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O método cartesiano

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O método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado 
As 4 regras do método cartesiano 
A primeira consistia em nunca aceitar 
algo como verdadeiro 
sem conhecê-lo evidentemente como tal: 
isto é, evitar cuidadosamente a precipitação 
e a prevenção; não incluir nos meus juízos 
nada que não se apresentasse tão clara 
e distintamente à minha inteligência 
a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida. 
A segunda era dividir o problema 
em tantas partes 
quantas fossem necessárias 
para melhor poder resolvê-lo. 
A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, 
começando pelos objetos mais simples 
e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, 
gradualmente, até o conhecimento dos mais compostos; 
e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles 
que não apresentam nenhuma ligação natural entre si. 
Por último, sempre fazer enumerações tão completas, 
e revisões tão gerais, 
que tivesse certeza de nada ter omitido. 
- duvida-se de cada ideia que pode ser duvidada. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado. O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum: penso, logo existo), considerando o ato de duvidar como indubitável.

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