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Epidemiologia 5 a 8 slides 4

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15/02/2017
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Indicadores epidemiológicos
 Indicador 
 Termo mais amplo e abrangente para medidas em 
epidemiologia (Pereira, Laurenti, OMS, RIPSA)
 Capacidade de revelar um determinado aspecto da 
situação de saúde-doença
 São construídos a partir de observações quantitativas
Indicadores Epidemiológicos
Expressam a relação entre o subconjunto de doentes
(ou óbitos por uma dada doença, ou sujeitos
portadores de uma condição relacionada à saúde) e o
conjunto de membrosda população.
Esta relação equivale ao cálculo da
probabilidade de uma ocorrência, ou seja,
constitui a expressão mais geral e simplificada
do risco
Indicadores epidemiológicos
 Podem ser expressos em números absolutos
 Ex.: contagem do nº de casos novos, num período 
(incidência) de um evento de saúde-doença
 nº de casos novos de dengue em São Luis, 2012
 Ex.: contagem do nº de pessoas expostas a um risco 
(prevalência), em função de um hábito
 Nº de fumantes numa comunidade
Indicadores epidemiológicos
 Podem ser expressos em números absolutos
 Ex.: resultado de cálculos
 Anos potenciais de vida perdidos
 Esperança de vida ao nascer
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Indicadores epidemiológicos
 Números absolutos
 Dimensionam demandas de insumos, de recursos 
terapêuticos ou profiláticos
 Devem ser usados com cautela quando se fizer 
comparações entre populações diferentes
Indicadores epidemiológicos
 Podem ser expressos em números relativos
 Proporções
 Razões
 Taxas
 Índices
 Medidas de tendência central
 Médias
 Medianas
 Modas
Indicadores epidemiológicos: 
conceitos
 Proporção: é um tipo de medida matemática, onde o 
numerador de uma fração é um sub-conjunto do 
denominador dessa fração, isto é, o numerador está 
contido no denominador. Podem ou não expressar 
risco ou probabilidade. Quando expressa risco, a 
proporção recebe o nome de coeficiente.
Indicadores epidemiológicos: 
conceitos
 Proporção (em geral em percentagem). 
 Mortalidade proporcional por causa
 Mortalidade proporcional por sexo
 Mortalidade proporcional por faixa etária
 Proporção de partos cirúrgicos
 Proporção de RN de baixo peso
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Conceitos
Índice Proporção Coeficiente Razão
P – Base Populacional do Risco
E – Sub-conjunto de Exposição
I – Sub-conjunto de Infectados
D – Subconjunto da Doença
G – Subconjunto de casos Graves
O – Subconjuntos de Óbitos
Subconjuntos da morbimortalidade
O G D I E P
Indicadores Epidemiológicos
1. Macroindicadores – aqueles cujos 
denominadores se referem à base 
populacional plena P. (TAXA)
2. Microindicadores – aqueles que tomam como 
denominador qualquer dos subconjuntos 
hierarquicamente inferiores a P. 
(COEFICIENTE)
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Indicadores Epidemiológicos
 Mortalidade = O/P
 Incidência (e prevalência) de doença = D/P
 Incidência (e prevalência) de infecção = I/P
 Patogenicidade = D/I
 Virulência = G/D
 Letalidade = O/D
Prevalência
- descreve a força com que subsistem as doenças na
coletividade. É um indicador de morbidade.
Taxa de 
Prevalência= X 10n
No de casos conhecidos de 
uma dada doença
população
Incidência
- significa a ocorrência de casos novos relacionados à
unidade de intervalo de tempo, dia, semana, mês
ou ano.
Taxa de 
Incidência = x 10n
No de casos novos de uma doença em 
determinada comunidade em certo período 
de tempo
População exposta ao risco de adquirir a 
doença no referido período
Relação entre Prevalência e Incidência
 A prevalência P varia proporcionalmente com 
o produto da incidência I pela duração D. 
