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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Unidade Descentralizada Nova Iguaçu Disciplina: Mecânica Técnica 2018.2 Prof°: Fábio Cardoso Aluna: Letícia de Barros dos Santos Gravitação Universal 1- Lei da Gravitação Universal de Newton: "Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade." Onde: F=Força de atração gravitacional entre os dois corpos G=Constante de gravitação universal M e m = massa dos corpos d=distância entre os centros de gravidade dos corpos. 2- Breve contexto histórico A Lei da Gravitação Universal foi determinada por Isaac Newton, físico e matemático inglês, baseado em estudos e descobertas feitas pelos físicos que até então trilhavam o caminho da gravitação. No início do século XVII, Newton baseou sua explicação em cuidadosas observações dos movimentos planetários, feitas por Tycho Brahe e por Johannes Kepler. Newton ao estudar o mecanismo que fazia com que a Lua girasse em torno da Terra, utilizando os princípios criados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler, elaborou uma teoria que dizia que todos os corpos que possuíam massa sofreriam atração entre si. A partir das leis de Kepler, Newton mostrou que tipos de forças devem ser necessárias para manter os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a força deveria ser na superfície da Terra. Essa força provou ser a mesma que à massa da sua aceleração. M m d F F Em outras palavras, Newton concluiu que a força que faz com que a lua esteja em órbita constante é do mesmo tipo que a força que a Terra exerce sobre um corpo em suas proximidades. A lei da Gravitação Universal, proposta por Newton, foi fundamental para o desenvolvimento não só da astronomia, mas da física de uma forma geral. As ideias sobre a gravitação estão bastante alteradas e ampliadas pela teoria da gravitação proposta por Einstein, em 1915, conhecida como Teoria da Relatividade. Na teoria de Einstein, a gravidade não é uma força, mas sim a consequência do fato de que deforma o espaço-tempo da matéria. Uma previsão da relatividade geral é que a luz se desvia em torno de objetos maciços. Com sua brilhante ideia de que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados, Einstein acabou redefinindo a teoria de Newton, ligando massa e gravidade ao espaço-tempo. A nova teoria gravitacional tornou-se muito mais abrangente, envolvendo distâncias fantásticas e novos objetos astronômicos, tais como buracos negros, estrelas de nêutrons, galáxias e quasares. Em 2009 no sul da França, após passar por uma situação adversa, o físico teórico Erik Verlinde obteve um “momento de Eureka” e resolveu refletir um pouco mais sobre a teoria que haveria por trás da gravidade e chegou a conclusão que Newton e Einstein talvez pudessem estar errados. Verlinde começou a achar que a gravidade não existia ou, pelo menos, não do jeito que aprendemos na escola e que deveria ser retirada o quanto antes da lista das quatros forças fundamentais da natureza. Sua nova teoria da gravidade elimina o conceito de matéria escura. A hipótese de Verlinde ficou conhecida como a “Teoria do Cabelo em Dia Úmido” “Seu cabelo fica cheio de frizz no calor e na umidade porque há mais possibilidades de ele estar ondulado do que liso, e a natureza gosta de opções. Então, deixar o cabelo liso exige o emprego de uma força que elimina as opções da natureza. A força que nós chamamos de gravidade seria simplesmente um produto da tendência da natureza de maximizar a desordem.” Sua pesquisa ainda vem passando por diversos testes e questionamentos. Entretanto, seu trabalho obteve um novo estágio em novembro de 2016, ao publicar junto com seu irmão gêmeo idêntico e também físico teórico Hermas Verlinde o artigo “Gravidade Emergente e o Universo Escuro” Herman investiga a teoria das cordas. Diversos pesquisadores estudam esse conceito por acreditarem que ele pode unificar a física. Isso porque hoje ela é partida em duas: a relatividade geral de Einstein, que explica os movimentos de corpos gigantescos como as estrelas; e a mecânica quântica, que regula o universo microscópico de partículas menores do que um átomo. Os Verlinde (e outros antes deles) acreditam que é por meio do mundo das cordas que que surja a gravidade. Não da atração entre dois corpos, como descreveu Newton, nem da distorção que objetos enormes provocam no tecido do espaço-tempo, como defendia Einstein. “É preciso pensar o espaço como sendo feito de unidades de informação”, afirma Erik Verlinde. Essas ideias não são totalmente aceita para uma parte dos cientistas porque dispensam o uso da matéria escura — que, na verdade, é um coringa criado para fazer o conceito de gravidade de Einstein funcionar. A teoria de Verlinde mistura vários conceitos para explicar que a gravidade surgiria a partir da interação microscópica entre supostas “partículas do espaço-tempo”. As partículas do espaço-tempo seriam uma espécie de unidade de informação da realidade, como os bits da computação. Verlinde sugere que esses “bits” quânticos estão entrelaçados, o que formaria o tecido do espaço-tempo. E a gravidade emergiria da entropia dessas partículas, o princípio que desordena o Universo. 3- Modelo Matemático da Lei da Gravidade Universal por Isaac Newton A lei da gravitação universal diz que duas partículas quaisquer do Universo se atraem gravitacionalmente por meio de uma força que é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Se os corpos não são de partículas ou não podem ser considerados como pontos materiais, a distância estabelecida entre elas deve ser medida em relação ao centro de massa delas, ou seja, pontos onde pode-se supor que está concentrada toda a massa do corpo ou o sistema de corpos. onde 𝐹1 𝑒 𝐹2 são as forças, sentida pelo corpo 1 (2) devido ao corpo 2 (1), medida em newtons; é constante gravitacional universal, que determina a intensidade da força, 𝑚1 𝑒 𝑚2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e 𝑟 é a distância entre os dois corpos, medida em metros; o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2. A atração entre dois corpos comuns é muito pequena de forma que pode ser desprezada, mas Newton não conseguiu provar isso. Foi somente um século mais tarde que o físico Henry Cavendish conseguiu, por meio de uma experiência, determinar o valor da constante gravitacional (G = 6,67 x 10-11 N.m2/kg2) e através dela provar que a atração entre corpos comuns pode ser desprezada, pois a constante gravitacional G possui valor muito pequeno. A fórmula acima é simplificada e pode ser expressa mais propriamente pela seguinte, vetorialmente completa. 𝐹12 = 𝐺𝑚1𝑚2(𝑟2 − 𝑟1) | 𝑟2 − 𝑟1| 𝐹12 é a força exercida em 𝑚1 por 𝑚2; 𝑚1 𝑒 𝑚2 são as massas; 𝑟1𝑒 𝑟2 são os vetores posição das suas massas respectivamente; 𝐺 é a constante gravitacional. 4- Referências Bibliográficas [1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal [2] https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-nova-teoria-gravitacional.htm [3] https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/gravidade [4] ℎ𝑡𝑡𝑝𝑠://𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑔𝑎𝑙𝑖𝑙𝑒𝑢. 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑜. 𝑐𝑜𝑚/𝑅𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎/𝑛𝑜𝑡𝑖𝑐𝑖𝑎/2017/07/𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝑛𝑜𝑣𝑎 − 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑎 − 𝑑𝑎 − 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑞𝑢𝑒 − 𝑑𝑒𝑠𝑏𝑎𝑛𝑐𝑎 − 𝑒𝑖𝑛𝑠𝑡𝑒𝑖𝑛 − 𝑒 − 𝑛𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛.ℎ𝑡𝑚𝑙 [5] https://www.estudopratico.com.br/aceleracao-da-gravidade/
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