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Os 10 Princípios da Economia

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Autora do resumo: Maria Amanda C. da Silva
Disciplina: Introdução à Economia
Referência: Mankiw, N. G. Introdução à Economia. 6ª edição. São
Paulo. Cengage Learning. 2014.
No primeiro capítulo do livro Introdução à Economia, N. Gregory Mankiw introduz, de
maneira muito breve, os dez princípios da economia. Esse resumo tem o intuito de orientar o
leitor sobre aspectos básicos da economia abordados no capítulo, sendo um material
destinado principalmente a estudantes que não querem ou precisam se aprofundar no assunto,
mas desejam ter conhecimento, além do público que sente interesse no funcionamento da
economia mas não sabe por onde começar seus estudos. A referência para o resumo é uma
indicação para quem busca um maior aprofundamento no tema, posto que sua linguagem é
acessível e a obra consegue exemplificar a economia em costumes do cotidiano.
Capítulo 1: Dez princípios da economia
Economia (do grego oikonomos, “aquele que administra o lar”) é o estudo de como a
sociedade administra seus recursos escassos. Os recursos são escassos porque sua natureza é
limitada, sendo assim, não é possível produzir tudo e na quantidade de que as pessoas
desejam.
Como as pessoas tomam decisões
Princípio 1: As pessoas enfrentam tradeoffs (conflitos de escolha)
● “Nada é de graça”, ou seja, se escolhe algo em detrimento de outra coisa;
● Tradeoff: situação conflitante de escolha. Ao escolher x isso causa impacto em y e
vice-versa;
● Exemplo do tradeoff clássico “armas e manteiga”: Quanto mais uma sociedade gasta
com defesa nacional (armas) para proteger suas linhas costeiras de agressores
estrangeiros, menos ela pode gastar com bens de consumo (manteiga) para elevar o
padrão de vida nos lares. (2014, pág.5);
● A sociedade enfrenta um tradeoff entre eficiência e igualdade;
● Eficiência: está obtendo-se o máximo dos recursos escassos;
● Igualdade: distribuição de maneira uniforme dos benefícios advindos dos recursos
escassos;
● “[...] a eficiência se refere ao tamanho do bolo econômico e a igualdade, à maneira
como o bolo é dividido em partes individuais” (2014, pág.5);
● Exemplo do livro: um casal enfrenta o tradeoff entre gastar com roupas e viagens ou
poupar para a faculdade do filho ou aposentadoria.
Princípio 2: O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la
● É comum não enxergar de primeira tudo aquilo que se abre mão em detrimento de
outra. Normalmente se pensa apenas nos gastos que tem ao optar por algo, porém um
economista também precisa pensar no custo oportunidade;
● Custo de oportunidade de um item é aquilo de que você abre mão para obtê-lo;
● Exemplo do livro: ao ingressar na faculdade um estudante os custos que primeiro vem
à mente são os gastos com material, transporte, moradia e alimentação, todavia, o
custo de oportunidade de ingressar na faculdade é aquilo que se abriu mão como o
tempo. Esse tempo destinado para a faculdade poderia ser gasto para se dedicar a um
esporte e se tornar um atleta profissional.
Princípio 3: As pessoas racionais pensam na margem
● Pessoa racional: aquela que sistematicamente e objetivamente, faz o máximo para
alcançar seus objetivos;
● Partindo do pressuposto de que as pessoas são racionais, os indivíduos buscam
maximizar sua satisfação, assim como empresas buscam maximizar seus lucros;
● Mudança marginal: pequeno ajuste incremental em um plano de ação existente.
● As decisões são tomadas levando consideração o incremento marginal que ela fornece
e seus custos marginais;
● Exemplo do livro: a diferença entre o valor da água e do diamante. Mesmo a água
sendo um bem necessário, diferente do diamante, seu valor é inúmeras vezes inferior.
Isso se dá porque o benefício marginal da água é menor do que o benefício marginal
do diamante, uma vez que a água é um bem em abundância e o diamante é um bem
raro.
