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Direito Constitucional

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As primeiras constituições possuíam apenas a organização do Estado, bem como os direitos e garantias das liberdades individuais. Esse modelo durou até a metade do século XX, que logo depois foi substituído pelas constituições da Alemanha (Weimer - 1919) e do México (1917), que garantiam direitos culturais, sociais e econômicos. Já nos Estados Unidos a primeira surgiu com a Revolução Norte-Americana.
Constituição
É a lei das leis, um conjunto de normas escritas ou não, com os princípios que regem ou organizam um Estado. Pode ser chamada de Carta Magna, Lei Suprema, etc.
Regime Constitucional
Tipo de regime que se baseia na Constituição, no que a Lei Magna diz a respeito de um determinado tema.
Estado
Uma sociedade organizada de forma política, fixada em um território, com um poder soberano responsável por governar um povo e com a finalidade de trazer o bem comum.
O que é Direito Constitucional?
O Direito Constitucional faz parte do Direito Público e é focado no estudo dos princípios e normas que organizam o Estado, os poderes, os órgãos públicos, bem como os direitos individuais e coletivos. Está acima de todos os outros ramos do direito e seu objeto de estudo é a Constituição Política do Estado, principal documento que deve ser respeitado e obedecido.
Faz parte do Direito Constitucional as seguintes disciplinas:
Direito Constitucional Positivo ou Particular - responsável por interpretar, criticar e sistematizar as normas existentes em determinado Estado. Por exemplo, é aquela que estuda a Constituição Brasileira ou a Americana, etc.
Direito Constitucional Comparado - é feita uma comparação entre diferentes constituições para obter informações sobre diferenças e semelhanças essenciais para o estudo jurídico.
Direito Constitucional Geral - estuda a teoria geral do direito constitucional, tais como hermenêutica, interpretação e aplicação das normas, conceito, etc.
O Direito é dividido em dois grupos: Direito Privado que trata das normas que regulam as relações individuais e dos indivíduos com o Estado (sem que este esteja na sua condição de poder); e o Direito Público que corresponde às normas que regulam as atividades e funções do Estado, servidores e particulares.
História do Direito Constitucional
Constitucionalismo Antigo
Desde os primórdios, o homem tinha a necessidade de organizar as relações sociais e políticas. Nos tempos antigos, as primeiras civilizações se guiavam a partir dos seus costumes que deviam ser respeitados. Um exemplo disso, é o povo hebreu, cuja história, está descrita na Bíblia. Apesar de não terem regras escritas em uma constituição, todo o povo as conhecia.
Uma das leis escritas mais antigas do mundo surgiu no reinado de Hamurabi (1728 a 1686 a.C), do Império Babilônico. A lei era conhecida como o Código de Hamurabi, formada por 282 artigos. Suas penalizações eram apoiadas no princípio de “olho por olho, dente por dente” (a lei de talião), ou seja, o autor do delito deveria sofrer o mesmo castigo que teria causado à vítima.
No constitucionalismo antigo, havia apenas um governo para liderar as cidades-estados, exemplo disso são o Império Romano, o Império Grego e também Persa. As constituições eram apoiadas nos costumes, tradições e hábitos populares, bem como em leis e documentos separados. Portanto, não existia uma constituição escrita e rígida.
Constitucionalismo na Grécia
A Grécia, por exemplo, foi um dos primeiros locais a valorizar o Estado e sua importância, tanto na prática, quanto na teoria. Entre 1200 a.C a 800 a.C a organização do Estado era marcada pelo genos, um tipo de clã familiar, onde cada um era liderado por uma pessoa mais velha (chamada pater, um tipo de chefe patriarca do clã), com autoridade política, religiosa e militar. Nesse período, a sociedade vivia em igualdade e, portanto, não havia a divisão de classes sociais.
Esse sistema começou a declinar no século VIII a.C., com o crescimento da população. Assim, surgiu a polis (cidade-estado), um território pequeno formado pelos cidadãos, dotado de vida pública, protegido por uma fortaleza. Naquele tempo, a polis significava o Estado e também a religião do cidadão grego. A polis prevaleceu até o século V a.C., quando a monarquia se transformou em oligarquia.

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