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ECONOMIA POLITICA cont. Aula 2

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Economia Política
Aula 2 - O mercado (consumidores e produtores) e intervenções do Estado
Prof. L.F.
Introdução
Conhecer como os consumidores e os produtores interagem no mercado é importante para estabelecer a regulação do mercado. Em uma situação em que os produtores ofertam uma quantidade maior que a demanda verificada, medidas que estimulem o aumento da demanda se tornam necessárias. Aspectos legais podem estar envolvidos, como a redução de tributos, por exemplo, evitando-se uma queda da produção ou do nível de emprego.
O processo de intervenção do Estado na economia pode ocorrer de maneira direta ou indireta. O governo, através das empresas estatais, produz em setores que são considerados estratégicos para a economia.
Por outro lado, cada vez mais existe o afastamento do governo do processo produtivo atuando, entretanto, como regulador da atividade econômica. O advogado poderá participar desse processo regulatório conhecendo, de forma mais efetiva, seus aspectos legais.
Microeconomia e Macroeconomia
Mercado é o lugar onde os compradores (demandantes) de bens ou serviços se encontram com os vendedores (ofertantes) dos mesmos com o objetivo de concretizar a transação.
Fatores determinantes da demanda, objetivo do consumidor e lei geral da demanda
Um dos fundamentos da análise da demanda ou procura é o conceito de utilidade, que é subjetivo, mas representa a qualidade e a satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que se pode adquirir no mercado, variando de consumidor para consumidor.
A partir disto, podemos definir demanda de mercado ou procura como:
A quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam e podem adquirir em determinado período de tempo.
Fatores determinantes da demanda, objetivo do consumidor e lei geral da demanda
Existem variáveis que influenciam a escolha do consumidor, e, consequentemente, sua demanda por um bem ou serviço. São elas:
O preço do bem ou serviço
A renda do consumidor
Os preços dos bens substitutos ou complementares
Hábitos, gostos e preferências do consumidor
Para estudar a influência dessas variáveis, utiliza-se a hipótese do coeteris paribus, ou seja, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquelas que estão sendo utilizadas são mantidas constantes.
Ceteris paribus, também grafado como coeteris paribus ('ce.te.ris 'pa.ri.bus na pronúncia eclesiástica ou ko.'e.te.ris 'pa.ri.bus, na pronúncia restaurada), é uma expressão do latim que pode ser traduzida por "todo o mais é constante" ou "mantidas inalteradas todas as outras coisas".
Relação entre quantidade procurada e o preço do bem
A chamada Lei Geral da Demanda evidencia uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus. Dessa forma:
Outras variáveis que afetam a demanda por um bem:
Os bens podem ser divididos em:
Fatores determinantes da oferta, objetivo da firma e lei geral da oferta
Oferta de mercado são as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo.
Em relação à lei da oferta, a quantidade ofertada de um produto (ou serviço) é diretamente relacionada com seu preço, coeteris paribus. Se o preço de um bem aumenta, haverá uma expansão na quantidade ofertada.
A oferta depende de vários fatores, entre eles:
• O preço do bem em questão;
• Os demais preços;
• O preço dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da terra);
• As preferências dos empresários;
• As alterações tecnológicas;
• O aumento do número das empresas no mercado.
Vale ressaltar que a relação entre a oferta e os custos dos fatores de produção é inversamente proporcional. Exemplo: um aumento nos salários, tudo o mais constante, provoca uma retração da oferta de um produto.
Entretanto, uma melhoria tecnológica é diretamente proporcional, ou seja, tudo o mais constante, deve provocar uma expansão da oferta.
O objetivo da firma é definido como, partindo-se de uma análise tradicional, o empresário sempre busca maximizar o lucro total, otimizando a utilização de todos os recursos que dispõe.