P = I . D
I = P / D
D = P / I
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MORTALIDADE
 quocientes entre freqüências absolu-
tas de óbitos e número de sujeitos ex-
postos ao risco de morrer = O/P
Taxa de Mortalidade Geral (TMG)
Taxa de Mortalidade Específica (TME)
Taxa e Coeficientes de Mortalidade
mortalidade geral
mortalidade geral por causas
mortalidade materna
mortalidade infantil
Coeficiente de Mortalidade Infantil
 CMI – é calculado dividindo-se o número de 
óbitos de crianças menores de um ano pelos 
nascidos vivos naquele ano, em uma 
determinada área, e o resultado é multiplicado 
por 1000.
Mortalidade Neonatal = óbitos com < 28 dias de nascimento.
Mortalidade Pós-neonatal = óbitos entre 28 dias e 1 ano de vida
Taxa de Mortalidade Geral
 Probabilidade de qualquer pessoa da população tem de 
morrer, em determinado local e ano
Nº de óbitos totais no tempo X e local Y x 10n 
população na mesma área e período
 Brasil: 5,7/1000 (2006)
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Coeficientes de Mortalidade
Perinatal
22ªsem DN 7 dias 28 dias 1 ano
Precoce Tardia Pós-Neonatal
Neonatal
Infantil
Coeficiente de Mortalidade por Causas
 Risco de uma pessoa de determinada população 
tem de morrer por uma determinada doença ou 
agrupamento de doenças;
Nº de óbitos por tal doença no tempo X e local Y x 10n
população com a doença na mesma área e período
 Mortalidade por causas do ap. circulatório: 
1,5/1000 (2009)
Óbitos – Brasil nas cinco principais causas no 
ano de 2009
Doenças do Aparelho Circulatório 249.882
Sintomas, sinais e achados anormais 
clínicos e laboratoriais
137.039
Causas externas de morbidade e 
mortalidade
119.156
Neoplasias 103.408
Doenças do Aparelho Respiratório 88.435
Total 908.882
SUS, 2009
AIDS no MA0%
20%
40%
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Ano
Vertical
Sangue
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Homo/Bi
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Ano de diagnóstico
In
ci
dê
nc
ia
 d
e 
Ai
ds Cap Nenhuma
Cap Fund
Cap Med/Sup
Int Nenhuma
Int Fund
Int Med/Sup
Coeficiente de Mortalidade Infantil
 Probabilidade que uma criança nascida viva tem de 
morrer antes de completar 1 ano de idade
 Indicador sensível que permite avaliar as condições 
de vida e saúde de uma comunidade
 Brasil (2009): 26,27
Coeficiente de Mortalidade Infantil 
(por 1000 nv) - 2007
Suécia 4
Estados Unidos 7
Itália 8
Costa Rica 13
Argentina 22
México 33
Banco Mundial, 2007
Coeficiente de Mortalidade Materna
 Mortes de mulheres devidas a causas relativas à
gravidez, parto e puerpério (causas maternas)
 Objetiva-se medir o risco de morte por estas causas,
avaliando a cobertura e qualidade da assistência
prestada à mulher neste período
Nº de óbitos por causas maternas x 10n
nascidos vivos
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Coeficiente de Mortalidade Materna 
(por 100.000 nv) 
Suécia 1,0
Estados Unidos 9,6
Itália 17,1
Costa Rica 24,2
Cuba 45,2
Brasil 51,0
Óbitos totais no Brasil em menores de
1 ano (2006)
0 a 6 dias 35.200
7 a 27 dias 9.026
28 dias a 11 meses 30.760
Menor de 1 ano (ign) 37
Total 75.023
Mortalidade proporcional por causas no 
período neonatal precoce (Brasil – 2009)
D. Perinatais
Malf Cong.
DIP
C. Externas
Outros
Mortalidade proporcional por causas no 
período perinatal (Brasil – 2009)
D. Perinatais
Malf. Cong
DIP
Ap. resp.
