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Revisão de Imagenologia p1

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Revisão de Imagenologia – P1 
Ressonância Magnética 
A imagem por ressonância magnética é resultado da interação do forte campo magnético produzido pelo 
equipamento com os prótons de hidrogênio do tecido humano, criando uma condição para que possamos 
enviar um pulso de radiofrequência e coletar a radiofrequência modificada, através da bobina e antena 
receptora. 
Vantagens 
• Permite gerar imagens das estruturas internas dos corpos sem utilizar radiações ionizantes, evitando assim 
riscos decorrentes da exposição; é por este motivo que esta técnica é chamada de não-invasiva; 
• Permite diferenciar, de modo mais preciso, tecidos sadios, enfermos ou necrosados, mesmo daqueles tecidos 
profundamente imersos em estruturas ósseas; 
• O contraste obtido entre os tecidos moles do corpo é muito superior ao conseguido pelos métodos mais 
tradicionais, como a radiografia por raios-X, ultrassom, tomografia; 
Processo de Produção das Imagens 
Em estado de equilíbrio, sendo indicativo de uma ausência de um campo magnético externo, os momentos 
magnéticos dos prótons estão orientados ao acaso, isso faz com que eles se anulem (M=0). E não sejam capazes 
de produzir imagens. 
Esses prótons quando submetidos à um campo magnético externo, agem como pequenos ímãs alinhando-se a 
este campo. 
Após isto excitamos os prótons, isto é, fornecemos energia a fim que mudem a direção da magnetização gerada 
através de uma onda de radiofrequência (RF) que é um tipo de radiação eletromagnética de alta frequência, 
intensa e de curta duração, isto é, um pulso de radiofrequência. Para que isto ocorra é necessário que o pulso 
de radiofrequência, oscile na mesma frequência de precessão dos prótons de hidrogênio! (é necessário que o 
pulso de radiofrequência tenha a mesma “velocidade” que os prótons), obtendo assim o máximo de sinal 
induzido na bobina (equipamento utilizado para emitir e captar pulsos de radiofrequência), estas correntes 
geradas representam à chamada de ressonância; daí o nome de Ressonância Magnética, dado a esta técnica de 
imagens em graduação de cinzas. 
 
 
 
 
Tomografia Computadorizada 
Vantagens 
• Acesso a informações tridimensionais do paciente. 
• Não há sobreposição de imagens. 
• Medição de Absorção de raios X, permitindo a diferenciação de densidades. 
• Seus detectores coletam residual de radiação. 
Coeficiente de Atenuação Linear 
É uma medida que quantifica a atenuação (perda da força ou intensidade; enfraquecimento, redução, limitação) 
dos feixes de RX após a interação. 
Quanto mais espesso o material, menor será a energia de radiação que deixa o material caso atravesse o 
mesmo, sendo assim vice-versa para material de menor espessura. 
A densidade de tecidos na TC é medida a partir deste cálculo, permitindo a reconstrução de um corpo através 
das imagens. 
Escala de Densidade 
Hiperdenso (tonalidade branca) Ex: Sangue hemorrágico, trombos, contraste e osso 
Hipodenso (tonalidade cinza negro cinza escuro) Ex: Ar, Gordura e Água 
Isodenso (tonalidade cinza claro ao cinza escuro) Ex: Órgãos (partes moles) 
 
Controle Automático de Exposição – CAE 
Seu principal objetivo é a otimização da dose de radiação ajustando à corrente, a partir dos parâmetros de 
tamanho do paciente, densidade do tecido e ângulo de irradiação. 
É possível concluir, que: 
- Pacientes de menor porte precisam de uma corrente menor que um paciente com dimensões superiores. 
- O equipamento pode variar o valor de sua corrente de acordo com as regiões que precisam de maior e 
menores atenuações. 
- O ângulo influência diretamente de acordo com as amplitudes a serem irradiadas e sua disposição. 
Âmpola 
 
Ânodo: É o polo positivo responsável por receber os elétrons emitidos do catodo; Condutor elétrico; Conduzir 
o calor; Funciona como suporte para o alvo. Seu material é cobre por ser adequada dissipação de calor. 
Podemos encontrar em duas formas: 
Ânodo Fixo que é usado em tubos de baixa corrente ou baixa potência, exemplo: aparelho odontológico com 
baixa miliamperagem, unidades portáteis e móveis 
Ânodo giratório que é utilizado em tubos de alta corrente e alta potência (intensidade), usado em curto período 
de tempo, exemplo: máquinas de alta corrente, normalmente utilizadas em radiodiagnóstico. 
Cátodo: O polo negativo que é responsável pela liberação dos elétrons, que através da súbita desaceleração 
dos eletros chocam no alvo (ânodo) e acontece a produção de raios-X. 
Focalizador: Sua função é manter os elétrons concentrados até o momento do disparo e dar proteção aos 
filamentos. 
Alvo: É a área onde ocorre o impacto direto dos elétrons no anodo. 
Ponto Focal: Área alvo dos feixes de elétrons e onde é produzido o feixe útil. 
Vidro: Para resistir o calor, a ampola é constituída de vidro pirex e refrigera através do óleo. 
Vácuo: Aumento da eficiência na produção de raios-X como também a durabilidade do tubo. 
Haste de Cobre: Imersa no óleo tem como função dissipar o calor, ou seja, energia térmica gerada dentro da 
ampola. 
Janela: Local de saída dos raios x produzidos no interior da ampola. 
Filtro de alumínio: Tem a função de eliminar os raios x de baixa energia que não contribuem para a formação 
da imagem e aumentam a dose de exposição do paciente. 
Radiação Eletromagnética 
Ondas de alta frequência, alta penetração e curto comprimento de onda. 
É propagada a partir de um campo elétrico e um campo magnético oscilantes e perpendiculares entre si. 
Radiação Ionizante e Não Ionizante 
É definida ionizante a radiação que tem energia suficiente para interagir com os átomos do meio a qual ela se 
propaga. (ionização) 
A radiação não-ionizante (parte da eletromagnética) é caracterizada por não possuir energia suficiente para 
arrancar elétrons dos átomos, porém conseguem passar para um nível energético superior (excitação) 
Radicais Livres e Antioxidantes 
O corpo humano que é composto de água quando sofre radiação ionizante os fótons produzidos ionizam esta 
agua, deixando assim uma produção de radicais livres que são reativos. 
A função do antioxidante, como é observada na imagem, é doar um elétron para o radical livre, de modo que 
ele se torne estável, sendo que o antioxidante também deve permanecer estável para não gerar um novo radical 
livre 
Equipamentos que utilizam e não utilizam RI 
Utilizam: Densitometria óssea, câmara gama, arco cirúrgico, tomografia (pet-ct) 
Não utilizam: Ressonância Magnética e Ultrassonografia.

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