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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS APOSTILA PARA A DISCIPLINA ENTOMOLOGIA PARTE PRÁTICA PROF. AFONSO PELLI O conteúdo das provas está nesta apostila, porém não na íntegra. Esta apostila não dispensa os livros mencionados no programa. Página 1 de 26 CLASSIFICAÇÃO DOS INSETOS A classificação dos insetos varia conforme o autor e data. Existe algo em torno de 31 ou 33 diferentes Ordens, listadas a seguir. Superclasse HEXAPODA Latreille, 1796 Classe e Ordem: Collembola Lubbock, 1869 Classe e Ordem: Protura Silvestri, 1907 Classe e Ordem: Diplura Börner, 1904 Classe: INSECTA Linné, 1758 Subclasse: APTERYGOTA Lang, 1888 1a Ord. Archaeognatha Börner, 1904 2a Ord. Thysanura (Latreille, 1796) traça dos livros Subclasse: PTERYGOTA Lang, 1888 3a Ord. Ephemeroptera Haeckel, 1896 4a Ord. Odonata Fabricius, 1792 5a Ord. Plecoptera Burmeister, 1839 6a Ord. Embioptera Shipley, 1904 7a Ord. Orthoptera (Olivier, 1811) gafanhotos, esperanças, grilos e paquinhas 8a Ord. Grylloblattodea Brues & Melander, 1915 Não ocorrem no Brasil. 9a Ord. Phasmatodea Jacobson & Bianchi, 1905 Bichos-pau. 10a Ord. Dermaptera (De Geer, 1773) 11a Ord. Blattodea Brunner, 1882 Baratas. 12a Ord. Mantodea Burmeister, 1838 Louva-deus. Página 2 de 26 13a Ord. Isoptera (Brullé, 1832) 14a Ord. Zoraptera Silvestri, 1913 15a Ord. Psocoptera Shipley, 1904 16a Ord. Phthiraptera Haeckel, 1896 Malophaga – piolhos mastigadores Anoplura – piolhos sugadores 17a Ord. Thysanoptera Haliday, 1836 Tripes 18a Ord. Hemiptera (Linné, 1758) Heteroptera Homoptera 19a Ord. Megaloptera Latreille, 1802 20a Ord. Neuroptera Linné, 1758 21a Ord. Mecoptera Comstock, 1895 22a Ord. Trichoptera Kirby, 1813 23a Ord. Lepidoptera Linné, 1758 24a Ord. Diptera Linné, 1758 25a Ord. Siphonaptera Latreille, 1825 26a Ord. Coleoptera (Linné, 1758) 27a Ord. Strepsiptera Kirby, 1813 28a Ord. Hymenoptera Linné, 1758 Página 3 de 26 CHAVE PARA AS ORDENS DOS INSETOS Chave taxonômica dicotômica válida somente para animais adultos sexuados. 1. Com asas bem desenvolvidas..........................................................................................2 1’. Sem asas, ou com asas vestigiais ou rudimentares........................................................30 2 (1). Asas anteriores córneas, coriáceas ou pergamináceas, pelo menos na base; asas posteriores, se presentes, membranosas..........................................................................3 2’. Asas inteiramente membranosas.....................................................................................8 3 (2). Asas anteriores diminutas e claviformes, asas posteriores em forma de leque; antenas com, pelo menos, um segmento contendo um processo lateral longo; insetos diminutos......................................................................................................Strepsiptera 3’. Não se ajustando exatamente à descrição acima.............................................................4 4 (3’). Peças bucais sugadoras, (rostro) alongado e geralmente segmentado.............................5 4’. Peças bucais mastigadoras..............................................................................................6 5 (4). Rostro surgindo da parte anterior da cabeça; asas anteriores geralmente coriáceas na base e membranosas na ponta, as pontas geralmente sobrepondo-se quando em repouso (percevejos).....................................................................................Heteroptera 5’. Rostro surgindo da parte posterior da cabeça, freqüentemente parecendo surgir da base das pernas anteriores; asas anteriores de textura uniforme na sua totalidade, as pontas não apenas ligeiramente sobrepondo-se quando em repouso........................Homoptera 6 (4). Abdome com cercos em forma de pinça; élitros curtos deixando a maior parte do abdome exposta; tarso com 3 segmentos (lacrainhas)..................................Dermaptera 6’. Abdome sem cercos em forma de pinça, ou se estes aparecem, então as asas cobrem a maior parte do abdome; tarsos variáveis........................................................................7 7 (6’). Asas anteriores sem nervuras e geralmente encontrando-se em uma linha reta no meio do dorso; antenas geralmente com 11 ou menos segmentos; asas posteriores estreitas, geralmente mais longas que as asas anteriores quando desdobradas e com poucas nervuras (besouros)........................................................................................Coleoptera 7’. Asas anteriores com nervuras e são mantidas em teto sobre o abdome ou sobrepõem-se sobre o abdome quando em repouso; antenas geralmente com mais de 12 segmentos; asas posteriores largas, geralmente mais curtas que as asas anteriores e com muitas nervuras (gafanhotos, grilos, baratas e louva- Deus)....................................................55 Página 4 de 26 8 (2’). Com 2 asas......................................................................................................................9 8’. Com 4 asas....................................................................................................................13 9 (8). Corpo em forma de gafanhoto; pronoto estendendo-se para trás sobre o abdome e pontiagudo