamente, portanto), a enunciação do locutor responde a enunciações posteriores (prospectivamente, portanto) de seu interlocutor ao tentar antecipar as reações que este pode ter (nem sempre ou quase nunca plenamente, mas sempre buscando). O interlocutor é entendido como dotado de "responsividade ativa", em vez de ser um receptor passivo. Afinal é sua resposta que permite que se materialize a compreensão do dito e do dizer do locutor. Como diz Bakhtin, só faz sentido para o ser humano aquilo que responde a alguma coisa e somente as coisas às quais é dada uma resposta. Na realidade, toda e qualquer enunciação é já uma resposta a outras enunciações –passadas e futuras.
Função Conativa:
Convencer, apelar e persuadir o receptor da mensagem, que é o foco da sua comunicação.
Utilizar a segunda ou terceira pessoas do singular ou do plural, uma vez que o seu discurso se centra no interlocutor ou ouvinte.
Exemplo:
“Não perca esta promoção!”
“Vote em mim!”
Função Emotiva:
Discurso subjetivo.
Discurso que tem como objetivo comover, emocionar.
Discurso marcado por sinais de pontuação - reticências e ponto de exclamação, principalmente.
Discurso na primeira pessoa do singular ou do plural.
Exemplo:
É tão deprimente assistir ao noticiário e acompanhar casos tão tristes diariamente. Nem sei o que dizer…
Acerca do confronto entre as equipes de futebol nesta quarta-feira, vi agora mesmo na TV, que a Polícia Militar informou que o número de vítimas em estado grave já são 12!!!! Pela manhã, ouvi dizer que eram 10… E tem mais: 3 desses feridos são mulheres - possivelmente mães.
Diferença entre a linguagem sonora e a linguagem verbal:
Linguagem sonora do rádio implica a organização da linguagem onde é utilizado o jornal a informação, que aborda documentários, entrevistas, reportagens, boletim de opinião, mesa redonda, utilidade pública e noticiário, que pode ser classificado como informativo, especializado, síntese noticiosa, rádio jornal.
A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a linguagem verbalizada. Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação. A linguagem verbal apresenta-se como sendo a forma de comunicação feita através de palavras, quer oralmente, quer de forma escrita.
A linguagem verbal é utilizada em:
carta
bilhete
jornal
revista
sites
livro
diálogo
entrevista
reportagem
filmes

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