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NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS Charles de Araujo Mecanismos de absorção Movimento dos íons do solo para as raízes Definições (Barber, 1984) • Interceptação radicular: a medida que a raiz se desenvolve entra em contato com íons da fase sólida e líquida do solo. • Fluxo de massa: é definido pelo deslocamento do íon em uma fase aquosa móvel. Ocorre no sentido do movimento da água para a raiz. • Difusão: deslocamento do íon em uma fase estacionária móvel (a curtas distâncias). Ocorre quando existe um gradiente de concentração, de um ponto de maior para outro de menor concentração. Esquema de interceptação radicular Esquema de fluxo em massa Esquema de difusão Quantidades relativas de absorção de nutrientes pelos processos de interceptação radicular, fluxo de massa e difusão (Malavolta, 1980) Absorção, transporte e redistribuição de nutrientes • Absorção: é a entrada do íon (essencial, benéfico, tóxico) no espaço celular (da raiz ou das folhas) ou de qualquer parte da célula; • Transporte: é o movimento do íon do órgão de absorção (raízes ou folhas) para outra parte do mesmo ou para outro órgão da planta; • Redistribuição: é o caminhamento do íon absorvido de um local de residência (reserva) para outro qualquer. Nutriente disponível É aquele que está presente na solução do solo e pode se mover para o sistema radicular. Um nutriente disponível precisa também estar na forma que pode ser absorvido pelas raízes. Absorção de nutrientes Mais acentuada na região dos pelos radiculares Fatores que afetam a absorção de íons a) pH b) Aeração c) Temperatura d) Umidade e) Íon f) Interações entre íons g) Micorrizas Efeito do pH • Efeito “direto”: refere-se a competição entre o H+ e os outros cátions (pH baixo), e do OH- com os outros ânions (pH alto). • efeito “indireto” na absorção de nutrientes deve-se principalmente a disponibilidade dos mesmos condicionado a atividade do H+. Figura 1 - Relação entre pH e disponibilidade de elementos no solo. Estimativa de variação percentual da assimilação dos principais nutrientes pelas plantas em função do pH do solo. COMO OS SOLOS SE TORNAM ÁCIDOS? Acidificação do solo é um fenômeno natural, com ou sem a prática da agricultura Processo ocorre a medida que os nutrientes Ca2+, Mg2+ e K+ retidos na CTC do solo são lixiviados para a solução do solo e substituídos por H+ ou Al3+ Solos mais velhos e mais intemperizados (ex.: a grande maioria dos solos brasileiros) são, geralmente, mais ácidos que solos jovens. DE ONDE VEM O H+? a) Absorção de nutrientes pelas plantas: plantas cultivadas absorve mais cátions (Ca2+, Mg2+ e K+) que ânions (Cl-, SO4 2-). Para cada cátion absorvido, uma quantidade equivalente de H+ é liberada para a solução do solo b) Produção de CO2 pela respiração radicular: durante a respiração há a produção de CO2 que ao se dissolver no meio causa redução do pH do mesmo: CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H + + HCO3 - c) Intemperismo das rochas: Mineral-Al ⇔ Al3+ + 3H2O ⇔ Al(OH)3 + 3H + (pH 7,5) Mineral-Al ⇔ Al3+ + 2H2O ⇔ Al(OH)2 ++ 3H+ (pH 6,5) Mineral-Al ⇔ Al3+ + H2O ⇔ Al(OH) +2 + 3H+ (pH 5,5) Mineral-Al ⇔ Al3+ (pH < 4,5) d) Atividade de microrganismos do solo: microrganismos podem liberar H+ de seu metabolismo, acidificando o solo próximo a raiz. H2SO4 ⇔ 2H + + SO3 2- 2NH4 + + 3O2 ⇔ 2NO2 - + 4H+ + 2H2O (Nitrosomonas) 2NO2 - + O2 ⇔ 2NO3 2- (Nitrobacter)) e) Uso de fertilizantes: sulfato de amônio (NH4)2SO4 → 2NH4 + + SO4 2- 2NH4 + + SO4 2- + 4O2 → 2NO3 - + SO4 2- + 4H DE ONDE VEM O H+? Efeito da aeração Quadro 3 - Efeito da pressão parcial de O2 em torno das raízes na absorção do potássio e do fosfato por plantas de cevadaa Pressão Parcial de Oxigênio (%) Absorçãob Potássio Fósforo 20 100 100 5 75 