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ONLINE 2 O Pensamento Político e Econômico sob a Ótica do Capital

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ONLINE 2 O Pensamento Político e Econômico sob a Ótica do Capital: Liberalismo
Nesta aula, estudaremos a gênese e a consolidação do capitalismo até as primeiras duas décadas do século XX. Esse período se caracteriza pela fase do liberalismo.
“Produção de mercadorias, orientada pelo mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado; e comportamento individualista, aquisitivo, maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico.”
O que podemos entender da reflexão de Hunt?
Para ele, o capitalismo se caracteriza pela produção de bens e mercadorias que tenham um valor de uso e de troca e que são condicionadas pelo mercado.
Para melhor entendermos, vamos usar como exemplo dois homens, em que cada um compra quatro garrafas de água.
O primeiro homem se dirige a uma mesa e, junto há mais três pessoas, bebe a água das garrafas. Para eles, a água tem um valor de uso, matar a sede.
O segundo homem vai embora com as garrafas fechadas com o objetivo de vendê-las na praia por um preço maior do que o comprado obtendo, assim, um lucro. Para esse homem, a água tem um valor de troca. Com isso, esse homem transforma o seu dinheiro em capital. 
Outro ponto salientado por Hunt (2002) é a propriedade privada dos meios de produção. Vimos anteriormente que o homem era o proprietário das suas ferramentas de trabalho e o dono final do produto que produziu. Porém, no capitalismo, grande parte dos homens perde a propriedade sobre suas ferramentas e sobre o seu produto final.
Os meios de produção, as máquinas, as ferramentas, as matérias primas etc., passam a pertencer a um seleto grupo de homens, os burgueses. Como consequência desse processo, o homem que não possui os meios de produção se vê obrigado a vender a única coisa que lhe restou, a sua mão de obra e torna-se um trabalhador assalariado.
O comportamento individualista e aquisitivo é primordial para a reprodução do capital e a manutenção do capitalismo.
O indivíduo deve pensar em satisfazer as suas necessidades sozinho, deixando de lado o pensamento coletivo, já que pensar coletivamente é ter força de negociação que abalam as estruturas do sistema. A aquisição de bens e produtos é imperiosa para os capitalistas, o trabalhador deve consumir para gerar lucro aos burgueses.
Visto isso, devemos buscar entender de que forma o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico.
O capitalismo surge do esfacelamento da sociedade feudal.
A disseminação do comércio de longa distância foi um dos fatores que levou ao final do feudalismo. No entanto, devemos perceber que o surgimento desse comércio está intrinsecamente associado à economia europeia da época.
O desenvolvimento da produção gera um excedente que precisa encontrar novos mercados. Nesse caso, o mercado externo, o desenvolvimento tecnológico de novas fontes de energia, do transporte tornam necessária e lucrativa a vida nas cidades, assim como o desenvolvimento da indústria.
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes. O comerciante passa então a comprar os produtos dos artesões e a vendê-los.
A partir desse movimento, o homem vai perdendo a propriedade de seus produtos. O artesanato enquanto prática social dominante cede lugar à manufatura e posteriormente à maquinofatura. É o início da separação do homem e do produto do seu trabalho.
Esse processo de substituição do artesanato pela maquinofatura foi lento e gradual. Conforme o comércio e a necessidade de mais produtos manufaturados se expandirem, maior é o controle do processo produtivo pelo capitalista.
O sistema de trabalho doméstico, em que o capitalista fornece a matéria-prima e o artesão em troca de um pagamento transforma em produto acabado, substituiu o artesanato.
Com o desenvolvimento das forças de produção, o processo produtivo se modifica e o capitalista passa a ser o proprietário dos meios de produção, restando aos não proprietários a venda de sua força de trabalho em troca de um salário. Nesse estágio, o trabalhador não vende mais o produto para o comerciante, ele vende a sua mão de obra.
Outros fatores foram importantes no processo de esfacelamento da sociedade feudal e no surgimento do capitalismo, como por exemplo, os cercamentos dos campos, que se iniciou na Inglaterra por volta do século XIV e se intensificou nos séculos XV e XVI.
Essa prática expulsou os camponeses do campo, enchendo as cidades e formando, assim, um contingente grande de mão de obra para as primeiras indústrias.
Ademais, dois marcos são reconhecidos como fatores determinantes para a consolidação das práticas capitalistas:
a Revolução Industrial na Inglaterra
a Revolução Francesa.
