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Termos técnicos de parasitologia.

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TERMOS TÉCNICOS DE PARASITOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Agente etiológico: É o agente 
causador ou responsável pela 
origem da doença. Pode ser 
vírus, bactéria, fungo, protozoário 
helminto. 
2. Antroponose: Doença 
exclusivamente humana. Por 
exemplo, a filariose bancroftiana, 
a necatorose, a gripe etc. 
3. Antropozoonose: Doença 
primária de animais, que pode 
ser transmitida aos humanos. 
Exemplo: brucelose, na qual o 
homem é um hospedeiro 
acidental. 
4. Bióticos: São componentes 
vivos do meio ambiente. 
5. Contaminação: É a presença de 
um agente infeccioso na 
superfície do corpo, roupas, 
brinquedos, água, leite, alimentos 
etc. 
6. Enzoose: Doença 
exclusivamente de animais. Por 
exemplo, a peste suína, o 
Dioctophime renale, parasitando 
rim de cão e lobo etc. 
7. Epidemiologia: É estudo da 
distribuição e dos fatores 
determinantes da frequência de 
uma doença (ou outro evento). 
Isto é, a epidemiologia trata de 
dois aspectos fundamentais: a 
distribuição (idade, sexo, raça, 
geografia etc.). 
8. Espécies Alopátricas: São 
espécies ou subespécies do 
mesmo gênero, que vivem em 
ambientes diferentes, devido à 
existência de barreiras que as 
separam. 
9. Espécies Simpátricas: São 
espécies ou subespécies do 
mesmo gênero, que vivem num 
mesmo ambiente. 
10. Espécie Eurítopa: É a que 
possui ampla distribuição 
geográfica, com ampla valência 
ecológica, e até com hábitats 
variados. 
11. Espécie Estenótopa: É a que 
apresenta distribuição geográfica 
restrita com hábitats restritos. 
12. Estádio: É a fase intermediaria 
ou intervalo entre duas mudas da 
larva de um artrópode ou 
helminto. Ex.: larva de 1 estádio, 
larva de 3 estádio, estádio adulto 
(em entomologia, estádio adulto 
é sinônimo de instar). 
13. Estágio: É a forma de transição 
(imaturos) de um artrópode ou 
helminto para completar o ciclo 
biológico. 
14. Fase Aguda: É aquele período 
após a infecção em que os 
sintomas clínicos são mais 
marcantes (febre alta etc.). É o 
período de definição: o individuo 
se cura, entra na fase crônica e 
morre. 
15. Fase Crônica: É a que se segue 
à fase aguda; caracteriza-se pela 
diminuição da sintomatologia 
clínica e existe um equilíbrio 
relativo entre o hospedeiro e o 
agente infeccioso. 
16. Fômite: É represetados por 
utensílios que podem veicular o 
agente etiológico entre 
hospedeiros. Por exemplo: 
roupas, seringas, espéculos etc. 
17. Hábitat: É o ecossistema, local 
ou órgão onde determinada 
espécie ou população vive. Ex.: o 
Ascaris lumbricoides tem por 
hábitat o intestino delgado 
humano. 
18. Hospedeiro: É um organismo 
que alberga o parasito. 
19. Hospedeiro Definitivo: É o que 
apresenta o parasito em faze de 
maturidade ou em fase de 
atividade sexual. 
20. Hospedeiro Intermediário: É 
aquele que apresenta o parasito 
em fase larvária ou assexuada. 
21. Imunodepressão: É a redução 
das reações imunitárias do 
organismo, decorrente de 
doenças genéticas ou adquiridas 
como o câncer, AIDS, malária, 
esquistossomose. 
22. Imunossupressão: É a 
supressão das reações 
imunitárias do organismo. 
Induzida por ação de 
medicamentos. 
23. Incidência: É a frequência com 
que uma doença ou um fato 
ocorre num período de tempo 
definido e com relação à 
população (casos novos, 
apenas). 
24. Infecção: Penetração e 
desenvolvimento, ou 
multiplicação, de um agente 
infeccioso dentro do organismo 
de humanos ou animais 
(inclusive vírus, bactérias, 
protozoários e helmintos). 