56 0,5 37 30 a Baseado em HOPKINS et al. (1950), MARSCHNER (1997). b Dados representam valores relativos. Efeito da temperatura Figura 4 - Efeito da temperatura sobre as taxas de respiração, absorção de P e de K por segmentos de raiz de milho (Bravo e Uribe, 1981, citado por MARSCHNER, 1997). Efeito da umidade • Baixo conteúdo de água no solo, induz obrigatoriamente a deficiência mineral nas plantas. • Um exemplo clássico é a deficiência de Ca na planta, demonstrado pela morte apical e pela “podridão apical” em tomate. Figura 5 – Frutos de tomate apresentando podridão apical devido a deficiência de cálcio. Fonte: Araujo (2000). Efeito do íon • Dependendo da valência, a absorção do íon pode ser diferente. Moléculas sem cargas < Cat+ , An- < Cat2+, An2- < Ca3+ , An3+ Efeito de interações de íons • Inibição - deve-se a redução na taxa de absorção de um determinado elemento em virtude da presença de um inibidor. A inibição pode ser “competitiva” ou “não competitiva”. • Sinergismo - deve-se ao estímulo positivo na absorção de um elemento pela presença de outro. Quadro 4 - Efeitos interiônicos de alguns elementos Efeito de micorrizas • As micorrizas são associações simbióticas entre certos tipos de fungos com as raízes das plantas. • A associação micorrízica se caracteriza por um contato íntimo e perfeita integração morfológica e, pela troca de metabólitos entre os simbiontes. Principais tipos de micorrizas • Ectomicorrizas: encontradas principalmente em espécies arbóreas de clima temperado, caracterizam-se pela formação de um compacto manto micelial em torno das raízes colonizadas. • Endomicorrizas: as micorrizas vesículo- arbusculares (MVA), presentes em quase 80% das espécies vegetais, caracterizam-se pela penetração inter e intracelular do micélio do fungo. FIGURA 6 - Representação esquemática das principais características estruturais de micorrizas vesículo-arbuscular (MVA) (à esquerda), e de ectomicorrizas (à direita). RM, rizomorfas. Fonte: Marschner (1995). Principais benefícios atribuídos a associação micorrízica • Aumento na área superficial de absorção: o manto micelial se estende por vários centímetros no solo aumentando enormemente a superfície de contato/absorção de água e sais minerais do sistema simbiótico. • Aumento na resistência a estresse hídricos e nutricionais: devido ao aumento da área superficial de absorção. • Proteção contra patógenos do solo. • Aumento na eficiência dos mecanismos de absorção de nutrientes minerais: o fungo pode secretar enzimas hidrolíticas (fosfatases ácidas, por exemplo) que aumentam a disponibilidade de certos substratos ou pode contribuir para aumento na eficiência dos mecanismos de absorção ( Vmax e Cmin) Quadro 5 - Efeito da colonização das raízes de Pinus caribaea com Pisolithus tinctorius sobre a produção de matéria seca e fresca e sobre as constantes cinéticas da absorção de P. Condição da raiz Infecção Peso da mat. Constantes cinéticas (%) fresca (g) Vmax (μmol g -1 h-1) Cmin (μmol L -1) Não micorrizada 0 8,2 0,23 12,0 Micorrizada 87 12,3 0,30 0,3 Mecanismos de absorção • Absorção de água pelas raízes: 1. Rota apoplástica 1. Rota transmembrana 1. Rota simplástica Figura 7 – Rotas de absorção de água pelas raízes. Fonte: Taiz e Zeiger (2004). Caminho de solutos da solução externa para dentro das células • As células vegetais são separadas do meio externo por membranas. • As células vegetais tem uma parede celular que pode interagir com solutos e facilitar ou restringir o movimento de íons • Parede celular: formada por rede de microfibrilas de celulose, interligadas por feixes de glicanas. Figura 8 – Estrutura dos blocos de construção de substâncias pécticas (ácido α-D-poligalacturônico)depositadas nas microfibrilas da parede celular. Fonte: Fernandes e Souza (2006). Figura 10 – Acúmulo de íons no apoplasma da raiz. Fonte: Marschner (1995). Cargas elétrica negativas no ELD formam a CTC radicular • Espécies de plantas diferem na CTC radicular Quadro 6 – Capacidade de troca de cátions em raízes de algumas plantas. PLANTA FAMÍLIA CTC (meq/100 g MS) Milho Monocotiledônea 29 Trigo 23 Feijão Dicotiledônea 54 Tomate 62 Fonte: Cambraia (2002). Figura 11 – Superfícies de cargas nos marco e microporos da parede celular. Fonte: Fernandes e Souza (2006). Passagem de solutos para dentro do citoplasma e do vacúolo 1) Via apoplástica 2) Via simplástica • Plasmodesmos Passagem de solutos para dentro do citoplasma e do vacúolo Figura 7 – Rotas de absorção de solutos pelas raízes. Fonte: Taiz e Zeiger (2004). Figura 12 – Deslocamento de íons, desde a solução externa até o xilema, por via apoplástica (K+) ou simplástica (H2PO4 -). Fonte: Fernandes e Souza (2006). Quadro 7 – Freqüência estimada de plasmodesmas em certas espécies vegetais. Planta Tecido Plasmodesmos/μm2 Aveia Células corticais 3,6 Milho Células meristemáticas da ponta da raiz 14,9 Cevada Células da endoderme 0,6 Trigo Células da endoderme 0,6 Membrana plasmática • A membrana plasmática é uma barreira efetiva contra a difusão de solutos do apoplasma para dentro do citoplasma (influxo) ou do citoplasma para o apoplasma e a solução externa (efluxo). • Plasmalema • Tonoplasto Figura 13 – Composição da membrana plasmática de célula vegetal: dupla camada de fosfolipídeos e proteínas. Fonte: Fernandes e Souza (2006). Funções básicas da membrana plasmática a) Permeabilidade Seletiva: a membrana plasmática é capaz de diferenciar dentre os diferentes solutos disponíveis no meio externo promovendo a absorção de uns em detrimento de outros. a) Participação na transferência de energia: a membrana utiliza o ATP para o transporte ativo de íons propriamente dito. Classificação das proteínas Lipídios Quadro 8 – Principais lipídios de membrana plasmática de folhas de espinafre. Componente % do lipídio total Fosfolipídios 63,8 Esfingolipídios 13,6 Glicolipídios 2,7 Esteróis 19,9 Sistemas de transporte através da membrana A) Transporte Passivo Engloba todas as formas de transporte de soluto à favor do gradiente de potencial eletroquímico sem gasto direto de energia. Os principais tipos são: a) Difusão Simples: através da bicamada lipídica. Principais substâncias que se movem por este processo são principalmente gases como O2, N2 e CH4. b) Difusão facilitada: intermediado por transportadores ou permeases. c) Difusão através de canais iônicos: importante para dissipação do gradiente de potencial eletroquímico. B) Transporte Ativo O transporte ativo engloba, basicamente, duas modalidades de transporte: a) Transporte ativo primário: transporte através de uma membrana contra o seu gradiente de potencial eletroquímico, sempre com gasto direto de energia metabólica (ATP, luz, etc). a) Transporte ativo secundário: gasta indiretamente a energia de gradiente eletroquímicos produzidos pelo transporte ativo primário. Pode ser simporte, antiporte ou uniporte. Figura 14 – Sistemas de transporte através da membrana plasmática. Fonte: Fernandes e Souza (2006). Tipos de transporte ativo • Simporte: quando o transporte ativo se dá na mesma direção da dissipação do gradiente eletroquímico primário • Antiporte: quando o transporte ativo secundário se dá em direção oposta a da dissipação do gradiente eletroquímico primário Absorção de íons pela membrana plasmática • Substância apolares (O2, CO2) ou muito pequenas (H2O) costumam passar livremente pela membrana. • Maior parte das moléculas que a célula vegetal necessita para seu funcionamento são polares (açúcares, aminoácidos e íons). • A absorção dessas moléculas nas membranas ocorre necessariamente através de sítios específicos, de origem protéica (proteínas integrais da membrana), que permitem a passagem dos íons do meio externo para o interior das células. Bombas iônicas • As bombas iônicas atuam no transporte ativo de íons em uma única direção (uniporte), com o uso direto de energia metabólica. • São sistemas que incluem ATPases ou pirofosfatases. • Esses transportadores usam a energia gerada pela hidrólise de ligações de alta energia (ATP ou PPi). Bomba de extrusão de prótons – transporte ativo primário • Existem bombas de prótons que atuam tanto na membrana plasmática (plasmalema) como na membrana do vacúolo (tonoplasto). • Na plasmalema, a bomba de extrusão de prótons atua, tornando o interior da célula mais negativo e criando um gradiente de prótons entre o exterior e o interior da célula. • No tonoplasto, foram identificadas bombas de prótons que atuam no sentido citoplasma → vacúolo, que são as H+-ATPases e as H+-PPases. No caso do transporte através do tonoplasto, um gradiente protoniônico é criado de dentro para fora (vacúolo → citoplasma). Tipos de ATPases a) Bomba de extrusão de prótons - H+-ATPase Figura 17 – Modelo estrutural das V- H+-ATPases. Fonte: Manolson (2010). b) Bomba extrusora de Ca: Ca2+-ATPase • Catalisa o bombeamento de Ca2+ do citossol para o meio externo ou para dentro de organelas celulares. • Atividade cresce com o aumento da concentração de Ca2+ até 25 μM (in vitro), passando a decrescer acima deste valor, sendo o pH ótimo de 7,25. • A principal função desta ATPase parece ser a manutenção da concentração citossólica de Ca2+ abaixo de 0,1 μM. Passagem de um elemento pela membrana plasmática para dentro da célula • Regulado por dois potenciais: 1. Químico 1. Elétrico Gerando o potencial eletroquímico (Δp) Potencial eletroquímico • Força extrusora de prótons • Realizado pelas H+-ATPases: - H+ sofrem extrusão do citosol (colocados para o meio externo ou para o vacúolo) - Potencial de membrana (componente elétrico) e um gradiente de pH (componente químico) são criados nas membranas plasmática e vacuolar - Há hidrólise (gasto) de ATP. Figura 16 – Modelo de funcionamento da H+-ATPase. • Transporte pode ser passivo ou ativo • Uniporte: transporte passivo unidirecional • Antiporte: transporte ativo na direção oposta a da dissipação do gradiente eletroquímico primário e troca com H+ • Simporte: transporte ativo na mesma direção da dissipação do gradiente eletroquímico primário e transporte simultâneo de íons • Taxa de transporte = 100 a 1000 íons s-1. Transportadores de íons (carregadores ou carreadores) Passos observados nos transportadores e bombas 1. A substância a ser transportada é inicialmente ligada a um sítio específico do carreador ou bomba; 2. A ligação causa uma mudança conformacional da proteína, a qual expõe a substância na solução do outro lado da membrana; 3. O transporte é completado quando a substância dissocia do sítio de ligação do carreador ou bomba e este retorna para a configuração inicial. Figura 18 – Representação hipotética do mecanismo de co-transporte de um carreador. Fonte: Modificado de Taiz e Zeiger (2004). Canais iônicos • atuam sempre a favor do gradiente de potencial eletroquímico e, pela sua velocidade, são retificadores de corrente. • seletividade dos canais iônicos é, geralmente, menor do que dos transportadores. • certos canais iônicos só são ativados a partir de um dado potencial de membrana, ou seja, tem um controle ou portal a partir do qual estão abertos. • canais mais estudados são os de K+. Figura 19 – Representação hipotética do mecanismo do portão de seletividade do canal de potássio. Modificadode Taiz e Zeiger (2004). Fatores que afetam a abertura do canal iônico a) Diferenças de potencial elétrico: alguns são abertos por hiperpolarização e outros por uma despolarização da membrana. b) Concentração