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Instituições de Direito Privado - Formação dos Contratos

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INSTITUIÇÕES DE DIREITO PRIVADO
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Fabio Queiroz Pereira
Professor Adjunto de Direito Civil da UFMG
Doutor em Direito Civil pela UFMG
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FORMAÇÃO DO CONTRATO
“Numa perspectiva realista, o juízo sobre se um contrato se formou ou não constitui o resultado de uma qualificação – de determinados comportamentos humanos, operada por normas jurídicas. Por outras palavras, a formação do contrato consiste em um processo, isto é, em uma sequência de atos e comportamentos humanos coordenados entre si. Se esta sequência corresponde ao esquema estabelecido pelo ordenamento jurídico, pode-se dizer que esse determinado contrato se formou, ou se concluiu, ou ganhou vida”.
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MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
Expressa: se declarada, por escrito ou oralmente, de modo explícito.
Tácita: se resultar de um comportamento do agente, que demonstre, implicitamente, sua anuência.
Ex.: Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.
Uso de cartão de crédito enviado pelos Correios.
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SILÊNCIO
O silêncio pode ser considerado como manifestação de vontade?
Quem cala consente?
Por via de regra, o silêncio é a ausência de manifestação volitiva, e, como tal, não produz efeitos jurídicos.
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Mas em determinadas circunstâncias pode significar uma atitude ou comportamento e, consequentemente, produzir efeitos jurídicos.
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Ex.: Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
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FASES DA FORMAÇÃO DO CONTRATO
	
