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Capitulo 2 Elementos Constituintes das Pontes

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Capítulo 2 
 
 
Elementos Constituintes das Pontes 
 
 
De um modo geral, podemos distinguir nas pontes as seguintes partes fundamentais: 
• Superestrutura; 
• Mesoestrutura; 
• Infraestrutura; 
• Encontros. 
Fig. 2-1. Ponte com encontros. 
Fig. 2-2. Ponte sem encontros. 
 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.2 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
2.1 A superestrutura 
É a parte da estrutura de uma ponte que se situa acima dos apoios, podendo genericamente 
ser constituída pelos seguintes elementos: 
• Tabuleiro; 
• Estrutura principal; 
• Aparelhos de apoio; 
• Enrijamentos; 
• Pendurais; 
• Tímpanos; 
• Cortinas e abas laterais; 
• Juntas de dilatação; 
• Dispositivos de proteção; 
• Placas de transição; 
• Elementos de captação e drenagem. 
2.1.1 Tabuleiro 
O tabuleiro é constituído pelo conjunto de elementos que recebem diretamente as cargas de 
utilização da ponte (cargas móveis). Estes elementos compreendem: 
• Estrado; 
• Vigamento secundário. 
O estrado é constituído pela superfície de rolamento, pelo leito da estrada e pelo suporte da 
estrada (Fig. 2-3). 
Fig. 2-3. Exemplos de estrados: (a) ponte rodoviária; (b) ponte ferroviária. 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.3 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
No caso das pontes rodoviárias, a superfície de rolamento e o leito da estrada confundem-se 
em um único elemento – a pavimentação – que entra em contato direto com as rodas dos 
veículos. Nas pontes ferroviárias, o leito é constituído pelo lastro e pelos dormentes, enquan-
to que a superfície de rolamento é providenciada pelos trilhos. Em ambos os casos, o suporte 
da estrada é constituído pelas lajes, geralmente ortotrópicas, em concreto armado, concreto 
protendido ou metálicas. 
A pavimentação em pontes rodoviárias pode ser feita em concreto simples ou em CBUQ 
(concreto betuminoso usinado a quente). O pavimento rígido, em concreto com fck ≥ 20 MPa, 
exige execução cuidadosa, com tratamento adequado da superfície de concreto da laje, e 
confecção de juntas de contração e de construção. O pavimento flexível, em concreto asfálti-
co, geralmente não necessita de juntas, a menos das juntas de dilatação da própria estrutura, 
evidentemente. 
O vigamento secundário pode ser composto pelas transversinas e, ocasionalmente, por 
longarinas secundárias (Fig. 2-4). As transversinas, que podem ser ligadas ou desligadas das 
lajes, são dispostas perpendicularmente ao eixo longitudinal da ponte e têm como função 
primária auxiliar na distribuição transversal das cargas entre os elementos da estrutura princi-
pal. As longarinas secundárias são locadas no sentido longitudinal da ponte e se apoiam nas 
transversinas, tendo como função dividir os painéis de lajes. 
Fig. 2-4. Tabuleiro de ponte rodoviária: 1) laje de concreto; 2) estrutura principal; 3) transversina; 4) 
viga longitudinal secundária. 
2.1.2 Estrutura principal 
A estrutura principal é a parte da ponte destinada a vencer a distância entre dois apoios su-
cessivos (vão), recebendo a totalidade das cargas aplicadas na superestrutura. Pode se 
constituir das seguintes formas: 
• Viga única, em caixão unicelular ou multi-celular (Fig. 2-5); 
• Vigamento simples, em duas vigas (Figs. 2-3a e 2-4); 
• Vigamento múltiplo, em grelhas de três ou mais vigas (Fig. 2-6); 
• Pórticos (Fig. 2-7); 
• Arcos (Figs. 2-8 e 2-11); 
• Suspensas – pênseis ou estaiadas (Figs. 2-9 e 2-10). 
O material empregado e a solução estrutural adotada para a estrutura principal geralmente 
definem o tipo da ponte. 
 (a) (b) 
Fig. 2-5. Exemplos de estrutura principal em viga única: a) caixão unicelular; b) caixão multi-celular. 
 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.4 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
Fig. 2-6. Exemplo de vigamento múltiplo, em grelha de 6 vigas. 
Fig. 2-7. Exemplo de estrutura principal na forma de pórtico. 
Fig. 2-8. Exemplo de arco com tabuleiro intermediário. 