apicalmente; pernas posteriores longas......................................................55 9’. Corpo não com forma de gafanhoto; pronoto não como acima; pernas posteriores não tão longas.......................................................................................................................10 10(9’). Antenas com, pelo menos, um segmento contendo um longo processo lateral; asas anteriores diminutas, asas posteriores em forma de leque; insetos diminutos......................................................................................................Strepsiptera 10’. Não se ajustando exatamente à descrição acima..........................................................11 11(10’).Abdome com caudas filiformes ou em forma de estilete; peças bucais geralmente bem desenvolvidas e formando uma probóscide sugadora; halteres presentes ou ausentes.........................................................................................................................12 11’. Abdome sem caudas filiformes ou em forma de estilete; peças bucais geralmente bem desenvolvidas e formando uma probóscide sugadora; halteres presentes (mosca).................................................................................................................Diptera 12(11).Antenas longas e conspícuas; abdome terminando em um longo estilete; asas com apenas uma única nervura bifurcada; halteres presentes e em forma de gancho; insetos diminutos, geralmente com menos de 5mm de comprimento.......................Homoptera 12’. Antenas curtas, em forma de cerdas e inconspícuas; abdome terminando em 2 ou 3 caudas filiformes; asas com numerosas nervuras e nervuras transversais; halteres ausente; geralmente acima de 5mm de comprimento.............................Ephemeroptera 13(8’). Asas grandemente ou inteiramente cobertas com escamas; peças bucais geralmente em forma de uma probóscide enrolada; antenas plurissegmentadas..................Lepidoptera 13’. Asas não cobertas com escamas, embora possam ser pilosas; peças bucais não na forma de uma probóscide enrolada; antenas variáveis..................................................14 14(13’). Asas longas e estreitas, sem nervuras ou com apenas 1 ou 2 nervuras e franjadas com pêlos longos; tarsos com apenas 1 ou 2 segmentos, o último segmentodilatado; insetos diminutos, geralmente com menos de 5mm de comprimento...................Thysanoptera 14’. Asas não como acima; se as asas forem algo lineares, então os tarsos têm mais de 2 segmentos......................................................................................................................15 Página 5 de 26 15(14’). Asas posteriores mais curtas que as anteriores e geralmente com menos nervuras.........................................................................................................................16 15’ Asas posteriores tão longas ou mais longas que as anteriores e com tantas ou mais nervuras.........................................................................................................................25 16(15).Asas anteriores com muitas nervuras transversais e células; antenas curtas, em forma de cerda e inconspícuas; abdome com 2 ou 3 caudas longas filiformes; insetos delicados, corpo mole (efeméridas)........................................................Ephemeroptera 16’. Asas anteriores variáveis, mas geralmente com poucas nervuras transversais e células; antenas relativamente longas e conspícuas, ou se curtas e em forma de cerda, então não há caudas filiformes................................................................................................17 17(16). Tarsos com 2 ou 3 segmentos.......................................................................................18 17’. Tarsos com 4 ou 5 segmentos (geralmente com 5 segmentos).....................................23 18(17). Peças bucais sugadoras, o rostro surgindo na parte posterior da cabeça (cigarras, afídeos e outros).............................................................................................Homoptera 18’. Peças bucais mastigadoras............................................................................................19 19(18’). Insetos diminutos, com nervação grandemente reduzida, os pêlos das asas freqüentemente dispostos em séries, abdome com constrição na base......Hymenoptera 19’. Tamanho variável; abdome sem constrição na base.....................................................20 20(19’). Segmento basal dos tarsos anteriores dilatados; tarsos com 3 segmentos......................................................................................................Embioptera 20’. Segmento basal dos tarsos anteriores não dilatado; tarsos com 2 ou 3 segmentos.......21 21(20’). Asas posteriores com área anal longa e dobradas em leque quando em repouso; cercos presentes e geralmente alongados; geralmente com10 a 30 mm de comprimento...................................................................................................Plecoptera 21’. Asas anteriores e posteriores de forma semelhante, as asas posteriores sem um lobo anal longo; geralmente com menos de 15mm de comprimento....................................22 22(21’). Cercos presentes; tarsos com 2 segmentos; nervação