	a) Negociações Preliminares
	b) Proposta (policitação)
	c) Aceitação
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NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES
Conceito: “As negociações preliminares nada mais são do que conversações prévias, sondagens e estudos sobre os interesses de cada contratante, tendo em vista o contrato futuro, sem que haja qualquer vinculação jurídica entre os participantes”.
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O aspecto mais examinado da fase pré-contratual é a desistência injustificada das negociações preliminares. Até que ponto é lícita a recusa de contratar?
“O ponto de equilíbrio encontra-se na regra segundo a qual a ruptura das negociações gera responsabilidade apenas quando é injustificada e arbitrária, e não quando apoiada numa justa causa que a torne legítimo exercício de uma liberdade econômica, tal como quando sobrevêm circunstâncias inesperadas que tornam inconveniente a contratação”. ROPPO
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RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL
	As negociações preliminares fazem surgir, no entanto, deveres jurídicos para os contraentes, decorrentes da incidência do princípio da boa fé, sendo os principais os deveres de lealdade e correção, de informação, de proteção e cuidado e de sigilo. A violação desses deveres gera a responsabilidade do contraente, tenha sido ou não celebrado o contrato.
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RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL
O Código Civil de 1916 não previa hipótese de responsabilidade pré-contratual.
Sistema de proteção inaugurado pelo Código Civil de 2002, através de exercício hermenêutico:
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
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RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL
Na hipótese de um dos participantes criar no outro a expectativa de que o negócio será celebrado, levando-o a despesas, a não contratar com terceiro ou a alterar planos de sua atividade imediata, e depois desistir, injustificada e arbitrariamente, causando-lhe sérios prejuízos, terá, por isso, a obrigação de ressarcir todos os danos.
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O CASO DOS TOMATES
“CONTRATO. TRATATIVAS. "CULPA IN CONTRAHENDO". RESPONSABILIDADE CIVIL. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA ALIMENTÍCIA, INDUSTRIALIZADORA DE TOMATES, QUE DISTRIBUI SEMENTES, NO TEMPO DO PLANTIO, E ENTÃO MANIFESTA A INTENÇÃO DE ADQUIRIR O PRODUTO, MAS DEPOIS RESOLVE, POR SUA CONVENIÊNCIA, NÃO MAIS INDUSTRIALIZÁ-LO, NAQUELE ANO, ASSIM CAUSANDO PREJUÍZO AO AGRICULTOR, QUE SOFRE A FRUSTRAÇÃO DA EXPECTATIVA DE VENDA DA SAFRA, UMA VEZ QUE O PRODUTO FICOU SEM POSSIBILIDADE DE COLOCAÇÃO. PROVIMENTO EM PARTE DO APELO, PARA REDUZIR A INDENIZAÇÃO À METADE DA PRODUÇÃO, POIS UMA PARTE DA COLHEITA FOI ABSORVIDA POR EMPRESA CONGÊNERE, ÀS INSTÂNCIAS DA RE. VOTO VENCIDO, JULGANDO IMPROCEDENTE A AÇÃO”. (Apelação Cível Nº 591028295, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ruy Rosado de Aguiar Júnior, Julgado em 06/06/1991)
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O CASO DA VENDA DO CARRO
“REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL. PRINCÍPIO DA BOA FÉ OBJETIVA DOS CONTRATOS. Negociações preliminares a induzir os autores a deslocaram-se até o Rio de Janeiro para aquisição de veículo seminovo da ré, na companhia de seu filho, ainda bebê, gerando despesas. Deslealdade das informações prestadas, pois oferecido como uma jóia de carro impecável gerando falsas expectativas, pois na verdade, o veículo apresentada pintura mal feita, a revelar envolvimento em acidente de trânsito. Omissão no fornecimento do histórico do veículo. Danos materiais, relativos às passagens aéreas, e estadia e danos morais decorrentes do sentimento de desamparo, frustração e revolta perante a proposta enganosa formulada. Sentença confirmada por seus próprios fundamentos”. (TJRS, Recurso Cível 71000531376, 2ª. Turma Recursal Cível, Rel. Juiz Ricardo Torres Herman, 2004).
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PROPOSTA
Conceito: “A oferta ou proposta é uma declaração receptícia de vontade, dirigida por uma pessoa a outra (com quem pretende celebrar um contrato), por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar”.
Partes: proponente (policitante) x oblato (aceitante)
Aceitação com alterações importa em nova proposta.
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Vinculação: estabilidade das relações sociais.
Reveste-se de força vinculante, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio ou das circunstâncias do caso (Art. 427).
	Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
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ELEMENTOS DA PROPOSTA
A proposta tem elementos objetivos e subjetivos:
O elemento SUBJETIVO é a seriedade da oferta: é necessário que se perceba que o proponente realmente tem intenção em contratar como está manifestando. Havendo qualquer tom de jocosidade na suposta proposta, não se a pode considerar existente.
O elemento OBJETIVO da proposta é a descrição das condições do que se quer contratar. Tais condições essenciais, na compra e venda, são, genericamente: o preço, o prazo, e as circunstâncias do negócio. 
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Caso Casas Bahia
Quer pagar quanto?
As Casas Bahia, que veiculavam a campanha “Quer pagar quanto?", foram obrigadas, por intermédio do Poder Judiciário, a vender um televisor por R$ 1,00 (um real).
Ausência de controle do elemento subjetivo.
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NÃO SERÁ OBRIGATÓRIA A OFERTA
	a) se resultar dos seus próprios termos
	Ex.: proponente insere cláusula de não obrigatoriedade na proposta.
	b) feita sem prazo a uma pessoa presente, não foi imediatamente aceita.
	c) feita sem prazo a uma pessoa ausente, desde que haja decorrido tempo suficiente para que a resposta chegasse ao proponente.
	d) se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida resposta dentro do prazo dado.
	e) não obriga a oferta se o proponente, depois de tê-la feito, se arrepender, desde que sua retratação chegue ao conhecimento do oblato antes da proposta ou ao mesmo tempo que ela.
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Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazoa pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.
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OFERTA E CDC
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
 