Fig. 2-9. Exemplo de ponte suspensa (pênsil). 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2-10. Exemplo de ponte estaiada. 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.5 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
2.1.3 Aparelhos de apoio 
Os aparelhos de apoio vinculam a superestrutura à mesoestrutura, localizando e conduzindo 
com precisão as reações. Podem ser: 
• Fixos; 
• Móveis; 
• Elásticos. 
Enquanto que os aparelhos fixos permitem somente a rotação da estrutura em torno do eixo 
do apoio, os aparelhos móveis, além da rotação, permitem também deslocamentos horizon-
tais. Estes aparelhos podem ser metálicos ou de concreto armado (Freyssinet, Mesnager ou 
pendulares). 
Os aparelhos de apoio elásticos são dispositivos de comportamento intermediário, isto é, 
não são nem totalmente fixos e nem totalmente móveis. 
Os aparelhos de apoio serão estudados com mais detalhes em capítulo específico. 
2.1.4 Enrijamentos 
São elementos que conferem rigidez à ponte, para que a mesma possa funcionar e resistir 
como um todo, isto é, tridimensional ou globalmente. Esta rigidez é obtida por meio de liga-
ções entre os diversos elementos resistentes, e que se constituem basicamente dos: 
• Contraventamentos; 
• Travejamentos. 
Os contraventamentos são elementos de ligação que enrijecem transversalmente as pon-
tes, tornando-as capazes de resistir aos esforços transversais, principalmente o vento – daí o 
nome, contraventamento. 
Os travejamentos visam principalmente resistir às ações que se desenvolvem longitudinal-
mente nas pontes: frenagem, aceleração, empuxos, etc. São mais comuns nas pontes metá-
licas e de madeira, geralmente não existindo nas de concreto armado, graças ao monolitismo 
natural da estrutura. 
2.1.5 Pendurais 
Pendurais são elementos estruturais que trabalham em tração e que se apresentam nas pon-
tes em arco com tabuleiro inferior ou intermediário, e nas pontes pênseis e estaiadas. 
Fig. 2-11. Arco com tabuleiro inferior. 
 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.6 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
2.1.6 Tímpanos 
São os elementos de ligação entre o arco e o tabuleiro superior, e tem por finalidade transmi-
tir ao arco todas as cargas aplicadas no tabuleiro. 
Fig. 2-12. Tímpano cheio. 
No caso das pontes em abóbada de alvenaria ou concreto simples, o tímpano se apresenta 
cheio (Fig. 2-12). Nas pontes de concreto armado, os tímpanos se apresentam vazados, lon-
gitudinalmente, transversalmente, ou em ambos os sentidos, constituindo os montantes (Fig. 
2-13). 
Fig. 2-13. Montantes em arco triarticulado com tabuleiro superior. 
2.1.7 Cortinas e abas laterais 
As cortinas, munidas ou não de abas (ou alas) laterais, são elementos estruturais transver-
sais colocados nas extremidades das pontes sem encontros (Fig. 2-14). Sua finalidade, além 
do enrijamento transversal que proporciona (funcionando como transversina), é a de retenção 
parcial dos aterros de acesso. Geralmente, são projetadas com a largura total da ponte. Nor-
malmente, as cortinas são reforçadas inferiormente por meio de uma viga horizontal destina-
da a resistir aos empuxos dos aterros de acesso. 
As cortinas devem ser dotadas de abas laterais (Fig. 2-14), cuja função é melhorar a conten-
ção lateral dos aterros. O ângulo de inclinação das abas laterais com o eixo longitudinal da 
ponte pode variar de 0, no caso das abas longitudinais ou de retorno, até 90º, no caso das 
abas transversais. 
Fig. 2-14. Cortina e alas laterais. 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.7 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
2.1.8 Juntas de dilatação 
Nos tabuleiros de pontes com grande extensão, há necessidade de prever interrupções estru-
turais que permitam os movimentos provocados pelas variações de temperatura e, no caso 
do concreto, pela retração e fluência deste material. 
Por serem dispositivoscaros, de substituição difícil e onerosa, e que exigem tratamento es-
pecial, as juntas devem ser evitadas ou, pelo menos, restringidas ao número mínimo neces-
sário. Em estruturas constituídas de vigas principais pré-moldadas, a utilização das lajes elás-
ticas de continuidade permitem redução acentuada de juntas de dilatação em obras longas. 