das asas grandemente reduzida............................................................................................................Zoraptera 22’. Cercos ausentes; tarsos com 2 ou 3 segmentos; nervação das asas grandemente reduzida..........................................................................................................Psocoptera 23(17’). Asas nitidamente pilosas; peças bucais geralmente muito reduzidas, exceto os palpos; antenas geralmente tão longas ou mais longas que o corpo; nervação das asas Página 6 de 26 anteriores e posteriores semelhantes; abdome sem constrição na base; insetos de corpo relativamente mole, não em forma de vespa................................................Trichoptera 23’. Asas não pilosas ou apenas com pêlos microscópicos; mandíbulas bem desenvolvidas; antenas mais curtas que o corpo; geralmente menos nervuras e células nas asas posteriores que nas anteriores; abdome freqüentemente com constrição na base................................................................................................................................24 24(23’). Insetos de corpo relativamente duro, em forma de vespa; área costal das asas anteriores com poucas ou sem nervuras transversais; asas anteriores com 20 ou menos células........................................................................................................Hymenoptera 24’. Insetos de corpo mole, não em forma de vespa; área costal das asas anteriores geralmente com numerosoas nervuras transversais; asas anteriores geralmente com mais de 20 células..........................................................................................Neuroptera 25(15’). Tarsos com 3 ou 4 segmentos.....................................................................................26 25’. Tarsos com 5 segmentos...............................................................................................29 26(25). Antenas curtas, em forma de cerda e inconspícuas; asas com muitas nervuras transversais e nunca mantidas chatas sobre o abdome quando em repouso; tarsos com 3 segmentos; corpo longo e delgado com cerca de 1,8 a 9,0mm de comprimento (libélulas)............................................................................................................Odonata 26’. Antenas longas e conspícuas; nervação variável; asas geralmente mantidas chatas sobre o abdome quando em repouso; 3,8mm de comprimento ou menos....................27 27(26’). Asas posteriores com a área anal longa e dobradas em leque quando em repouso; cercos presentes e geralmente alongados; geralmente 10 a 30mm de comprimento...................................................................................................Plecoptera 27’. Asas posteriores sem uma área anal longa; cercos geralmente presentes, mas pequenos; corpo com 10mm de comprimento ou menos..............................................28 28(27’). Tarsos com 3 segmentos, o segmento basal dos tarsos anteriores longo.............................................................................................................Embioptera 28’. Tarsos aparentemente com 4 segmentos, o segmento basal dos tarsos anteriores não longo (cupins).....................................................................................................Isoptera 29(25’). Área costal das asas anteriores com numerosas nervuras transversais; peças bucais não prolongadas em um rostro......................................................................Neuroptera Página 7 de 26 29’. Área costal das asas anteriores com não mais que 1 ou 2 nervuras transversais; peças bucais prolongadas ventralmente para formar uma estrutura em forma de rostro...............................................................................................................Mecoptera 30(1’). Corpo em forma de inseto, com cabeça mais ou menos distinta e pernas segmentadas..................................................................................................................31 30’. Corpo não em forma de inseto, sem cabeça distinta ou pernas geralmente incapaz de locomoção.....................................................................................................................54 31(30).Geralmente ectoparasitos de aves ou mamíferos; corpo mais ou menos coriáceo e achatado dorso- ventralmente ou lateralmente..............................................................32 31’. De vida livre, não ectoparasitos; corpo geralmente não achatado ou coriáceo.............36 32(31).Corpoachatado lateralmente; insetos saltadores; tarso com 5 segmentos...................................................................................................Siphonaptera 32’. Corpo achatado dorso- ventralmente; insetos não saltadores; tarsos variáveis.............33 33(32’). Peças bucais mastigadoras; tarsos com 1 ou 2 garras.................................Mallophaga 33’. Peças bucais sugadoras; geralmente com 2 garras tarsais.............................................34 34(33’).Antenas escondidas com sulcos embaixo da cabeça; tarsos com 5 segmentos.............................................................................................................Diptera 34’. Antenas não escondidas, geralmente