 
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	Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
	I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
	II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
	III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
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Se uma oferta ao público de um produto contiver um preço extremamente baixo, diante do usualmente praticado, porque houve um erro de reprografia na transcrição do preço, como se solucionar a questão, diante da suposta vinculação que a proposta operou?
Exemplo: o proponente ofertou um produto que usualmente custa R$100,00, pelo preço de R$10,00, tendo a carência de um zero sido um erro de impressão.
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É claramente inábil a gerar a vinculação que se impõe normalmente às propostas. 
Dois são os argumentos para a não vinculação 
Haveria uma certa má-fé do consumidor, aceitante, porque é objetivamente óbvia a disparidade absurda do preço proposto diante do preço de mercado.
Se o veículo de divulgação conteve erro material, a oferta é nula, pois há um vício de validade num dos elementos objetivos, qual seja, o preço.
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OFERTA ABUSIVA (RESP 1.199.117/SP)
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃOSOLICITADO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO.
1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido pretérito e expresso do consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando frontalmente o disposto no artigo 39, III, do Código de Defesa do Consumidor.
2. Doutrina e jurisprudência acerca do tema.
3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
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ACEITAÇÃO
Conceito: “A aceitação vem a ser a manifestação de vontade, expressa ou tácita, da parte do destinatário de uma proposta, feita dentro do prazo, aderindo a esta em todos os seus termos, tornando o contrato definitivamente concluído, desde que chegue, oportunamente, ao conhecimento do ofertante”.
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NOVA PROPOSTA
Quando o aceitante aduzir novas condições ou circunstâncias, operar-se-á uma inversão da sua posição negocial: ele passará a ser considerado proponente. 
Da mesma forma assim vai ocorrer se a aceitação vier fora do prazo, quando será entendida como uma nova proposta feita pelo oblato ao proponente original
 
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.
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REQUISITOS ESSENCIAIS DA ACEITAÇÃO
a) não exige obediência a determinada forma.
b) a aceitação deve ser oportuna (observado o prazo da proposta).
c) a aceitação deve corresponder a uma adesão integral à oferta.
d) a resposta deve ser conclusiva e coerente, se for condicional equivalerá a uma nova proposta.
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RETRATAÇÃO DO ACEITANTE
O aceitante poderá arrepender-se, desde que sua retratação chegue ao conhecimento do ofertante antes da aceitação ou juntamente com ela.
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.
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CONTRATO PRELIMINAR
A fase pré-contratual não se confunde com o contrato preliminar. 
Este é um contrato, é um pacto autônomo, em si, com suas responsabilidades contratuais específicas, que se presta a positivar uma contratação prévia, porque a contratação definitiva ainda não é conveniente para as partes, por diversos motivos.
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“Pelo contrato preliminar, ou pactum de contrahendo, as partes se obrigam a celebrar um futuro contrato, chamado de contrato definitivo. Esse contrato preliminar é usualmente utilizado quando não se mostra conveniente às partes celebrar o contrato de forma definitiva, seja pela necessidade de delimitação ou ocorrência de algum fato futuro, seja porque o pagamento será realizado de modo parcelado”.
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A obrigação das partes, no pactum de contrahendo, é uma obrigação de fazer, consistente na emissão de uma declaração de vontade futura. 
Os contratantes se obrigam a celebrar o contrato definitivo. A não celebração do contrato definitivo é inadimplemento contratual do contrato preliminar. 
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CÓDIGO CIVIL
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
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PROMESSA UNILATERAL
Na modalidade unilateral, também chamada de promessa unilateral, as partes estipulam que, enquanto uma das partes assume a obrigação de celebrar o contrato definitivo, a outra fica livre para decidir se deseja ou não a conclusão do contrato.
Esta modalidade, também conhecida como opção.
Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem efeito, deverá manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for razoavelmente assinado pelo devedor.
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LEASING E OPÇÃO
Aplicação nos casos do contrato de leasing: opção de compra, mediante pagamento do valor residual garantido (VRG).
Obs.: Mudança do posicionamento do STJ sobre a diluição do valor residual.
Súmula 263 - A cobrança antecipada do valor residual (VRG) descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil, transformando-o em compra e venda a prestação. (Atualmente cancelada)
Súmula 293 - A cobrança antecipada do valor residual garantido (VRG) não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil. 
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PROMESSA BILATERAL
A promessa bilateral, por óbvio, vincula ambos os contratantes à manifestação de vontade em contratar o pacto futuro definitivo. 
Na promessa bilateral, cada parte pode exigir da outra a execução do contrato que projetaram. 
Na medida em que é um contrato bilateral, gera obrigações para ambas as partes e, portanto, fica desde logo fixada a obrigação de dar o consentimento para conclusão do contrato definitivo.

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