Ambas as revoluções são influenciadas pelas ideias dos chamados iluministas. Vários intelectuais que anunciavam o mundo contemporâneo, novo Estado, novas instituições, novos valores que condizem com o progresso econômico, cientifico e cultural. 
Esses intelectuais lançaram as bases do racionalismo e do mecanicismo. Podemos destacar:
Rosseau, Locke, Montesquieu e o iluminista econômico, considerado pai do Liberalismo, Adam Smith.
Vejamos o que Marx e Engels  (2001, p. 27) nos alertam sobre a burguesia e sobre o fim das relações feudais:
“Onde quer que tenha chegado ao poder, à burguesia destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Estilhaçou, sem piedade, os variegados laços feudais que subordinavam o homem e seus superiores naturais, e não deixou substituir entre os homens outro laço senão o interesse nu e cru, senão o frio ‘dinheiro vivo.”
Com base nos ideais iluministas de razão e cientificidade, a Revolução Industrial intensifica o processo de desenvolvimento do capitalismo.
Essa revolução inicia a mecanização industrial, desviando a acumulação de capitais da atividade comercial para o setor de produção. Isso acarreta mudanças em todas as relações sociais, sejam econômicas, sociais, culturais etc., possibilitando, dessa forma, o desaparecimento dos restos do feudalismo e a implantação do modo de produção capitalista. Entre essas mudanças, podemos citar a criação de um forte sistema bancário, a revolução agrícola com a mecanização do campo e a inserção de novas tecnologias na indústria.
A Revolução Industrial consolidou a hegemonia burguesa na ordem econômica e também acelerou o êxodo rural, a formação da classe operária e o crescimento urbano. As bases econômicas do capitalismo estão fixadas, a busca por inovações tecnológicas que garantam a reprodução ampliada do capital, o conflito entre capital e trabalho e a luta de classe entre a burguesia e o proletariado.
Para Marx e Engels (2001, p. 26), a burguesia moderna é “o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de profundas transformações no modo de produção”. Podemos afirmar que a Revolução Industrial lança as bases econômicas do capitalismo, entretanto, as bases sociais são lançadas pela Revolução Francesa. É correto inferir que essa revolução é a prova definitiva da maturidade da burguesia, já que sepulta os entraves ao capitalismo.
A Revolução Francesa representa a adequação do sistema político ao sistema econômico. O desmonte de um sistema político baseado no privilégio da nobreza e do clero sob a tutela do rei absolutista é substituído por um sistema que tem a burguesia como classe dominante, um governo republicano.  
Para Marx e Engels (2001, p. 27), “um governo moderno é tão somente um comitê que administra os negócios comuns de toda a classe burguesa”.
O sistema de governo adotado foi à República – etimologicamente significa “coisa pública” – e em 1789 foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que sintetiza os preâmbulos do liberalismo. Vejamos alguns artigos dessa declaração:
“Art. 1º Os homens nascem e permanecemiguais nos direitos; as distinções sociais só podem ser baseadas na utilidade comum.
 Art. 2º  A finalidade de qualquer associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
“Art. 3º  O princípio da soberania reside essencialmente na nação, nenhum corpo ou indivíduo pode exercer qualquer autoridade que dela declaradamente não decorra.
Art. 4°  Liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudica aos outros. Assim, o exercício dos direitos de cada homem tem como limite apenas aqueles que garantem aos demais membros da sociedade o gozo destes mesmos direitos; estes limites são determinados somente pela Lei. (...)”
(Adaptado de: S. e P. Coquerelle e L. Genet. La fin de l’Ancien Régime et lês débuts monde contemporain. Paris, Hatier, 1966, p. 128).
Lançadas as bases do capitalismo uma nova doutrina de ideais políticos e econômicos que defendem os conceitos de liberdade e autonomia individual foi criada para dar conta das novas relações sociais, o liberalismo. LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.
Apesar de muitas vezes o liberalismo ser confundido com a democracia, não podemos deixar de entender que, na época em que essa doutrina foi posta em prática a democracia não era uma realidade. O liberalismo enquanto uma teoria política e econômica prega a liberdade, a divisão dos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – o Estado de direito regido por uma constituição, a autorregulamentação do mercado, sem a intervenção estatal e a defesa da propriedade privada.