Outros
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Mortalidade proporcional por causas em 
crianças menores de 1 ano (Brasil – 2009)
D. Perinatais
DIP
Malformações
Ap. Resp.C. Externas
Indicadores
 Mortalidade Infantil Proporcional
 Swaroop-Uemura
 Curva de Nelson Moraes
Mortalidade Infantil Proporcional
Nº de óbitos em menores de 1 ano x 100
Nº de óbitos em todas as idades
País Brasil
(2009)
Suécia
(2009)
Japão
(2009)
EUA
(2009)
Mort. inf. 
proporcional
8,2 0,7 1,6 2,4
Indicador de Swaroop-Uemura
 Mortalidade proporcional
 Mede a porcentagem de pessoas que morrem com 50 
anos ou mais, em relação ao total de óbitos
Nº de óbitos em pessoas de  50 anos x 100
Total de óbitos 
Indicador positivo, porém depende da estrutura etária 
da população
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Indicador de Swaroop-Uemura
 Comparar diversas regiões ou estudar evolução da 
mortalidade em um local
 Brasil (1996): 63,87%
 Média considerada alta está entre 75 e 100% das 
mortes na faixa etária  50 anos
Curva de Nelson Moraes
 Estudo por grupos etários e distintos
Nº óbitos (< 1ano);(1-4);(5-19);(20-49);(50) x 100 
Nº total de óbitos
(um cálculo para cada faixa)
Curvas de Nelson Moraes
Curvas de Nelson Moraes
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Coeficiente de Letalidade
 A razão entre o número de óbitos devidos a
determinada patologia e o total de pessoas que
foram realmente acometidos pela doença.
- Permite avaliar a gravidade de uma
doença, considerando-se as variáveis
idade, sexo, condições socioeconômicas
da região onde ocorre.
Coeficientes
 Coeficiente de letalidade
 Risco de morrer de uma pessoa doente
 Coef. = nº óbitos determinada doença 
nº acometidos pela doença
Esperança de vida
 Indicadores de duração média da vida, calculados com
base na expectativa de mortalidade acumulada em
toda a escala etária.
 Designa o número médio de anos que ainda restam
para serem vividos pelos indivíduos que sobrevivem
até a idade considerada, pressupondo-se que as
probabilidades de morte que serviram para o cálculo
continuem as mesmas.
 É um indicador de qualidade de vida de um país,
região ou localidade. Pode também ser utilizada para
aferir o retorno de investimentos feitos na melhoria
das condições de vida e para compor vários índices, tais
como o IDH.
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África Ásia América
Latina
Paises
desenvolvidos
Mundo
E
sp
e
ct
a
ti
v
a 
d
e 
v
id
a 
(a
n
o
s)
 
1965-1970 2000-2005
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INDICADORES COMPOSTOS
 Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida
(AVAQ) – conceito de qualidade de vida ligada à
saúde.
 Anos de Vida Perdidos por Incapacidade (AVPI) –
metodologia destinada a medir a carga global de
doença.
DALY (Disability Adjusted Life of
Years) 
 Mede o impacto da mortalidade e dos problemas de 
saúde afetando a qualidade de vida
 Inclui anos perdidos  morte prematura ou 
incapacidade  em relação ao Padrão Ideal
Japão  80 anos – Homens e 82,5 - Mulheres
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Tipos de Estudos Epidemiológicos
Tipos de estudos Unidade de estudo
Estudos observacionais
Estudos descritivos
Estudos analíticos
Ecológico populações
Transversal indivíduos
Casos e controles indivíduos
Coorte indivíduos
Estudos experimentais
Ensaio clínico randomizado pacientes
Ensaio de campo indivíduos saudáveis
Ensaio comunitário comunidades
Transversal Longitudinal
Sem comparação
Descritivos
Grupos de comparação
Analíticos
Observacionais Experimentais
Estudos Epidemiológicos
Longitudinais Grupo de comparação
Avaliação em dois momentos
Prospectivo Retrospectivo
Caso -Controle Coorte
Estudos observacionais
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Estudos Observacionais 
Permitem que a natureza determine seu curso: o 
investigador mede mas não intervém.