Quando necessárias, as juntas de dilatação serão detalhadas em função da movimentação 
prevista após a sua colocação, considerando-se os efeitos residuais da retração e da defor-
mação lenta, a partir daquela data, e os efeitos de temperatura e movimentação de apoios 
previstos ao longo da vida útil da obra. 
2.1.9 Dispositivos de proteção 
Os dispositivos de proteção, para veículos e pedestres, são os seguintes: 
• Barreiras de concreto; 
• Guarda-rodas; 
• Defensas metálicas; 
• Guarda-corpos. 
As barreiras de concreto são dispositivos rígidos, de concreto armado, para a proteção late-
ral dos veículos. Devem ter altura, capacidade resistente e perfil adequados para impedir a 
queda do veículo desgovernado, absorver o choque lateral e propiciar sua recondução à faixa 
de tráfego. No Brasil, geralmente é adotado o padrão americano “New Jersey”. 
Os guarda-rodas têm a função de proteger os passeios para pedestres, bloqueando fisica-
mente a saída dos veículos da pista de rolamento. 
As defensas metálicas são dispositivos flexíveis de proteção lateral empregados nas rodovi-
as e que, algumas vezes, fazem parte também das obras-de-arte especiais. 
Os guarda-corpos são elementos para proteção dos pedestres e ciclistas. São colocados 
nas extremidades laterais da ponte e têm altura variável de 0,75 m a 1,00 m. Podem ser me-
tálicos ou de concreto. Os primeiros apresentam maior leveza, mas exigem manutenção pe-
riódica. Os guarda-corpos de concreto são mais pesados e anti-estéticos, mas dispensam 
manutenção. 
2.1.10 Elementos de captação e drenagem 
Os elementos de drenagem têm a função de escoar a água da chuva que cai sobre o tabulei-
ro. 
Nas pontes rurais, a inclinação transversal da pista conduz a água para os bordos, onde es-
coa pelos drenos, caindo diretamente sobre o solo. 
Nas pontes urbanas, costuma-se empregar tubulações de drenagem, que conduzem a água 
do tabuleiro para o sistema de águas pluviais da rua. 
2.1.11 Placas de transição 
A transição entre ponte e rodovia é um ponto crítico para a manutenção de um tráfego fluente 
e confortável. Diversos fatores concorrem para que esta transição não seja confortável e se-
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.8 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
gura: deficiências de projeto; defeitos de construção; conservação inadequada; obras curtas; 
obras com extremos em balanços muito flexíveis; aterros mal compactados ou em processo 
de adensamento; drenagem insuficiente ou mal conservada; etc. 
As placas de transição são lajes de concreto armado apoiadas em um dente da estrutura 
(na cortina ou no encontro) e no próprio terrapleno. Têm espessura não menor que 25 cm e 
comprimento igual a 4,0 m. Sua função é a de amenizar diferenças de nível entre o aterro e o 
tabuleiro da ponte, provocadas por recalques do primeiro. 
Fig. 2-15. Extremidade de uma ponte rodoviária em balanço: 1) laje do tabuleiro; 2) pavimentação; 3) 
cortina; 4) placa de transição; 5) dente para apoio da placa de transição; 6) aba lateral; 7) aterro com-
pactado; 8) vigueta inferior da cortina. 
2.2 A mesoestrutura 
A mesoestrutura é constituída pelos apoios, que são elementos estruturais que se desenvol-
vem preferencialmente no sentido vertical – podendo também ser inclinados – cuja finalidade 
é fazer chegar às fundações as reações da superestrutura. Estes apoios intermediários sub-
dividem em vãos parciais a extensão total da ponte. A morfologia dos apoios compreende as 
seguintes soluções: 
• Pilares-parede; 
• Pórticos; 
• Paliçadas; 
• Pilares únicos ou apoios em T; 
• Torres. 
Os pilares-parede (Fig. 2-16), ou tabiques, são apoios transversais contínuos, de silhueta 
retangular, trapezoidal ascendente ou trapezoidal descendente. Quando locados em cursos 
de água, devem ser dotados de talhantes em ambas as extremidades para não produzir efei-
tos secundários na corrente líquida ou nas fundações. As formas mais usuais para os talhan-
tes são as triangulares e as semicirculares. 
