Buscar

26 03 2018 Precipitacao continuacao pdf

Prévia do material em texto

UNICEUB – Centro Universitário de Brasília
Graduação em Engenharia Civil
Disciplina: Hidrologia Aplicada
Precipitação
- continuação -
Prof.: Wendy F. Ataide
Brasília, 26 de março de 2018
http://www.cemaden.gov.br/video-como-funciona-o-pluviometro/
Os municípios monitorados pelo 
CEMADEN têm histórico de registros de 
desastres naturais decorrentes de 
movimentos de massa (deslizamentos de 
encosta, corridas de massa, solapamentos 
de margens/terras caídas, 
queda/rolamento de blocos rochosos e 
processos erosivos) e/ou decorrentes de 
processos hidrológicos (inundações, 
enxurradas, grandes alagamentos). 
Análise de dados de chuva
Análise de dados de chuva
As variáveis que caracterizam a chuva são:
 Altura (lâmina precipitada);
 Intensidade;
 Duração;
 Frequência de excedência;
 Tempo de retorno.
Análise de dados de chuva
 Altura (lâmina precipitada): é a espessura média da 
lâmina de água que cobriria a região atingida se esta 
região fosse plana e impermeável.
1 𝑚𝑚 =
1 𝐿
𝑚2
=
40 𝑚𝐿
400 𝑐𝑚2
Análise de dados de chuva
100 mm é muita chuva?
Análise de dados de chuva
 Intensidade: representa a taxa de ocorrência de 
chuva ao longo do tempo. É a altura precipitada 
dividida pela duração da chuva. É expressa 
normalmente em mm/h.
Análise de dados de chuva
 Duração: é o período de tempo durante o qual 
um evento de chuva ocorre. Normalmente é 
medido em minutos ou horas.
Análise de dados de chuva
 Frequência de excedência (F): é a quantidade 
de ocorrências de eventos iguais ou superiores 
ao evento de chuva considerado. Chuvas muito 
intensas tem baixa frequência, isto é, ocorrem 
raramente. Chuvas pouco intensas são mais 
comuns.
Bloco
Nº de 
ocorrências
Frequência
P = zero 5.597 67,6%
P < 10 mm 1.464 17,7%
10 < P < 20 mm 459 5,5%
20 < P < 30 mm 289 3,5%
30 < P < 40 mm 177 2,1%
40 < P < 50 mm 111 1,3%
50 < P < 60 mm 66 0,8%
60 < P < 70 mm 38 0,5%
70 < P < 80 mm 28 0,3%
Bloco
Nº de 
ocorrências
Frequência
80 < P < 90 mm 20 0,2%
90 < P < 100 mm 8 0,1%
100 < P < 110 mm 7 0,1%
... ... ...
190 < P < 200 mm 0 0,0%
P > 200 mm 0 0,0%
Total 8.279 100,0%
Análise de dados de chuva
 Tempo de retorno (Tr): é um período de tempo, 
em anos, em que um evento é igualado ou 
superado, em média, pelo menos uma vez. É o 
inverso da frequência de excedência.
𝑇𝑟 =
1
𝐹
Exemplo 1:
b) Duração da chuva (t) 
a) Total precipitado (h)
c) Intensidade média (im)
d) Intensidade máxima (imax) 
e) Intensidade média do dia (im dia)
Para uma precipitação total de 61 mm em 24 horas, 
ocorrida das 8h às 18h, cujo pico foi entre 9h e 10h, 
quando o total precipitado foi de 12 mm, tem-se:
= 61 mm 
= 10 horas
= 6,1 mm/hora
= 12 mm/hora entre 9 e 10 horas
= 61/24 = 2,5 mm/hora 
Variabilidade espacial da chuva
 Os dados de chuvas de pluviômetros referem-se a 
medições executadas em áreas pontuais (400 cm2). 
Porém, a chuva caracteriza-se por uma grande 
variabilidade espacial.
 Durante um evento de chuva um pluviômetro A pode ter 
registrado 60 mm enquanto um pluviômetro B, distante 30 
km, registrou 40 mm, durante o mesmo evento.
 Isso ocorre porque a chuva apresenta uma grande 
variabilidade espacial, principalmente as convectivas.
Variabilidade espacial da chuva
 A forma de representar a precipitação média anual ao 
longo de um período de 30 anos são as linhas de 
mesma precipitação (isoietas) desenhadas sobre um 
mapa.
 As isoietas são obtidas por interpolação dos dados de 
pluviômetros ou pluviógrafos e por podem ser traçadas 
de forma manual ou automática. 
Variabilidade espacial da chuva
Dados de 1977 a 2006.
Região de maior 
precipitação (região 
serrana do RJ, 
chuvas orográficas).
Quanto mais próxima a 
isoieta maior a 
variabilidade temporal.
Variabilidade espacial da chuva

Continue navegando