de íons tais como: Ca2+ e H+ c) Luz d) Hormônios: diversos estudos sugerem que o canal de Ca2+ podem ser controlado pelos níveis de ABA. Este canal de Ca2+-ativado por ABA, entretanto, passa a ser pouco seletivo permitindo um efluxo paralelo de K+. • Os principais canais são: - Canais de Ca2+ - Canais de Cl- - Canais de K+ Membrana plasmática e absorção de íons • Bombas iônicas: atuam no transporte unidirecional de íons (uniporte) e estão acopladas a sistemas geradores de energia. (v = 100 íons/s) • Transportadores de íons (carreadores): podem ser unidirecionais (uniporte) e atuar na troca de uma espécie iônica por outra (antiporte), ou no transporte simultâneo de íons (simporte). Passam por mudanças conformacionais durante o transporte. (v = 300 a 1000 íons/s) • Canais iônicos: são de alta velocidade. Transportam apenas a favor de gradientes de potencial eletroquímico. (v = 106 a 108 íons/s) Resumindo • A bomba iônica de extrusão de prótons (H+- ATPase) é o mecanismo central no processo de nutrição mineral de plantas • Transporte passivo é realizado a favor do gradiente de potencial eletroquímico • Transporte ativo é realizado contra o gradiente de potencial eletroquímico Capacidade de absorção de nutrientes pelas plantas Concentração externa inicial (mM) Concentração na seiva radicular (mM) Íon Milho Feijão Potássi o 2,00 160 84 Cálcio 1,00 3 10 Sódio 0,32 0,6 6 Fosfato 0,25 6 12 Nitrato 2,00 38 35 Sulfato 0,67 14 6 Quadro 9 – Mudanças na concentração da solução externa e na seiva de raízes de milho e feijão. Fonte: Adaptado de Marschner (1995). Capacidade de absorção de nutrientes pelas plantas • Ambiente a) sistema de carreadores constitutivos de baixa afinidade b) sistema de carreadores constitutivos de alta afinidade c) sistema de carreadores indutivos de alta afinidade • Estágio de desenvolvimento - Capacidade em absorver nutrientes muda ao longo do desenvolvimento da planta. FIGURA 21 – Absorção de N e K ao longo do ciclo de vida do tomateiro (Lycopersicon esculentum cv Santa Clara). MOVIMENTO DOS ÍONS ATÉ O XILEMA Figura 22 – Representação diagramática das rotas possíveis ao movimento radial de íons nas raízes. (1) = Rota simplástica; (2) = Rota apoplástica. Fatores que influenciam o movimento dos íons até o xilema 1) Parte aérea - Fotoassimilados - Concentração de íons - Fitohormônios Figura 23 – Diagrama ilustrativo da influência do ABA sobre a absorção radicular de íons. Figura 25 – Modelo explicativo do carregamento e descarregamento do simplasma. Quadro 15 – Composição mineral da seiva xilemática e floemática coletada de Nicotiana glauca1 Substâncias Floema2 Xilema3 Sacarose 155-1684 ND Amino-compostos 10.808,0 283,0 Potássio 45,3 9,7 Amônia 3.673,0 204,3 Fósforo 434,6 68,1 Enxofre 138,9 43,3 Cálcio 83,3 189,2 Magnésio 104,3 33,8 Ferro 9,4 0,6 Zinco 15,4 1,5 Manganês 0,9 0,2 Cobre 1,2 0,1 1 HOCKING, 1980. 2 pH no floema: 7,8-8,0; 3 pH no xilema: 5,6-5,9; 4 mg l-1; 5 Não detectado Formas de transporte a) cátions: K+, Ca++, Mg++, Cu++, Zn++ e Mn++ b) ânions: Cl- , SO4 =, H2PO4 -, H3BO3 - e MoO4 = Quadro 16 – Principais formas de nitrogênio na seiva xilemática de plantas de soja noduladas e não-noduladas Forças controladoras da ascensão da seiva xilemática • Transpiração • Pressão radicular • Troca iônicas nos vasos do xilema • Transferência lateral de íons Figura 27 – Diagrama dos tipos de Células de Transferência. Figura 28 – Transporte a longa distância no xilema (X) e no floema (F) em um caule com uma folha conectada e transferência do xilema para o floema mediada por células de transferência. Descarregamento do xilema nas folhas Figura 29 – Modelo de descarregamento do xilema nas células das folhas. An- ânions; As- aminoácidos; Cat+, cátions. (MARSHNER,1995).
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