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Transformac¸o˜es Lineares Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Semestre 2014-2 Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares 1 Suma´rio 2 Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos 3 Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo 4 Transformac¸o˜es Lineares: Matriz de uma Transformac¸a˜o Linear Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(1):Sejam U e V espac¸os vetoriais. Dizemos que uma func¸a˜o T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se satisfaz: i) T (u + v) = T (u) +T (v), para todo u, v ∈ U; ii) T (λu) = λT (u), para todo u ∈ U e λ ∈ R. Obs(1): Note que T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se somente se T (u + λv) = T (u) + λT (v), para todo u, v ∈ U e λ ∈ R. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(1):Sejam U e V espac¸os vetoriais. Dizemos que uma func¸a˜o T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se satisfaz: i) T (u + v) = T (u) +T (v), para todo u, v ∈ U; ii) T (λu) = λT (u), para todo u ∈ U e λ ∈ R. Obs(1): Note que T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se somente se T (u + λv) = T (u) + λT (v), para todo u, v ∈ U e λ ∈ R. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(1):Sejam U e V espac¸os vetoriais. Dizemos que uma func¸a˜o T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se satisfaz: i) T (u + v) = T (u) +T (v), para todo u, v ∈ U; ii) T (λu) = λT (u), para todo u ∈ U e λ ∈ R. Obs(1): Note que T ∶ U → V e´ uma transformac¸a˜o linear se somente se T (u + λv) = T (u) + λT (v), para todo u, v ∈ U e λ ∈ R. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Obs(2):Note que pela propriedade ii), temos: T (0Ð→0 ) = 0T (Ð→0 ) =Ð→0 . Isso implica que toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V leva o elemento neutro de U, no elemento neutro de V . Exemplo(1):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x + y , x − y , y + z), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Exemplo(2):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x − y , x + 2y , y + 1), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Obs(2):Note que pela propriedade ii), temos: T (0Ð→0 ) = 0T (Ð→0 ) =Ð→0 . Isso implica que toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V leva o elemento neutro de U, no elemento neutro de V . Exemplo(1):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x + y , x − y , y + z), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Exemplo(2):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x − y , x + 2y , y + 1), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Obs(2):Note que pela propriedade ii), temos: T (0Ð→0 ) = 0T (Ð→0 ) =Ð→0 . Isso implica que toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V leva o elemento neutro de U, no elemento neutro de V . Exemplo(1):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x + y , x − y , y + z), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Exemplo(2):Seja T ∶ R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x − y , x + 2y , y + 1), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Exemplo(3):Seja T ∶ R→ R definida por T (x) = x2, verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Exemplo(4):Seja T ∶ P2(R)→ R3 definida por T (at2 + bt + c) = (a,b, c), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Exemplo(3):Seja T ∶ R→ R definida por T (x) = x2, verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Exemplo(4):Seja T ∶ P2(R)→ R3 definida por T (at2 + bt + c) = (a,b, c), verifique se T e´ uma transformac¸a˜o linear. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares:Propriedades Proposic¸a˜o(1):Seja U um espac¸o vetorial com base u1, ...,un. Toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V fica determinada por T (u1), ...,T (un), ou seja, conhecidos estes vetores, conhece-se T (u) para qualquer u ∈ U. EX. Resolvido(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R2 → R2 tal que T (1,2) = (3,−1) e T (0,1) = (1,2). EX. Proposto(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R3 → R3 tal que T (1,1,1) = (0,1,1), T (1,0,0) = (3,−1,1) e T (1,1,0) = (1,2,−1). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares:Propriedades Proposic¸a˜o(1):Seja U um espac¸o vetorial com base u1, ...,un. Toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V fica determinada por T (u1), ...,T (un), ou seja, conhecidos estes vetores, conhece-se T (u) para qualquer u ∈ U. EX. Resolvido(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R2 → R2 tal que T (1,2) = (3,−1) e T (0,1) = (1,2). EX. Proposto(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R3 → R3 tal que T (1,1,1) = (0,1,1), T (1,0,0) = (3,−1,1) e T (1,1,0) = (1,2,−1). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares:Propriedades Proposic¸a˜o(1):Seja U um espac¸o vetorial com base u1, ...,un. Toda transformac¸a˜o linear T ∶ U → V fica determinada por T (u1), ...,T (un), ou seja, conhecidos estes vetores, conhece-se T (u) para qualquer u ∈ U. EX. Resolvido(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R2 → R2 tal que T (1,2) = (3,−1) e T (0,1) = (1,2). EX. Proposto(1): Encontre uma transformac¸a˜o linear T ∶ R3 → R3 tal que T (1,1,1) = (0,1,1), T (1,0,0) = (3,−1,1) e T (1,1,0) = (1,2,−1). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(2):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´: i) injetora se T (u) = T (v) implicar em u = v ; ii) sobrejetora se para todo v ∈ V existir u ∈ U tal que T (u) = v ; iii) bijetora se for injetora e sobrejetora. Proposic¸a˜o(2): Uma transformac¸a˜o linear T ∶ U → V e´ injetora se e somente se T (u) = 0 implicar em u = 0. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(2):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´: i) injetora se T (u) = T (v) implicar em u = v ; ii) sobrejetora se para todo v ∈ V existir u ∈ U tal que T (u) = v ; iii) bijetora se for injetora e sobrejetora. Proposic¸a˜o(2): Uma transformac¸a˜o linear T ∶ U → V e´ injetora se e somente se T (u) = 0 implicar em u = 0. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Definic¸a˜o e Exemplos Definic¸a˜o(2):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´: i) injetora se T (u) = T (v) implicar em u = v ; ii) sobrejetora se para todo v ∈ V existir u ∈ U tal que T (u) = v ; iii) bijetora se for injetora e sobrejetora. Proposic¸a˜o(2): Uma transformac¸a˜o linear T ∶ U → V e´ injetora se e somente se T (u) = 0 implicar em u = 0. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Definic¸a˜o(3):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos: a imagem de T e´ o conjunto definido por Im(T ) = {T (u) ∈ V ;u ∈ U} e o nu´cleo de T e´ o conjunto definido por N(T ) = {u ∈ U;T (u) = 0}. Observac¸a˜o(3): O nu´cleo e a imagem de uma transformac¸a˜o linear sa˜o subespac¸os vetorias. Exemplo(5):Determine o nu´cleo e a imagem da transfomac¸a˜o linear T (x , y , z) = (x + y − 2z ,2x − y + z). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Definic¸a˜o(3):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜olinear, temos: a imagem de T e´ o conjunto definido por Im(T ) = {T (u) ∈ V ;u ∈ U} e o nu´cleo de T e´ o conjunto definido por N(T ) = {u ∈ U;T (u) = 0}. Observac¸a˜o(3): O nu´cleo e a imagem de uma transformac¸a˜o linear sa˜o subespac¸os vetorias. Exemplo(5):Determine o nu´cleo e a imagem da transfomac¸a˜o linear T (x , y , z) = (x + y − 2z ,2x − y + z). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Definic¸a˜o(3):Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos: a imagem de T e´ o conjunto definido por Im(T ) = {T (u) ∈ V ;u ∈ U} e o nu´cleo de T e´ o conjunto definido por N(T ) = {u ∈ U;T (u) = 0}. Observac¸a˜o(3): O nu´cleo e a imagem de uma transformac¸a˜o linear sa˜o subespac¸os vetorias. Exemplo(5):Determine o nu´cleo e a imagem da transfomac¸a˜o linear T (x , y , z) = (x + y − 2z ,2x − y + z). Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Teorema(1):Sejam U, V espac¸os vetoriais de dimensa˜o finita e T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear. Enta˜o dim(U) = dim(Im(T )) + dim(N(T )). Definic¸a˜o(4): Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´ um isomorfismo quando T e´ uma bijec¸a˜o, se ale´m disso tivermos U = V dizemos que T e´ um automorfismo. Exemplo(6): Verifique se T (x , y , z) = (x − y , x − z , z − y) e´ um automorfismo do R3. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Teorema(1):Sejam U, V espac¸os vetoriais de dimensa˜o finita e T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear. Enta˜o dim(U) = dim(Im(T )) + dim(N(T )). Definic¸a˜o(4): Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´ um isomorfismo quando T e´ uma bijec¸a˜o, se ale´m disso tivermos U = V dizemos que T e´ um automorfismo. Exemplo(6): Verifique se T (x , y , z) = (x − y , x − z , z − y) e´ um automorfismo do R3. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Imagem e Nu´cleo Teorema(1):Sejam U, V espac¸os vetoriais de dimensa˜o finita e T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear. Enta˜o dim(U) = dim(Im(T )) + dim(N(T )). Definic¸a˜o(4): Seja T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, temos que T e´ um isomorfismo quando T e´ uma bijec¸a˜o, se ale´m disso tivermos U = V dizemos que T e´ um automorfismo. Exemplo(6): Verifique se T (x , y , z) = (x − y , x − z , z − y) e´ um automorfismo do R3. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Matriz de uma Transformac¸a˜o Linear Definic¸a˜o(5):Sejam T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, β = {u1, ...,un} base de U e γ = {v1, ..., vm} base de V , podemos escrever cada uj ∈ β como T (uj) = a1jv1 + ... + amjvm, assim a matriz:⎛⎜⎜⎜⎝ a11 a12 ... a1n a21 a22 ... a2n⋮ ⋮ ⋱ ⋮ am1 am2 ... amn ⎞⎟⎟⎟⎠ m×n , e´ chamada matriz de T com relac¸a˜o as bases β e γ, e e´ denotada por [T ]βγ . . Exemplo(7):Determine a matriz da transfomac¸a˜o linear T (x , y , z) = (x + y − 2z ,2x − y + z) com relac¸a˜o as bases β = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} e γ = {(1,2), (1,1)}. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Matriz de uma Transformac¸a˜o Linear Definic¸a˜o(5):Sejam T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear, β = {u1, ...,un} base de U e γ = {v1, ..., vm} base de V , podemos escrever cada uj ∈ β como T (uj) = a1jv1 + ... + amjvm, assim a matriz:⎛⎜⎜⎜⎝ a11 a12 ... a1n a21 a22 ... a2n⋮ ⋮ ⋱ ⋮ am1 am2 ... amn ⎞⎟⎟⎟⎠ m×n , e´ chamada matriz de T com relac¸a˜o as bases β e γ, e e´ denotada por [T ]βγ . . Exemplo(7):Determine a matriz da transfomac¸a˜o linear T (x , y , z) = (x + y − 2z ,2x − y + z) com relac¸a˜o as bases β = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} e γ = {(1,2), (1,1)}. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Matriz de uma Transformac¸a˜o Linear Proposic¸a˜o(3):Sejam U e V espac¸os vetoriais com bases A e B respectivamente e T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear. Enta˜o para todo u ∈ U temos [T ]AB[u]A = [T (u)]B . Exemplo(8):Utilizando a matriz do Exemplo(7) determine [T (u)]γ sabendo que [u]β = ⎛⎜⎝ 1−1 2 ⎞⎟⎠. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares: Matriz de uma Transformac¸a˜o Linear Proposic¸a˜o(3):Sejam U e V espac¸os vetoriais com bases A e B respectivamente e T ∶ U → V uma transformac¸a˜o linear. Enta˜o para todo u ∈ U temos [T ]AB[u]A = [T (u)]B . Exemplo(8):Utilizando a matriz do Exemplo(7) determine [T (u)]γ sabendo que [u]β = ⎛⎜⎝ 1−1 2 ⎞⎟⎠. Thadeu Ribeiro Benicio Milfont Transformac¸o˜es Lineares Sumário Transformações Lineares: Definição e Exemplos Transformações Lineares: Imagem e Núcleo Transformações Lineares: Matriz de uma Transformação Linear
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