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Via do Ácido Chiquímico Biossíntese do ácido gálico e ácidos cinâmicos Rosiane da Silveira rosianessiqueira@gmail.com VIA DO CHIQUIMATO Ác. Chiquímico 2 Ácido Chiquímico Importância: Ponto de derivação biossintética tanto do metabolismo primário quanto do secundário Metabolismo Primário: Aminoácidos essenciais Metabolismo Secundário: Taninos Substância extremamente tóxica Antiviral Oseltamivir (Tamiflu ®) 3 Fonte: Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach. 3rd Edition Ácido Chiquímico Intermediário central Isolado da espécie Illicium anisatum (Shikimi-no-ki), 1885; Fontes: Vegetal: Anis estrelado (Illicium verum; illiciaceae) Microorganismos: Espécies geneticamente modificadas de E. Coli Figura: Illicium verum Hooker Filius; Fonte: http://naturell.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Literatura_Anis_estrelado.pdf 4 5 6 Eritrose 4-P Ácido quínico Ácido 3-desidrochiquímico Ácido 3-desidroquínico Ácido chiquímico Reação tipo aldólica Reação tipo aldólica estereosseletiva Superfície enzimática 7 Ácido 3-desidrochiquímico -H2O [Enolização] Ác. Protocatecuico Ác. Gálico Ácidos fenólicos simples Taninos Encontrados em quase todos os vegetais – Plantas de porte lenhoso e órgãos subterrâneos Curtimento da pele animal – Couro Caracterizados pela grande presença de hidroxilas fenólicas Formam complexos insolúveis em água com alcalóides, gelatina e outras proteínas Controle de insetos, fungos e bactérias e atividade farmacológica Responsável pelo sabor adstringente encontrado em vários vegetais 8 Classificação 9 Taninos Hidrolisáveis (TH) Grande grupo de polifenólicos Ocorrem em dicotiledôneas herbáceas e lenhosas Defesa contra Herbivoria - Diminui o interesse nutritivo das folhas por promoverem a precipitação de proteínas do sistema digestivo Anticarcinogênico – modula a resposta imune e do metabolismo Acredita-se que as atividades biológicas estejam relacionadas com o poder antioxidante, visto que muitos processos fisiopatológicos estão envolvidos com processos oxidativos 10 Caracterizados por um poliol central, em geral β-D-glicose, cujas hidroxilas são esterificadas com o ácido gálico β-1,2,3,4,6-pentagaloil-D-glicose : Padrão máximo de substituição alcançado (figura) Precursor imediato para galotaninos e elagitaninos 11 12 Podem ser hidrolizados por ácidos ou enzimas. Taninos Condensados São oligômeros e polímeros formados pela policondensação de duas ou mais unidades flavan-3-ol e flavan 3,4-diol Amplamente distribuídos em plantas lenhosas – Angiospermas e gimmospermas São mais resistentes à ruptura que os taninos hidrolisáveis Também denominados de Proantocianidinas, devido ao fato de produzirem pigmentos avermelhados da classe das antocianidinas, após degradação com ácido mineral diluído a quente 13 Proantocianidina Propriedades Geralmente são solúveis em água Possuem sabor adstringente Sofrem reação de coloração e precipitação com sais de ferro Formam tanatos insolúveis com alcalóides Combinam-se com proteínas (pele) formando compostos não putrescíveis e resistentes a proteases 14 Utilidades Indústria de couro Indústria petrolífera no trabalho de sondagem Indústria de plástico e resina Indústria de tintas e corantes. Aplicações medicinais Empregadas na medicina tradicional para tratamento de diversas moléstias, como: Diarréias, Pressão alta Reumatismo Hemorragias Feridas, Queimaduras Problemas estomacais Problemas renais e do sistema urinário Processos inflamatórios em geral In vitro: Ações bactericidas, fungicida, antiviral, citotóxica, cicatrizante, antimutagênica inibitória de várias enzimas e da peroxidação lipídica e sequestradora de radicais livres. 15 Drogas vegetais mais importantes Espinheira-santa Maytenus ilicifolia Mart. Ex Reissek – Celastraceae 17 Originária do Sul do Brasil, Uruguai, Paraguai, norte da Argentina, Chile e Bolívia; Partes utilizadas: folhas, cascas, raízes Constituintes: Taninos condensados monoméricos e diméricos, flavonóides glicosilados, alcalóides e terpenos, entre outras substâncias Atividade biológica: Na medicina popular são atribuídos aos seus efeitos cicatrizante, antiespasmódico, anti-inflamatório, antiulcerogênico, antiasmático, diurético, analgésico e contraceptivo. Pitangueira Eugenia uniflora L. - Myrtaceae 18 Árvore de pequeno porte que ocorre naturalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. Partes utilizadas: folhas Constituintes: Folhas ricas em taninos hidrolizáveis, flavonóides glicosilados, galocatequina e antraquinonas. As folhas são fontes de óleo volátil contendo, principalmente selina 1,3,7(11) trien-8-ona e seu epóxido, germacrona, furanodieno e curzereno Atividade biológica: Utilizado na medicina popular como hipotensor, anti-inflamatório, diurético, tratamento de problemas digestivos, adstringentes antipiréticos e antireumáticos. Importância do Ácido Chiquímico na formação do ácido corísmico e fenilpropanóides 20 21 Ácido Corísmico CM salicylate synthase +H2O NH3 Ácido Salicílico Ácido Isocorísmico Tirosina Fenilalamina Ácido prefénico Ácido antranílico Triptofano Eliminação de Ácido Pirúvico Eliminação de Ácido Pirúvico Ácido P-aminobenzóico (PABA) Derivados cinâmicos (C6C3) 22 L - Fenilalamina L - Tirosina Alguns exemplos 23 Ácido cinâmico Referências DEWICK, P. M. Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, 3º Edição. John Wiley & Sons, 2009; SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; MELLO, J.C.P; MENTZ, L.A; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. http://naturell.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Literatura_Anis_estrelado.pdf 24
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