Tendência de equilíbrio
O equilíbrio no mercado é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores com as quantidades ofertadas pelos vendedores. Dessa forma, o mercado regula os interesses de produtores e consumidores da seguinte maneira:
Tendência de equilíbrio
O resultado desse processo são os preços de equilíbrio, ou seja, é o patamar em que os consumidores e os produtores realizam seus interesses. Assim:
Em uma situação de escassez do produto, as quantidades demandadas serão maiores que as ofertadas, o que resultará em elevação de preços e/ou no aumento da quantidade ofertada, até atingir-se o equilíbrio.
Entretanto, em uma situação de excedente de produção, resultará em uma competição entre os produtores, conduzindo a uma redução dos preços ou na quantidade ofertada, até que se atinja o ponto de equilíbrio.
Tendência de equilíbrio
Assim sendo, quando há competição tanto dos compradores (demandantes) quanto dos vendedores (ofertantes), há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio.
Os compradores e vendedores conduzem automaticamente o mercado para um equilíbrio. Uma vez atingido esse equilíbrio, os compradores e vendedores estão satisfeitos e, portanto, não há pressão sobre o preço.
A rapidez e velocidade desses ajustes variam de mercado para mercado. Nos mercados de concorrência pura, o excesso e a escassez são apenas temporários e o ajuste tende a ser mais rápido. É necessário ponderar que podem ocorrer as imperfeições de mercado, ou seja, situações nas quais os preços não são determinados isoladamente em cada mercado.
Políticas de preços: congelamento, preços mínimos e tabelamento
Na análise das imperfeições de mercado, verificam-se situações nas quais os preços não são determinados isoladamente em cada mercado. No âmbito microeconômico, o governo intervém na formação de preços de mercado quando:
Fixa imposto e subsídio;
Estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo;
Fixa preços mínimos para produtos agrícolas;
Decreta tabelamentos ou, ainda, congelamento de preços e salários.
Políticas de preços: congelamento, preços mínimos e tabelamento
Vejamos um exemplo:
A política de preços mínimos na agricultura consiste em uma política governamental, que visa dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o objetivo de resguardá-lo contra os riscos eventuais advindos de variação nos preços de mercado, evitando que uma acentuada queda de preços possa causar um desestímulo ao produtor e sérios prejuízos à renda e à produção agrícola.
O governo oferece um preço mínimo que ele pagará ao produtor agrícola após a produção. Se os preços mínimos forem superiores aos preços de mercado, por ocasião da produção, o produtor deverá vender seu produto para o governo ao preço mínimo fixado.
Com o preço mínimo acima do preço de equilíbrio de mercado, tem-se um excedente de produto em poder do governo, que, possivelmente, será utilizado como estoque regulador nos períodos da entressafra.
O governo poderá implantar um tabelamento de preços, visando impedir abusos por parte dos vendedores. Entretanto, se o governo tabelar o preço em um valor inferior ao de equilíbrio, resultará em escassez do produto, com o surgimento de filas, ágio e no mercado paralelo
Importância dos conceitos de oferta e demanda para o curso de Direito
A legislação do consumidor amplamente empregada em nossa sociedade tem uma relação direta com os conceitos de oferta e demanda.
Podemos citar, como exemplo, a oferta insuficiente de determinados produtos básicos, como medicamentos, que podem causar sérios danos à população dependente desses produtos. Dessa forma, estudar o mercado desses bens poderá evitar sua escassez por meio de medidas que venham a incentivar a produção. Aspectos jurídicos estão presentes nessas análises e nas formas de incentivo.
Analisar a ofertade um determinado produto permite aos agentes tomarem decisões que impeçam prejuízos à sociedade. Uma empresa poderá estar sujeita à insolvência por um desequilíbrio entre oferta e demanda de seus produtos. O advogado não atua somente no aspecto jurídico da Recuperação Judicial, mas deverá ser capaz de participar das discussões sobre as alternativas disponíveis para a empresa.
Importância dos conceitos de oferta e demanda para o curso de Direito
Por sua vez, a atuação do empresário no mercado deverá ser regulada para impedir abusos que possam desequilibrar a relação entre os compradores e os produtores.
