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Ciências Econômicas - Conceitos Fundamentais

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Economia 
empresarial 
Ciências Econômicas – Introdução aos 
Conceitos Fundamentais 
Prof. Oliver C. Sampaio Filho 
ofilho2@fanor.edu.br 
oliverfilho@hotmail.com 
 
Economia – Conceitos Fundamentais 
2 
O quê? Quanto? 
Como? E para quem 
produzir? 
Economia – Conceitos Fundamentais 
• DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA 
3 
Economia – Conceitos Fundamentais 
1. Pessoas enfrentam tradeoffs 
 
A existência de tradeoffs entre bens no contexto das preferências dos 
consumidores é uma aspecto da ciência econômica analisada pela 
microeconomia. 
O tradeoff em termos microeconômicos corresponde à disposição 
manifestada por um determinado consumidor em trocar o consumo de um 
bem, pelo consumo de outro bem, no contexto do seu mapa de preferências, 
representado por sua curva de indiferença. 
Neste caso concreto, o tradeoff pode ser medido pela taxa marginal de 
substituição entre dois bens. 
 
4 
Economia – Conceitos Fundamentais 
2. Custo de Oportunidade 
 
O Custo de Oportunidade representa o custo associado a uma determinada 
escolha medido em termos da melhor oportunidade perdida. Por outras 
palavras, o custo de oportunidade representa o valor que os agentes 
econômicos atribuem à melhor alternativa de que prescindem quando 
efetuam a sua escolha. 
O custo de oportunidade está, desta forma, diretamente relacionado com o 
fato de vivermos num mundo de escassez. De fato, é a escassez que nos 
obriga a efetuar escolhas o que implica prescindirmos de determinados bens 
quando optamos por outros e, portanto, implica a existência de um custo de 
oportunidade sempre que tomamos uma decisão. 
O custo de oportunidade pode ser também visível numa situação de escolha 
entre consumo presente e consumo futuro (isto é, poupança): consumo 
futuro implica necessariamente sacrifício de consumo presente. 
 5 
Economia – Conceitos Fundamentais 
3. Pessoas racionais pensam na margem 
 
Os economistas usam o termo mudanças marginais para descrever pequenos 
ajustes incrementais a um plano de ação existente. Lembre-se de que 
“margem” pressupõe a existência de extremos, portanto, mudanças 
marginais são ajustes ao redor dos “extremos” daquilo que você está fazendo. 
Em muitos casos, as pessoas tomam as melhores decisões quando pensam na 
margem. Na hora do jantar, a decisão não é entre jejuar ou comer até não 
poder mais, mas entre aceitar uma colherada a mais de purê de batatas ou 
não. 
 
 
6 
Economia – Conceitos Fundamentais 
4. Pessoas respondem a incentivos 
 
As pessoas tomam decisões por meio de comparação de custos e benefícios, seu 
comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios mudam. Termos como: 
descontos, “pague 2 e leve 3″, amostra grátis, são normalmente utilizados para seduzir 
os agentes econômicos. 
Quando o preço da carne aumenta, por exemplo, as pessoas optam por comer mais 
frangos e menos carne porque o custo de comprar carne ficou maior. Ao mesmo 
tempo, os avicultores decidem contratar mais trabalhadores e aumentar a criação de 
aves porque o benefício de vender frango aumentou. 
Os formuladores de políticas nunca devem esquecer-se dos incentivos, já que muitas 
políticas alteram os custos e benefício para as pessoas e, portanto, alteram seu 
comportamento. Um imposto sobre a gasolina, por exemplo, é um incentivo para que 
as pessoas usem carros menores e que consumam menos gasolina. Também é um 
incentivo para que prefiram o transporte público ao carro particular e para que vivam 
mais perto de seu local de trabalho. 
 
7 
Economia – Conceitos Fundamentais 
 
5. O comércio pode melhorar a situação de todos 
 
O comércio entre os países não é como uma competição esportiva, em que um 
lado ganha e o outro perde. Na verdade, o que acontece é o contrário: o 
comércio entre dois países pode ser bom para ambas as partes. 
Para sabermos por que, vamos pensar como o comércio afeta a sua família. 
Quando um parente seu procura por emprego, está concorrendo com membros 
de outras famílias que também querem estar empregados. As famílias também 
competem umas contra as outras quando vão as compras, uma vez que cada 
uma quer comprar os melhores bens aos menores preços. Assim, de certa forma 
cada família existente na economia está concorrendo com todas as demais. 
8 
Economia – Conceitos Fundamentais 
5. O comércio pode melhorar a situação de todos (cont.) 
 