Fig. 2-16. Pilar-parede em ponte fluvial. 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.9 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
Os pórticos (Fig. 2-17a) são formados por pilares duplos ligados transversalmente por vigas 
horizontais de enrijamento, em um ou mais andares. Os pilares podem receber as reações 
das vigas principais de forma direta ou indireta; neste caso, as reações são transmitidas atra-
vés de uma viga superior que, além do enrijamento transversal do pórtico, tem a função de 
suportar as vigas principais da superestrutura. 
(a) (b) 
Fig. 2-17. Apoios de pontes: a) pórtico; b) paliçada. 
Às paliçadas (Fig. 2-17b) valem as mesmas considerações anteriores referentes aos pórti-
cos, porém havendo um número múltiplo de pilares, aumentando de forma considerável a 
largura de apoio para a superestrutura. 
Os pilares únicos ou apoios em T são ótimas soluções para obras urbanas, onde se neces-
sita um mínimo de perturbação das vias inferiores existentes. 
 (a) (b) 
Fig. 2-18. Apoios de pontes: a) apoio em T; b) pilar único. 
As torres são os suportes de maior altura existentes nas pontes pênseis ou estaiadas para a 
colocação dos cabos e pendurais de suspensão. 
 (a) (b) 
Fig. 2-19. Torres de grandes pontes: (a) suspensas e (b) estaiadas. 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.10 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
2.3 A infraestrutura 
A infraestrutura, ou fundação, é constituída pelos elementos estruturais através dos quais são 
transmitidos ao terreno no qual a obra está implantada, de uma forma segura e compatível 
com as características do solo, os esforços recebidos da mesoestrutura e provenientes dos 
diversos carregamentos atuantes sobre a obra. 
Em um sentido mais amplo, entende-se por fundação não só o elemento estrutural que rece-
be os esforços da mesoestrutura, como também o próprio solo ou rocha solicitada pelas car-
gas e que constituem seu suporte final. Desse modo, quando se fala em fundação em esta-
cas, está implícita a interação solo-estrutura. 
As seguintes soluções são comuns para as pontes: 
• Fundações diretas: 
o sapatas (geralmente armadas) – rígidas ou flexíveis; 
o blocos – mesmas formas que as sapatas, porém com maior volume e geral-
mente em concreto simples, sem necessidade de armaduras. 
• Fundações indiretas: 
o estacas de madeira; 
o estacas pré-moldadas de concreto armado ou protendido; 
o estacas de concreto moldado no local; 
o estacas metálicas – perfis laminados simples ou compostos, trilhos simples ou 
compostos. 
• Fundações profundas: 
o tubulões – a céu aberto ou sob ar comprimido; 
o caixões. 
Além disso, fazem parte da infraestrutura as peças de ligação de seus diversos elementos, 
tais como: 
• Blocos de coroamento de estacas; 
• Vigas de ligação. 
2.4 Encontros 
Encontros são elementos estruturais que possibilitam uma excelente transição entre a via de 
tráfego e a obra-de-arte especial. São, simultaneamente, os apoios extremos da obra e ele-
mentos de contenção e estabilização dos aterros de acesso. 
Dependendo de seu porte, fundações e do tipo de contenção que proporcionam, os encon-
tros podem ser classificados em dois tipos: 
• Encontros leves; 
• Encontros de grande porte. 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Elementos Constituintes das Pontes 2.11 
Prof. Wilson Gorges 20/1/2015 
Fig. 2-20. Encontros de pontes: a) encontro de gravidade com alas laterais; b) encontro em U; c) en-
contro vazado; d) encontro com alas laterais transversais,sobre estacas. 
Referência Bibliográfica 
Este material tem finalidade única e exclusivamente didática, e visa apenas servir de apoio às 
aulas da disciplina de Pontes do Curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católi-
ca do Paraná. Este material não é, e não pode ser em hipótese alguma, utilizado como refe-
rência bibliográfica, e muito menos comercialmente. A seguinte bibliografia é recomendada. 
[1] PFEIL, Walter. Pontes – Curso Básico. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1983. 
[2] PFEIL, Walter. Pontes em Concreto Armado. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janei-
ro, 1983. 
[3] LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto – Princípios Básicos da Construção de 
Pontes de Concreto (Vol. 6). Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1979. 
[4] BARKER, Richard M. e PUCKETT, Jay A. Design of Highway Bridges. John Wiley & 
Sons, New York, 1997. 
[5] TROITSKY, M. S. Planning and Design of Bridges. John Wiley & Sons, New York, 1994.

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