Os tabelamentos de preços ocorridos durante a década de 1980, no Brasil, causaram sérios transtornos às pessoas, que se viram privadas de seu direito básico de consumidor. Essas decisões causaram prejuízos ao Estado, que ainda teve que conviver com inúmeras ações judiciais de reposição das perdas. O Plano Real, que estabilizou os preços, foi articulado com a participação de juristas renomados, fator que contribuiu para seu sucesso.
Situações de escassez em que a demanda é superior à oferta pode requerer medidas como o incentivo à importação. Esse procedimento é importante para evitar que a pressão de demanda venha a impactar os preços do produto. O processo de importação envolverá uma série de decisões relativas à legislação aduaneira.
Formas de intervenção do Estado na economia
As formas de intervenção do Estado na atividade econômica podem ser definidas da seguinte maneira:
Absorção: Nesse caso, o governo atua de forma monopolista na atividade econômica.
O caput e inciso V do art. 177 da Constituição Federal Brasileira de 1988, estabelece que “Constituem monopólio da União, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão […]”.
Formas de intervenção do Estado na economia
Participação: O governo atua em conjunto com a inciativa privada na realização de determinada atividade econômica. O art. 199 e&1o. da Constituição Federal brasileira de 1988 estabelece que “a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”.
O sistema de atuação concomitante entre setor público e setor privado também ocorre com a Educação. Conforme o art. 209 e incisos I e II da Constituição Federal brasileira de 1988, “o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II - autorização e avaliação de qualidade pelo poder público”.
Formas de intervenção do Estado na economia
Direção: Nessa situação, o Estado atua na economia por meio de edição de leis, utilizando seu poder de pressão.
O art. 174 da Constituição Federal brasileira de 1988 estabelece que “como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.
Indução:  governo, nesse caso, atua na atividade econômica concedendo benefícios fiscais, oferecendo crédito por meio do sistema financeiro ou mesmo estimulando o desenvolvimento através de instituições oficiais de fomento.
Intervenção Direta e Indireta
O Estado pode atuar de forma direta ou indireta no domínio econômico.
Intervenção Direta - A intervenção de forma direta ocorre por meio das empresas públicas e como sociedade de economia mista e de suas subsidiárias. A intervenção direta é permitida, quando necessária, aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
O art. 173 da Constituição Federal de 1988,&1º e inciso I, prevê que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade.
Esse artigo, prevê, ainda, que: “ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta da atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definido em lei”.
Intervenção Direta e Indireta
Na atuação direta, o Estado atua como empresário comprometido com a geração de atividade econômica, sendo guiado por um regime concorrencial (Caixa Econômica) ou por um regime monopolístico (Correios monopólio estabelecido no art. 21 , X da Constituição Federal de 1988.).
Por meio da intervenção direta, o Estado passa a concorrer com as empresas privadas, seja como empresa pública ou como sociedade de economia mista, atuando na economia como empresário, não podendo gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
A partir dos anos 1960, inicia-se o questionamento do custo e da eficiência da intervenção direta do estado na Economia associado a uma depreciação dos serviços públicos oferecidos uma vez que ocorre um esgotamento da capacidade estatal de investir em novas tecnologias.
Após 1985, verifica-se no Brasil, assim como no mundo, o fenômeno de desregulamentação. Não que o Estado seja eliminado, mas ele assume novas funções e transfere à iniciativa privada atividades até então exploradas pelo Estado. O Direito Econômico, como um conjunto de normas que regem a organização do mercado, cria, aplica e preside as novas regras de conduta de mercado.
Intervenção Direta e Indireta
Intervenção Indireta
A intervenção indireta ocorre com o Estado assumindo o papel de agente normativo e regulador da atividade econômica. O art. 174 da Constituição Federal de 1988 estabelece que o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
A atuação indireta permite ao Estado executar a política econômica, procurando assegurar o desenvolvimento sustentado da economia, com pleno emprego dos fatores de produção, estabilidade de preços, e distribuição de renda.