conspícuas; tarsos com 1 a 3 segmentos............35 35(34’).Rostro alongado, com 4 segmentos e estendendo-se para trás embaixo do corpo; tarsos com 2 garras pequenas.......................................................................Heteroptera 35’. Cabeça com apenas um curto focinho anteriormente, os estiletes retraídos na cabeça quando não em uso; tarsos com 1 garra muito grande......................................Anoplura 36(31’).Abdome distintamente constringindo na base; antenas geralmente em cotovelo; insetos de corpo duro, em forma de formiga.............................................Hymenoptera 36’. Abdome não particularmente constringindo na base; antenas não em cotovelo...........37 37(36’) Corpo coberto com escamas........................................................................................38 37’. Corpo não coberto com escamas...................................................................................39 38(37) Abdome com 3 caudas filiformes longas com apêndices em forma de estilete em alguns segmentos abdominais; peças bucais mastigadoras............................Thysanura 38’. Abdome sem caudas ou apêndices em forma de estilete; peças bucais sugadoras e geralmente na forma de uma probóscide enrolada.......................................Lepidoptera Página 8 de 26 39(37’) Peças bucais geralmente retraídas na cabeça e não aparentes; abdome com apêndices em forma de estilete em alguns segmentos, ou com um apêndice bifurcado próximo da sua extremidade; geralmente menos de 7 mm de comprimento..................................................................................................................40 39’. Peças bucais distintamente mastigadoras ou sugadoras; tamanho variável..................42 40(39) Antenas presentes; tamanho variável, até cerca de 7mm de comprimento...................41 40’. Antenas ausentes; comprimento 1,5mm ou menos..............................................Protura 41(40) Antenas longas e com muitos segmentos; abdome com, pelo menos, 9 segmentos e com apêndices em forma de estilete em alguns segmentos; sem um apêndice bifurcado perto da extremidade do abdome, mas com cercos bem desenvolvidos.................................................................................................Thysanura 41’. Antenas curtas, com 6 ou menos segmentos; abdome com 6 ou menos segmentos, geralmente com um apêndice ventral bifurcado perto da sua extremidade....................................................................................................Collembola 42(39’) Peças bucais na forma de um rostro dirigido ventralmente, tarsos com 5 segmentos; geralmente menos de 8mm de comprimento..................................................Mecoptera 42’. Peças bucais não como acima, tarsos e tamanho variáveis...........................................43 43(42’) Cercos em forma de pinça; tarsos com 3 segmentos....................................................44 43’. Cercos ausentes, ou, se presentes, não em forma de pinça; tarsos variáveis.................45 44(43) Antenas mais longas que a metade do comprimento do corpo.....................................55 44’. Antenas geralmente menos longas que a metade do comprimento do corpo; largamente distribuídos................................................................................Dermaptera 45(43’) Peças bucais sugadoras, com rostro alongado e estendendo-se para trás da cabeça, ou coniforme e dirigido ventralmente................................................................................46 45’. Peças bucais mastigadoras............................................................................................48 46(45) Corpo longo e estreito; tarsos com 1 ou 2 segmentos e freqüentemente sem garras; rostro coniforme; insetos diminutos, geralmente com menos de 5 mm de comprimento..............................................................................................Thysanoptera 46’. Corpo geralmente mais ou menos oval; tarsos geralmente com 3 segmentos e com garras bem desenvolvidas; tamanho variável................................................................47 47(46’) Rostro surgindo da parte anterior da cabeça; abdome sem cornículos.......Heteroptera Página 9 de 26 47’. Rostro surgindo da parte posterior da cabeça; abdome freqüentemente com um par de cornículos.......................................................................................................Homoptera 48(45’) Tarsos com 5 segmentos; corpo larviforme..................................................Coleoptera 48’. Tarsos com 4 ou menos segmentos, ou se tiverem 5 segmentos então o corpo não é larviforme......................................................................................................................49 49(48’) Tarsos com 3 segmentos, o segmento basal dos tarsos anteriores longo.....Embioptera 49’. Tarsos com 2 a 5 segmentos, o segmento basal dos tarsos anteriores não longos........50 50(49’) Insetos pequenos, mais ou menos em forma de piolho, menos de 5 mm de comprimento; tarsos com 2 ou 3 segmentos; protórax pequeno...................................51 50’. Não em forma de piolho e geralmente acima de 5 mm de comprimento; tarsos variáveis; protórax