A liberdade que os liberais pregam é a liberdade de pensamento e de religião, é um estado que evita o arbítrio e as lutas religiosas. “a liberdade apregoada pelos liberais tem algo de unívoco, a defesa de que o Estado limite a liberdade natural ou o espaço de arbítrio de cada indivíduo” (LIMA, WIHBY, FAVARO, 2008, p. 02).
Vale ressaltar que a liberdade na doutrina liberal é primordial para a formação de uma sociedade que tem como pilar fundante a propriedade privada consubstanciada por um contrato social que visa à formação da sociedade civil, ao qual os homens devem aderir “livremente”. Outro aspecto dessa liberdade é que a maioria da população que não tem propriedade deve ser livre para vender a sua mão de obra e sobreviver por meio do seu trabalho.
Passemos agora a analisar alguns dos grandes pensadores liberais, dentre eles destacamos Adam Smith, Malthus e David Ricardo.
Adam Smith foi um dos maiores defensores do liberalismo, Hunt (2002) afirma que Smith se diferencia dos outros pensadores por ter sido o primeiro a elaborar uma teoria sobre a sociedade capitalista.
O tema que permeia toda a sua análise é a “mão invisível” do mercado que conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de forma involuntária. Entre seus estudos, encontramos a teoria do preço que vai encaminhar toda a sua teoria.
Ele distinguiu o preço de mercado e o preço natural das mercadorias. Para ele, o preço de mercado é aquele definido pela lei da oferta e da procura e o preço natural é o que cobre os custos da produção e oferece um pequeno lucro ao capitalista.
Smith acredita que o capitalismo é o mais alto grau de desenvolvimento que a sociedade pode alcançar e esta evolução atingiria o seu ápice no momento em que o governo, o Estado, não mais interferisse na economia. O mercado se autorregularia baseada na lei da oferta e da procura. Com isso, haveria um equilíbrio entre o preço natural e o preço do mercado, beneficiando a todos, o capitalista e o consumidor. Ademais, ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age de forma egoísta e que a “mão invisível do mercado” conduz para a maximização do bem social.
Para Smith, todo indivíduo que emprega seu capital na promoção da indústria interna esforça-se para que o produto desta indústria tenha o maior valor possível. O produto da indústria é o que ela adiciona às matérias-primas por ela utilizadas.
Na medida em que o valor desse produto seja grande ou pequeno, os lucros do empregador serão grandes ou pequenos, mas é apenas visando ao lucro que alguém emprega um capital na indústria, e, portanto, ele sempre se esforçará para empregá-lo na indústria cujo produto tenha probabilidades de ter o maior valor ou de poder ser trocado pela maior quantidade de moeda ou de outros bens.
A receita anual de toda sociedade, porém, é sempre precisamente igual ao valor de troca de todo o produto anual de sua indústria.
Portanto, quando todo indivíduo se esforça o mais que pode, não só para empregar seu capital na indústria interna, como também para que seu produto tenha o maior valor possível, trabalha, necessariamente, no sentido de aumentar o máximo possível a renda anual da sociedade. Na verdade, ele geralmente não pretende promover o interesse público, nem sabe até que ponto o está promovendo.
Preferindo aplicar na indústria interna e não na externa, só está visando à sua própria segurança; dirigindo a indústria de tal maneira que seu produto possa ter o maior valor possível, está querendo promover seu próprio interesse e está, neste e em muitos outros casos, sendo levado por uma “mão invisível” a promover um fim que não fazia parte de suas intenções.
Do mesmo modo, nem sempre é pior para a sociedade que não tenha sido esta a sua intenção. Cuidando do seu próprio interesse, o indivíduo, quase sempre, promove o interesse da sociedade mais eficientemente do que quando realmente deseja promovê-lo.
Smith acredita que por tudo isso a intervenção estatal não é  bem-vinda. Para ele, as concessões e as regulamentações do governo alocam mal o capital, o que restringe o grande papel do capitalismo, o bem social. Sabemos, porém, que esse discurso não é verdadeiro.
Porque, quanto mais o capitalista aumenta a sua produção e consequentemente o seu lucro, mais o trabalhador é explorado, desvalorizado e tem a sua carga de trabalho aumentada.
A lógica de Smith somente beneficia um seleto grupo de proprietários dos meios de produção. O modo de produção capitalista liberal simplificou a oposição de classe:
Proletariado X A Burguesia
Portanto, não é possível que o desenvolvimento do mercado sem intervenção do Estado dilua essa oposição ontológica.