Princípio 4: As pessoas reagem a incentivos
● Pessoas racionais reagem a incentivos;
● Incentivo: algo que induz a pessoa a agir;
● ‘[...] o preço mais alto do mercado proporciona um incentivo para que os compradores
consumam menos e um incentivo para que os vendedores produzam mais” (2014,
pág.7);
● Impostos são uma forma de influenciar no comportamento do consumidor;
● Exemplo do livro: impostos na gasolina levam pessoas a priorizarem a compra de
carros menores, pois consomem menos gasolina;
● Políticas públicas podem alterar os custos e os benefícios para as pessoas, com isso
alteram seu comportamento.
Como pessoas interagem
Princípio 5: O comércio pode ser bom para todos
● O mercado entre países não é como uma competição esportiva, onde um ganha e
outro perde;
● Países podem se beneficiar ao comerciar com outros países, mesmo que sejam
concorrentes;
● O comércio entre os países permite uma maior gama de variedades de produtos e
serviços, se um país se especializa na produção de determinado produto e
comercializa esse produto com outras nações que são especializadas na produção de
outras mercadorias, cada país pode obter benefícios com essa comercialização;
● Exemplo do livro: “troca” entre famílias, como não há possibilidade de uma família
produzir todos seus bens de consumo, elas consomem bens produzidos por outras
famílias, assim como também fornecem sua produção para outros indivíduos.
Princípio 6: Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade
econômica
● Economia de mercado: descentraliza as decisões do planejamento, pois as decisões
passam a ser tomadas por empresas e famílias;
● Essas decisões são guiadas pelos preços e interesses próprios das famílias e empresas;
● O interesse pelo bem-estar social não é algo em questão ou tratado por um lado em
específico, porém mesmo assim os resultados obtidos pela economia de mercado se
mostram bons para o bem-estar econômico geral, segundo o autor;
● O autor faz referência a obra de Adam Smith — A riqueza das nações - Uma.
investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, publicado em 1776:
"as famílias e empresas, ao interagirem em mercados, atuam como se fossem guiadas
por uma 'mão invisível' que as leva a resultados de mercado desejáveis".
Princípio 7: Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados
● Há a necessidade de manter as instituições principais da economia;
● As instituições garantem o direito de propriedade (condição do indivíduo em possuir
controle sobre os recursos);
● “Um dos motivos por que precisamos do governo é que a mão invisível poderá fazer
maravilhas apenas se o governo garantir o cumprimento das regras e mantiver as
instituições principais da economia” (2014, pág.11);
● Mesmo que a Mão Invisível seja poderosa, ela não é capaz de manter tudo em
perfeitas condições sempre;
● Falha de mercado: quando o mercado, por si só, não consegue destinar recursos
efetivamente;
● Externalidade: fatores externos que impactam no bem-estar;
● Poder de mercado: quando um único agente influencia de maneira significativa nos
preços;
● Outros fatores para que a intervenção do governo seja necessária são: promover a
eficiência e a igualdade. Ou seja, fazer com que o bolo econômico aumente e seja
dividido de forma justa entre as partes.
Como funciona a economia
Princípio 8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e
serviços
● Produtividade: quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de
mão de obra;
● Muitas vezes as variações entre os padrões de vida nos países são atribuídas a
produtividade de cada país;
● A taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento
de sua renda;
● “Para elevar os padrões de vida, os formuladores de políticas precisam elevar a
produtividade, de forma a garantir que os trabalhadores tenham uma boa educação,
disponham das ferramentas de que precisam para produzir bens e serviços e tenham
acesso à melhor tecnologia disponível” (2014, pág.15).
Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
● Inflação: um aumentogeral de preços da economia (quase sempre a culpa é do
aumento na quantidade de moedas);
● O aumento na oferta de moeda costuma ser sempre indicado como um dos motivos
para o aumento da inflação.
Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego
+ moeda → gera estímulos no consumo → + demanda por bens e serviços →
necessidade de mais mão-de-obra → - desemprego
Como dito anteriormente, o aumento na oferta da moeda pode promover o aumento da
inflação, isso porque assim como ocorre com produtos que existem em abundância no
mercado, o seu valor passa a ser desvalorizado internamente, o que eleva os preços
dos bens.

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