25. Infecção Inaparente: Presença 
de infecção num hospedeiro, 
sem o aparecimento de sinais 
sou sintomas clínicos. 
26. Infestação: É o alojamento, 
desenvolvimento e redução de 
artrópodes na superfície do corpo 
ou vestes. 
27. Letalidade: Expressa o número 
de óbitos com relação à 
determinada doença ou fato e 
com relação à população. 
28. Morbidade: expressa o número 
de pessoas doentes com relação 
à população. 
29. Mortalidade: Determina o 
número geral de óbitos em 
determinado período de tempo e 
com relação à população. 
30. Parasitemia: Reflete a carga 
parasitária no sangue do 
hospedeiro. 
31. Parasitismo: É a associação entre 
seres vivos, em que existe 
unilateralidade de benefícios, sendo 
um dos associados prejudicados 
pela associação. Desse modo, o 
parasito é o agressor, o hospedeiro 
é o que alberga o parasito. 
32. Parasito Acidental: É o que 
parasita algum hospedeiro que não 
o seu normal. 
33. Parasito Errático: É o que vive fora 
do seu hábitat normal. Ex: o A. 
lumbricoides no canal colédoco. 
34. Parasito Estenoxênico. É o que 
parasita espécies de vertebrados 
muito próximos. Exemplo: algumas 
espécies de Plasmodium só 
parasitam primatas; outras, só aves 
etc. 
35. Parasito Eurixeno: É o que parasita 
espécies de vertebrados muito 
diferentes. Exemplo: o Toxoplasma 
gondii, que pode parasitar todos os 
mamíferos e até aves. 
36. Parasito Heteroxênico: É o que 
possui hospedeiro definitivo e 
intermediário. Exemplos: 
Trypanossoma cruzi, S. mansoni. 
37. Parasito Monoxênico: É o que 
possui apenas o hospedeiro 
definitivo. Exemplos: Enterobius 
vermiculares, A. lumbricoides. 
38. Parasito Obrigatório: É aquele 
incapaz de viver fora do hospedeiro. 
Exemplo: toxoplasma gondii, 
Plasmodium, S. mansoni etc. 
39. Partenogênese: Desenvolvimento 
de um ovo sem interferência de 
espermatozoide. Exemplo: 
Strongyloides stercoralis. 
40. Patogenicidade: É a habilidade de 
um agente infeccioso provocar 
lesões. Ex.: Leishmania braziliensi 
tem uma patogenicidade alta; Taenia 
saginata tem patogenicidade baixa. 
41. Patognomônico: Sinal ou sintoma 
característico de uma doença. Ex.: 
sinal de Romanã, típico da doença 
de Chagas. 
42. Poluição: É a presença de 
substâncias nocivas (produtos 
químicos, por exemplo), mas não 
infectantes, no ambiente (ar, água, 
leite, alimentos etc.). 
43. Simbiose: É a associação de 
espécies diferentes com graus 
variados de vínculos metabólicos. 
Assim, a foresia, o mutualismo, o 
comensalismo, o parasitismo são 
formas de simbiose. 
44. Sinantropia: É a habilidade de 
certos animais silvestres 
(mamíferos, aves, insetos) 
frequentarem habitações humanas; 
isto é, pela alteração do meio 
ambiente natural houve uma 
adaptação do animal que passou a 
ser capaz de conviver com o 
homem. 
45. Vetor: É um artrópode, molusco ou 
outro veículo que transmite o 
parasito entre dois hospedeiros. 
46. Vetor biológico: É quando o 
parasito se multiplica ou se 
desenvolve no vetor. 
47. Vetor Mecânico: É quando o 
parasito não se multiplica nem se 
desenvolve no vetos, este 
simplesmente seve de transporte. 
48. Virulência: É a severidade e rapidez 
com que um agente infeccioso 
provoca lesões no hospedeiro. 
49. Zooantroponose: Doença primária 
dos humanos, que pode ser 
transmitida aos animais. Ex.: a 
esquistossomose mansoni no Brasil. 
O humano é o principal hospedeiro. 
50. Zoonose: Doença e infecções que 
são naturalmente transmitidas entre 
animais vertebrados e os humanos. 
Atualmente, são conhecidas cerca 
de 100 zoonoses.

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