Podem ser: Descritivos ou
Analíticos.
Estudos Descritivos 
Primeiro passo em uma investigação.
Simples descrição do estado de saúde de uma 
comunidade.
Podem ser utilizados dados secundários ou de 
inquéritos especiais.
Não tentam analisar associações entre exposição e 
efeito. São utilizados em estatísticas de mortalidade 
e podem examinar o padrão de mortes por idade, 
sexo, ou grupo étnico.
Estudos Descritivos 
As características de um grupo de pacientes com uma 
doença específica são descritas mas não 
comparadas com uma população de referência.
No entanto, estimulam a realização de estudos mais 
detalhados.
Estudos Analíticos 
Abordam com mais profundidade as relações entre o 
estado de saúde e as outras variáveis.
Tipos: Ecológico;
Transversal;
Caso Controle;
Coorte. 
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Fatores de risco, causalidade, 
etilogia
 Estudos comparativos
 Analíticos
Longitudinais
 Caso –controle
 Inicia a investigação com doentes e não doentes
 Coorte 
 Inicia a investigação apartir dos fatores de risco
Doença-desfecho
Prospectivo
Causa -exposição
Retrospectivo
T
r
a
n
v
e
r
s
a
l
Estudos Epidemilógicos
Transversal
A avaliação é 
realizada em um 
único momento
Foto
Longitudinal
A avaliação é 
realizada pelo 
menos em dois 
momentos 
diferentes
Filme
Estudo Ecológico 
A unidade de análise são populações ou grupos de 
pessoas.
Usualmente, se baseiam em dados coletados para 
outros propósitos.
Não pode ser feita a ligação individual entre a 
exposição e o efeito.
Proporcionam um proveitoso início para pesquisas 
epidemiológicas mais detalhadas.
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AIDS no Maranhão – 1985 a 2007
AIDS no Maranhão – 1985 a 2007
Estudo Transversal 
A medida de exposição e doença é feita ao mesmo 
tempo.
São relativamente baratos, fáceis de realizar e úteis na 
investigação de exposições que são características 
fixas, tais como etnia, nível sócio-econômico e 
grupo sanguíneo. 
É o primeiro passo na investigação de uma causa que 
envolve diversas medidas de exposição.
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Estudo Transversal 
Os dados são úteis na avaliação das necessidades em 
saúde das populações.
Especial atenção deve ser dada aos objetivos do 
inquérito e os questionários devem ser bem 
planejados e a amostra escolhida a mais adequada.
? Exposição Doença 
? Exposição Sem doença
Estudos Caso -controle
Estudo de Caso- Controle
 Pessoas com uma determinada doença são comparadas
com outras pessoas sem esta doença, em relação a 
determinadas exposições: 
 Insuficiência Cardíaca x Sem Insuficiência
 HAS
Estudo Caso Controle
São úteis na investigação de causas de doenças, 
particularmente as raras.
Inclui pessoas com a variável de desfecho e um grupo 
controle, composto por pessoas não afetadas por 
esta variável.
A ocorrência de uma possível causa é comparada 
entre casos e controles.
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Estudo Caso Controle
Dados a respeito de mais de um ponto no tempo são 
coletados- são portanto longitudinais.
Podem ser retrospectivos quando os dados fazem 
referência ao passado ou prospectivos quando são 
continuamente coletados no decorrer do tempo.
Estudo Caso Controle
Associação entre consumo recente de carne e 
enterocolite necrotizante na Papua Nova Guiné.