Apesar dessa competição, contudo, sua família não se daria melhor isolando-se 
de todas as outras. Se o fizesse, precisaria produzir sua própria comida, 
confeccionar suas próprias roupas e construir sua própria casa. É evidente que 
sua família se beneficia muito de sua própria habilidade de comerciar com 
outras pessoas. 
O comércio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são 
melhores, seja ela a agricultura, a costura ou a construção. Ao comerciar com os 
outros, as pessoas podem comprar uma maior variedade de bens e serviços a 
um custo menor. 
Assim como as famílias, os países beneficiam-se da possibilidade de comerciar 
uns com os outros. 
9 
Economia – Conceitos Fundamentais 
6. Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a 
atividade econômica 
 
Em um sistema socialista a decisão quanto ao: o que, como e para quem 
produzir, é de inteira responsabilidade do Estado. As decisões dos problemas 
econômicos estavam centralizadas nas “mãos” dos planejadores econômicos 
do governo. 
Com o colapso do comunismo na União Soviética e no Leste Europeu na 
década de 80, a concepção da centralização cede lugar ao poderoso Mercado. 
Numa economia de mercado, as decisões do planejador central são 
substituídas pelas decisões de milhões de empresas e famílias. As empresas 
decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que 
empresas trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas empresas 
e famílias interagem no mercado, ninguém cuida do bem-estar econômico de 
toda a sociedade. 
 10 
Economia – Conceitos Fundamentais 
7. Os governos podem melhorar os resultados do mercado 
 
O pai da economia moderna, Adam Smith, dizia que os governos não deveriam 
interferir na economia. Para Smith, havia uma força maior chamada de “mão 
invisível” que garantia o equilíbrio aos mercados. 
Na prática, nem sempre a mão invisível funcionava de forma a promover a justiça, 
sendo necessária a intervenção governamental. 
No capitalismo, os economistas liberais, afirmam que os agentes econômicos são 
racionais e, por isso, tomam decisões ótimas. Acontece que, no mercado, a lei do 
mais forte prevalece. Muitas vezes, o trabalhador se submete a determinadas 
relações devido ao seu baixo poder de negociação ou a sua frágil condição 
socioeconômica. É aí, que a justiça, as leis, ou seja, o Estado, deve-se fazer 
presente para melhorar os resultados nas relações de mercado. 
 
11 
Economia – Conceitos Fundamentais 
 
7. Os governos podem melhorar os resultados do mercado (cont.) 
 
Os mercados funcionam bem quando os direitos de propriedade estão garantidos. 
Os restaurantes só servirão refeições se tiverem a garantia de que os clientes 
pagarão antes de ir embora. Todos confiamos no governo para providenciar polícia 
e tribunais para fazer valer os nossos direitos sobre aquilo que produzimos. 
Embora a mão invisível geralmente leve os mercados a alocar os recursos de forma 
eficiente, isso nem sempre acontece. A sociedade precisa do governo para 
promover a eficiência e a equidade. 
Dizer que o governo pode, às vezes, melhorar os resultados do mercado não 
significa que ele sempre o fará. A política pública não é feita por anjo, mas por um 
processo político que está longe de ser perfeito. 
 
12 
Economia – Conceitos Fundamentais 
8. O padrão de vida de um país, dependede sua capacidade de 
produzir bens e serviços 
 
As diferenças entre os padrões de vida em todo o mundo são assustadoras. Estima-se que se 
todas as pessoas tivessem o mesmo padrão de consumo dos EUA ou da Europa, 
precisaríamos de mais dois ou três planetas terra. 
O que explica as diferenças entre os padrões de vida entre as nações é a sua capacidade de 
produzir e evidentemente de distribuir sua riqueza. 
Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e 
serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas desfruta de padrões de vida elevados. 
Em nações onde os trabalhadores são menos produtivos, a maioria das pessoas precisa 
enfrentar uma existência com maior escassez, e portanto, menos confortável. De forma 
semelhante, a taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de 
crescimento de sua renda média. 
 