grande.............................................................................................53 51(50) Tarsos com 4 segmentos; insetos esbranquiçado, corpo mole, habitantes de madeira ou do solo, 8 mm de comprimento ou menos..........................................................Isoptera 51’. Tarsos com 2 ou 3 segmentos; cor, hábitos e tamanho variáveis..................................52 52(51’) Cercos presentes, com 1 segmento; antenas com 9 segmentos e moniliformes; olhos compostos e ocelos ausentes; tarsos com 2 segmentos....................................Zoraptera 52’. Cercos ausentes; antenas com 13 ou mais segmentos e geralmente filiformes; olhos compostos e 3 ocelos geralmente presentes; tarsos com 2 ou 3 segmento.....Psocoptera 53(50’) Tarsos com 3 a 5 segmentos, se for com 3 segmentos, as pernas posteriores são longas e apropriadas para saltar................................................................................................55 53’. Tarsos com 3 segmentos; pernas posteriores não longas ou modificadas para saltar..............................................................................................................Pleocoptera 54(30’) Sésseis, alimentam-se de plantas; corpo coberto com uma escama ou material ceroso; peças bucais sugadoras, longas e filiformes..................................................Homoptera 54’. Endoparasitos de outros insetos; corpo não coberto com uma escama ou material ceroso, peças bucais não como acima..........................................................Strepsiptera 55(7’; 9; 44; 53) Animais vulgarmente denominados por gafanhotos, esperanças,grilos e paquinhas. Apresentam aparelho bucal mastigador, asas anteriores do tipo tégminas e posteriores membranosas, porém algumas espécies podem ser ápteras. Último par de pernas geralmente saltatório. Desenvolvimento paurometabólico. Possuem antenas curtas filiformes ou setáceas, como menos de 30 segmentos, órgãos timpanais situados Página 10 de 26 lateralmente no 1º segmento abdominal; e cujas fêmeas apresentam ovipositor curto; ou apresentam antenas longas, órgãos timpanais, quando presentes, nas tíbias anteriores, ovipositor geralmente longo em forma de sabre, reto ou recurvado...................................................................................................... Orthoptera 55’. Não se ajustando a descrição acima..............................................................................56 56(55) Insetos pequenos, com 15 a 30 cm de comprimento; corpo deprimido; cabeça relativamente grande, livre; olhos pequenos ou ausentes, sem ocelos; antenas filiformes e aparato bucal mastigador. Animais ápteros com pernas ambulatórias; tarsos pentâmeros; abdome com 8 a 9 segmentos, ovipositor desenvolvidos, apresenta cercos. Não ocorrem no Brasil..............................................................Grylloblattodea. 56’. Não se ajustando a descrição acima..............................................................................57 57(56) Insetos longos que se assemelham a galhos secos ou verdes, folhas ou liquens. Apresentam cabeça livre relativamente pequena, com olhos desenvolvidos e 2 ou 3 ocelos, quando presentes. Antenas setáceas ou filiformes, com 8 a 100 flagelômeros; aparato bucal do tipo mastigador. Protórax curto, sendo o mesotórax e metatórax bem desenvolvidos. Quando presentes, as asas anteriores normalmente apresentam-se atrofiadas. Pernas ambulatórias e bem desenvolvidas com cinco segmentos tarsais. Abdome longo e cilíndrico.........................................................................Phasmatodea 57’. Não se ajustando a descrição acima..............................................................................58 58(57) Insetos de corpo ovalar e comprimido dorso-ventralmente, desde alguns milímetros até vários centímetros. Normalmente apresentam coloração parda ou negra, embora possam ocorrer espécies de cor alaranjada, amarelada ou esverdeada. Cabeça curta com olhos grandes. Ocelos representados por duas pequenas manchas de cor amarelada, situados na base das antenas setáceas ou filiformes, inseridas entre os olhos. Aparato bucal do tipo mastigador. Pernas ambulatórias. Asas posteriores bem desenvolvidas apresentando região anal lobiforme. Asas anteriores quando presentes são do tipo tégminas ou pergamináceas. Cercos presentes. Machos apresentam estilos inseridos no 9º esternito ou placa subgenital....................................................Blattodea 58’. Insetos de tamanhos variáveis..........................................................................Mantodea Página 11 de 26 CARACTERÍSTICAS GERAIS, MORFOLOGIA E APÊNDICES. Tenha cuidado com o material perfurante! Após examinar o material, guarde o mesmo e complete o álcool; faça um pouco de vácuo (retire um pouco do ar com auxílio de seringa) e guarde o material. Após a prática, limpe o material, jogue o lixo no cesto de lixo, desligue a lâmpada, retire da tomada o fio e cubra o equipamento. Desenvolva a prática em grupos de dois. EVITE DANIFICAR OS ANIMAS. Observe algumas características gerais como apêndices da cabeça, tórax e abdome, olhos simples e compostos, além da morfologia externa. Se der tempo, identifique os insetos adultos (1; 4B; 7; 11 e 12) até o nível de ordem, mesmo que você saiba a qual pertence. Preste atenção em todos os passos da chave. Esta chave deve ser utilizada apenas para formas adultas. 