Doença Sim Não Total
Sim 50 11 61
Não 16 41 57
Total 66 52 118
A associação é medida pela odds ratio que é a razão
entre a exposição entre os casos e a exposição entre os 
controles: OR= (50:11):(16:41)=50x41 = 11,6
11x16
Estudo de Coorte
Exposição ?Doença
Sem exposição ? Doença
Estudo de Coorte
Fornecem a melhor informação sobre a etiologia de 
um evento e a medida mais direta do risco de 
desenvolvê-la.
São bastante caros poispodem requerer longos 
períodos de acompanhamento, visto que o evento 
pode ocorrer após uma exposição prolongada. 
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Estudo de Coorte
Investigação sobre associação entre exercício físico e 
mortalidade por coronariopatia em adultos de 
meia idade.
Óbitos Taxa de mortalidade
Atividade Física Sim Não Total
Sedentário 400 4600 5000 80
Não Sedentário 80 1920 2000 40
Total 480 6520 7000 69
Risco Relativo= 80:40= 2- cada 2 óbitos no grupo 
sedentário houve, no mesmo período um óbito no não 
sedentário. 
Estudos de Coorte
 Pacientes com uma determinada exposição, são
seguidos durante um período e, comparados com 
outros pacientes sem esta exposição, para se verificar 
se desenvolvem um determinado desfecho:
 Pacientes com Fumantes e Não Fumantes
 quantos desenvolvem Enfisema ?
Estudo de Coorte
Também chamados longitudinais, iniciam com um 
grupo de pessoas (uma coorte) livre da doença, e são 
divididas em subgrupos, de acordo com a exposição 
a uma causa potencial de desfecho.
As variáveis são especificadas e a coorte inteira é 
acompanhada para ver se o desenvolvimento de 
novos casos difere entre os grupos, conforme a 
presença ou não da exposição.
Terapêutica
 Ensaio clínico:
 Controlado
 Randomizado 
 Duplo cego
 Prospectivos e com grupo de 
comparação
 Avaliação da efetividade terapêutica
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Ensaios Clínicos Randomizados e 
Controlados
 Existem dois grupos: 
 Um recebe o tratamento em estudo e o outro é o 
controle
 Pacientes são alocados aleatoriamente em cada grupo
 Pode avaliar o efetividade real do tratamento
Longitudinais
Prospectivos
Tem grupos de comparação
O pesquisador interfere na realidade
Estudos Experimentais
Epidemiologia Experimental
São estudos de intervenção, objetivam mudar uma 
variável.
Os efeitos de uma intervenção são medidos através da 
comparação do desfecho no grupo experimental e no 
controle.
O tratamento a ser testado deve ser aceitável à luz dos 
conhecimentos atuais.
Epidemiologia Experimental
Ensaio Clínico Randomizado.
Estuda uma nova forma terapêutica ou preventiva. 
Os indivíduos são alocados aleatoriamente (acaso) 
para os grupos, usualmente chamados grupos de 
tratamento e de controle.
Todos os indivíduos devem apresentar o critério 
específico para a condição sob investigação- deve-
se assegurar uma razoável homogeneidade.
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Erros potenciais em estudos 
epidemiológicos
Erro aleatório – ocorrido por acaso.
Variação individual, erro amostral e erro de
medida- aumentar o tamanho da amostra.
Erro sistemático – ou viés – quando há uma 
tendência para produzir resultados de maneira
repetitiva, que diferem dos verdadeiros.
Principais são: viés de seleção;
viés de mensuração. 
VIÉS DE SELEÇÃO
Ocorre quando há uma diferença sistemática
entre as características das pessoas
Selecionadas para um estudo e as que não foram. 
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VIÉS DE MENSURAÇÃO
Ocorre quando a medida ou a classificação do 
Evento ou da exposição são imprecisas (não 
Medem o que se propõem a medir).
Viés de memória- nos estudos retrospectivos.
FATOR DE CONFUSÃO
Aparece quando existem outras exposições na
população relacionadas tanto com a exposição
de interesse quanto com a doença.
Pode ter influência possibilitando até mesmo a
mudança na direção aparente de uma associação.

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