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Neoliberalismo X Privatização

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Em tempos de globalização, crise e eleição a palavra neoliberalismo é chavão frequente em discursos políticos e matérias na imprensa. Apesar disso diversas vezes percebemos que muitas pessoas desconhecem o significado real da palavra ou utilizam-na de forma oportunista para atender seus fins políticos. Na década de 1990 no governo Collor, que foi o principal responsável por implantar o neoliberalismo no brasil, e assim passou a incentivar os investimentos externos no Brasil mediante o incentivos fiscais e privatização das empresas estatais. Para retirar o mundo capitalista da estagnação e crise econômica dos anos 70 e 90 a solução encontrada foi ampliar os campos de atuação e lucro da iniciativa privada para diversos setores econômicos que até então eram vistos como direitos e por tanto garantidos pelo estado. Para alcançar acumulação de capital fora dos padrões normais, este mercado neoliberal a todo instante tenta dinamizá-lo, criando novos campos para lucrar sempre mais. Para tanto, todo tipo de utilidade pública e benefícios sociais (terra, água, saúde, educação, cultura, turismo, história etc.) vêm sendo privatizados desde as décadas de 70/90.
E isto só poderia ocorrer se houvesse algum tipo de exclusão dos bens-comuns das mãos do estado e da população, para que fossem colocados nas mãos ávidas por lucro das iniciativas privadas – o que geraria movimentação do mercado e redistribuição de capital (promovendo assim o manejo claro da “mão invisível”). 
Fernando Henrique Cardoso, foi o presidente que executou mais privatizações na história do Brasil, durante este período, cerca de R$ 78,6 bilhões foram aos cofres públicos provenientes de privatizações, fez com que muitas empresas não conseguissem se adaptar às novas regras de mercado, levando-as à falência ou a vender seu patrimônio. Não podemos deixar de mencionar a privatização da companhia Vale do Rio Doce, a Embraer e a Telebrás, com isso ficou marcado como o governo das privatizações.	Comment by Notebook Positivo: 
Com a chegada de Lula ao poder, em 2003, muito se suspeitou que o programa de privatizações seria paralisado, ou ao menos freado. Mas isso não se confirmou: houve continuidade, apenas com uma ênfase diferente do seu antecessor, FHC. Enquanto FHC vendeu estatais, Lula se focou em fazer concessões à iniciativa privada. A diferença fundamental entre os dois processos é que as privatizações têm um caráter definitivo: empresas privatizadas são leiloadas, vendidas e nunca mais voltarão ao controle do Estado. As concessões, por sua vez, se caracterizam pela transferência temporária da execução de certas atividades do Estado para a iniciativa privada, sem passar a titularidade desses ativos para os grupos privados.
Nos tempos atuais o governo interino Michel Temer, que dar continuidade, ao programa PPI ( Programa de Parceria e Investimento)que o mesmo, afirmou que o Estado deve se unir à iniciativa privada e se ater às áreas onde ele considera essencial a presença estatal (educação, saúde e segurança). Além disso, há acusações de que o governo realmente tentará privatizar empresas estatais. Diante disso existirá pontos positivos e negativos ou seja, a crise estoura no lado dos trabalhadores, enquanto empresas e governo poupam, trabalhadores ficam desempregados e sem assistência, para que não restem duvidas: Se preocupam mais com o orçamento do que o desemprego, e assim a privatização torna-se a grande marca das medidas neoliberais.
Referencias:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Privatizações_do_governo_Fernando_Henrique_Cardosohttp://www.politize.com.br/privatizar-ou-nao-privatizar-eis-questao/

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