1) Thysanura Áptero, segmentos abdominais pré-genitais com apêndices Dois cercos mais um filamento caudal mediano. Corpo coberto com escamas. 2) Lepdoptera Larvas com apêndices articulados no tórax e falsas pernas no abdome. Espiráculos presentes. 3) Neuroptera Náiade – Hemimetabolia. Gênero Corydalus com filamentos laterais Brânquias laterais 4 A) Isoptera casta para trabalho 4 B) Isoptera Forma adulta 5) Trichoptera Casa de náiade construída com grãos de areia e seda 6) Odonata Exúvia de Aeshnidae 7) Dermaptera Forma alada com cercos em forma de pinça 8) Odonata Náiade com sifão respiratório da família Gomphidae 9) Odonata Náiade de Libellulidae Aparato bucal mastigador modificado, o lábio é distendido. A troca gasosa ocorre no reto, dentro do abdome. 10) Hymenoptera Forma alada da família Formicidae 11) ColeopteraFamília Gyrinidae com dois pares de olhos compostos. 12) Heteroptera Família Nepidae. Ranatra sp. com cercos formando sifão respitarório 13) Trichoptera Náiade com brânquias para respiração. 14) Homoptera Exúvia da ninfa. 15) Coleoptera Larva Página 12 de 26 TIPOS DE DESENVOLVIMENTO • Ametabolia – mesma forma de ovo a adulto, com dois ou três estádios. Ex.: Thysanura ou traça • Paurometabolia ou metamorfose gradual – igual anterior, porém apresenta ninfa. Fases = ovo → ninfa → adulto. Desenvolve-se no mesmo ambiente. Ex.: Hemiptera. • Hemimetabolia – as ninfas aquáticas são denominadas por náiades, os adultos não são aquáticos. Ex.: Odonata, Plecoptera, Ephemeroptera. • Holometabolia – ovo → larva → pupa → adulto. Ex.: Coleoptera, Lepdoptera e Hymenoptera. • Hipermetamorfose ou hipermetabolia – algumas espécies apresentam dois ou mais tipos de larvas ou estádios larvais. O primeiro tipo de larva é ativo e procura o hospedeiro ativamente, o segundo, agora parasita não apresenta mobilidade. Ocorre em algumas espécies das Ordens Neuroptera, Hymenoptera, Coleoptera e Diptera. Alguns autores não adotam esta terminologia, pois nem sempre é fácil fazer essas distinções de forma fácil e segura, assim especialistas em Odonata muitas vezes denominam as náiades por larvas! Página 13 de 26 IDENTIFICAÇÃO DE ALGUMAS ORDENS Desenvolva a prática em grupos de dois. Identifique os insetos até o nível de ordem, mesmo que você saiba a qual pertence. Preste atenção em todos os passos da chave. Esta chave deve ser utilizada para formas adultas sexuadas. Retire um inseto da caixa entomológica, faça a identificação e devolva o inseto antes de pegar outro. Tenha cuidado para evitar quebrar partes do animal. 1) Diptera 2) Homoptera 3) Hymenoptera 4) Orthoptera 5) Blattodea 6) Heteroptera 7) Coleoptera 8) Heteroptera 9) Coleoptera 10) Neuroptera 11) Homoptera 12) Mantodea 13) Dermaptera 14) Heteroptera 15) Coleoptera (Gyrinidae) 16) Coleoptera 17) Lepdoptera 18) Odonata 19) Lâminas 2 e 3 - Collembola 20) Lâmina 11 - Diptera 21) Lâminas 32 e 33 - Siphonaptera Página 14 de 26 CARACTERÍSTICAS GERAIS DE UM INSETO COM ÊNFASE NO APARATO BUCAL MASTIGADOR NETA PRÁTICA O ALUNO DEVE COLETAR E TRAZER PARA A AULA, PREFERENCIALMENTE, UMA BARATA ADULTA OU UM BESOURO GRANDE OU UM GRILO GRANDE. Leia tudo atentamente antes de começar. Desenvolva a prática em grupos de dois. Identifique o inseto até o nível de ordem, mesmo que você saiba a qual pertence. Preste atenção em todos os passos da chave. Esta chave deve ser utilizada para formas adultas sexuadas. Observe os apêndices, inclusive as asas, tipo e localização (Fig. 1). Figura 1. Como anestesiar ou matar uma barata e morfologia geral externa. Com o auxílio de pinças e estiletes (cuidado com os estiletes) destaque as peças bucais. Compare com o desenho esquemático do grilo. Antes de destacar aspeças do aparato Página 15 de 26 bucal, localize e identifique a maxila com os palpos; a mandíbula, o labro, o clípeo e o lábio com os palpos labiais. Cole com o auxílio de cola branca comum em um papel as partes e faça um desenho esquemático representando as partes de cada peça do aparato bucal mastigador (Fig. 2). Separe as partes e cole em um papel branco indicando as partes. Página 16 de 26 Agora corte as patas e jogue no lixo. Faça um corte levantando a parte ventral do abdômen (Fig. 3). Figura 3. Corte do abdômen e tórax para observação das estruturas internas. As faixas brancas no abdômen que correspondem ao tecido adiposo, encobrem parcialmente outros órgãos. O tubo digestivo apresenta a boca com duas massas brancas, que são glândulas salivares. Após observamos o esôfago (muito curto), papo, moela com dentes quitinosos (Figura 4), os cecos intestinais, que são grossos e curtos. Nos cecos intestinais observamos apêndices finos e delgados que são os tubos de Malpighi (Figura 1). Página 17 de 26 Figura 4. Dentes quitinosos da moela. No ventre está localizado o cordão nervoso em forma de escada. São gânglios ligados pelo cordão nervoso. O coração está localizado no dorso, constituído por câmaras sucessivas. Também podemos observar as traquéias que se iniciam na parede do corpo do animal (os espiráculos ou estigmas) e se ramificam na musculatura (Figura 5). Figura 5. Sistema traqueal ramificado, responsável pelas trocas gasosas. Desligue os equipamentos ópticos e tire da tomada. Lave e guarde todo o material. Lave a placa de Petri e as pinças, jogue o animal fora no lixo. Embrulhe com papel os estiletes e jogue fora no lixo. Não é necessário entregar relatório escrito, porém você deve guardar suas anotações para estudar. Página 18 de 26 Phasmatodea; Phasmatidae Phibalosoma phyllinum (Gray, 1835) Página 19 de 26 Prática identificação de alguns triatomíneos e hábito alimentar Desenvolva a prática em grupos de dois. Identifique os insetos até o nível de ordem, mesmo que você saiba a qual pertence. Preste atenção em todos os passos da chave. Esta chave deve ser utilizada para formas adultas sexuadas. 