Intervenção Direta e Indireta
O Estado, na atuação indireta, adota políticas econômicas para conduzir, estimular e apoiar a atividade econômica empreendida pelos particulares. Dessa forma, os objetivos principais dessas políticas econômicas são:
Assegurar o crescimento sustentável da economia;
Assegurar o elevado nível de emprego, relativa estabilidade de preços;
Garantir o equilíbrio das contas externas.
Intervenção Direta e Indireta
Para atingir esses objetivos, o Estado adota uma série de medidas econômicas que são instrumentos para atingir esses objetivos fundamentais, já que a adoção de uma política econômica pode levar a um conflito com o objetivo de outra.
Por exemplo, a adoção de uma política energética pode levar a conflitos com os objetivos da política ambiental.
Outras formas de intervenção do Estado
A Constituição Federal prevê a situação em que o Estado pode intervir para garantir o abastecimento alimentar. O caput e inciso VIII do art. 23 dispõe que: 
“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar”
Outras formas de intervenção do Estado
Na questão da regulação do abastecimento alimentar e do combate à fome e à miséria, cabe mencionar o art 1o da lei no . 9.077 de 10/07/1995, em que 
“É o Poder executivo autorizado a doar estoques públicos de alimentos, in natura ou após beneficiamento, diretamente às populações carentes, objetivando o combate à fome e à miséria, bem como às populações atingidas por calamidades ou emergências, mediante proposta conjunta do Ministério da Agricultura, do Abastecimentoe da Reforma Agrária e da Casa Civil da Presidência da República. 
Outras formas de intervenção do Estado
A intervenção do Estado na questão energética, para sua regulação e abastecimento, consta do art. 1o. da lei no. 9.478 de 06/08/97, que dispõe sobre a Política Energética Nacional e estabelece seus princípios e objetivos
“As políticas nacionais para o aproveitamento racional das fontes de energia visarão os seguintes objetivos: 
I- preservar o interesse nacional; 
II- promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos; 
III- proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta de produtos; 
IV- proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia; 
V- garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional, nos termos do &2o. do art. 177 da Constituição Federal; 
VI- incrementar, em bases econômicas, a utilização de gás natural; [...];
IX- promover a livre concorrência; 
X- atrair investimentos na produção de energia; 
XI- ampliar a competitividade do País no mercado internacional”.
Outras formas de intervenção do Estado
O governo vem atuando na questão dos direitos e obrigações relativos à Propriedade Industrial. A quebra de patentes na questão dos remédios junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) tem sido um dos mecanismos utilizados pelo governo para regular o mercado. A lei no. 9.279 de 14/05/96, estabelece a proteção dos direitos relativos à Propriedade Industrial, considerado seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País. 
O art. 3o. e incisos da referida lei, garante o direito adquirido por patente ou registro proveniente do exterior assegurada por tratado ou convenção em vigor no Brasil, bem como a reciprocidade de direitos iguais ou equivalentes.
As invenções poderão ser patenteadas por vinte anos, e os modelos de utilidade, empregados em unidades industriais por 15 anos (art. 40). As penas aplicadas aos crimes contra as patentes estão previstas na referida lei.
Outras formas de intervenção do Estado
Com a criação das agências reguladoras, o Estado não fiscaliza diretamente a atividade do mercado, mas se vale de organismos intermediários que recebem influência do poder Executivo, Legislativo e Judiciário, além da ação reivindicatória e controladora dos consumidores, principais destinatários da atuação dessas entidades.
LEGISLAÇÃO APLICADA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1988 
Dentre os diversos artigos da Constituição Federal brasileira importantes para o assunto abordado neste capítulo, cabe destacar os seguintes artigos: 
Arts. 1º ; 5º; 21; 23; 24; 170; 173; 174; 175; 176; e 177. 
LEI Nº 9.077/1995. 
LEI Nº 9.279/ 1996. 
LEI Nº 9.478/1997.

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