13 
Economia – Conceitos Fundamentais 
8. O padrão de vida de um país, depende de sua capacidade de 
produzir bens e serviços (cont.) 
O valor de uma economia, assim como de sua moeda, está relacionada aos seus 
indicadores de crescimento econômico a exemplo do Produto Interno Bruto – PIB. 
O PIB reflete o valor da produção total de bens e serviços finais de uma economia. 
Quanto maior o PIB, maior a produção, maior o nível de riqueza. Por outro lado, 
não significa dizer que todas as pessoas participaram dessa riqueza. 
Muitas vezes o PIB cresce e a qualidade de vida da população não responde na 
mesma magnitude. É preciso verificar os fatores que influenciaram na produção e 
como se está realizando a distribuição dos bens e serviços, a famosa concentração 
de renda. 
É preciso ressaltar que os investimentos em educação, tendem a melhorar a 
qualificação do trabalhador, melhorando o seu nível de produtividade. 
As políticas públicas precisam garantir que os trabalhadores tenham boa educação 
e, que disponham das boas ferramentas e do conhecimento tecnológico 
necessários para atingir índices crescentes de produtividade e qualidade de vida. 
 14 
Economia – Conceitos Fundamentais 
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
 
A inflação é um fenômeno que preocupa economistas, governos, planejadores 
e a sociedade como um todo. O “dragão” da inflação corrói os salários, diminui 
os ganhos reais, promove a perda do poder aquisitivo da moeda, destruindo o 
orçamento das famílias, principalmente, das de baixa renda. 
Há algumas correntes que explicam as causas, consequências e o mecanismo 
de combate. Dente estas, encontra-se a monetarista. 
Os monetaristas enfatizam que a política monetária é o mecanismo mais 
eficiente para controlar as taxas de inflação. Para este grupo, a quantidade de 
moeda no mercado é o principal fator para o aumento dos níveis de preços. 
 
 
 
 
15 
Economia – Conceitos Fundamentais 
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
(cont.) 
 
Quando o governo emite muita moeda, os saldos monetários da pessoas 
aumentam e, com isso, ampliam a demanda. Considerando que a oferta, no 
curto prazo, permanece inalterada, os preços sobem. 
Com a elevação dos níveis de preços (inflação), provocada pelo excesso de 
moeda, os preços dos bens e serviços tornam-se mais caros. Se o preço de um 
produto sobe, é necessário mais moeda para adquiri-lo, ou seja, a inflação 
promove a desvalorização da moeda. 
Por isso, é que ministros da economia comprometidos com a performance dos 
índices macroeconômicos, restringem a emissão de moeda por parte do 
governo. 
Para isso o Banco Central – BACEN desenvolve política monetária com o caráter 
mais expansionista ou contracionista, em função, do risco de inflação que 
enfrenta um país. 
 
 
 
 
16 
Economia – Conceitos Fundamentais 
10. A população enfrenta um trade-off de curto prazo entre inflação 
e desemprego. 
Todos os dias as pessoas precisam tomar decisões, realizar escolhas e, isso significa 
enfrentar tradeoff. Na economia os recursos são escassos, uma vez que os desejos 
humanos superam a quantidade disponível do bens e serviços para satisfação das nossas 
necessidades. 
Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos resultados é a 
inflação. 
Isto porque, a inflação representa o aumento contínuo e persistente dos níveis de preços. 
Se as pessoas possuem mais moeda, o seu poder de compra se eleva, a demanda por bens 
e serviços também acompanha a trajetória progressiva. 
Nesse momento, os produtores elevam os seus preços em função do aumento de 
demanda, causando o fenômeno conhecido por inflação. 
No curto prazo, os preços tendem a aumentar devido ao movimento crescente da 
demanda. Para diminuir custos, na tentativa de não elevar ainda mais os níveis de preços, 
os produtores demitem parte dos seus funcionários. A redução de custos, por meio do 
desemprego da mão-de-obra, representa um exemplo de tradeoff entre inflação e 
desemprego. 
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Economia – Conceitos Fundamentais 
10. A população enfrenta um trade-off de curto prazo entre 
inflação e desemprego (cont.) 
 
A curva que representa este tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego é 
chamada de Curva de Phillips. 
O economista neozelandês, A. W. Phillips, foi quem primeiro examinou a relação 
existente entre as taxas de desemprego e os salários nominais no Reino Unido. 
No entanto, a curva de Phillips é um tópico controverso entre os economistas. Apesar, 
de atualmente, a maioria aceitar o argumento proposto por Phillips. 
Isso significa dizer que, no período de um ou dois anos muitas políticas econômicas 
empurram a inflação e o desemprego em direção opostas. 
Este é um tema que merece nossa atenção. Isto porque, as taxas de inflação no Brasil e 
no mundo estão apresentando um comportamento de crescimento e, possivelmente, 
de acordo com Phillips, a tendência (para reverter a inflação) será elevar as taxas de 
desemprego. 
 
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Economia – Conceitos Fundamentais 
10. A população enfrenta um trade-off de curto prazo entre 
inflação e desemprego (cont.) 
 
 
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