1) Retire da caixa entomológica um Triatoma, um Panstrongylus e um Rhodnius. Faça a identificação dos gêneros com base na descrição a seguir e com o auxílio das figuras. Desenhe os três insetos e devolva os insetos antes de pegar outro. Tenha cuidado para evitar quebrar partes do animal. - Panstrongylus: cabeça robusta, curta com relação ao tórax e subtriangular; antenas implantadas próximas aos olhos; - Triatoma: cabeça alongada e antenas implantadas num ponto médio entre os olhos e o clípeo (extremidade anterior da cabeça); - Rhodnius: cabeça alongada e delgada; antenas implantadas bem próximas ao clípeo. 2) Retire da caixa entomológica três Heterópteros de hábito alimentar diferentes: um predador, um herbívoro ou fitófago e um hematófago. Faça a identificação do hábito alimentar com base na descrição a seguir e com o auxílio das figuras. Desenhe os caracteres distintivos e devolva os insetos a caixa entomológica. Heterópeteros fitófagos: apresentam probóscida reta, constituída por quatro segmentos, sempre ultrapassando o primeiro par de patas, atingindo o abdome e desprovidos de sulco estridulatório no prosterno. Apresentam grande importância na entomologia agrícola. Heterópeteros predadores e hematófagos: probóscida não ultrapassando o primeiro par de patas e, quando em disfunção alimentar, repousando a extremidade distal no sulco estridulatório do prosterno. Se essa probóscida é curva, trata-se de um predador (maioria das subfamílias de Reduviidae), e se é reta, de um triatomíneo hematófago, ou seja, dos triatomíneos transmissores do Trypanosoma cruzi. Observe a lâmina de Cimex hemipterus (Fabricius). Guarde todo o material. Cubra as lupas e desligue das tomadas. Página 20 de 26 PRÁTICA - CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SIPHONAPTERA Tenha cuidado para evitar quebrar lâminas. Desenvolva a prática em grupos de dois. Retire da caixa de lâminas de apoio um exemplar de cada vez. Trabalhe o material e devolva para caixa entomológica antes de pegar outro material. • Observe a morfologia geral externa de um sifonáptero e nas características gerais da Ordem. Compare com a figura anexa e desenhe. Guarde todo o material. Cubra as lupas e desligue das tomadas. PRÁTICA - CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANOPLURA Tenha cuidado para evitar quebrar lâminas. Desenvolva a prática em grupos de dois. Retire da caixa de lâminas de apoio um exemplar de cada vez. Trabalhe o material e devolva para caixa entomológica antes de pegar outro material. • Observe a morfologia geral externa do Pediculus capitis e nas características gerais da Ordem. Compare com a figura anexa e desenhe. Guarde todo o material. Cubra as lupas e desligue das tomadas. Página 21 de 26 Características gerais dos Diptera e de alguns grupos taxonômicos de maior importância Tenha cuidado para evitar quebrar partes do animal ou lâminas. Desenvolva a prática em grupos de dois. Retire da caixa entomológica de apoio um exemplar de cada vez. Trabalhe o material e devolva para caixa entomológica antes de pegar outro material. 1) Diptera. Animais adultos. Repare nas características gerais da Ordem. 2) Adultos de Anopheles aquasalis. Os machos possuem antenas muito plumosas, enquanto as das fêmeas têm apenas poucos pêlos curtos. Ambos têm os palpos maxilares longos; nos machos os palpos são clavados. As asas são usualmente manchadas em função da disposição das escamas ao longo das nervuras. 3) Adultos de Aedes fluviatilis. Reparar na característica marcante da família que é a longa tromba. Pode-se verificar facilmente o sexo da maioria dos mosquitos pela forma das antenas; as antenas dos machos são muito plumosas, enquanto as das fêmeas têm apenas poucos pelos curtos. Na maioria dos mosquitos, com exceção dos Anopheles, a fêmea tem palpos maxilares muito curtos, ao passo que o macho os tem mais longos que a tromba; os palpos maxilares são longos, estes são clavados no macho (em fêmeas de Culex e Aedes são geralmente curtos e não são clavados no macho). 4) Adultos de Culex quinquefasciatus. Machos possuem palpos maxilares longos. 5) Pseudolynchia canariensis – Subordem: Cyclorrhapha. Família: Hippoboscidae. São mais encontradas em aves. Página 22 de 26 UTILIZE AGORA A CAIXA DE LÂMINAS 6) Tipulidae – Subordem: Nematocera. Toda larva de Nematocera apresenta cápsula cefálica. Quando esta está ausente identificamos a subordem pela movimentação das mandíbulas que é no mesmo plano que a larva, ou seja horizontal. Lâmina no 27. Aspecto geral de uma larva de Tipulidae. Cápsula Cefálica de Tipulidae. Segmentos caudais. 