O conflito entre as classes sociais do capitalismo se resolve pela “mão invisível” do mercado, segundo Smith e propicia a felicidade humana, ou seja, proporciona a harmonia social.
É claro que isso não ocorre.
Ainda para Smith, o Estado tem três funções básicas na sociedade capitalista:
proteger a sociedade da violência e invasão de outras sociedades;
proteger todo indivíduo, na medida do possível, da injustiça;
fazer e conservar obras e instituições que não sejam do interesse de particulares, por não possibilitar o lucro necessário para sua manutenção, mas que são essenciais à sociedade.
Malthus credita a miséria e a pobreza ao número elevado da população. Ele entende que a classe subalterna é a própria culpada pela sua miséria. Essa crítica nasce da uma defesa acalorada de propriedade privada. Alguns autores, como Godwin, acreditam que a desigualdade social tem origem nas instituições humanas e na propriedade privada.
Em resposta, Malthus afirma que o cerne da questão se encontra na escassez de alimentos frente ao grande número de pessoas. Ele assim explica o que considera “causa profunda de impureza que corrompe a fonte e tornam turvas as águas de toda vida humana”.
“A população, quando não controlada, aumenta numa razão geométrica. A subsistência aumenta apenas em proporção aritmética. Isso significa um controle forte e constante sobre a população, provocado pela dificuldade de subsistência. Essa dificuldade deve recair nalguma parte e deve necessariamente ser fortemente sentida por grande parte da humanidade...” (apud HUBERMAN, 1972, p. 293).
Podemos, então, concluir que para Malthus a pobreza se justifica pelo aumento da população que não é acompanhadapela produção, e não pela exploração do trabalhador e pela busca do lucro exorbitante.
Malthus ainda vai mais fundo nessa questão quando afirma que movimentos sociais, como greves e associações de nada adiantam para resolver tal problema, já que a culpa é dos trabalhadores que têm filhos demais.
Assim como Smith e Malthus, Ricardo tenta justificar a desigualdade social favorecendo a camada dominante da população. Diferentemente de Smith, a leitura de Ricardo é complicada e cansativa, pois se trata de um texto que busca exemplos abstratos e que não tem familiaridade com o leitor. Trataremos aqui apenas da doutrina chamada por ele de “Lei Férrea dos Salários”.
Deixemos o próprio Ricardo explicar a sua teoria.
Avance a tela e confira!
“O trabalhador simples, que depende apenas de suas mãos e sua indústria, não tem senão a parte de seu trabalho de que pode dispor para os outros. Vende-a a um preço maior ou menor; mas esse preço alto ou baixo não depende apenas dele; resulta de um acordo que fez com a pessoa que o emprega. Esta lhe paga o menos possível, e, como pode escolher entre muitos trabalhadores, prefere o que trabalha por menos. Os trabalhadores são por isso obrigados a reduzir seu preço em concorrência uns com outros. Em toda espécie de trabalho, deve acontecer, e na realidade acontece, que os salários do trabalhador se limitam apenas ao que é necessário à mera subsistência.”  (apud HUBERMAN, 1972, p. 296).
O que Ricardo quer dizer com isso?
É muito similar com a Lei da Oferta e Procura desenvolvida por Smith. Quanto mais trabalhadores disponíveis existem numa sociedade menor será o valor do salário e vice-versa.
Essa teoria é aceita até os dias atuais. Por isso podemos afirmar que no modo de produção capitalista é muito improvável que o emprego seja pleno, ou seja, todas as pessoas estejam empregadas. É necessário que exista um “exército de desempregados”, garantindo que os salários continuem baixos e que os lucros continuem altos.
No mais, sabemos que a desigualdade social não tem base nos salários baixos e sim nas práticas inerentes ao capitalismo, como a propriedade dos meios de produção, por exemplo.
Ao final desta aula, é importante que tenhamos claro que:
Esses teóricos deram base às práticas sociais durante o período de consolidação do capitalismo até o final da década de 20.
E mais, os operários criam movimentos de resistência a essas práticas, como a formação de sindicatos e associações. Esses trabalhadores não recebem passivamente as ordens de seus patrões, eles lutam e se revoltam, possibilitando pequenas vitórias e muitas derrotas.
Ademais, a crise do liberalismo é fruto também dessas resistências.

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