7) Tipulidae com díptera no tubo digestivo. Escleritos do aparato bucal. Observar sentido de movimentação das mandíbulas. Lâmina no 27. Apenas em uma caixa. 8) Culex sp. LARVA– Subordem: Nematocera. Família: Culicidae. Os ovos são postos na superfície da água em “jangadas”. As pupas, que são aquáticas, respiram na superfície da água, através de um par de pequenas estruturas em corneta situadas no cefalotórax. As larvas têm um tubo respiratório relativamente longo e delgado que contém mais de um tufo de pêlos. Larvas de Culicidae apresentam tórax fundido. Lâmina no 18. 9) Culex sp. PUPA – Subordem: Nematocera. Família: Culicidae. Lâmina no 19. 10)Aedes fluviatilis LARVA – Subordem: Nematocera. Família: Culicidae. As larvas possuem um tubo respiratório que forma ângulo com a superfície e possui um único tufo de pêlos. As pupas, que são aquáticas, respiram na superfície da água, através de um par de pequenas estruturas em corneta situadas no tórax. Larva deCulicidae apresenta tórax fundido. Lâmina no 16. 11)Anopheles LARVA – Subordem: Nematocera. Família: Culicidae. Subfamília Anophelinae. Os ovos são postos isoladamente na superfície da água. As larvas carecem de tubo respiratório e respiram por duas placas estigmáticas da extremidade posterior do corpo. As pupas, que são aquáticas, respiram na superfície da água, através de um par de pequenas estruturas em corneta situadas no cefalotórax. Lâminas no 14 e 15. Página 23 de 26 Psycodidae – Subordem: Nematocera. Observar segmentação secundária. Lâmina no 20. 12)Lutzomyia longipalpis - LARVAS com cabeça bem definida, escura, e o resto do corpo vermiforme, com três segmentos torácicos e nove abdominais. Lâmina no 21. 13)Lutzomyia longipalpis - PUPAS dos Nematocera são do tipo obtecto. A pupa, que se formou no interior da última pele larval, sai desta por uma fenda dorsal e se torna livre. São mais ou menos cilíndricas, medindo cerca de 2 mm. Consistem em um cefalotórax sem segmentação nítida e um abdome com nove segmentos. A extremidade posterior do abdome da pupa é envolvida pela exúvia do quarto estádio larvar. Lâmina no 22. 14)Lutzomyia longipalpis – ADULTOS possuem cabeça formando um ângulo de 90º com o eixo longitudinal do tórax. A extremidade posterior do abdome é bem diferenciada – nos machos é bifurcada e nas fêmeas é pontuda ou ligeiramente arredondada. Nervuras das asas longitudinais paralelas e pilosas. Lâminas no 23 e 24. 15) Chironomidae – Subordem: Nematocera. Observar cásula cefálica e falsas pernas. Lâmina no 25. 16) Ceratopogonidae – Subordem: Nematocera. Cásula cefálica nítida, sem apêndices. Lâminas no 7, 8, 9, 10 e 11. 17) Thaumaleidae – Subordem: Nematocera. Larva com falsas pernas no tórax, cápsula cefálica nítida e separada do tórax. Lâmina no 28. Página 24 de 26 18) Simulidae - Subordem: Nematocera. As larvas ocorrem em águas correntes, seguras a pedras e outros objetos por um disco de fixação situado na extremidade dilatada posterior do corpo. São algo claviformes, e movem-se à maneira de um mede-palmos com auxílio de falsa perna no protórax. Larva com falsas pernas no tórax, cápsula cefálica nítida e separada do tórax. Lâmina no 26. Repare nas franjas do labro e a falsa perna. 19) Empedidae – Subordem: Brachycera. Ausência da cápsula cefálica. Lâmina no 29. CULICIDAE 1 – Desenhe as larvas de Culex e Anopheles, apontando as principais diferenças. 2 – Identifique, com o auxílio da chave taxonômica, adultos de Aedes, Culex e Anopheles. 3 – Observe e desenhe as asas de Culicinae e Anophelinae. 4 – Descreva o sistema de coleta de ovos (ovitrampas) para culicídeos. 5 – Diferencie e desenhe as antenas de Nematocera, Brachycera e Cyclorrhapha. 6 – Quais as subfamílias de Culicidae. Cite algumas diferenças morfológicas entre elas. Guarde todo o material. Cubra as lupas e desligue das tomadas. Página 25 de 26 PRÁTICA - CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ARACHNIDA Tenha cuidado para evitar quebrar partes de animais ou lâminas. Desenvolva a prática em grupos de dois. Retire da caixa de lâminas ou entomológica de apoio um exemplar de cada vez. Trabalhe o material e devolva para caixa entomológica antes de pegar outro material. • Observe a morfologia geral externa de um Arachnida e nas características gerais do grupo. • Scorpiones – corpo alongado, com os segmentos anteriores mais longos que os posteriores, cuja extremidade termina em um aguilhão curvo para inoculação de veneno. • Araneida – prosoma separado nitidamente do opistossoma por uma constrição. • Acari – corpo fundido, achatado dorsoventralmente; inclui os carrapatos, ácaros da sarna e micuins. Compare a morfologia externa e identifique os principais grupos que causam acidentes no Brasil: Phoneutria (armadeira); Loxosceles (aranha-marrom) e Latrodectus (viúva-negra). Observe uma caranguejeira e sua exúvia. • Observe e desenhe um carrapato e um escorpião amarelo. Como fazer a distinção entre Tityus serrulatus e Tityus bahiensis. Qual dessas espécies mais freqüentemente leva a morte. Guarde todo o material. Cubra as lupas e desligue das tomadas. Página 26 de 26 Gênero Corydalus com filamentos laterais Aparato bucal mastigador modificado, o lábio é distendido. A troca gasosa ocorre no reto, dentro do abdome.
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